segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Em tempos de Natal.

                                                       Em tempos de Natal

Hoje fiquei pensando...
E se Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, tivesse feito um aborto?  
Por todos os motivos que se discute hoje em dia com relação ao corpo da mulher, propalado constantemente pelos meios de comunicação " de que é um direito da mulher decidir pelo que fazer do seu corpo ou com ele”, inclusive um aborto já que a mulher  deve pensar primeiro nela, na vida dela e no corpo dela, assim Jesus não teria nascido pelo menos não naquelas circunstâncias.
Os seguidores do Espiritismo dirão:
O livre-arbítrio de Maria seria respeitado é claro, mas a missão de Jesus preparada e programada na espiritualidade por séculos e séculos seguiria em frente com certeza escolhendo-se outra mulher que quisesse agasalhar em seu ventre tamanha incumbência, a de gerar o Mestre dos Mestres que faria toda a diferença para a humanidade.
Será que a maioria das mulheres imagina o tamanho da responsabilidade que é gerar um corpo para um espírito poder cumprir o seu roteiro de vida?
Qual o roteiro de vida de cada um?
Não se sabe, porque é necessário não nos lembramos do passado, mas com certeza todas as encarnações são importantes, importantíssimas para a nossa evolução, para dizer o mínimo.
E as mães dos grandes inventores, cientistas, dos grandes mestres das artes e da literatura, as mães de todos aqueles que fizeram a diferença para a evolução da humanidade? 
E se elas também tivessem pensado primeiro e unicamente nelas, no seu corpo, na sua carreira...?
É bom pensar um pouco mais. Sem falar que para toda ação há uma reação.
O aborto não é só o ato de descartar-se de um "incômodo" que aconteceu em hora errada, no momento errado, mas é a interrupção de um roteiro programado na maioria das vezes, durante décadas para atingir o momento certo de encontros e convivências necessárias que vão contribuir para o aprofundamento de relações imprescindíveis para evolução do espírito e por consequência do mundo, com planos de acontecimentos que fazem girar a vida e o progresso da humanidade.

Com tantos métodos de contracepção pode-se optar por não querer engravidar sim usando do direito de exercer o livre-arbítrio, porém matar o ser em gestação é um crime...

Um comentário:

  1. Bem lúcida a sua análise, Clotilde. Concordo com o seu posicionamento sobre o assunto. Abraços e um Feliz Natal pra você e família!

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