terça-feira, 29 de junho de 2010

Ana Júlia

Olha só a  Ana Julia pronta para enfrentar a virada dos seus três anos de vida, indo de mala e cuia para o seu brilhante futuro. Puro charme e inteligência.
estou aqui em Campinas para cantar parabéns a você para ela.
Olha só se não estou com a razão de ser corujona.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Voltando a Campinas

Voltando à Campinas por uns dias apenas...
Acho que há uns dois anos passados, eu vinha no meu carro e ouvi pelo rádio, a notícia sobre o concurso que a prefeitura estava fazendo por época do aniversário da cidade;  "Faça uma declaração de amor à Campinas" e ganhe  alguma coisa que não me lembro,  e aquela proposta me fez voltar ao passado e relembrar da minha chegada á cidade e da minha vida durante tantos anos, até que me acostumei tanto que já mudei e voltei várias vezes e até mesmo agora, no momento, nem moro lá, mas estou indo amanhã o que já está me causando aflição e ansiedade há muito dias. Estou indo ver os meus queridos e também para o 3º aniversário da minha neta Ana Júlia, no dia 29.  Justificando por conta disso que ficarei ausente daqui por uns dias, e porque postarei novamente a minha declaração de amor à Campinas aqui.
Campinas, meu amor...
Saímos de São Paulo, logo que o caminhão de mudanças fechou as portas e se dirigiu para Campinas. Nosso vizinho português, taxista, nos levou até a rodoviária para embarcarmos. O cálculo é que chegaríamos juntos. Eu, meus filhos e o caminhão da mudança. O que não aconteceu. O caminhão chegou no final da tarde.
Desci do ônibus da Empresa Cometa, o “cometão”, por volta do meio dia,  em abril de 1971 (eu tinha apenas 24 anos e três filhotinhos), vinda de São Paulo, para morar nessa cidade que aprendi a amar logo à primeira vista. A “rodoviária”, era uma porta comercial diante do jardim do Fórum, à direita no final da Avenida Dr. Campos Sales. Quase no Largo do Rosário. Eu levava pela mão duas meninas de três e quatro anos, um bebê de colo, meus filhos, e uma bolsa enorme. Uma das meninas carregava apertado contra o peito (!?), um bolo de fubá num prato de louça branca envolvidos num pano de prato, que uma vizinha Portuguesa, esposa do taxista, gentilíssima e muito carinhosa, nos presenteou ao embarcarmos, para eu oferecer às crianças quando chegássemos na nova casa.

Sem saber para que lado ir, e ao ver que meu marido não estava lá nos esperando na “rodoviária” (!!!!), pois estava no trabalho e não conseguira sair para nos buscar, optei por atravessar aquela movimentada rua, sem ninguém para ajudar, com as minhas crianças e os nossos pertences até o ponto de táxi, que ficava do outro lado, sem a ajuda de ninguém. Acomodados todos dentro do taxi, nos dirigimos ao endereço que meu marido havia deixado comigo, da casa onde íamos morar por uns quatro anos mais ou menos, naquele mesmo bairro.
Ali, naquela casa, naquele bairro, conheci pessoas maravilhosas, amigos sinceros e prestativos, que me recordo com carinho e saudade. Alguns já estão com “papai do céu.”
Entreguei ao motorista do táxi, o endereço escrito no papel, e seguimos então em direção ao Viaduto Miguel Vicente Cúri, para um bairro relativamente novo, Campos Elíseos, que anos depois que umas partes foram "anexadas", foi apelidado de Campão, onde me deslumbrei com o “túnel” de Flamboyant’s que coloriam todas as ruas naquele outono de 1971, que mais parecia primavera, tão florido estava. Me lembro que fiquei comovida até as lágrimas, por ver que iríamos morar num “paraíso” de flores, onde meus filhos cresceriam sem precisar olhar pelas janelas e ver paredões cinzentos, enormes, e intermináveis ruas movimentadíssimas, num vai e vem frenético as vinte e quatro horas do dia, que poderiam ver ao vivo e a cores, o por do sol em seus incontáveis tons de amarelo e vermelho. Onde poderiam admirar uma revoada de pássaros à tarde, num barulho infernal avisando que o dia estava se acabando, para dar lugar as belas e estreladas noites mornas; sem contar que da casa que alugamos, dava para ver uns trens, que mais pareciam de brinquedo, indo e vindo, lá no alto de um morrinho. Nos primeiros dias, sentávamos todos nos degraus da frente, para observar o trem passar nos fins de tarde, com seus vagões de carga e alguns poucos ou únicos de passageiros.
Inesquecíveis momentos aqueles...
Levei meus filhos a passear no trem Pullman muitas vezes até São Paulo e voltávamos no mesmo dia, pelo prazer da novidade.

