segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Turma do Barulho

Turma do Barulho.
Ainda ouvindo depoimentos e notícias dos telejornais, pensando muito, cheguei à triste conclusão de que a maioria dos jovens, em tempos de agora, desde que nascem não sabem o que é limite e sentimento. São frios e calculistas. Uns por que nascem ricos, e outros porque paradoxalmente são extremamente pobres. São criaturinhas no fundo no fundo muito infelizes. Têm tudo e mais um pouco, a tempo e a hora, ou não têm nada e vão a luta com as armas que têm. Não assimilam nada ao redor de si sobre a realidade da vida. Não sentem amor ao próximo e nem a própria família, geralmente fazendo dos pais seus escravos e subalternos, pois os mesmos envolvidos na lida de ganhar dinheiro distribuem em quantidade bens materiais, e parcamente ou nada, amor e sincera preocupação. Costumam exigir, chantagear e só fazem o que querem. Os do lado da pobreza, com raras exceções, são violentos, matam ou morrem. Para eles viver é o aqui e o agora. Não dão amor e carinho espontâneo, pois não sabem o que é isso. Estes sentimentos ficam no máximo para os amigos mais íntimos, espíritos da mesma sintonia e falange. Procriam-se deixando-se levar pelo momento, pelo apelo da carne, pelo prazer e não por amor, pela troca de sentimentos mais profundos e sublimes. Fazem abortos como se fosse um ato normal, muitas vezes sem o conhecimento dos pais. Unem-se para resolver problemas como excesso de drogas, bebidas, sexo e aborto. Por outro lado desfilam sua ingenuidade, seus corpos e suas atitudes irresponsáveis pelos meios eletrônicos e redes sociais, expondo-se sem qualquer pudor. Na escola, no lar e na sociedade, não obedecem e nem atendem às regras e a disciplina. Enfrentam seus superiores de igual para igual e muitas vezes com agressão física. Desprezam os adultos e estão sempre prontos a revidar qualquer comentário ou opinião que presumem vai contra as suas opiniões ou seus atos, pois nem chegam a ouvir o que estão falando para eles. Este é o triste retrato que observo por ai. Chego à conclusão que essa leva de espíritos muito inteligentes, adiantados tecnologicamente e autoconfiantes são os espíritos que chamam de índigos, cristais e sei lá mais que títulos inventaram neste fim de tempos. Crianças adiantadas por um lado e totalmente atrasadas no que mais pregou Jesus, o AMOR.
Independente de classe social, senão observem e comparem. Não é o dinheiro que faz a diferença, eles formam uma leva de espiritos diferentes.

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