sábado, 28 de março de 2009

Saciedade literal

É incrível mas tem épocas que eu não consigo fazer literalmente nada. O meu cérebro abre tantos canais e possibilidades que não consigo me definir por coisa alguma, assim como uma pessoa ávida por comer doces que entra na maior doceria e começa a olhar todas aquelas maravilhas coloridas e apetitosas e de tanto olhar, acaba por não se não decidir por nenhum, e até perde a vontade de comer. Os olhos já alimentaram o desejo do corpo e da alma literalmente. Comigo acontece muito, menos do que eu gostaria, é claro, taí o colesterol e o triglicérides que não me deixam mentir, mas juro que acontece. Pois agora a pouco, no horário de todos os dias, por volta (?!) de nove horas da manhã, estava fazendo o meu "Evangelho no lar", solitária como sempre, em pessoas de carne e osso, mas com certeza com a casa cheia de participantes em espírito, ávidos por orar e agradecer junto comigo as bençãos que recebemos todos os dias e até pedirmos por aqueles que amamos, ou conhecemos e os sabemos necessitados do corpo e da alma, em enfermidades e desajustes emocionais, encerro como de hábito com uma página (continuada) do Evangelho. Pois não é que enquanto eu lia (o assunto por mim já é conhecidíssimo) alto e claro para os que estavam ali me acompanhando, a minha cabeça criou literalmente uma série de peças de enfeite de cabeça para o inverno, pode? Que horror, é por isso que eu não consigo meditar, eu nem consigo me concentrar no que leio ou no que estou fazendo. Muitas vezes assisto um filme (dublado é claro) bordando ou fazendo alguma outra coisa, pois parece que "não estou fazendo nada", se não estiver mexendo as mãos. É horrível isso; certa vez, numa época em que lia muito jornal e acompanhava sempre a política, durante uma noite de insônia, desenhei 18 charges políticas e mais algumas histórias em quadrinhos!!! Não é o fim? Que coisa...
Ah imagino que querem saber quais são as idéias que tive, pois vou contar.
Gosto muito de retalhos e de fuxico de pano, dai que existe uma idéis antiga de uns fuxicos com fitas penduradas e tal. Também pensei em diversos penduricalhos em pedrarias e fitas que seriam presos em bonés pretos ou boinas de crochê para o inverno, também pensei que a mesma idéia vai bem, aplicada na frente de um colete (muito na moda nesse inverno) e por ai foi indo o meu pensamento atrás de novas idéias. Concluindo: eu só sei o que eu li porque conheço a página, Capitulo Xlll, "Fazer o bem sem ostentação", Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec, mas com certeza tentarei ler com mais atenção amanhã e depois e depois e depois, até um dia entrar no corpo e na alma como os doces que não preciso comer pois sei o gosto que tem. Apenas os aprecio, sei do que são feitos e conheço os sabores. Assim deverão ser os ensinamentos de Jesus, não devemos precisar ler e reler todas as horas, precisamos inseri-los no nosso eu mais profundo para que eles façam parte de nós o tempo todo nos nossos atos, passos e pensamentos e nos saciem nos acalmando a insatisfação e acabando com a ansiedade. Que a Paz seja com todos.

terça-feira, 24 de março de 2009

Orquídeas

Não ando muito afim de escrever, apesar de muitos pensamentos "escrevíveis" (uiiiii) me passem pela cabeça, mas estou com preguiça. Haverá um dia (talvez até ja exista) que focalizaremos a tela em branco e ela captará o nosso pensamento e trancreverá até imagens detalhadas com perfume e tudo. Enquanto esta invenção não está disponível eu aguardarei e guardarei meus pensamentos e idéias até que a vontade volte... Para não ficarem tristes, ofereço flores a todos que me visitarem por aqui. Muitos beijos doces♥♥♥♥

