sexta-feira, 6 de julho de 2012

Qual a saída?

Há anos atrás um grupo de lideres políticos de diversos países se reuniu para discutir o problema do excesso de população e por consequência a fome no mundo. 
A pergunta que estava no ar era:
“Onde colocar tanta gente e onde arrumar tanta comida, agua, trabalho e espaço físico?”
Discutiram por dias e dias sem encontrarem uma solução para o problema.
Lá pelo quinto dia, já desanimados e decididos a voltarem aos seus países de origem resolveram que pela última vez ainda tentariam achar uma saída. Caso não conseguissem voltariam para casa e uma vez em seus países continuariam procurando uma saída.
Na verdade aqueles homens faziam parte dos bastidores políticos e disseminadores de opinião que trabalhavam em surdina. Faziam e ainda fazem negócios e negociatas sem se preocuparem com a ética e com as medidas utilizadas já que para eles “o fim sempre justifica os meios”.
Eles precisavam permanecer no anonimato com referencia ao assunto em discussão perante a população, pois não usavam de expedientes muito sérios e ilibados para resolver o que precisasse ser resolvido.
A reunião entrou pela noite adentro sem que o grupo de senhores chegasse a um consenso. Discutiam há horas como reduzir a quantidade de pessoas que habitavam o planeta, como reduzirem esse número absurdo, já que não haveria comida para todos, empregos, saúde, água e etc. como já foi dito acima.
Alguns deles até argumentavam em alguns momentos da discussão que quando a terra tinha menos habitantes muitos já morriam de fome porque ninguém estava ai com ninguém. A maioria das pessoas já armazenava dinheiro e víveres para si e suas famílias enquanto ignoravam os famintos e desnudos que perambulavam ao seu redor catando os restos nas lixeiras para sobreviverem.
Outros ainda argumentavam que as chances sempre foram iguais para todos e que o que os diferençava era o ânimo, a luta e como se dizia vulgarmente “o ir atrás”.
A maioria das pessoas queria nascer rico e se não nasciam não trabalhavam para isso e nesse trabalhar estava incluído o estudar promover a diferença, o desdobrar de esforços.
Ainda naquele dia que entrou pela madrugada não chegaram a um denominador comum. Durante dias várias possibilidades foram aventadas e mesmo assim cada um saiu de mãos vazias em busca de uma solução, já que até ali todas as sugestões foram combatidas e descartadas: “Envenenar a água iria matar os inocentes, melhor dizendo; também os que realmente fariam falta.”
Uma bomba química iria com certeza acontecer de sobreviver aqueles que ressuscitariam das cinzas mais fortes e mais valentes como já havia acontecido no oriente. E a multiplicação humana, necessária para se reerguerem seria quase imediata.
Uma bomba de vírus também atingiria os que não deveriam padecer do mal pelo mesmo motivo anterior.
E assim foram descartando as eliminações coletivas. Bombas em aviões e prédios, comida envenenada, medicamento sem efeito para eliminar os debilitados. Todas as possibilidades forma pensadas e combatidas como inúteis ou sem objetivo. Na verdade todas tinham efeitos colaterais indesejáveis.
Até que aquele grupo de homens ficou em silencio por alguns minutos e de repente um deles gritou!
-Porque não pensei nisso antes? Bem na minha frente e eu andando à roda...
-Mas o que foi? Conte-nos,  já desanimei e estou cansado.
-Pois descanse. Achei a saída. Eu sou químico e criarei uma droga viciante, altamente viciante, que cause dependência total e devagar iremos inserindo em todas as classes sociais lentamente, até que só sobrevivam os que não usarem a droga e pouco a pouco, minando todas as instituições, iremos destruindo as famílias e quando perceberem já teremos tomado tudo até o poder total do planeta. Faremos apologia ao aborto, instigaremos as feministas, haverá muita briga pelo poder, pela oligarquia e poucos sobreviverão.  Uns matarão aos outros e irão se eliminando aos montes, dai em pouco tempo teremos resolvido todos os nossos problemas...

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