quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em tempo de terremotos



Hoje recebi de uma amiga da cidade de Itaiba-SP, a Leda  Pellizzer Gabriel, filha da Cida, amigona do peito de muito tempo, este interessante ensinamento, que mesmo antigo, é daquelas coisas que aprendemos para usar sempre, eternamente, pois continua atualíssimo, útil para os momentos críticos da nossa existência. 
                       Em tempo de TERREMOTOS


Dizem que passado o terremoto de Lisboa  em 1755,
o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.
E ele respondeu ao Rei:
"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" avassaladores, o que fazer?
Exatamente o que disse o General:

"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
E o que isso quer dizer para a nossa vida?
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso "sepultar" o passado. Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa "esquecer" o passado. Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.


Fechar os portos significa não deixar as "portas" abertas para que novos
problemas possam surgir ou "vir de fora" enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.


É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é "a mestra da vida".
Portanto, quando você enfrentar um "terremoto",
não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.

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