Essa história se passou muuuiiiiiiiito antigamente.
Meus pais, quando casaram foram morar na casa de meus avós e minha tia ainda solteira, irmã do meu pai. Essa minha tia era noiva e estava se preparando para casar, noivados longos, aqueles de antigamente. Quando meu irmão mais velho nasceu era a gracinha e o dodói da família. Muito inteligente, esperto, e como toda criança na primeira infância, também muito arteiro.
Quando meu irmão estava com aproximadamente quatro anos, talvez menos, minha outra irmã ja tinha até nascido, a minha tia marcou a data do casamento e aí começaram finalmente os preparativos para o grande dia.
A festa foi em casa, como era o costume, e com tudo que tinha direito; Bolo grande e alto, muitas flores, muitos convidados, os presentes e aquela animação natural de uma festa de casamento. Lá élas tantas, alguém pergunta pelo meu irmão e começou aquela aflição, aquele zunzunzum, pois um achava que o outro estava olhando e na verdade ninguém estava cuidando da criança.
Minha mãe começou a chorar com medo de terem roubado o seu menino (naquela época já se roubava criancinhas). Meu pai e outras pessoas que estavam na festa, até o noivo, se espalharam pela redondeza perguntando se alguém tinha visto um menino lourinho, com quatro anos, mas ninguém tinha visto. Procuraram pelos quintais das casas de conhecidos e desconhecidos, até que meu pai, indo de casa em casa, chegou ao final da rua, onde estava acontecendo um velório bem movimentado, naquela época os velórios aconteciam nas igrejas ou na casa da pessoa, pois não existiam ainda as capelas funerárias, e para sua surprêsa de todos, meu irmão estava bem quietinho sentado numa cadeira ao lado do caixão do defunto...
Aaahhaahh.... será que ele se lembra?
ResponderExcluirPor acaso isto é uma história real (mamãe e Tatau no casamento dela?). acho que já ouvi, contada por ela. beijos, Lúcia
ResponderExcluirSim, é verdadeira e a ouvi muitas vezes.
ResponderExcluirImagine que animado ele achou o casamento?!
Na verdade, ele era muito pequeninho, saiu de casa de fininho e não sabia como voltar, ficou onde tinha gente...alguns até vivos...hahaha