Também íamos ao Bosque com frequência, onde sempre examinávamos logo à entrada, no lado direito, uma árvore de raízes gigantes ao lado de Bambus também gigantes, (“varas de pescar lambarí”) pássaros de todas as cores e tamanhos, araras barulhentas, macaquinhos soltos, bicho preguiça e tantos outros faziam a festa da criançada. Visitávamos o Museu de história Natural, onde eles gostavam de “ver de perto” o lobo Guará, o Museu do índio, a casa de caboclo, e assim percorríamos o itinerário das jaulas e viveiros de pássaros, além de observarmos alguns outros animais selvagens em tanques e cercados de segurança.
As vezes dava tempo de irem também ao teatro infantil lá mesmo, dentro do Bosque, e para completar antes de voltarmos para a casa, dávamos uma volta de trenzinho tomando sorvete ou comendo algodão doce.
Num outro dia, escolhíamos o Parque Taquaral. Lá também apreciávamos aves e passeávamos num antigo e restaurado bonde que serviu a cidade por muito tempo e “navegávamos” de pedalinho, enquanto apreciávamos os marrecos e algumas capivaras.
Certo dia, li no jornal que no jardim que ficava em baixo do Viaduto Miguel Vicente Cúri, tinha um relógio de sol. Resolvi de imediato mostrar aos meu filhos o que era um relógio de sol. Entre patos e gansos que nadavam placidamente ali perto, no pequeno lago, ensinei meus filhos, como se calculava as horas num relógio de sol. Entre as curvas daquele viaduto, havia um lindo e singelo, jardim florido.
Fazíamos turismo dentro da cidade. Sempre tinha algo que ver e apreciar.
Lindos dias aqueles..

Naquela casa tive mais um filho. Aos vinte e sete anos tive meu quarto filho. Logo em seguida comprei uma casa no mesmo bairro, e moramos lá por quase vinte anos. Uma casa "barulhenta' de alegria e amigos que entravam e saiam o tempo inteiro. Na adolescência deles, minha casa naqueles tempos, vivia sempre cheia de amigos dos filhos, e do meu marido. Casa de mecânicos, sempre tinha alguém arrumando alguma coisa na garagem, no quintal, instalando ou exibindo o som, testando motos, comendo, tomando café na minha cozinha, o que também sempre foi muito normal na minha casa.
Foram muito bons, aqueles tempos. Graças a Deus, amigos nunca faltaram.
Os filhos estudaram no Sesi das Amoreiras, na Avenida das Amoreiras em frente ao Hospital Mário Gatti.
As filhas fizeram faculdade, uma na Puc de Campinas, outra na UFSC, fora da Cidade. Todos os filhos cresceram, se tornaram independentes, casaram, tomaram os seus rumos na vida e eu voltei com meu marido para Florianópolis - SC, minha terra . Moramos mais de onze anos numa praia maravilhosa (Ingleses), naquela ilha paradisíaca até quando fiquei viúva em novembro de 2003, infelizmente.
Foi então que optei por voltar a morar em Campinas, lugar de tantas e boas lembranças. Escolhi morar nesta cidade, que sempre me acolheu de braços abertos. Tenho um filho e uma filha casados,  morando aqui que me deram netos campineiros, e assim resolvi voltar.
Me sinto muito bem, e em “casa”, aqui em Campinas. Reencontrei amigos daquela época, e já fiz alguns novos.
Campinas é uma cidade que tem a capacidade de receber pessoas de todos os lugares do país e do mundo de braços abertos como o colo de uma grande e doce mãe. Ainda guarda alguma coisa de interior, com casas com quintal, juventude em bando como gaivotas barulhentas, ainda com opções de trabalho.
Roda de amigos em churrasco e cerveja, nos finais de semana. Bem normal, como toda cidade deve ser.
Mas o que me comove por demais em Campinas, são as árvores floridas, seus Ipês, Flamboyant´s e Primaveras de várias cores que se derramam em verdadeiros tapetes para você passar...

Agora mudei para Tupã-SP, na "alta Paulista", acompanhando a filha que mudou com toda a família, fazem três meses no próximo domingo, mas eu estarei em Campinas para matar a saudade♥

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João e Lúcia Maria

Hoje é dia 24 de Junho, comemora-se dia de São João na igreja Católica.

