sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tudo o que eu preciso

Contrastando com o que acabamos de ver pela televisão, a pompa e a circunstância do casamento Real, vou postar esta mensagem, que achei muito bonita e apropriada para a ocasião.
Quem me enviou foi uma minha amiga virtual, a Sol.

Tudo o que eu preciso.
Tudo o que eu preciso pra viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre, nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei para ser feliz.
(autor desconhecido) 


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sangue Azul?



                                                          Sangue azul

Em tempos de casamento na monarquia Inglesa, a agitação, o "frisson" tomam conta do mundo e vem à tona uma série de conjecturas relativas ao evento, entre elas o que é nobreza, o que é sangue azul, o que é ser nobre.


Primeiro que o fascínio que o evento causa entre os pobres mortais plebeus vem dos contos de fadas e histórias que ouvimos na nossa infância, leia-se lavagem cerebral.
A Bela Adormecida, Cinderela, Branca de Neve etc.  belos personagens da monarquia, príncipes e princesas, duques e duquesas, barões e baronesas, que no final da história viviam “felizes para sempre”.
Por mais moderno e avançado que esteja o mundo hoje em dia, ainda contamos estas mesmas historinhas para  as crianças e com isso continuamos levando no inconsciente, mesmo adultos, a fantasia dos contos de fadas e esta grande frase que vai conosco pela vida a fora: FELIZES PARA SEMPRE. 


Queremos ser felizes como foram os personagens que povoaram nossa infância e por que não? Porém esquecemos o quanto foram tristes e infelizes essas criaturas até encontrarem a tal felicidade da historinha.
E o principal ensinamento para a vida real que não destacaram para nós aqueles leram ou contaram as histórias, é de que precisamos plantar para colher, dar para receber e ser pacientes para merecer.
Todas as historinhas trazem implícitos ensinamentos que se bem absorvidos dão-nos a dica de que nada cai do céu, muito menos a FELICIDADE.
Ela precisa ser conquistada.


Não podemos esquecer que “sangue azul” trazemos DENTRO de nós, assim como o vermelho, representado pelos ensinamentos que nossos pais e educadores nos deram, nos mostrando os reais valores da vida.
A nobreza é aquela aura mágica que envolve alguns seres humanos e que não tem dinheiro nenhum que compre ou pague, pois vêm de muitas e muitas reencarnações, muito “joelho ralado”, muito calo nas mãos e muita fome de justiça. Na maioria das vezes só aprendemos assim, infelizmente.

E finalmente o que é ser nobre?
Ser nobre é ser grande sem perder a humildade, é ser um Chico Xavier, uma irmã Dulce, um João Paulo II, uma Madre Thereza de Calcutá e muitos outros tão mais nobres (se é que é possível) que nem sabemos seus nomes.


E viva esses Reis!!! E viva essas Rainhas!!!


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa = Passagem

                                           Páscoa = Passagem =  + VIDA



Hoje dia 21 de abril deste ano, acabei de ouvir no JN o locutor substituto do casal dizer que o FERIADO DO COELHO DA PÁSCOA... etc.etc.
Será que ouvi direito? Passou batido ou mais alguém ouviu? Pois é, depois não querem que criança pense assim; que a Páscoa é o dia internacional do chocolate, dia do coelhinho de olhos vermelhos e pêlo branquinho, dia do OVO, esse tipo de coisa. Tudo bem que esta é mais uma daquelas datas que o comércio A D O R A para faturar um pouco mais, porém não podemos esquecer acima de tudo é que é uma data religiosa, mais precisamente judaica e católica. 
Porém não custa explicar para os menores, para quando crescerem não dizerem bobagem, o que significa a Páscoa, o que representa para os religiosos que professam a data como sagrada, já que todo mundo usa sem cerimônia os feriados, independente de ter ou não uma fé, uma religião, para se entupirem de presentes e chocolates, ficar sem trabalhar e  deixar de lado os compromissos “oficialmente” por conta dos dias chamados "santos".


