domingo, 30 de agosto de 2015

É um Pássaro ou a Mulher-Maravilha voando?



                                  É um Pássaro ou a Mulher-Maravilha voando?
♫♪Cada um sabe a dor e alegria que traz no coração...♪♫♪
Esta frase de uma canção retrata bem uma verdade, a verdade de cada um. Todos nós por mais sofridos temos algumas lembranças de alegria, assim como o inverso também é verdadeiro.
Hoje por exemplo estou transbordando de saudade dos tempos em que os filhos eram pequenos em que a juventude era renovada a cada dia que amanhecia não como o que acontece hoje, um dia a menos, uma ruga a mais.
Mas não vim escrever para debulhar horas saudosas e tristes, vim para contar o que me aconteceu;
Ia eu pela rua e fui abordada por uma moça com um microfone na mão me convidando a fazer uma loucura que ela sorteasse numa caixinha que ela trazia na mão.
Loucura, loucura, mas hoje eu estava para tudo, para fazer o que desse na telha e lá fui eu tirar um dos papeizinhos dobrados de dentro da caixinha, e olha só o que eu tirei; uma viagem de parapente!
 E lá fui eu decidida a pular do morro com asas nas costas feito uma feliz borboleta.
Já a subida do morro numa caminhonete com repórter, cinegrafistas e parafernália de trabalho deles me inquietou um pouco, será que estou delirando? Pensei eu com o zíper do macacão de paraquedista cor de laranja que arrumaram para eu ficar bem visível caso eu caísse na mata, sabe como é, é a cor da caixa preta dos aviões para a mesma situação; a queda.
Subimos e eu já quase vislumbrava anjos tocando harpas, sentados nas nuvens quando chegamos aos finalmente: o topo do morro, uma área apertada entre pedras e mato com o que me pareceu uma frágil plataforma de madeira pendurada não sei onde, chamada de pista de decolagem, ou seria descolagem?
-Urrrúúúú´que linda vistaaaaa!!!! Até aqui valeu muito a pena, a loucura, loucura.
Cheguei a gravar o que eu estava sentindo até ali. Foi o que comentei com a locutora do evento que foi junto para registrar tudo, é claro. Eu iria aparecer, se tudo desse certo, ou não, no Jornal da noite.
Daí me colocaram num casulo e eu me apavorei um pouco no começo ao me sentir dentro daquele tubo com as pernas amarradas sem poder me movimentar, pois voltei ao meu tempo de feto e não gostei, mas já que resolvi, tá resolvido! -Pensei: “seguranamãodedeusevai”!- E fui.
Momentos inesquecíveis e translumbrantes, me sentindo um passarinho de verdade. Naquele momento tive vontade de voltar a ser uma ave migratória, daquelas que atravessam continentes voando, voando... Sempre voando de lá para cá e daqui para lá, incansáveis...
Só que depois de umas voltas, alguns repuxos e bordejos algum frio na barriga, mas com certeza apreciando aquela vista maravilhosa aquele mar de esmeralda, as palmeiras vistas de cima, os gramados finalmente chegamos à praia, afundando um pouco na areia quente.
Sim, porque eu voei com o piloto que não sou maluca de usar aquela engenhoca solitária. Não ainda, preciso treinar mais um pouco.
Daí que o sonho acabou infelizmente, por mim ficaria voando... voando... voando...
Então levantei e fui fazer café que ninguém é de ferro, ainda mais depois de uma noite intensa dessas.
Sim minha gente, foi um sonho ou vocês acham mesmo que eu teria essa coragem toda, não mais, porém iria sim naquele começo que escrevi acima quando a gente se renovava a cada dia quando era bem mais jovem. Naquele tempo em que eu era a mulher-maravilha...
Eu em?!
 

domingo, 23 de agosto de 2015

Areia para Ampulheta.

