Hoje vou postar mais uma das histórias infantis que escrevi na época do nascimento dos primeiros netos. Esta eu escrevi para a Bruna, hoje uma garota muito bonita (sou curujíssima assumida), mais alta do que eu, e só tem 14 anos!
Na foto ela e a tia Lili que recebeu este apelido dos sobrinhos até hoje por conta desta história.
Esta é mais uma das histórias infantis que escrevi na época do nascimento dos primeiros netos. Ésta eu escrevi para a Bruna, hoje uma garota muito bonita (sou curujíssima assumida) mais alta do que eu, e só tem 14 anos!
A Estrela
Bruna caminhava pela praia quando seu pezinho tocou em alguma coisa no chão, era uma pequena estrela do mar. Muito contente com seu achado, levou-a para casa e colocou-a sobre a cômoda do seu quarto. Sua mãe que entrou logo em seguida vendo a estrela do mar sobre o móvel, mandou que a jogasse fora.
Com os olhos cheios de lágrimas Bruna voltou à praia muito triste e jogou no mar a sua linda estrela.
-É tão linda a minha estrela...
Falava Bruna toda tristinha caminhando pela areia.
Sua avó que a tudo assistiu, chamou-a para perto e explicou:
-Minha querida essa estrela é um animal do mar, mas como todo animal não deve ser retirado do lugar aonde vive. Pois ele sofre e acaba morrendo. O mar é o lugar dela, desse animal que chamamos de estrela que é um animal muito bonito, mas quando a retiramos do mar ela morre, e isso não é muito triste?
Como a menina continuava de cabeça baixa chorando e até um pouquinho emburrada, a avó resolveu lhe contar uma historinha.
Sabe Bruna, os pescadores contam para suas crianças, que as estrelas não são nascidas no mar, elas nascem lá no céu. E nas noites de lua cheia elas ficam se espelhando no mar porque são muito vaidosas e faceiras, só que são também muito distraídas e não percebem que começam a descer, e cada vez mais vão descendo e decendo e se aproximando do mar para se espelharem melhor. Umas até correm de um lado para o outro de tanta alegria, e nessa animação toda, elas acabam caindo e passam a morar no mar.
Mas um dia vem a saudade, e elas querem voltar a morar lá no céu novamente e começam a correr no fundo do mar de um lado para o outro como faziam quando moravam no céu, querendo encontrar uma maneira de voltar, só que o céu é muito alto e elas não conseguem voar. Ai então, pedem para o mar levantar bem alto suas ondas para jogá-las de volta para o céu. E o mar vai tentando, tentando, até que um dia, num impulso mais forte, num empurrão maior, ele as joga bem para o alto e elas conseguem voar um pouco mais pertinho do céu; mas nem assim elas conseguem alcançar e logo adiante vão cair na areia. Então de cansaço e tristeza elas morrem. O corpo delas morre na praia, que foi o que aconteceu com a sua estrela, mas elas voltam para o céu na forma de alma de estrela e Deus dá a elas a forma de luz.
Daí em diante elas permanecem lá para sempre como a gente vê. Uma luz bem brilhante, que pisca de alegria, porque é feliz.
-Vovó a minha estrela voltou para o céu? Agora ela é uma luz em forma de estrela?
-Sim minha querida. Ela agora é uma luz bem bonita e brilhante lá no céu.
-Que bom Vovó, assim eu também fico feliz.
As duas continuaram caminhando pela areia da praia e conversando alegres naquela tarde ensolarada.
Alguns dias depois a avó entregou para a Bruna uma estrela feita de pano e toda enfeitada de pedrinhas brilhantes que a tia Lili tinha feito. Com esta, ela poderia brincar para sempre, e ficar no lugar da sua estrela do mar, sobre a cômoda para lembrar dela todos os dias.
Bruna ficou muito feliz porque possuía uma estrela que brilhava e podia levar sempre junto com ela enquanto no céu a sua estrela piscava feliz.
Fim
Nossa, que delícia aparecer na história como fazedora de estrelas...eheheh
ResponderExcluirEu sim, sou uma fazedora de estrelas...afff.
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