sábado, 29 de setembro de 2012

Éééé Primaveraaa...Tiamoooo♪♫♪

                                                          Ééééé... Primaveraaaaa...♫♪♫♫♪

                 Ééééé...Primaveraaaaa...♫♪♪♪♫ tiamooooooo♫♪
O sol, timidamente ainda, saiu de trás da montanha acinzentada pela bruma da manhã.
Da terra os grãos liberam suas tenras folhinhas na direção do ar que espalha um som musical pelos biquinhos das aves que transitam apressadas em busca de alimentos para a nova geração que chegou gritando vida.
O verde em seus múltiplos tons reveste quase todos os espaços materializando a esperança.
Algumas flores apressadas já exibem o seu colorido aqui e ali enquanto preparam novos botões e até supervisionam os brotos jovens que foram semeados aos seus pés.
Borboletas recém-libertas de suas crisálidas espalham mais cores saltitantes e inquietas...
De uma casinha ao pé do morro se desprende uma corda de fumaça branca. O perfume de vida invade o ar.
Respiro fundo e quero que o mundo pare, ou pelo menos gire mais lento para eu apreciar e absorver melhor tudo o que me rodeia.
É a vida me deixando a mensagem de que ela sempre vale a pena, que os nossos momentos não tão bons, são tempos passageiros.
Que Deus nos deu o aprendizado sobre um cenário maravilhoso chamado planeta Terra para que possamos descansar nosso fardo à sombra e ao lado da água fresca, apreciando as belezas da Sua criação literalmente a todo o momento.
Aprendo intuitivamente que nossos aborrecimentos e preocupações são experiências para nos manter acordados e atentos aos sinais de que quando está bom para mim pode não ser o melhor momento do meu irmão, do meu semelhante.
E que renovados no amor Divino possamos nos levantar a cada queda e retomar a nossa jornada sem nos esquecer de ajudar na caminhada de nosso irmão também, no ensinamento maior de que ninguém é feliz sozinho.
Assim, no dia de hoje eu canto a plenos pulmões;
Ééééé....Primaveraaaa...♫♪ Tiamoooooo....♪♫ é primaveraaaa, tiamoooo♪♪♫♫♪

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sapatinhos de lã

                                                                          Sapatinhos de lã
No começo do ano, em março, quando passei por Campinas reencontrei algumas amigas e uma delas me contou esta historinha que ouviu numa reunião de mulheres e achei muito interessante.
Ela me contou que ouviu um depoimento numa das sessões que frequentava que uma senhora que fazia tricô muito bem contou que estava muito feliz, pois sua filha completaria dali ha poucos dias 50 anos de vida.
E o mais interessante é que desde que a filha nasceu ela fazia um par de sapatinhos especiais e presenteava a filha no dia do aniversário. Com o passar dos anos a própria filha passou a guardar os sapatinhos e a esperar com ansiedade qual seria o modelo e a cor daquele ano.
Assim foi guardando aqueles sapatinhos pela vida a fora e agora ela se deu conta que estaria fazendo o 50º sapatinho de lã para o aniversário da filha.
E num outro dia ela e a filha haviam colocado todos os sapatinhos sobre a cama e elas puderam apreciar cada um dos pares, sempre feitos com o maior carinho em modelos e cores diferentes, que também marcaram momentos diversos no momento da feitura de cada um.
Não é uma história interessante, uma curiosidade diferente?
Eu achei.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Surpresa