A história conta que a mãe de São João era irmã da mãe de Jesus, a Maria. E que quando João estava para nascer sua mãe ( que também é santa mas não lembro qual) combinou com Maria, que acenderia no seu quintal uma fogueira para lhe avisar do nascimento do seu sobrinho, que viria a ser famozíssimo, afinal quantos aniversários você já foi, que são festejados com fogos de artifício? Além dos comes e bebes de praxe, complementados infalivelmente por batatas doces assadas e milho cozido o que não dá uma boa mistura, mas os fogos ... bem eu falava de fogos de artifícios... Então festeja-se o dia de aniversário do São João com uma fogueira nos quintais, quando havia quintais. Os fogos foram introduzidos na festa provavelmente por conta das batatas doces assadas...
Mas eu detesto fogos, não entendi até hoje como alguém pode gostar de barulho de fogos, mas eu estou aqui é para festejar uma pessoa muito importante para mim e famosa entre a família por ser uma pessoa de eterno sorriso no rosto, divertidíssima e muito querida de todos.
Quem está na companhia de minha prima (do lado paterno), a LÚCIA MARIA está rindo "à bandeiras despregadas" (como dizia a nossa , minha e dela, avó Aida).
Termo estranho este, estou me dando conta agora, o que será exatamente que quer dizer "rir à bandeiras despregadas?"
Nossa! Dá um monte de suposições, algumas não ficariam elegantes colocá-las neste meu espaço aqui. Hahahahah...


Pois bem : FELIZ ANIVERSÁRIO, LÚCIA MARIA!!!!


Parabéns a você , nesta data querida (dia de São João), muitos anos de vida, saúde e paz e muitas risadas sempre.
Eu te amo, minha querida prima, qualquer dia a gente se encontra para rir "à bandeiras despregadas", hahahaha.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Chapéu roxo

Hoje no meio de uma conversa me lembrei desse email que por um tempo correu de caixa em caixa depois sossegou mas resolvi postá-lo aqui para ver se me animo um pouco e coloco o meu chapéu roxo também.


MULHERES NO ESPELHO
- Aos 3 anos: Se olha no espelho e vê uma rainha.
- Aos 8 anos: Se olha no espelho e vê a Cinderela ou a Bela Adormecida.
- Aos 15 anos: Se olha no espelho e se vê como a Cinderela do Tchan ou a Tiazinha Adormecida, ou, se está na TPM, vê gordura/espinhas/cabelo espigado ("Mãe, me ajuda, como e que eu vou sair HORROROSA!!! Desse jeito.
- Aos 20 anos: Se olha no espelho e se vê muito magra/ muito gorda/muito alta/ muito baixa/ muito peito/ pouca bunda, mas diz "Dane-se" e decide sair para trabalhar assim mesmo.
- Aos 30 anos: Se olha no espelho e se vê muito magra/ muito gorda/muito alta/ muito baixa/ muito peito/ pouca bunda/ cabelos brancos, mas não tem tempo para consertar tudo e sai para jantar com o marido assim mesmo.
- Aos 40 anos: Se olha no espelho e se vê muito magra/ muito gorda/muito alta/ muito baixa/ muito peito/ pouca bunda/ cabelos brancos/ cheia de rugas, mas pensa, "Vou marcar uma plástica" e vai para o casamento da filha assim mesmo.
- Aos 50 anos: Se olha no espelho e diz, "Estou saudável!" e sai para passar o dia com os netos.
- Aos 60 anos: Se olha no espelho e lembra dos amigos que nem com óculos conseguem se olhar no espelho, e vai para o Nordeste numa excursão com outras sessentonas.


- Aos 70 anos: Se olha no espelho e vê sabedoria, paciência e bom-humor, e vai fazer um curso de historia da arte.
- Aos 80 anos: Mais do que nunca, adora o que vê no espelho. Coloca um chapéu roxo e vai se divertir pelo mundo!
 NÃO SE ESQUEÇA DE USAR O SEU CHAPÉU ROXO MAIS CEDO!!!

Novas amigas

Hoje terça feira, recebi ótimas notícias e principalmente descobri mais duas amigas virtuais. Eu adoro quando alguém me lê e retorna e não é por vaidade não, mas porque  sei que por alguns momentos alguém "ficou ligado" em mim, na minha pessoa e eu fico menos só.
Amigos virtuais são sempre bem vindos.
Obrigada Renata Rubim  e Silmara F.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Algo paira no ar