Então vamos lá: Páscoa = Passagem, até ai todo mundo sabe, mas representa a renovação também, o recomeço.  
De acordo com o Novo Testamento os ritos Judeus e o Cristianismo Católico, Jesus morreu crucificado na sexta feira (chamada SANTA) e na meia noite do sábado (ALELUIA) subiu ao céu de corpo e alma, exatamente quarenta dias depois do carnaval, dando o nome desse periodo de Quaresma. Assim o domingo passa a ser Páscoa = Ressurreição, Ressurgimento, Renovação.
Já para o espiritismo não é bem assim; Ele apareceu EM ESPÍRITO MATERIALIZADO para Maria Madalena e a irmã de Lázaro, desmaterializando seu corpo (Ele podia fazer isso) e a data foi num dia que não tem muita importância, já que o que importa é o que ele nos deixou como ensinamento.
 Se for para lembrar de Jesus e seus ensinamentos qualquer data serve. Respeitamos.
Com este acontecimento, o da Páscoa, levanta-se também uma polêmica:  
É Ressurreição ou Reencarnação? Os dois; cada um significa uma situação;
A Ressurreição dá idéia de voltar à mesma carne, ao mesmo corpo, e a reencarnação é o mesmo espírito num corpo novo, próprio, até com defeitos, ou problemas se for preciso para aquela nova vida, nova encarnação. É assim que os espiritas pensam.
Reencarnamos tantas vezes quanto preciso for para a nossa evolução.
Não entendemos que o dia seja mais santo do que todos os outros abençoados por Deus, apenas respeitamos o sistema de divisão de tempo, mais conhecido como calendário Gregoriano, que foi criado pelo Papa Gregório Xlll, assim como todos nós Cristãos seguimos por ele, o calendário é claro. Ficando assim renomeado para todos os fins como Ano de Jesus Cristo.
Fui procurar na Wikipedia como é escolhido o dia de carnaval e lá diz que todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal.
Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Daí pergunta-se desde que o mundo é mundo, desde que o homem começou a raciocinar, o que há além da vida, depois da morte?
Resposta simples:                              
                                                                + vida.


Boa Páscoa.
Renovemos tudo, reciclemos o que já perdeu a forma e o sentido.
Renovemos nossos sentimentos, nossos pensamentos e nossa VIDA.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nome ou palavrão

É de dar nó na cabeça do filho...

Nomes ou palavrões
Todo mundo conhece aqueles nomes de pessoas, extremamente bizarros, que circula no social desde sempre. Um Dois Três de Oliveira Quatro, Graciosa Rodella, Dolores de Vientre, e por ai vão, verdadeiras declarações públicas do quanto foram “amados” ao serem concebidos e o quanto foram respeitados ao terem seus nomes escolhidos.
Domingo, o Faustão trouxe algumas dessas pessoas que “carregam” nomes exóticos, para não dizer outra coisa. E o mais interessante é a lavagem cerebral porque passaram, já que se acham pessoas normais com seus nomes “normais”.
A senhora chamada AUTENTICADA até deu sérias explicações do sentido e do porque gostar do seu nome (entre outras porque se acha mais autêntica (?) e porque dá mais autenticidade a sua pessoa, é mole?
Pessoas que fazem isso aos filhos deveriam passar por exame de sanidade mental. Ainda bem que hoje em dia isso é proibido, mas depende do escrivão, se ele achar "normal"... Uma das pessoas que estava no programa era um garoto de uns treze anos, por sinal irmão mais moço dela, da Autenticada. O nome dele é CARIMBO (imagine o quanto é ridicularizado) e o irmão mais velho, também presente, um senhor chamado XEROX (aff). Todos reafirmando categoricamente que "tudo bem", que já acostumaram e acham até bonitos, seus nomes.
Pois é, todo mundo sabe que adoro palavras e expressões interessantes, e nomes esquisitos também me chamam a atenção, dai que quando estive no Paraná retirei alguns de uma revista local, da página voltada aos eventos locais. Alguns nomes, vamos dizer assim...interessantes, que juntarei a outros de uma “listinha” que guardei ao longo da vida. Pena é que perdi a que fiz (enorme) quando fui recenciadora do IBGE, ali sim tem material interessante, chega a ser chocante!