                                                                       Surpresa.
Hoje fui fazer hidroginástica e cheguei um pouco mais cedo, o que me possibilitou entrar numa rodinha de conversa na sala de entrada.
Naquele momento um colega de turma contava que foi viajar e hospedou-se num hotel. Quando pegou a chave do quarto seguiu pelo corredor, colocou a chave na fechadura e abriu a porta do apto 306, qual não foi o seu susto quando ao abrir se deparar com uma jovem senhora totalmente nua diante da porta ao pé da cama deitando um vestido longo.
Por alguns intermináveis segundos eles ficaram parados estáticos um de frente para o outro sem saber o que dizer ou pensar, foi quando ele ouviu uma voz lá das profundezas perguntar, “o que foi querida?”, e ela acordando do susto prontamente respondeu, “Não foi nada querido”. Ele também se refazendo do susto puxou a porta de volta e olhou com mais atenção para a chave com o número do quarto escrito, 309!
Na manhã seguinte, após o café ele pegou um jornal e ficou fazendo hora para ir trabalhar no hall de entrada do hotel quando  ele olhou para o elevador que chegava  com o casal do engano. Na mesma hora ele cobriu o rosto com o jornal, enquanto eles pagavam a conta e saiam do hotel.
Até hoje ele não sabe por que a chave dele abriu a porta do casal, se elas são realmente iguais ou o casal teria deixado a porta entreaberta.
Vai saber... O fato é que foi um momento inusitado e inesquecível.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eleições e Candidatos

                                                    Eleições e Candidatos
O Bar do Zebrinha estava cheio naquela manhã de sábado.
Na mesa de sinuca os jogadores demonstravam a destreza nos tacos e a habilidade em encaçapar as bolas, umas atrás das outras.
A plateia atenta não perdia um só lance até que o carro da propaganda política passou em frente do bar com o alto falante anunciando aos berros que votassem no “Porquinho” para vereador.
Foi o suficiente para disparar comentários sobre os candidatos as próximas eleições.

- Eu é que não voto num cara que já leva o apelido de “porquinho”, pelo jeito só faz porquice.

- Não! Né assim não, ele é um cara bom e trabalhador...

- Bom pra votar é o Alfredo da Marmoraria, sujeito honesto!

- Honesto? Vai lá em casa ver o tampo de pia, todo torto e até hoje não foi trocar...
- Haaa, ele deve estar ocupado com as eleições...

- Eu vou votar no Brodário Martelo, achei a plataforma dele interessante, ele vai lutar pela construção de mais canchas de bocha no município.

- Plataforma, o Brodário Martelo? Isso eu queria ver de perto, ele não sabe nem cuidar da vida dele com aquela mulher e filhas malucas que ele tem. E desde quando é preciso ganhar a fortuna que eles ganham para reivindicar uma cancha de bocha?

- O que importa é que vamos ter o município com maior quantidade de canchas de bocha.

- Ah, e isso é importante mesmo cara, é por isso que a coisa tá do jeito que estamos vendo...

- Plataforma legal é a da Wandinha Bombom, ela diz que vai construir em cada bairro um salão de dança e ainda vai construir uma creche noturna para a terceira idade, para quando as famílias sairem a noite os velhinhos ficam na creche...

- Eu tô é doido pra votar nela...

- Olha, uma plataforma interessante é a do Zequinha do Algodão-doce, ele vai fazer estacionamento pela avenida em forma de espinha de peixe...

(pior que vai por ai mesmo...)
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ainda passeando...

                                                     Ainda passeando...
Como falei antes ainda estamos em Francisco Beltrão no Paraná em casa de parentes, numa estada muito agradável.
Chegamos terça feira por volta das 16.30 horas sob um forte calor e abafamento.
A temperatura passava dos 30 graus, nem uma aragem, só calor intenso.  Quando chegou 3 horas da madrugada caiu uma ventania de destelhar casas e arrancar árvores, daí a temperatura caiu vertiginosamente para 9 graus. Um absurdo. Hoje já amanheceu com um céu limpo e a temperatura foi se elevando um pouco ao correr do dia. Agora a noite está bem agradável, porém ainda está valendo um agasalho.
Hoje a tarde fomos dar uma volta pelo centro e subimos na torre da Igraja Matriz numa torre por um elevador panorâmico até 75 metros de altura, de onde pode-se apreciar toda a cidade que tem por volta de 85 mil habitantes. A geografia da cidade se assemelha a uma cavidade vulcânica daí que a torre construida bem no centro facilita a apreciação de toda a cidade ainda de poucos prédios altos.
Tudo aqui está muito bom, está ótimo. Pretendemos voltar segunda ou na terça feira dia 25.