Segunda feira.
Mais uma semana que começa e bem no dia em que se inicia o Inverno, brrr,
 só que aqui voltou a esquentar e está mais para alta primavera do que para inverno.
Hoje tive que levar o carro ao mecânico, quebrou o motorzinho que abaixa e levanta o vidro da porta e parou bem no meio, de maneira que não dá para deixar o carro na rua, como é costume aqui, nem tem quase estacionamento para carros; os poucos que têm estão sempre lotados. Com isso, o que pretendia fazer deixei de fazer, e acabei só indo buscar uma autorização para um exame e não fiz mais nada, só escrevi algumas linhas do romance que está em andamento.
Deveria costurar também, pois preciso acabar uma bolsa que estou fazendo para aJuju, mas resolvi assistir a Leda Nagle no Programa Sem Censura (gosto desse programa). Um dos poucos, para não dizer o único que tem conteúdo útil nas tardes da semana inteira, na TV.
Nada a fazer (ou pelo menos não estou a fim de fazer o que tenho e posso fazer) deixo que o tempo passe lenta e pesadamente.
Uma inquietação paira no ar, uma expectativa de acontecimento, não sei, ou talvez porque vou à Campinas no final de semana, para o aniversário da Juju, a Ana Julia dia 29.  Sei lá...
Não sei....algo paira no ar...

sábado, 19 de junho de 2010

A Tricolouca


                                                   A tricolouca

Por conta de algumas fotos que recebi pela internet me veio à lembrança uma história que eu ouvi da própria pessoa, uma diarista que trabalhou em minha casa durante algum tempo. Na verdade algumas vezes só.
Certo dia enquanto ela limpava a casa, me viu fazendo tricô, na época eu fazia um curso de tricô (ja fiz também sim, tenho até um certificado que comprova, só não sei fazer nada de tricô, mas está no meu currículo, hahahaha)  ela parou do meu lado por uns minutos, suspirou fundo e me contou que o maior sonho da vida dela era fazer tricô, " -mas porque não vai aprender?-" perguntei eu na maior naturalidade, achando óbvio aprender o que se quer saber e ouvi uma história que me deixou de boca aberta e não esqueço até hoje e deve ser o problema dessa criatura que promoveu as ilustrações que postei aqui.
"- Não dona, esse negócio não dá pra mim não, a minha vizinha foi me ensinar, ela faz tricô que é a coisa mais linda, mais perfeita, ai eu pedi para ela me ensinar e ela me ensinou a botar a lã nas agulhas e a fazer os primeiros pontos de cada lado, o tricô e o ponto meia, e eu fui fazendo, quando ela começou a me ensinar era logo depois do almoço a gente tinha acabado de arrumar a cozinha, dai eu fui fazendo direitinho e ela foi para a casa dela, quando chegou na hora de servir a janta, eu mandei o marido e os filhos se servirem porque eu estava fazendo tricô, dai cada um foi fazer uma coisa e eu do lado do fogão continuei fazendo o tricô, quando o meu marido acordou no meio da noite me encontrou ali, do lado do fogão, no mesmo lugar, e  fazendo o tricô,  dai ele chamou meu filho maior e eles me pegaram e me botaram num carro e me levaram para o hospital e eu fui fazendo tricô, quanto mais fazia , mais queria fazer e não conseguia largar, dai o médico me proibiu de fazer tricô, mas quando eu olho alguém fazendo me dá uma vontade..."

Nem preciso contar que nunca mais a contratei para trabalhar lá em casa...eu em? E se ela encontra as minhas agulhas dando "sopa" e dá outro ataque de tricô?

Deve ser o que aconteceu com essa do crochê também, quanto mais faz, mas tem vontade de fazer...hahahaha
Olha se não tenho razão
Se alguém me contasse eu duvidaria, mas ela me contou pessoalmente, ouvi da própria boca da "tricolouca"...

Enquanto as violetas caem

Enquanto as violetas caem...



Enquanto as violetas caem sobre a relva fresca,
após o vento arranca-las da cesta que carregava nos braços,
saí pisando com os pés molhados
da água do regato que passava ao meu lado.
O sol se põe lá longe...
Como eu gostaria de ir com ele, para onde ele vai...
O vento passeia por mim ligeiramente
com a pressa de quem vai em busca da felicidade...
Os pássaros em algazarra, dão o recital do fim de tarde.
E lá vou eu, passo a passo,
a caminho do horizonte...
O lugar que me cabe como moradia, como um estado de ser e de estar.
Lá vou eu...as violetas rolam por algum tempo
ao meu lado, carregadas pelo vento
que me devolvem o seu perfume.
E eu, sigo o meu caminho
andando para o futuro...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Eu quero voltar Marco Zero


Este é um pensamento meu, uma reflexão sobre um assunto falado numa palestra e resolvi postar aqui para me colocar num estado mais interno e profundo de consciência. Estou precisando.

