segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Tudo Igual e Tudo Diferente

                                             Tudo Igual e Tudo Diferente.
O mês  de dezembro termina e com ele mais um ano, o de 2014. 
E que venha o novo ano com bons momentos para todos!
Com tudo é impossível não fazer um retrospecto mesmo que superficial do que se ganhou e do que se perdeu, das alegrias e das tristezas.
Para mim até que tive um ano leve, mas cada dia que passa é menos um que compartilho da presença de meu filho Beto, isso não tem jeito, não tem como mudar e fazer de conta que tudo está normal porque não está, mas todo o restante e em se relacionando com a convivência com os outros filhos e seus familiares, meus irmãos e seus familiares, tudo transcorreu em paz e com alegrias.
Em se tratando de metas a minha éra apenas a de terminar meu romance em andamento e consegui, mas não deu certo com o editor por alguns itens que não concordei em que ELE mudasse. Ninguém quer que sua obra seja modificada por terceiros e eu não sou diferente. Poderei rever e modificar mas serão palavras e idéias minhas. Mas tudo bem, isso faz parte do trabalho e sempre é um aprendizado e um treinamento para a humildade de saber que não se sabe de tudo e quem tem o poder nas mãos é que decide.
Viajei algumas vezes e foram ótimas viagens, para lugares diferentes. Fui duas vezes à Campinas, uma a Tupã,uma a São Paulo capital, uma a Uberaba, uma ao Paraná , mas precisamente a Francisco Beltrão com direito a um pulo na Argentina, alem de algumas cidades de SC e finalmente fui à Belo Horizonte. Cada uma me permitiu trazer na mala muitas alegrias.
Agora é projetar para este ano de 2015 novos momentos bons e inesquecíveis, mas nas minhas prioridades continuarão os passeios e viagens curtos ou longos, não importa, o que vai valer é o conhecer ou rever certos lugares e suas peculiaridades.
Estudar, aprender e ler um pouco mais. Conhecer mais pessoas, conviver com os amigos e com as pessoas queridas sempre que houver oportunidade.
Estar a disposição de Jesus sempre. 
Ajudar o próximo incondicionalmente sempre que a oportunidade se apresentar.
Cuidar dos meus gatinhos e do meu Gato, e das minhas flores.
Continuar escrevendo e terminar o romance começado.
Também vou separar uma latinha e toda quinta-feira colocar nela no mínimo R$ 10,00 e só abrir a lata em 31 de dezembro de 2015 e com o dinheiro fazer um passeio, e recomeçar a guardar em 2016, simples assim.
Orar e agradecer muito as Bençãos que Deus derrama sobre nós incondicionalmente.
Feliz 2015!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

do Amor, da Família e das Festas de Natal

                                          Do Amor, da Familia e das Festas de Natal
Felizmente ao ser relembrado o Nascimento de Jesus, sendo representado em sua forma em presépios como é contada a Sua história, nos sensibilizamos com a chamada Sagrada Família e procuramos nesse período sermos mais condescendentes com os nosso familiares.
E essa é a idéia; antes de recomeçarmos um novo ano de alegrias e atribulaçãoes, renovamos nossas energias entre os nossos afins, nos confraternisamos procurando deixar de lado pendengas tolas e sem sentido que nos indispõe muitas vezes pelo resto da vida se tudo não for resolvido horas depois.
Pois é, o que muita gente não sabe ainda é que nascemos juntamente com nossos desafetos de outras existência, pessoas que nos magoaram, que nos feriram fisica e ou moralmente justamente porque precisamos perdoar e sermos por eles perdoados, de procurar entendê-los e permitir que eles nos entendam, dai a necessidade do esquecimento ao renascermos em cada reencarnação. 
Como não amar nossa fofas criaturinhas que vêm ao nosso lar totalmente dependentes de nós para sobreviver? Sim, eles mesmos os nossos amados filhos irmãos e agregados, viemos todos juntos numa familia abençoada por Deus para nos amarmos, para aprender a nos tolerarmos, a nos perdoarmos e a conviver com nossas falhas e defeitos. Estamos todos no mesmo barco do aprendizado para atingir um ponto maior de evolução no final de cada trajetória.
E As festas Natalinas são ótimas para procurarmos nos amar incondicionalmente, pelo menos devemos tentar. 
Podemos conversar sem discutir, sermos mais tolerantes, humildes e exercermos mais a empatia, ficar calados se alguém se alterar, não guardar no coração palavras ou frases ditas no calor da conversa ou banhados em bebidas alcoolicas e assim procurarmos absorver aquele momento de paz que o presépio nos traz; 
Um bebê rosado acomodado entre as palhas, acalentado pelos pais embevecidos, num lugar singelo entre animais pacíficos.
Vamos fazer do nosso lar um lugar pacífico, onde a mensagem maior do aniversariante é o Amor Universal. Vamos procurar exercê-lo com humildade não só durante as Festas de Natal, mas o ano todo.
Vamos comer menos, beber menos e orar mais.
Feliz Natal, cheio de Luz Espiritual.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Dando Tratos à Bola