quinta-feira, 19 de março de 2009

Dislexia e Depressão pós parto

As pessoas que nascem nestes tempos de alta tecnologia, descobertas constantes, com acesso à internet e por conta disso, acesso a todo tipo de informação desde cedo, não fazem idéia o que é viver "as cegas" pela vida, sem saber o porquê das coisas mais elementares. Digo isso por conta de duas informações que tive acesso só depois de velha e que não posso dizer que para mim agora não valem nada, mas só, que não posso utilizá-las como recurso para resolver as situações que me afligiram muito em épocas passadas. Uma delas, foi ter conhecimento de que "tudo aquilo" que eu senti quando tive a primeira filha e que continuou mesmo tendo um mês depois engravidado da segunda, era uma doença chamada DEPRESSÃO PÓS PARTO (DPP) que durou anos, nem sei quantos, pois ainda tive mais dois filhos neste estado de mobidez e indiferença pela vida, e o outro problema foi a adaptação de um dos meus filhos na escola, o que me intrigava muito por ser ele muito inteligente mas tinha dificuldade em acompanhar o ensino tradicional e convencional, pois tem DISLEXIA, disfunção que também só tomei conhecimento a pouco tempo, o que me impossibilitou de conduzi-lo a um estudo específico para este tipo de dificuldade. Mesmo pagando boas escolas particulares, não fui informada e acho que na época nem "as melhores professoras" também sabiam identificar o problema, pois nunca me explicaram o que acontecia apesar de reconhecerem o alto grau de inteligência dele. E pior é que agora, infelizmente, não dá para reconstruir o mal feito. Viver a vida é ir direto, sem direito a fazer rascunho e depois passar a limpo retificando e consertando os erros e reconstruindo os desastres. Andamos as cegas. Assim é a vida. Eis algumas informações de Depressão Pós Parto que recolhi no Google Quando a mãe sofre, o bebê também sofre Novos estudos mostram que a Depressão Pós-Parto de uma mulher traz conseqüências ao seu filho. Até mesmo recém-nascidos percebem quando a mãe está triste ou deprimida. Isto pode provocar problemas de comportamento ou até conseqüências a longo prazo no desenvolvimento da criança. Como pediatra, meu objetivo é evitar isso. Mas para isso, as mães têm que receber a ajuda necessária. Digo sempre a uma mãe que sofre de Depressão Pós-Parto (uma depressão após o parto), que só poderei ajudar a seu recém-nascido quando ela tiver recebido ajuda. Por isso estou contente por minha colega, a Dra. Comerford Freda, aqui nos informa sobre este tema. Os sintomas são freqüentemente ignorados Infelizmente muitas mulheres atingidas por este problema sentem-se culpadas ou envergonhadas, porque elas não conseguem explicar o motivo para estarem tão infelizes. Elas escondem a depressão do marido, dos amigos e da família. Elas dificultam com isso a obtenção da ajuda necessária. Outras demonstram seus sentimentos, mas não são levadas a sério - "Saia um pouco que isso te fará bem". Ou ainda pior, elas são criticadas, "Pare com essa choradeira. Você deveria estar satisfeita com o magnífico bebê." Resultado: mulheres com DPP normalmente sofrem sozinhas. Existe ajuda. Felizmente é possível tratar esta doença. Para isso é preciso ser reconhecida. Os sinais comuns são: - choro - distúrbios do sono - alterações dos hábitos alimentares (para mais ou para menos) - sentimento de desvalorização - desmotivação - distúrbios de concentração - indiferença quanto à própria aparência - medos e preocupações - irritabilidade - hostilidade e arrelia, aborrecimento Se você, depois do nascimento do seu bebê, apresentar algum desses sintomas e eles durarem mais que uma semana, procure um médico. Entenda que a Depressão Pós-Parto é uma doença. Mulheres que sofrem deste mal não são pessoas ruins ou mal-agradecidas, mas sentem-se culpadas por seus sentimentos. Elas estão doentes e precisam de ajuda médica. Você encontrará mais informações sobre a Depressão Pós-Parto nos seguintes sites: Em alemão: www.psychiater.at - informações gerais e referências a outros sites. www.schatten-und-licht.de - referências gerais e endereços, telefones e grupos de ajuda. Em inglês: http://infotrail.com/dad/dad.html - Depression After Delivery http://www.sbpep.org/ - Postapartum Education for Parents Em português*: http://www.portaldeginecologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=269 - portal de ginecologia

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Fera

Pelo que observo nos meus andares e viveres é que todos nós trazemos dentro do nosso mais íntimo ser, uma fera meio escondida e que se apresenta com suas garras, nas horas mais incovenientes, quando mais queríamos ter controle sobre ela. Quando era mais nova (faz tempo), era a fera quem primeiro se apresentava e por conta disso muitas vezes me dei mal, magoei e disse coisas que não devia e me arrependi e chorei lágrimas amargas tantas vezes quantas falei. Mas com o passar do tempo minha fera envelheceu e se tornou uma onça desdentada e sem unhas que só rosna de vez em quando por força do hábito, mas que de maneira alguma quer atacar quem quer que seja, até porque a idade mostra que "a fila anda" e a vez de todos algum dia chega. Mas o que nunca entendi mesmo na vida, foi porque todo mundo podia (pode) me dizer o que bem entende sem se preocupar com os meus sentimentos; talvez porque ache que eu não os tivesse ou tenha. Concluo daí porque me comportava como um gato arisco que atacava antes que me atacassem, era para não dar tempo de me magoarem, porém hoje eu nem me dou ao trabalho de me ouriçar como os felinos, apenas observo como agem os outros e muitas vezes tenho pena. É tão ruim magoar os outros, posso garantir que doi mais na gente mesmo, do que a pretensão de atingi-los da nossa parte.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Viajando

Estive sem escrever aqui por falta de tempo, estava me preparando para o que vou fazer hoje; Ir para Florianópolis e lá ficarei até o dia 16 (ELE vai querer).
Boa viagem para mim e para todos que viajam pelo mundo, pelo céu, pela água e pela terra, que é a melhor coisa que o dinheiro pode proporcionar depois de nos alimentar: VIAJAR!!!!!!