domingo, 16 de setembro de 2012

Desejando felicidades

                                             Desejando felicidades
Acabei de voltar de uma viagem e embarcarei na terça dia 18, para Francisco Beltrão, também no Paraná, porém dei só uma passadinha ligeira por aqui para registrar o aniversário de minha filha Andréa Ferraz no dia 17, amanhã, e antecipando um pouco o da sua filha Bruna no dia 28.
Para as duas, meu abraço e votos de muitas felicidades e que ambas continuem sendo as pessoas maravilhosas que sempre foram e são. Me orgulho muito de vocês, minhas lindas.
Feliz Aniversário para as duas.
Mil beijos sabor brigadeiro.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Passeando num lugar encantado

                                            Passeando num lugar encantado
Estamos passeando, eu, Adalberto os irmãos dele além de um casal de primos em Termas de       Jurema, municipio de Iretama, Paraná.
Formamos um grupo de doze pessoas, parentes, “os Coelho”, divertidas e muito animadas juntamente com mais um monte de pessoas que lotam dois ônibus da Empresa de Turismo Veratur, liderada pela proprietária Vera.
O bom dessas excursões é que horas depois de iniciar o passeio parece que todos já se conhecem desde a infância e no nosso caso uma verdade.
Estou adorando e ainda temos o restante da noite de hoje com uma sessão de teatro e mais algumas atividades variadas, além das picinas termicas a disposição, cinema e etc e mais o dia todo amanhã antes de voltar à realidade na sexta a noite.
Os recreadores são pessoas muito simpáticas e realmente conseguem manter os programas bem animados, ontem fizemos uma caminhada e encontramos “lampião”, “Maria Bonita” e uma “gata” de nome Amora. Fizeram uma encenação divertidíssima, entremeados de pequenas mensagens positivistas. Já no dia de hoje fizemos outro caminho, o dos Gnomos, liderados pelo David, um rapaz bem humorado que gerencia os recreadores que se revezam em distrair os hóspedes com muita simpatia. Nos falou de plantas, nos contou piadas e alguns “gnomos” apareceram de dentro da mata e nos falaram de amor, perdão e de Deus.
Muito bonito, tudo.
Dias inesquecíveis que guardarei com muito carinho no meu bau de memórias, com certeza.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dia de macarronada

