quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Trocando as palavras passa?


                                                     Trocando as palavras passa?
É... Hoje é um novo dia, um novo momento, algumas preocupações persistem e insistem em tentar me desestabilizar as emoções. Diriam os astrólogos que estou dentro do inferno astral, àqueles famosos trinta dias que precedem o aniversário, a data que comemoramos a atual encarnação. Sei lá; talvez sim, talvez não... Também o que importa? Fazemos aniversário todo ano e não é das coisas que me preocupam; ficar VELHA. Eu SOU velha! Só não dá para saber a minha real idade desde que fui criada por Deus, desde a CENTELHA DIVINA, nem a minha e nem a de ninguém, mas tirando pela minha rebeldia devo ter o equivalente ao dobro da maioria pelo desperdício constante de oportunidades e falta de disciplina... Há quem chame esse período em que estou de “melhor idade”, eu chamaria de “melhor cabeça”, entendemos as coisas com mais maturidade, percebe-se o que está ao redor num passar de olhos, mesmo numa sala cheia e geralmente conseguimos observar num relance como estão as pessoas. Tristes, alegres, eufóricas ou aborrecidas. Coisas assim, simples mas importantes para ligarmos rapidamente o botão do “simancol”. Mas se ainda não conseguimos isso é porque ainda não chegamos à famosa “melhor idade”, a "melhor cabeça"; a da sabedoria.
Tenho reclamado muito ultimamente de TUDO, ou quase tudo. Estou ranzinza e mal humorada, reconheço, mas sou humana e “normal”, poxa! Por trás da reclamação da falta de sol e muita chuva, tem muiiiiiiiiiiiiita coisa me perturbando a paz, mas eu sobreviverei claro! É temporário como o sol e a chuva.  Entre outras preocupações está a minha irmã Nanci que passará nos próximos dias por uma cirurgia cardíaca no Hospital da Aeronáutica no Rio de Janeiro. Sabe-se que nada foge à vontade de Deus, mas é angustiante aguardar o resultado ainda mais de longe. Ela está tranqüila e confiante e isso é muito bom.
Hoje a minha sobrinha Valéria me enviou aquela antiga mensagem do cego que pede esmolas e ninguém dá, até que uma moça (eu já vi outra que era um homem) troca as palavras da tabuleta, de "sou cego" para; "não posso ver como o dia está bonito". E nessa simples troca de palavras tudo muda. Realmente muita coisa muda quando trocamos as palavras, mas o cego continua cego,  só que com dinheiro no bolso o que resolve só em parte o problema...
É disso que eu tenho raiva em mim... Quando estou deprê eu custo a “destrancar” e fico venenosa e me enveneno, é claro. Me desculpem.♥♥
Mas passa...até a uva passa, a banana passa, o caju passa..

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