Em tempos
de Natal
Hoje
fiquei pensando...
E se Maria
de Nazaré, a mãe de Jesus, tivesse feito um aborto?
Por todos
os motivos que se discute hoje em dia com relação ao corpo da mulher, propalado
constantemente pelos meios de comunicação " de que é um direito da mulher
decidir pelo que fazer do seu corpo ou com ele”, inclusive um aborto já que a
mulher deve pensar primeiro nela, na
vida dela e no corpo dela, assim Jesus não teria nascido pelo menos não
naquelas circunstâncias.
Os
seguidores do Espiritismo dirão:
O
livre-arbítrio de Maria seria respeitado é claro, mas a missão de Jesus preparada
e programada na espiritualidade por séculos e séculos seguiria em frente com
certeza escolhendo-se outra mulher que quisesse agasalhar em seu ventre tamanha
incumbência, a de gerar o Mestre dos Mestres que faria toda a diferença para a
humanidade.
Será que
a maioria das mulheres imagina o tamanho da responsabilidade que é gerar um
corpo para um espírito poder cumprir o seu roteiro de vida?
Qual o
roteiro de vida de cada um?
Não se sabe,
porque é necessário não nos lembramos do passado, mas com certeza todas as
encarnações são importantes, importantíssimas para a nossa evolução, para dizer
o mínimo.
E as mães
dos grandes inventores, cientistas, dos grandes mestres das artes e da
literatura, as mães de todos aqueles que fizeram a diferença para a evolução da
humanidade?
E se elas também tivessem pensado primeiro e unicamente nelas, no seu corpo, na sua carreira...?
E se elas também tivessem pensado primeiro e unicamente nelas, no seu corpo, na sua carreira...?
É bom
pensar um pouco mais. Sem falar que para toda ação há uma reação.
O aborto
não é só o ato de descartar-se de um "incômodo" que aconteceu em hora
errada, no momento errado, mas é a interrupção de um roteiro programado na
maioria das vezes, durante décadas para atingir o momento certo de encontros e
convivências necessárias que vão contribuir para o aprofundamento de relações
imprescindíveis para evolução do espírito e por consequência do mundo, com
planos de acontecimentos que fazem girar a vida e o progresso da humanidade.
Com tantos métodos de contracepção pode-se optar por
não querer engravidar sim usando do direito de exercer o livre-arbítrio, porém
matar o ser em gestação é um crime...
Bem lúcida a sua análise, Clotilde. Concordo com o seu posicionamento sobre o assunto. Abraços e um Feliz Natal pra você e família!
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