Adelfia, Deglenilson, Danglares, Shyllfarney, Anurina, Jhenyinffer, Otarino, Pitstone, Vamirdia, Walteza, Waltília, Waltereza, Walterny, Poema, Música, Debenture, Benildes, Alibenyl, Farraite, Ernel e ainda as 2 irmãs que trabalharam na casa de minha filha Andréa: Leude Cleude e Cleude Leude (!!!)...


E por ai vai….

sábado, 16 de abril de 2011

Esperança?

Eu sempre achei que se deve ter pelos velhos, e eu já me encontro nessa turma, o maior respeito e a eterna gratidão pelo que fizeram antes de nós. Dedicação por aqueles que fizeram parte da nossa história e que ficaram para assistir a festa acabar, verem guardar os instrumentos, varrer a sala e apagar-se a luz.

                                                
 Não é por nada não, mas para não perder o costume, ando incomodada com o nome de uma instituição de idosos que fica bem em frente ao restaurante em que almoçamos praticamente todos os dias; Da janela do restaurante leio a frase em letras azuis: "LAR DE IDOSOS ESPERANÇA".
Esperança de que, carapálida?
Será que eu estou enganada, cega pelo meu veneno, em achar que ESPERANÇA é um nome pitoresco demais e  um tanto esquisito para não dizer inadequado, para uma instituição de idosos?
Tudo bem que ESPERANÇA é a última que morre, dai eles garantem sempre que tem mais alguém na fila e a casa não fecha: a  dona Esperança, hahahah.
 Infame esta também, eu sei.

Certo, certíssimo, mas até ai, usarem a palavra esperança, vai um pouco de animação demais; Para mim, é claro.
Não consigo ver nenhum daqueles velhinhos terem condições de sentir esperança, ou algum sentimento que permaneça cinco minutos do que se poderia chamar de futuro, já que a memória a cada dia que passa vai ficando mais curta.
Não consigo imaginar estes hóspedes de "casa de repouso", asilo, ou "casa da vovó", "casa de vovô", ou qualquer outro nome que traduzindo-se quer dizer velhice (e olha que sou uma frequentadora eventual desses lugares, e dessas pessoas) o de terem qualquer tipo de sonho ou esperança. 
Esperança de quê, nesse pé da vida? Só se for esperança de encontrarem finalmente o poço da eterna juventude, dai sim, justifica.
Justifica, mas não explica...

Cuidado, olha o veneno pingando...pingando...hahahaha

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia do Café

Café, bebida deliciosa e viciante.
Herdei o vício de saborear café da minha mãe.
Para ela não tinha hora para tomar os cafezinhos dela, mesmo requentados e refervidos (arrepiante só de pensar), até morrer do mal de Alzheimer, vivia pedindo à minha irmã Nádia, com quem ela morou no fim da vida, que nunca negasse a um pobre que batesse à porta, um cafézinho quente.
Mesmo avisando a ela que os pobres de hoje não batem mais à nossa porta pedindo alimentos e muito menos café, todas as vezes que ela tomava o seu café ela renovava o pedido, querendo com isso talvez, eternizar aquele prazer e deixando preocupadíssima a minha irmã por assumir tamanha responsabilidade, ja que é por natureza uma pessoa metódica com horários para as refeições etc.
Certo dia, eu ainda morava em Campinas (SP) ao lado de uma padaria, enquanto eu fazia um café na minha cozinha, me lembrei da minha mãe e do seu insistente pedido.
Exatamente naquele momento a campanhia tocou e era um senhor bem idoso, de chapéu, me pedindo encarecidamente um copo de café, pois ele estava morrendo de vontade e não tinha dinheiro para comprar na padaria.
Comovida até as lágrimas entreguei  a ele uma caneca de café recém coado em "intenção" àquela pessoa tão generosa de quem me lembro sempre quando tomo um cafézinho quente, passadinho na hora. Minha mãe, dona Bercides, que faleceu aos 87 anos sem nunca ter insônia por conta do café...

domingo, 10 de abril de 2011

Mudando de idéia

Achei que este texto que recebi da minha amiga Sônia Porfiro tem muito a ver com o meu pensar e minhas experiências de vida. Assino embaixo.