                                                           Dia da macarronada.
Querida, estive pensando; porque não fazemos o “dia da macarronada” aqui em casa?
Falava calmamente Seu Perseu fazendo cafuné nos dois gatos que dormiam placidamente em seu colo enquanto dona Mirina escovava calmamente outro gato. Eles tinham três gatos fofos e peludos
que eram queridos como filhos.
- Como assim, se nós já comemos macarronada todas as semanas, é não?!
- Não é isso, não assim, como você entendeu, quer dizer... Deixe-me começar de novo.
- Hummmm, acho bom mesmo, pois não deu para saber o que vai por essa cabeça...
- Seguinte: Você sabe que eu gosto muito da noite Natal, gosto de reunir todo mundo aqui em casa, além dos filhos, as tias e todos aqueles que convidamos para jantar, então fiquei pensando, porque precisamos esperar pelo Natal e não convidamos com mais frequência todos eles, tipo assim, duas vezes por mês e o chamaremos de o “dia da macarronada”? Não seria bom? Reuniríamos todos e nem precisaria ter macarronada, eu pensei em macarronada para não dar trabalho para você, é um prato único e barato, junto de uma boa salada de folhas e agradaria a todos. Poderíamos tomar sorvete de sobremesa e frutas da estação, simples assim. O que eu queria mesmo era reunir o pessoal, o que você acha?
- Sei não, reunir todo mundo duas vezes por mês, não é muito?
- Pode ser uma vez por mês então, tudo bem.
- Está bem podemos ir avisando o pessoal e depois marcaremos a data, já temos o cardápio, é só preparar tudo devagar, quem sabe no segundo domingo de cada mês? Na metade do mês todo mundo já recebeu pagamento e ficam mais bem humorados e divertidos.
- Sim, isso mesmo, vamos fazer então sempre no segundo domingo do mês.
Rapidamente chegou a primeira data programada, e para desespero de todos choveu a semana toda e ainda chovia naquele dia.
Tia Jordana trouxe as duas cachorrinhas Poodle devidamente vestidas e de lacinhos, em seu colo e entrou esbaforida e respingando água para todo lado.
A namorada do Romero trouxe o Chihuahua premiado que não saia do colo, pois se estressava ao ser colocado no chão, dai latia feito louco e mordia quem passava por perto.
Tia Nenê trouxe o seu cão Afghan, pois estava há muitos dias trancado por conta da chuva e precisava andar um pouco, e como a casa era grande e tinha pátio coberto, ela achou que o Nero, era esse o nome do cão, poderia exercitar um pouco andando de um lado para o outro. Maria Dolores trouxe o seu Pinscher de nome Maneco, além da tia Normandia que veio com a gaiola da Calopsita, pois ia viajar e pediu que a cuidassem.
De repente Seu Perseu se viu num pequeno zoológico. Os cães passaram a latir como loucos e a correrem atrás dos gatos. As donas não conseguiam fazer calar os “fofos” e a Calopsita nervosa e estressada com o movimento inusitado passou a gritar como louca.
Quando a macarronada finalmente foi servida, todos já estavam pra lá de estressados e impacientes, mal comeram foram se levantando e saindo para suas casas, já que ficou inviável qualquer conversa ou troca de ideias, tão agradáveis em noite de Natal.
Dai ficou combinado que no próximo dia da macarronada, quem não pudesse deixar seus bichinhos que não fosse. E assim ficou combinado.
Apesar do fiasco da primeira macarronada ela ficou na história da família que permaneceu se encontrando a cada quinze dias para um agradável almoço de domingo com a família inteira reunida e sempre que mais alguém era convidado a primeira coisa que era recomendado era o de não trazer nenhum animal doméstico, nem tartaruga, para não desviar a conversa.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Baile Funk

                                                  Baile Funk
- Olha só isso ai Almerinda, sua filha vai sair com essa calça esternida desse jeito?
- É coisa de jovem, Hélio. Quando eu era jovem também andava assim e você achava bonito...
- É que você não era minha filha e o seu pai deixava, mas Deusélia é minha filha e eu não acho isso certo; uma moça de família andar por ai com a roupa grudada no corpo, nem sei como consegue vestir isso...
Nisso entra de volta a garota vestindo uma minissaia que mais parecia um cinto alongado de tão pequena, mal cobrindo os glúteos ainda em formação.
- Mas o que é isso agora? Resolveu me provocar antes de sair de casa? Pode tirar esse pano minúsculo que vocês chamam de minissaia.
-Ora pai, assim não vai dar, como é que vou sair então, com a roupa da vovómaria?
- Sim! Se o que você chama de roupa da vovómaria for uma roupa decente, é essa mesma que você vai vestir ou não vai sair de casa.
A garota correu novamente para o quarto chorando, gritando e batendo a porta fazendo estremecer o apartamento de BNH, já meio rachado nos batentes, tanto que batiam as portas em horas de fúria.
A mãe entrou no quarto e falou baixinho com a filha adolescente;
- Deusélia, minha querida, você sabe que não pode se vestir assim quando seu pai está em casa. Você precisa entender que homem é tudo assim, gosta de olhar a mulher dos outros mas não gosta de mostrar a dele, e seu pai não é diferente.
Venha, vamos escolher uma roupa que vai dar para sair de casa.
Procuraram juntas no reduzido armário alguma roupa que elas aprovassem e uma hora mais tarde lá se foi Deusélia de meias pretas rendadas, um shortinho esfarrapado  e uma camiseta em cima da pele bronzeada. Calçou as sandálias altíssimas da mãe, escovou as enormes madeixas e completou com uma pintura para lá de sex e saiu felicíssima para o baile Funk, enquanto seu pai achava que ela iria apenas ao aniversário da amiga.
Tempos modernos...