                                          Areia para ampulheta.
O homem de terno preto, sóbrio nos movimentos, como que calculasse cada um deles para melhor administrar o tempo colocou no centro da mesa redonda uma das quatro ampulhetas que permaneciam ao seu lado, cada uma correspondendo ao quarto de hora, meia hora, quarenta e cinco minutos e hora inteira. 
Na mesa onde circundavam 12 membros também vestidos de terno preto, tinham diante de si os doze números correspondentes da hora e aguardavam em silêncio, sentados em cada cadeira o início da contagem do tempo para começarem a reunião.
Falando de forma pausada e quase metódica o que representava o número 12  deu inícios aos trabalhos falando:
- Iniciemos como de hábito a reunião com a passagem da folha de assinaturas de presença o mais rápido possível para iniciarmos a sessão. 
Quinze minutos para essa função é suficiente e em seguida partiremos sem perda de tempo para o assunto pertinente à pauta do dia, a areia e a escassez dela. Está faltando areia no mercado!
Assim que todos assinaram a folha de presença ele virou a ampulheta, agora a de 60 minutos, ou seja; uma hora inteira para discutirem o assunto do dia.
 - Rápido que o tempo urge! Todos prontos? Sem perda de tempo cada um dê o seu parecer sobre o preço da areia das ampulhetas, a falta dela no mercado e o custo da confecção etc.
- A areia está em falta no mercado e o custo pela última hora! O preço no mercado negro já parelhou ao oficial por conta dos conflitos na Grécia.
Falou prontamente o de número um.
- Mas a Grécia nem tem areia...
- Cale-se! Não seja ignorante número três.  Todos os problemas da Grécia ou de qualquer outro lugar, mesmo onde só exista gelo, neve e que tais, reflete nas areias das ampulhetas.
Falou com rispidez o numero onze por se achar quase a altura do maior deles, na esperança de um dia substituí-lo.
- Não concordo!
replicou o número 3 timidamente.
- Você não tem de concordar, isso é do mercado mundial, daqui a pouco teremos que fechar as portas por falta de areia!
- Cavalheiros o tempo está passando e vocês discutindo o gotejar das horas e com isso estão perdendo segundos preciosos.
-Me permitam interromper e já interrompendo, podemos pensar numa nova ampulheta com outro material que não fosse areia, o que acham?
Falou o pratico numero 6.
-Oh!!!!!!
Exclamaram todos ao mesmo tempo como se ouvissem um sacrilégio, o espanto foi geral das vinte e quatro horas, quer dizer dos doze membros da reunião.
- Como assim? 
Falou o que correspondia ao número 12 que presidia a sessão.
- Bem, eu pensei que poderíamos estudar outra possibilidade e desatrelar a nossa produção do mercado de areia e saíssemos desse pensamento antigo de se fazer ampulhetas apenas com areia...
- Continue!
- Não sei mais... apenas tive a idéia.
falou timidamente.
-Você só raciocina um quarto do pensamento mesmo, né? Poderia pelo menos ter uma ideia completa ?
O que correspondia o numero 3 se encolheu um pouco mais na cadeira e nada mais comentou até o final da reunião, mas o numero 9, o seu oposto, gostou da ideia e ficou matutando em silêncio e depois sugeriu:
- Poderíamos tentar a farinha de mandioca já que a nossa líder maior, aquela que se acha nossa representante, saiu por ai outro dia mesmo saudando a mandioca e proclamando que  a mandioca é uma maravilha, é isso, é aquilo...
 E colocou seu parecer na reunião sem tirar os olhos da ampulheta que estava no centro da mesa observando que faltava pouco para encerrar os trabalhos da hora.
Em seguida e de maneira veemente o numero 12 falou:
-Fechou! Achei a ideia viável e chego a admitir que é genial. Podemos experimentar. Senhores, para a próxima reunião eu quero todos os detalhes, desde o plantio da dita cuja até a farinha propriamente dita. Vamos levantar o preço da farinha de mandioca no Mercado Europeu e tudo mais.
 Falou o número 12 com o peito cheio de orgulho por presidir tão n(p)obre sessão.

