quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Baile de Formatura


Resolvi postar aqui esta história que escrevi ainda no outro blog em 14/06/2006 porque  recebi agora um simpático comentário de uma visitante sobre a postagem . Como estou apagando as mensagens sempre que transpasso para este, não quero deixar de agradecer a gentileza e simpatia dessa nova amiga virtual.
"Therezinha "Sem medo de ser feliz" deixou um novo comentário sobre a sua postagem 
Se havia uma pessoa desajeitada para dançar essa pessoa era o Gilberto. Não gostava e nem queria gostar. De tanto insistir para saber o motivo daquela aversão veio a história. 
   Quando ele tinha quase vinte anos, talvez uns vinte já, não lembro mais, um amigo começou a insistir para ele fazer par com a irmã que iria se formar no final do ano. Quase todos os dias ele vinha com aquela conversa, talvez por que a mocinha se "derretesse" toda sempre que se encontravam, mas ele fazia de conta que não era com ele pois era irmã do seu amigo. Por fim, até a mocinha começou a insistir dizendo que não tinha par para o baile, coisa e tal, e assim, mesmo afirmando que não sabia dançar, ele preferiu concordar, e o irmão dela até falou: 
- Fica frio cara, a valsa é só um passo para lá e um passo para cá, não tem erro.
Até que chegou o grande dia e todo arrumado de terno e gravata, lá se foi o Gilberto para a grande noite, do grande baile, não sem antes virar dois copos de conhaque para criar coragem, que também ele não era de ferro. Lá chegando, viu aliviado que o amigo ja se encontrava, o irmão da moça, também muito bem arrumado num terno e gravata, e também o restante da família, para festejar a grande noite ao redor de uma mesa no grande salão de festas. Lá pelas tantas as formandas foram sendo chamadas pelos nomes e se encontrando com os seus pares e  daí saíam rodopiando com desenvoltura para o centro do salão lindamente. 

Gilberto ladeado de outros pares, ansiosamente aguardava a formanda que entrou feito uma princesa com um enorme e rodado vestido branco. Ele a tomou nos braços e não se contentando em ser discreto resolveu reproduzir um baile de Viena, ali, naquele lugar. Para espanto geral, deu só meia volta e pisou com o sapato na barra do vestido desmontando-o inteiro para seu desespero e espanto de todos. 
Enquanto ela caía a seus pés com metade da saia grudada na parte de trás da cintura e a frente totalmente despencada, aos gritos. 
A orquestra parou, houve um constrangimento geral e em prantos ela correu para os pais e o Gilberto correu para fora do clube e permaneceu correndo durante muito tempo para não apanhar do pai da moça e do amigo. Daí o trauma de bailes.
Dá para entender, né gente?

4 comentários:

  1. Olá Clotilde!
    Li sua mensagem e resolvi passar por aqui e reafirmar o meu comentário anterior. Sucesso amiga!!!

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  2. Olá Therezinha, obrigada pela visita. Sucesso para vc também. Bjs.

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  3. Obrigado Estou te seguindo tb e sempre estarei por aqui xau bjs :X

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