Mudando de Idéia Sobre o Amor:



(por Kau Mascarenhas)


Um dia achei que poderia viver sozinho. “Antes só que mal acompanhado”. Tempos depois percebi que dormir e acordar sem ter em quem pensar faz nossos dias serem menos iluminados. Mudei. Trouxe alguém pro meu lado.
Um dia pensei que era maduro o suficiente para não me sentir magoado. “Sou crescido, forte e posso lidar com tudo”. Logo depois percebi que meu coração chorava e gritava; nunca foi mudo. Cresci. E na escola da emoção ainda estudo.
Um dia vi que sobre meus sentimentos eu tinha construído um escudo. “Para que me expor?” Notei aos poucos que tudo o que sinto se mostra com luz, brilho e muita cor. Evoluí. E percebi na minha transparência um grande valor.
Um dia imaginei que ter um relacionamento era causa de grande temor. “Para que devotar sentimento sem a garantia do que o outro oferece?” Logo notei que simplesmente amar já pode ser um bom ensaio. Compreendi. No puro exercício do amor a alma cresce.
Um dia acreditei que, em se tratando de amor, de nada adiantariam minhas preces. “Cuide das coisas da Terra e Deus cuidará do universo transcendente. ” Então a vida me surpreendeu premiando meu coração crente. Amadureci. Vi que uma alma em paz com o Alto atrai outro coração sorridente.
Um dia considerei que as angústias do passado sempre assombrariam meu presente. “As feridas cicatrizam mas não somem com a idade”. O amor retornou e confiei. Quando abri minha porta outra vez a cura aconteceu de verdade.
Um dia achei que somente os iguais podem encontrar, juntos, a felicidade. “Semelhante atrai semelhante”. Entretanto, de forma adorável algumas diferenças se mostraram muito interessantes. Aprendi. A construção da ponte entre os diversos é ação amorosa energizante.
Um dia ensinei que o amor ao outro era o afeto mais importante. “Ames o teu próximo como amas a ti mesmo”. Jesus, entretanto, apontava outra direção com insistência. Reconsiderei. Ele na verdade salientava a auto-estima como amor-referência.
Um dia imaginei a presença do outro como base para minha existência. “Somos metades que se completam”. A maturidade me trouxe nova percepção. Enfim compreendi. Indivíduos inteiros é que se agigantam mais facilmente em comunhão.
Um dia pensei que para ter felicidade bastaria viver uma paixão. “Quem é feliz no amor tem tudo”. Afastei-me de amizades verdadeiras para me emparedar no relacionamento. Caí. O amor não deve afastar outros amores e sim promover seu fortalecimento.
Um dia achei que amar era uma espécie de acorrentamento. "Quem ama abre mão da liberdade". Desconsiderei a expansão que só é construída quando estamos de mãos dadas. Murchei. Mais tarde renasci quando minha alma se viu com outra abraçada.
Um dia, dois dias, três dias. Um ano. Uma década. Uma vida aproveitada ou desperdiçada. Crenças sobre o amor vêm e vão, como borboletas bailando no verão. Muitas mudaram e continuam mudando, outras já são parte de nós como se fossem as raízes do nosso coração. Quando se trata de sentimento não reagiremos aos fatos e sim àquilo em que acreditamos, tenhamos razão ou não.
Que possamos exercitar flexibilidade, empatia e compaixão. Ser feliz é antes de tudo confiar e lançar-se. O amor não apenas nos convida. Ele nos grita e pede atenção. Que saibamos dizer sim a esse feliz chamado. Com muita esperança e intensa gratidão.





sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chacina

                                   Chacina no Rio



Estamos todos estremecidos e impactados com a matança de crianças numa escola aqui no Brasil, assim como ja aconteceu ai pelo mundo há pouco tempo.
O criminoso brasileiro, dementado, escolheu as meninas para tirar-lhes a vida. Estancado pela ação precisa do policial, atirou em si mesmo para dar fim aquele momento insano e indescritível e extremamente horrível, não sem deixar uma carta pedindo rituais ao seu corpo "puro" como ele o definiu. Parece que sempre foi considerado um "esquisito".
O que é isso meu Deus?! Porque acontece esse tipo de coisa que nos tira o chão e nos faz por alguns segundos, querer sair de cena para não assistir, ouvir falar e constatar que esse tipo de atitude e de reação "humana" está se tornando cada vez mais comum, quase trivial.
 As tragédias estão chegando cada vez mais perto. É assustador...
 E voltamos a nos perguntar:
-Por quê? Por quê?...
Pessoas nos perguntam o que diz a filosofia espírita a respeito e eu respondo por mim mesma, o que eu acho, pois alguns amigos meus, dizem que não é bem assim...
Mesmo que saibamos que nada acontece por acaso e que tudo é consequência de nossos atos passados, e que mesmo não entendendo nada devemos procurar aceitar com resignação, eu ainda acho que muita coisa está começando agora. E muita coisa não temos a capacidade (leia-se evolução) para entender ainda. 
Entendo que alguns estão “pagando” a conta, liquidando seus débitos e corrigindo falhas de percurso, mas outros eu penso, estão “comprando” ainda; ou seja: se somos detentores do nosso livre arbítrio, estamos sim, construindo uma nova história o tempo todo, e porque não? É a lógica da vida. 
Chico Xavier nos deixou uma frase que circula todos os dias no nosso endereço eletrônico e que ilustra bem esse meu pensamento.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode (re)começar agora e fazer um novo fim."
Infelizmente esse rapaz pode sim, ter começado uma briga/dívida com essas crianças e seus parentes e amigos, que vai durar por muitas encarnações ainda, infelizmente.

Foi chocante!!! Oremos por todos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em tempo de terremotos



Hoje recebi de uma amiga da cidade de Itaiba-SP, a Leda  Pellizzer Gabriel, filha da Cida, amigona do peito de muito tempo, este interessante ensinamento, que mesmo antigo, é daquelas coisas que aprendemos para usar sempre, eternamente, pois continua atualíssimo, útil para os momentos críticos da nossa existência. 
                       Em tempo de TERREMOTOS


Dizem que passado o terremoto de Lisboa  em 1755,
o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.
E ele respondeu ao Rei:
"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" avassaladores, o que fazer?
Exatamente o que disse o General:

"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
E o que isso quer dizer para a nossa vida?
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso "sepultar" o passado. Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa "esquecer" o passado. Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.


Fechar os portos significa não deixar as "portas" abertas para que novos
problemas possam surgir ou "vir de fora" enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.


É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é "a mestra da vida".
Portanto, quando você enfrentar um "terremoto",
não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

À caminho da Páscoa

                                           Feliz Páscoa

Estamos há poucos dias da Páscoa. É bom refletir o que significa renascer, renovar, abrir um novo caminho, uma nova experiência, um novo começo, a reavaliação do que realmente importa para nós principalmente no sentido de desapego, de conceitos rançosos, velharia que só nos atrasa.
Enfim a palavra de ordem é renovação.
A natureza se renova a todo instante, daí ser sempre bonita e diferente, sem perder a personalidade própria.
Boa Páscoa, recheada de chocolates que ninguém é de ferro....
(eu ja garanti o meu Coelho...)hahahah
♫♪Coelhinho da Páscoa,♫♪
Que trazes pra mim? ♪♪♫
Um ovo, dois ovos, três ovos assim...♫♫♪
Um ovo, dois ovos , três ovos assim...
Lala, lala, lalalalalalá.. ♫♫♪♪♪