- Acabou a areia de cima, vamos virar a ampulheta; um, dois três, virei!!!



23 de agosto de 2015.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O Homem de Pijama Listrado

                                             O Homem de Pijama Listrado
Eu havia acabado de plantar a última muda de petúnia roxa e abrir a torneira do jardim onde estava instalada a mangueira para molhar o jardim, quando me deparei passando tranquilo ao meu lado um senhor de pijama listrado indo na direção da minha varanda.
Sem desligar a água fiquei olhando aquela figura inusitada se aboletando na cadeira de descanso. Olhei para todos os lados e não conseguia entender de onde ele havia vindo e como ele tinha chegado até ali. Finalmente, já com os pés encharcados por ter me distraído, desliguei a torneira e me dirigi para a varanda para saber o que estava acontecendo.
-Senhor, o que esta fazendo aqui?
-Ora, estou esperando a Marilda.
-Sim, mas quando a Marilda vai chegar?
-Ela já está vindo, foi só na padaria.
-E o senhor quem é?
-Eu sou o Amarildo.
-Seu Amarildo onde é que o senhor mora?
-Moro aqui, ora essa! E você quem é, a nova empregada?
-Não senhor Amarildo, eu sou a proprietária dessa casa...
- Isso é que não, eu moro aqui há mais de cinquenta anos, paguei cada centavo dessa casa na Caixa Econômica e posso provar com documentos.
-Fique calmo seu Amarildo, o senhor deve ter se enganado de endereço, me fale onde mora algum conhecido e eu lhe levarei até lá.
-Eu estou lhe dizendo que moro aqui há mais de cinquenta anos e posso provar, espere a Marilda chegar e ela vai pegar os documentos.
-Eu acredito no senhor, mas eu comprei essa casa já está fazendo quatro meses e também posso lhe provar com documentos. Mas eu gostaria muito de lhe ajudar, mas vou precisar do nome de alguém...
- Marilda, minha esposa se chama Marilda.
-Vamos fazer assim; vou entrar e telefonar e já volto. O senhor gostaria de um pouco de leite?
- Leite? E eu sou lá homem de tomar leite? Você não tem um vinho do Porto, um Conhaque?
- Não, infelizmente estou em falta, outra coisa quem sabe?
-Não quero nada, vou esperar a Marilda trazer o pão e ela vai fazer café...
-Está bem, então me aguarde que já volto.
Entrei e liguei para a Polícia para saber se havia alguma reclamação da fuga de algum velhinho de pijama listrado.
- “Não senhora, aqui não há nenhuma reclamação desse tipo, nem de hoje e nem desses últimos dias”.
-Sim, e o que eu vou fazer com este velhinho de pijama na minha varanda esperando a D. Marilda?
-“Me desculpe senhora, mas este já não é um problema nosso, mas a senhora deixe o seu telefone que se houver algum Boletim a respeito de um senhor de pijama listrado perdido no meu plantão, eu retorno para a senhora”.
-Obrigada então.
Voltei para a varanda e o velhinho havia sumido. Fiquei muito intrigada com aquilo, pois perguntei na vizinhança se alguém tinha visto o velhinho e ninguém viu.
Voltei para dentro de casa com a preocupação de como estaria o velhinho, que poderia ser atropelado, se machucar e assim pensando resolvi ir comprar pão na Padaria da esquina e aproveitei para comentar o ocorrido e perguntar se alguém o teria visto andando por ai.
- Não senhora, por aqui não vi nenhum senhor de pijama listrado.
Me falou o dono da padaria enquanto dava o troco para uma senhora idosa.
Ela interrompeu a nossa conversa e falou:
- Senhora, este senhor disse o nome dele, por acaso não é Amarildo?
- Sim isso mesmo, seu Amarildo e a esposa segundo ele se chama d. Marilda que de acordo com ele havia vindo até aqui comprar pão.