                                  Dando Tratos à Bola 
Como estou sem inspiração para escrever algo leve e agradável estou postando este novamente.                              
Mente sã em corpo são.
Neste momento não me garanto nem por um e nem por outro.
De frase em frase feita está feito o escrito e passada a mensagem.
Está dada mesmo que a torto e a direito. O mais importante é que sai do fundo do peito e do coração, procurando escrever o certo por linhas tortas,  ao pé da letra, com a modesta intenção de deixar para a história meu humilde trabalho de escrever que considero mais duradouro que o bronze.
Apesar de saber ser difícil a tarefa, acredito muito que água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Sendo assim, constato muito barulho para nada que dos males o menor , mas também procuro não fazer , pois reconheço que a cólera é uma loucura breve.
Assim sendo, considero que o que está feito, esta feito, pois que este pode ser o último,mas não o menor, tem a breve porem profunda função de desejar a todos muitas  felicidades.
Tenho que ter a humildade ao compor esse trabalho, por que sei que louvor em boca é vitupério, além de reconhecer que às vezes tenho asas maiores que o ninho, mas também considero que neste momento a sorte está lançada, ou como queiram os puristas no bom e velho latim: Alea jacta est.
Porém, por uma questão de educação e pejo jamais colocaria a frase de raiz portuguesa, mesmo considerando o preço do peixe; para quem é, bacalhau serve, pois poderiam se sentir ofendidos, porém considerando que somos todos farinha do mesmo saco, convém deixar para lá.
Para encerrar tão “profundas” considerações a respeito de frases feitas e não querendo me alongar, mas já me alongando, entendo do fundo de minha alma que para bom entendedor meia palavra basta, assim como para quem sabe ler, um pingo é letra.

Boa semana...