Eu penso que SOMOS PARTÍCULA DIVINA e como tal somos criados como um óvulo fecundado, uma semente de uma árvore, ou para ser mais "moderna"; um chip, com todos os códigos genéticos e espirituais, além das informações que acumulamos desde o primeiro ato da criação até o momento, o AGORA. Por conta desse modelo quando o ser humano começa a se desenvolver e pensar, a primeira coisa que ele "lembra" é sua ORIGEM, assim como sabemos que nascemos de uma mãe material, a NOSSA mãe. Assim como cada pinguim conhece qual é o seu filho e vice-versa naquele “mar” de pinguins, nós sabemos que nascemos de uma mãe, mesmo que não seja a que nos criou, sabemos dela, única. Todos temos alguém muito especial em algum lugar, que um dia reencontraremos, mas eu falo da nossa individualidade, do nosso eu do PRINCÍPIO DIVINO que somos nós mesmos. Partindo daí, dessa idéia, em alguns momentos da nossa vida sentimos uma falta imensa daquela "mãe", a que nos deu origem, nos fez completa e sentimos nostalgia, e queremos voltar para o início, o começo de tudo, para o mais profundo de nós mesmos, o marco Zero de tudo.
Eu me sinto assim muitas vezes, por isso sempre estou sentindo falta de algo que está no mais profundo do meu ser...

terça-feira, 15 de junho de 2010

O que é mais importante?

Que os anjos protejam a nós pobres mortais, que precisamos do SUS para atendimento. Acabei de vir de uma consulta e o que me chama a atenção, não é só o pouco caso das estruturas físicas, onde por exemplo, aguardamos do lado de fora em bancos toscos e velhos de madeira dura ou concreto frio, e do lado de dentro também, quando tem, enquanto na sala do ginecologista não tem um banheiro e as mulheres sabem do que estou falando. Nós mulheres precisamos ter feito xixi pelo menos, um pouco antes, para estar com a bexiga vasia antes de fazer a coleta de material para exame de papanicolau, aliais porque esse nome? Quem é esse papanicolau que examina as secreções femininas e dá seu parecer? Papa não é mulher, não tem (teoricamente) mulher e nem sabe o que se passa (imagino), dentro de um corpo de mulher? Estranho....vou procurar saber no "sãogoogle"...
Pois bem, como dizia,  o banheiro fica simplesmente do "outro lado do pavilhão, e é um para trocentas mulheres que estão sempre na fila se revesando.  Se a gente sai do lugar para ir lá, atravessar a multidão que espera e chegar até o banheiro e conseguir finalmente fazer o xixi, corre o risco de nesse meio tempo ser chamada, aí perde a vez e vai para o final, mesmo que você seja a número dois e não sabe se o seu médico ja está atendendo, ou até, se já chegou e saiu para fumar la fora, como vi um outro que me atendeu mês passado, fumando tanquilamente na entrada, la fora bem no portão da entrada, dando bom exemplo, e só depois é que entrou para atender o pessoal inquieto com a demora, e ainda reclamou porque os meus exames anteriores (feitos em laboratório particular),  tinha sido impresso cada resultado numa folha e que aquilo era um desperdício (rapaz preocupado com o meio ambiente, aquele).
Agora, véspera de eleições fizeram uma reforma num outro prédio, bem numa avenida principal, para todos verem e lerem a placa das benesses que o governo faz para o povo (hahahaha), fui lá e é tudo fino, chique, parece clínica particular com recepcionista uniformizada parecendo aeromoça, com uma ante sala ampla e arejada, com cadeiras boas e confortáveis, TV, tudo branco e azul, exibindo externa e internamente numa enorme placa TODAS as especialidades, inclusive acupuntura, para atendimento gratuito (?) para o povão (que boa gente, caridosos e preocupados com o povo, esses políticos, né?).
Fui lá e me disseram que serão encaminhados para ali somente os pacientes que os médicos (um daqueles que me atende no posto, como o que me atendeu hoje) indicarem. Qual será o critério? A pessoa que tem mais cara de pobre, que vai mostrar na mídia como eles são bonzinhos e merecem  mais votos? Ou uma pessoa "normal", básica, com segundo grau e que sabe falar direito e não sai gritando em alto e bom som (como já assisti também e não foi uma só vez), ilustrado com palavrões "cabeludos" que quer ser atendida AGORA ou vai quebrar tudo? Qual será o critério? Não faço a mínima. Só sei que a aparência do local é a melhor possível, com recepcionistas e "leões de chácara" em posição de "aguardo", para nos informar o que coloquei acima, é mole? E para onde vai ou foi o nosso rico dinheirinho de impostos, e os anos de CPMF arrancados do nosso bolso?
Enquanto isso aguardamos na fila do banheiro e de pernas cruzadas...
Mas hoje o Brasil joga pela Copa do Mundo e alguém sabe de algo mais importante do que a copa do mundo para os brasileiros?
O que for preciso resolver hoje, vai ficar para depois, claro.