- Ixi minha filha, manda benzer sua casa e rezar uma missa, seu Amarildo que realmente vivia de pijama sentado na varanda, já morreu há algum tempo e a Marilda também já morreu. Eles eram sim, os donos da casa que você está morando e viveram por mais de cinquenta anos ali, eu os conhecia sim, mas cruz, credo, avemaria! Me arrepiei inteira...

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Um Continho de Palavras Incomuns.

                                  Um Continho de Palavras Incomuns
Delzete colocou de lado os bilros e se levantou de onde estava ajoelhada há horas, dando conta da encomenda para entregar antes do mês de dezembro.
Foi até o canto da cozinha onde o Ximburé exalava o último suspiro, olhou pela janela e viu que iria chover mais tarde, precisava se apressar. Levou-o para o quintal, perto da bica, carregando a gamela tosca e gasta de tão usada, bem no lado do corpo, firmando-a na direita e distribuindo o peso nas laterais das ancas.
Por aquelas bandas ainda não haviam chegado vasilhas e utensílios plásticos, tão comuns nas cozinhas de hoje, bem coloridas, e de vários tamanhos e modelos que faziam a alegria da mulherada que labutava nas lides domésticas, não.
Por ali ainda se usava a gamela feita de toco de árvore esculpida a enxó que servia para diversas utilidades e ela era bem pesada.
Rapidamente deu conta da tarefa e retornou à casa agoniada com o que estava sentindo desde ontem quando caiu perto do rio e bateu com o rosto no chão. Na hora ficou tonta que quase perdeu os sentidos, mas como mulher forte e lutadora que era, levantou-se do chão e tomou o caminho de casa sem reclamar. Só que hoje além do inchaço a dor havia piorado muito. Resolveu que riria até o seu João Buruá, filho de índio e entendido em doenças e dores para pedir uma mezinha para aliviar a dor.
Ao chegar o velho com dons de xamã a conduziu para dentro da cabana e lhe ofereceu um banco tosco para sentar enquanto se dirigia a um aparador beirando a parede, bem abaixo da janela.  La tomou de uma cuia, e de algumas ervas que estavam penduradas em ramos por toda a parte e começou a fazer uma mistura intercalando água e maceração. Em seguida espalhou a mistura sobre um pedaço de pano e deitou-lhe a cataplasma sobre o inchaço, avisando a mulher que deveria manter o remédio no local lesado até o dia seguinte. Amarrou-lhe um segundo pano por baixo do queixo e mandou-a para casa.
Quando ia saindo da casa ela virou-se para trás e perguntou ao velho curandeiro:
- O senhor pode me dizer o que houve comigo?
- Sim, a senhora fraturou o zigoma...




sábado, 8 de agosto de 2015

A Carta do meu Pai.


A Carta do meu Pai.
Como já escrevi antes, mais precisamente no dia dos pais de anos atrás, o meu pai sofreu vários infartos do miocárdio vindo a falecer em 27 de outubro de 1977, mas lá pela segunda experiência, talvez achando que iria morrer mais cedo do que aconteceu, escreveu esta carta que encontramos entre seus guardados depois de sua morte que aconteceu aos 66 anos. 
Como a achei muito linda guardei-a, porém o tempo a amarelou e quase não dá para ler então antes que se deteriore totalmente resolvi publicar, mas tive que a transcrever na integra e colocarei a original para que vejam que letra bonita ele tinha também e saibam do pai romântico e inteligente que tive e do qual sempre me orgulhei e que sabia como ninguém colocar seu pensamento em letras. Acho que herdei dai o meu gosto em escrever.
Penso sinceramente que ele seria um bom escritor se assim tivesse "ousado".

Um detalhe interessante é que nesta data em que ele escreveu a carta ele tinha só 48 anos e foi escrita no dia em que fizeram Bodas de Prata; 25 anos de casados.