sábado, 6 de dezembro de 2014

Um Barbante e uma Caixinha

                                        Um Barbante e uma Caixinha.
Seu Agripino resolveu vasculhar as bugigangas guardadas no quartinho de trás.
A casa era antiga cheia de badulaques e se acumulavam por toda parte dos quase cinquenta anos que moravam ali.
Olha daqui, abre caixa dali, remexe no baú de metal que foi trazido da Iugoslávia pelo seu bisavô e por ai vai investigando as quinquilharias...
De repente uma caixinha preta pouco maior que uma caixa de fósforos das grandes, ou um maço de cigarros, lhe chamou a atenção; Era um gravador, um pequeno gravador de fita, ainda com uma fita usada pela metade. Interessadíssimo no artefato passou para dentro de casa e foi até o escritório procurar pilhas e uma possível fita remanescente do aparelho.
Achou as pilhas, mas nenhuma fita daquele tamanho.
Ligou o gravador fazendo aquele barulhinho de aceleração da fita. Um “zip” longo e desafinado.
Virou toda para um lado e depois toda para o outro. Apertou o “Play”, mas não conseguiu ouvir nada, apenas umas vozes que mais pareciam do além resmungando palavras inteligíveis.
Pegou o aparelho e saiu de casa, interessadíssimo em botar para funcionar o “brinquedinho” novo.
Foi até uma loja no Shopping e comprou a fita adequada.  Mais adiante entrou numa lanchonete, escolheu uma mesa num lado mais iluminado e pediu um café. Dai desmontou o aparelhinho sobre a mesa novamente, observando detalhadamente a sua estrutura. Colocou tudo de volta, as pilhas e a fita nova e jogou a outra fita na lixeira. Ligou o gravador e deixou a fita gravar todos os sons do ambiente, sons que ele mesmo selecionava em sua cabeça, uma fala aqui, uma risada ali, um barulho de coisa caindo, uma música de fundo, coisas assim, muito burburinho.
Na verdade ele não queria se imiscuir na vida de ninguém, ele era um senhor de idade, educado e muito discreto, meio solitário que só queria gravar o som da rua, da vida, do que está disponível para ser ouvido, só isso.
Nisso duas mulheres sentaram-se à mesa ao lado conversando animadamente.
-  “... Ele não é tudo aquilo que parece, acho que nem valeu a pena eu ter me arriscado tanto...”
- “O importante é que você tirou a dúvida, agora desencana e parte para outra amiga, “a fila anda...”
Daí ele pediu a conta e saiu para a rua, caminhou até a esquina seguinte onde um homem discutia com uma mulher e ele parou perto, quase ao lado, ligando o gravador discretamente que estava no bolso de cima da camisa, abriu um jornal e fez que estava lendo ali parado.
- “Mas é claro que fiquei esperando, não era quarta feira, o dia combinado de sempre, por que mudou agora? Cansou de mim, em? Fala desgraçado, cachorro, bandido!!!
Nesse ponto ele desligou e saiu de fininho antes que recebesse um sopapo, pois a mulher deu um safanão no homem o empurrando para traz que o fez desequilibrar e quase cair.
Andou em vários lugares com o gravador ligado e depois resolveu voltar para casa.
Entrou no ônibus e logo que sentou acionou novamente o aparelho para ver o que sairia, daí ao chegar em casa foi direto para a poltrona favorita escutar a fita e os sons da rua.
Havia o som de um violino desafinado tocado por um musico de rua. Um vendedor gritava suas mercadorias em alto e bom som. “Relógios à prova d’água com garantia de 400 metros de profundidade”, daí ele riu se lembrando de que o camelô vendia os relógios mergulhados em uma bacia de água.
Duas senhoras numa loja trocavam ideias sobre o que dar de presente para a outra amiga. Mais duas contavam de suas crianças e suas gracinhas e outra mulher  contava num grupo de um encontro com alguém que conheceu na internet.
De dentro do ônibus as conversas se misturaram mais só dando para ouvir palavras soltas e sem sentido, apenas um salmo inteiro saiu da boca da vizinha de banco que lia a sua Bíblia para quem quisesse ou não, ouvir completado com um hino, ficou pensando se ela não havia percebido que ele estava gravando e resolver dar um show.
Assim, seu Agripino passou um dia diferente com o seu gravador de vozes.

Dia seguinte ele voltou ao quarto de quinquilharias para ver o que havia para ele se distrair, coisa que quando se fica velho não se tem muito, ou se tem, quando se resolve viver como as crianças que brincam com um barbante e uma caixinha vazia...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Bom Gosto

                                                 Bom Gosto
Eu gosto muito de palavras ou às vezes uma frase, escritas e faladas  e como sempre digo aqui, de vez em quando alguma se destaca assim como um luminoso piscando, piscando bem na minha frente, dai eu fico repetindo, repetindo, analisando “de perto”, sentindo o que realmente ela quer dizer e nestes últimos dias de observação têm se destacado a dupla BOM GOSTO.
Afinal o que é bom gosto? "Fulana tem muito bom gosto", "a casa dela é de muito bom gosto", "ela se veste com muito bom gosto", ou "a estampa é de muito bom gosto", "o casaco é de muito bom gosto", "aquela loja só tem artigos de bom gosto", e por ai vai...
E isso muito me intriga, pois nem sempre concordo com “todo” esse bom gosto. Gosto é um sentimento muito particular e cada um tem o seu. 
O bom é claro, quando se chega o mais próximo possível de um denominador comum para que haja um maior conforto coletivo. 
Aquilo que “todo mundo gosta”, se é que existe algo que todo mundo goste.  
Tipo assim; se alguém arruma objetos diversos num espaço, roupas, plantas, quadros ou qualquer coisa, e uma grande maioria aprecia com agrado poderemos afirmar que aquele que fez a composição tem bom gosto ou é o nosso gosto que se identificou positivamente com o material apresentado?
Parece uma idiotice o que estou querendo dizer e provavelmente é, mas como disse, ultimamente tenho ouvido com tanta frequência essa dupla de palavras que fiquei dias e dias durante horas conversando com os dois lados do meu cérebro e a confabulação entre ambos me levou a escrever este “artigo” imprescindível e de extremo bom gosto, para não esquecer quantas horas inúteis eu passo pensando em algo tão relevante para a evolução do universo e seus vizinhos.... afff
Esta é só para sacudir um pouco e deixar a segunda feira nublada e insípida e o restante da semana mais interessante. 
Desculpe fazê los chegar até aqui para ler uma historinha requentada e não levarem nada... realmente não foi de bom gosto... hahahah