A título de informação:
Geórgios Papanicolau nasceu em Kymi, Eubei e faleceu em Nova Jérsei, em 19 de fevereiro de 1962. Foi um médico grego, pioneiro no estudo da citologia e na detecção precoce de câncer. Foi o criador do chamado teste de Papanicolau, exame realizado para detectar precocemente tumores cancerosos na vagina e colo do útero.
Por suas contribuições para a ciência médica, foi laureado com o prêmio Lasker, em 1950.

Ah esqueci de informar que o exame vai ficar pronto em trinta dias (provavelmente o papa terá que dar o parecer dele) e a mamografia assim como um eletrocardiograma, eles irão me telefonar para agendar talvez, para o final do ano, enquanto isso o Dunga é o Rei e o Lula ...todo mundo sabe...está muito ocupado "dilmando" com o nosso dindim...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Acuidade Visual


Como sabem e ja me conhecem, aqui eu escrevo e coloco o que me chega via mente ou internet e me diverte ou me aborrece. Quando estou em baixo astral  vou escrevendo com uma nuvem escura (qualquer dia coloco um nome nela) sobre a cabeça e saio clamando e reclamando da vida como qualquer mortal que se preze e tem direito, pois ninguém é de ferro, já que a nossa vida é uma colcha de retalhos, uns bonitos, outros lindos e alguns especiais, lindíssimos e infelizmente, outros nem tanto, mas são justamente os que destacam a beleza dos mais belos. E assim vamos intercalando bons e maus momentos procurando na balança da vida equilibrar os dois sem resvalar e sem nos deixar cair, e se isso acontecer sempre tentar levantar. Hoje estou com duas notícias no meu coração nestas condições, uma tristonha e outra risonha, vamos equilibrar  as duas para bem viver...
Ainda a pouco recebi uma imagem de uma amiga que achei divertida para começar a semana com o sugestivo título, "Quadro de um oculista sádico", achei genial.

domingo, 13 de junho de 2010

É domingoooooo

Hoje é domingooooooooooo.

 Novamente chegou ele, o domingo, depois de uma semana cheia de altos e baixos emocionalmente falando, até o meu coraçãozinho sem-vergonha resolveu acelerar e tive que reforçar o remedinho dele ontem, mas como ele é obedientíssimo, já se recolheu a sua insignificância, aquela de fazer o trabalho, mas se fazer invisível, sabe? Pois é. Agora eu sei que ele está lá, fazendo o que deve em silêncio, mas não o sinto batendo na porta, para reclamar. Afinal reclamar de que? A vidinha dele está boa e calma?! Talvez até demais, para um pobre coração solitário, é verdade, mas de resto não tem de que reclamar, é só manha para chamar a atenção mesmo, hahahha.
Quando até os santos estão atrás das grades, o que podemos esperar de nossos dias?
Essa é um dos nichos da Igreja Matriz de Tupã.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um narguilé verde

Hoje, indo em direção ao centro da cidade depois do almoço, mais precisamente à farmácia, me deparei andando calmamente pela cidade, com  um jovem (não sei mais precisar idade, mas era bem jovem), levando na mão um narguilé verde, e fiquei curiosa, o que exatamente é um narguilé? Me lembro da novela "O Clone", onde o ator Stênio Garcia se deleitava ao fazer uso daquele negócio, enquanto as suas três mulheres falavam e brigavam entre si, ele aspirava aquilo, parece ser muito usado no mundo oriental, dai que entrei no "sãogoogle" e tirei essa informação  que me deixou pensando: O que mais irão inventar para tornar as pessoas escravas de substâncias e roubar-lhes a vida?
Abaixo vão algumas informações que recolhi na internet com os devidos créditos.
                                                             Os perigos do narguile
                                                Saiba mais sobre o narguile
Escrito por Cléo Tassitani
Onde tem fumaça, às vezes, tem um narguile –
e é aí que mora o perigo! Mesmo porque o tradicional cachimbo d´água usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio agora é a nova moda entre os jovens no Brasil.
Tudo começou com a exibição na televisão de uma novela. Em seguida, bares e restaurantes aderiram à onda para agradar aos clientes. Assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre.
Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguilé tem aromas variados. É feito com um fumo especial (um melaço, subproduto do açúcar). Os sabores mais conhecidos, são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.
O narguile é formado por uma peça central, que parece um vaso, onde se coloca a água. Conectada à base está uma peça cilíndrica que sustenta o fornilho, onde se coloca o tabaco, e em cima do tabaco, o carvão. A mangueira, por onde se aspira a fumaça, resfriada pela água, se encaixa na parte superior do narguile e termina numa piteira. Pode haver mais de uma mangueira para várias pessoas fumarem juntas. Ele funciona quando é aspirado por um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que o ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Essa fumaça desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.

Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos (foto ao lado),
Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguile causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas – já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização. Vale lembrar que o seu uso é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.

O cigarro já esteve em "alta" em gerações passadas e com isso muitos morreram por doenças causadas por ele, portanto hoje em dia já se tem bastante conhecimento do mal que este faz à saúde. Já o narguile, está em "alta" na nossa geração, portanto se furmamos narguile dessa forma, seremos nós quem iremos provar (com a morte) para as outras gerações que o narguile causa sérios riscos a saúde, por enquanto, o narguile tem um boa reputação... Espere mais uns anos para ver...A verdade é que o narguile é realmente uma coisa muito boa, pois muitos amigos se reunem pra conversar e "fumar um nargs". Mais é bom até o momento que começar a causar um problema. A discussão sobre o narguili causa muita polemica, por isso as pessoas acabam ficando confusas. O importate é que todos saibam que NARGUILE FAZ MAL SIM, e muitos especialistas dizem que até 100 vezes mais que o cigarro.
MUITAS pessoas tem uma mentalidade ainda imatura ao falar, melhor eu fumar narguili do que vc que fuma cigarro... SERÁ? (este foi um post que copiei de uma jovem)
 
                                                          
Um outro site informa:
Perigos do narguilé

Uma pesquisa britânica afirma que o narguilé (o tradicional cachimbo de água, comum no Oriente Médio) é muito mais prejudicial à saúde do que o cigarro.
O estudo do Tobacco Control Collaborating Centre afirmou que as pessoas que fumam narguilé podem sofrer com os altos níveis de monóxido de carbono (CO).
"Descobrimos que uma sessão fumando o narguilé - isto é, 10 miligramas (de tabaco) por 30 minutos - resulta em níveis de monóxido de carbono quatro ou cinco vezes mais altos do que fumar um cigarro", afirmou Hilary Wareing, uma das diretoras do centro de pesquisa.
"Mas, na pior das hipóteses, o narguilé era 400 a 450 vezes mais perigoso do que fumar um cigarro", acrescentou.
O narguilé é um cachimbo de água no qual o tabaco com aroma de frutas é queimado, com o uso de carvão, passa por uma vasilha de água enfeitada e é fumado por meio de uma mangueira.
Monóxido de carbono
O Departamento Britânico de Saúde afirmou que é difícil saber exatamente o quanto de monóxido de carbono um cigarro produz, devido à diferença na inalação dos fumantes.
Mas, a medida do monóxido de carbono no hálito exalado mostrou que o nível normal medido em um não fumante foi de três partes de CO por um milhão de partes de ar (ppm), (o que afetou menos de 1% de seu sangue), um fumante que consome menos cigarros teve 10-20 ppm (2% a 4% do sangue afetado), e um fumante com alto consumo de cigarros teve 30-40 ppm (entre 5% e 7% do sangue afetado).
O estudo descobriu que a pessoa que fuma o narguilé tinha 40-70 ppm de monóxido de carbono, o que afeta entre 8% e 12% do sangue e é um nível ainda maior do que os fumantes que consomem muito cigarro.

Uma curiosidade apenas

Estou escrevendo um outro romance como todo mundo ja sabe, e como sempre faço, dou umas pesquisadas na internet para tirar algumas duvidas ou complementar uma idéia e como achei que esse assunto pode interessar a alguém que me lê  resolvi postá-lo principalmente porque achei que em poucas palavras ja definiu o principal. que é a TRM.
Considero esse assunto muito interessante pois as vezes queremos saber "como chegamos até aqui" e "porque chegamos", eu pelo menos me pergunto muito sobre esse assunto, "ococotofazendoaqui?"
Então ai vai uma pequeníssima explicação, mas muito interessante.