Abaixo a carta na integra;

Ele nasceu em 31/01/1910

"Meus agradecimentos.

Não me canso de agradecer a Deus por tanta felicidade. Considero-me o mais feliz dos mortais. Casei-me com a melhor das mulheres e a mais devotada das mães e a mais amante das esposas e com ela tive os filhos que são o meu orgulho de pai, estão todos fisicamente perfeitos e moralmente sãos.
Ótimos filhos e ótimos irmãos e os nossos melhores amigos, todos com grande coração. Duas das filhas já estão casadas com maridos que os considero filhos.

A elas aconselho sempre a seguir o exemplo dos seus pais, amando e respeitando os seus esposos para que vivam sempre num clima de confiança e felicidade e que isso só se consegue com amor e muito amor. Por isso digo-lhes: amem-se sempre e sem limites. Para o amor não deve haver obstáculos. O amor tem que ser inteiro, todo, integral, pois só assim ele se transformará em confiança, alegria e se transmutará em felicidade.
Este é o meu conselho a vocês , meus filhos, pois foi amando assim, a todos os momentos, todos os dias é que vivo há vinte e cinco anos em lua de mel.
Para que a felicidade que eu desejo para vocês seja uma coisa concreta, palpável, eu venho contribuindo com os meus fracos conselhos e pobres exemplos, tudo muito pouco, mas junto com a experiência que a inteligência de vocês têm tirado da vida diária e aprendido com a natureza, esta grande mestra, espero ver vocês todos bem felizes. Para mim, o que ainda espero da vida é ver o José Carlos, a Tida e a Ely casados, bem contentes e felizes e eu poder beijar e mimar os filhos da Nádia , da Nanci, do José Carlos, da Tida e da Ely.
Sinto-me velho e acabado e não conto ver os filhos da Tida, por isso as bênçãos por antecipação. Eu já vivo nos meus netos; por tudo isto sou um homem feliz, porque é feliz aquele que vive nos seus descendentes, feliz aquele que pode abraçar e beijar crianças bonitas e ver nelas ramos e brotos da velha cepa, do velho tronco.
Por todas essas graças e bênçãos prosterno-me reverentemente para agradecer a Deus e a Jesus, pois sinto que venho recebendo e desfrutando através dos meus filhos, da minha esposa e dos que aqui vivem, mais do que mereço.
Que o bom Deus reparta com todos vocês o excesso do que tenho recebido e que o mesmo vocês possam dizer mais tarde aos vossos filhos. Graças meu Deus.
Que assim seja."
Ernani

Em 22/07/1958



sábado, 1 de agosto de 2015

O Sorriso

                                           O Sorriso.
O sorriso é a expressão que externa a nossa alma.
Conforme apresentamos nosso sorriso ele transmite o estado de nossa alma, nosso estado de Espírito.
Existem mil formas de sorrir e todos sabem disso, porém muitos não são verdadeiros, encobrem nossas tristezas e nosso desânimo, mais o importante é continuar sorrindo, mantê-lo no rosto mesmo com a alma chorando, num exercício  de manter acesa a luz interior mesmo que possa parecer que seja um ato de falsidade.
É preciso que assim seja porque o sorriso é uma lâmpada acesa no coração.
Quando sorrimos, acionamos o mecanismo da alegria e do humor no nosso cérebro e gradativamente estaremos de bom-humor.
Precisamos até com esforço manter o sorriso para que o corpo entenda isso como Felicidade e a alma fique leve, se modificando gradativamente para que o cérebro vá registrando tudo intensamente e esse ato, esse sorriso,  se torne verdade, realidade. Vai chegar um momento em que o sorriso será espontâneo e verdadeiro transmitindo as alegrias que estão ao redor e ao dispor.
Então é sempre bom manter o sorriso para que o corpo entenda isso como uma mensagem positiva de fé e confiança em Deus que tudo concorre para o nosso Bem.


(imagem pública  da internet)