quinta-feira, 28 de junho de 2012

Já não se fazem mais como antigamente.

               Meio da semana. Hoje o dia está bonito e fresquinho.
Nada de chuva ou ventania, só sol e céu limpo, e um dia desses faz a gente pensar em tantas coisas e no meu caso  principalmente,  em comer; queria poder comer doces bem doces, muito brigadeiro, beijinho, queijadinha, passoquinha,pé-de-moça, pastel de belém, canjica, sagu de vinho.
Durante todo o dia, o que ouvi de várias, para não dizer muitas bocas, me faz pensar e repensar o quanto somos insignificantes diante do viver. Somos o valor maior como criação, porém não somos ainda “muita coisa” em relação a nossa evolução e eu falo apenas por mim. Descubro com essas pequenas coisas do comportamento como sou fraca e como ainda me falta determinação.
Eu preciso me dizer o tempo inteiro, isso eu não devo comer, este contem açúcar, mel ou outras substancias meladas e gostosas. Preciso resistir na força de vontade, mas de vez em quando relacho e zap! Como "só um pedacinho".
Como eu ainda sou fraca, mas esta semana estou conseguindo, até hoje, quinta feira, desde sábado não comi nenhum doce apesar de já estar revirando os olhos. O que eu gostaria mesmo era de acordar sem vontade nenhuma de comer algo doce, que realmente eu odiasse doces e que tivesse nojo de doces e que isso perdurasse pelos dias à fora. Mas por enquanto a vitória só dura uns poucos dias...
Ultimamente tenho conversado muito com o meu pâncreas e digo para ele que nunca imaginei que ele fosse me aprontar uma dessas em abandonar o expediente antes da aposentadoria, onde já se viu? Este não foi o combinado. Mas ele oh, sacode os ombros e me responde:
- “Nem te ligo ferro antigo”...
Aff, já não se fazem mais pâncreas como antigamente.

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