A Terapia de Regressão de Memória é uma técnica que busca sua transformação pessoal mediante a um processo de autoconhecimento com técnicas avançadas para este fim. Ao contrário do que muitos pensam ou que possa parecer, seu enfoque não é em saber o que aconteceu em uma vida anterior, mas sim, curá-lo de traumas ou doenças que se manifestam na sua vida atual, como traumas, fobias e problemas emocionais, analisando-os desde a vida intrauterina, infância, memórias passadas até o momento. A hipnose não é uma técnica esotérica ou religiosa.
Sua presença é cada vez mais frequente em consultórios médicos e psicológicos dando apoio no tratamento de várias doenças, principalmente as de fundo emocional.
Apesar de lidar com o inconsciente, você permanecerá consciente e se lembrará de tudo que vivenciou durante o processo.
O objetivo de identificá-los é para que possamos buscar uma solução, visando um equilíbrio melhor de você consigo mesmo e com seus próximos.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Feliz Aniversário

                             
                      Feliz aniversário, meu amigo.
Este é o meu cunhado ALIATAR ANTÔNIO DE MELO, babando no primeiro bisnetinho que acabou de nascer não fazem nem três meses, o DaviMas hoje é o dia do seu aniversário, e eu lhe desejo as melhores coisas.
Ele briga muito comigo, mas tenho certeza que me gosta muito também, e que posso contar com ele, pois sempre foi generoso e ME AJUDOU inúmeras vezes e de diversas formas, bastava eu pedir ajuda e no mesmo momento, sem titubear ou duvidar do meu pedido ele me serviu. Cuidou da minha mãe e da minha filha como eu mesma faria, além de acompanhar de perto a doença do Gilberto nos levando e trazendo da quimioterapia muitas vezes, eu jamais esquecerei e deixarei de lhe ser grata.  Não vou chamá-lo de "santo", pois não é. Ele apenas é um ser humano bom e cheio de qualidades. Amigo até as últimas forças e uma pessoa que valoriza a família acima de tudo, desde os antepassados até os que estão chegando como o Davi.
Assim, no dia de hoje, eu quero lhe agradecer muito pela pessoa generosa que sempre foi e ainda é, só que a "idade" faz certas pessoas muito rabujentas e ele entrou na fila duas vezes para isso. Hahahaha... 
Beijos meu querido, e que Deus te abençoe sempre.
Agora estás na Internet, para o Brasil e para o MUNNNNNNNNNNNDO.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Combatendo a dengue

Este cavalheiro de "armadura azul" veio salvar-me do pelotão de mosquitos da Dengue.
Mais um "evento" na minha rua que causou uma delicada e quase invisível alteração no movimento habitual,  como podem ver. Depois daquele dia emocionante que contei aqui, do bombeiro em frente a minha casa, salvando os feijões numa panela de pressão, ontem,
a Defesa Sanitária passou com a caminhonete e alguns funcionários aparatados como condiz ao trabalho, sendo que, dois estavam vestidos de "escafandro" para combater o inimigo: o mosquito da Dengue.
Este é um dos dois combatentes, no exercício da sua função quando adentrava o portão da minha vizinha.
 E para tanto, nós os moradores do bairro e no caso, da minha rua, precisamos sair das nossas casas com os animais (eu não tenho nenhum), depois de cobrirmos ou escondermos todos os comestíveis, retirar  roupas do varal, tirarmos os carros das garagens etc, e principalmente, sairmos das casas enquanto eram dedetizadas (dedetização é uma palavra que foi generalizada para todo e qualquer tipo de fumigação, a partir do uso do DDT, produto químico muito usado para matar insetos, desde logo depois da vinda de Jesús Cristo).
Como dizia, ficamos aguardando do outro lado da rua por uns vinte a trina minutos e como não podia deixar de ser, aproveitei para fotografar e  registrar aqui o evento da semana. Acabei conhecendo (finalmente) a minha vizinha de muro, ou de portão, como se falava antes de inventarem apartamentos, enquanto aguardávamos fora da casa, no outro lado da rua, e fiquei sabendo que seu nome é Edna e que o cachorro marrom que ela levou para a rua com ela, junto com uma cadela preta e quase cega de velhice, na verdade não era dela, era da filha.
É mole?



Este é o outro lado da minha rua, até aparece a ponta do meu carro estacionado no outro lado, em frente a casa com a visinha ao fundo... 
Isso aconteceu por volta das 10.30 da manhã de uma terça feira normal, básica,
Este muro é de uma rua de Rinópolis, cidade vizinha, com 1/3 da população daqui, por isso este aviso cabe perfeitamente na minha rua, pois o movimento, o transito, são equivalentes...Aff

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sou como a lua




Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meirelles

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vínícius de Moraes para os que estão amando


Em épocas de Amor explícito, pela SEMANA dos NAMORADOS 
e pelo DIA dos NAMORADOS, dia 12 de junho, para os que têm um amor ou ja tiveram;
aqui vai um 
Soneto de Fidelidade


Vinicius de Moraes
(publicado inicialmente em Portugal, no ano de 1939)

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.♥