segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O que é Espontaniedade ?



A formalidade da civilidade
 tira a liberdade
de ser nós mesmos.






Acabei de ler um artigo sério, sobre assuntos de trabalho que falava sobre a expontaniedade, o ser espontâneo, o dizer o que pensa e colocar sempre sua opinião, geralmente na hora indevida, no caso do artigo, no trabalho.
Mas este artigo é a minha cara, pois eu desde que me conheço por gente, não tenho freio na lingua e falo sempre, o tempo todo e de tudo; dai o porque do blog, para amainar e refrescar as orelhas próximas. Assim coloco aqui o que eu penso e os bons que me sigam.
Mas a falta de controle na fala, a espontaneidade, eu penso ser uma carascterística de alguns, assim como ser ruivo, narigudo, cabelo liso ou crespo ou ter orelhas grandes, que até dá para esconder ou modificar, ainda mais com a medicina de hoje, na reposição e trocas de peças do corpo inteiro, como numa oficina mecânica de manutenção de veículos, e da cosmética que alisa cabelos crespíssimos para sempre, faz brancos ficarem morenos em pouco tempo e por ai vai, mas com certeza, apesar de melhorar (as vezes) a aparência e a autoestima, as pessoas se tornam artificiais. Não são mais elas mesmas. Elas são aquilo que querem que ela seja nestes tempos atuais, onde os valores reais são os externos, os internos devemos ter vergonha de mostrar para viver uma vida politicamente correta e sem vida própria, totalmente artificial.

Para estes tempos em questão precisamos ser atores o tempo todo, trocando as máscaras condizentes com o momento e a ocasião, para não aborrecer ninguém, para não ser inconveniente, para não ser chato.
Você me dirá, mas isso todo mundo sabe desde que o mundo existe e já se dizia e se sabe muito antes de antigamente que o homem para viver em sociedade precisa de usar de dissimulações, só que uma mentira leva a outra, você finge ser tantas e para tantos que perde a identidade. Daqui a pouco não temos mais uma personalidade, não somos ninguém, não conhecemos quem somos e representamos o tempo todo, até para nós mesmos. Tudo bem, que para tudo há que se pensar no caminho do meio para errar menos, mas e a espontaneidade? Onde a usaremos, em que momento podemos ser expontâneos?
Acho que é por isso que cada vez mais os seres humanos estão preferindo conviver com animais e há quem defenda a tese de que os gatos são os mais sinceros. Quem tem ou teve sabe disso, porque os cachorros são fingidos desde pequenos...
 

5 comentários:

  1. Interessar-se genuinamente pelo bem estar do outro não é necessariamente ser falso; pode até ser uma forma de liberdade...

    Beijocas espontâneas e sinceras :)

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  2. Ah, lembrei de mais uma coisa: a sua principal característica não é falar sem controle - você se define por ser intensa e passional.

    Você se sente artificial porque, por causa da sua intensidade, acaba nos extremos - ou fala muito ou fica muda - assim, não tem como se sentir confortável mesmo...não é você, de jeito nenhum. Mas não precisa ser assim.

    Não precisa ficar muda - seja como você é... apenas pense sobre como os demais estão se sentindo na hora em que você fala e o porquê de no momento eles talvez não estejam lhe dando a devida atenção. Talvez assim, você sofra menos.

    Clô, sua intensa, eu te adoro intensamente :)

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  3. E como se modifica, desmonta, dilui os alicerces de uma personalidade passional e intensa, como se desintensifica ou se desapaixona? Como se desbotar sem perder de todo as cores?

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  4. Talvez não seja necessário mudar; só analisar e administrar...
    O objetivo é que você não sofra tanto com essa sensação de desajuste...

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  5. É que a minha "paixão e "intensiddade" me afloram muito a sensibilidade, e eu SINTO o outro (quem estiver comigo e como ele está se sentindo (desconfortável ou feliz em me ver) diante de mim, isso sim, não sei administrar... Mas eu vou conseguir um dia, eu acho.
    É pena que a gente não tem aquele rabo de conexão que os personagens do filme Avatar têm, né? Os sentimentos seriam verdadeiros, autênticos, sem dissimulações.♥

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