sábado, 28 de maio de 2011

A travessura do Dengo

Em 2006 eu fiz o meu primeiro Blog mas não me entusiasmei muito em alimentá lo com a frequência como faço com este. Agora ressuscitei o http://bigblogger-tida.blogspot.com/ recheado de "causos" que ouvi, vivi, ou presenciei, e como pretendo apagá-lo definitivamente, antes, resolvi passar para cá algumas historias.

A Travessura do Dengo.
Houve um tempo, quando ainda morava em Campinas-SP, que eu fazia aulas de pintura em tela num ateliê no centro da cidade,  para onde convergiam de várias partes da cidade alunos de várias idades, na maioria mulheres, de vários bairros. E na minha turma algumas alunas eram um pouco mais abastada$$$, vamos colocar assim. Mas isso não impedia de nos entrosarmos todos muito bem e passarmos tardes muito divertidas. Essas duas alunas, visivelmente "emergentes", costumavam comprimentar todos muito bem quando chegavam, mas depois permaneciam quase que isoladas do resto do pessoal, conversando o tempo todo entre elas, sem se envolverem nas outras conversas.
Certo dia uma delas chegou um pouco mais tarde e quando se encontraram, cochicharam uma para outra alguma coisa e cairam na gargalhada sem parar, causando até um certo constrangimento em nós outros da sala, até que o professor parou e ficou observando as duas esperando uma explicação. Elas olhavam uma para outra e não conseguiam parar de rir e ai todos paramos e também ficamos olhando as duas rirem até que se acalmaram e uma delas começou a contar o que aconteceu.
Ela contou-nos sem parar de rir, que moravam num condominio e na casa ao lado dela (da que estava contando) morava um casal, e a visinha "se achava" muito. Não falava com ninguém, vivia de nariz para cima, tinha um ciúme doentio pelo marido e chegava a leva-lo aos beijos até a frente da casa, tantas vezes quanto ele saísse, querendo demonstrar com isso publicamente quanto o amava etc. etc. Era dengo pra cá, dengo pra lá... de acordo com ela; "um nojo".  Faziam cenas de ciúme um para o outro quando tinham platéia, alguém para assistir e por aí vaí.
Só que este final de semana ele, o "dengo", viajou a "negócios" acompanhado somente pelo outro vizinho, amigo e colega de trabalho, para um "baita" resort levando cada um a sua acompanhante. E a boba da mulher ficou em casa. 
Chegando lá no resort, "o dengo", não contente com o que tinha ao seu dispor, resolveu a ilustre criatura, subir num coqueiro de sunga. É claro que foi para impressionar as garotas, afinal ele era o "bom". Conseguiu subir até a metade do coqueiro, o suficiente para descer com tudo e em alta velocidade e deixar no coqueiro o próprio couro. Uuuuiiiiiiiii!!!
Resultado; Foi trazido para casa pelo amigo, o também vizinho e cúmplice, completamente descascado, esfolado entre as pernas, sendo quase castrado pela própria imprudência, depois de ser atendido e enfaixado como uma múmia, num hospital.
Como será que ele explicou o que aconteceu para a mulher dele, como?
Bom; essa história ela soube pela empregada do amigo que foi junto e o trouxe de volta, que contou para a empregada dela e que é claro antes do meio dia o condominio inteiro ja tinha conhecimento da façanha do "atleta de coqueiro", mais conhecido como "Dengo"...

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