quinta-feira, 30 de julho de 2009

Se fosse assim...

Pôxa, já faz dias que estou querendo escrever, mas continuo só querendo e não escrevo. Ando tão preguiçosa.... Várias situações que aconteceram por estes dias me levaram a pensar em colocar aqui o que penso a respeito, mas o dia acaba e eu não escrevo nada...
Bem, o assunto que me levou hoje a pensar em escrever foi um comentário feito num rodapé de um email que já rodou um milhão de vezes pela minha caixa postal, que por sinal é muito bonito e interessante, e principalmente, nos faz pensar e prestar mais atenção nos nossos atos, passos e até pensamentos. É aquele email que traz um trabalho de um pesquisador que durante 8 anos(!!!) saiu em campo exaustivamente para uma pesquisa sobre o comportamento humano, trabalhando como gari na prefeitura de uma cidade grande. Na verdade é um dotourado sobre sociologia, comportamento etc. Não o reli mais uma vez, pois como escrevi acima, já o conhecia, daí por que estou sendo pouco informativa sobre o trabalho do homem, que guardei só a moral da história.
Mas o que me levou a comentar aqui foi o que estava escrito no rodapé por alguém, entre uma coleção de endereços e outras observações de diversas pessoas; um comentário desdenhoso de que a pessoa levou um "tempo enorme" para descobrir que quem não se veste bem não é visto por ninguém e mais alguns detalhes que não vou repassar, mas o que a pessoa não entendeu é que no dia a dia não enxergamos "o outro" mesmo, simplesmente por que somos preconceituosos, porque nos achamos superiores, ou consideramos inferior e menos digno da nossa atenção as pessoas humildes, que se vestem mal ou trabalham em serviços menos elegantes, e isso é muito triste pois não devemos nunca nos esquecer que em princípio e pelas leis de Deus, para quem O crê, é claro, somos todos irmãos e não custa nenhum esforço olhar para uma pessoa que nos proporciona bem estar por recolher O NOSSO LIXO, e dar-lhe um sorriso simpático e SINCERO, dar bom dia ou fazer um simples comentário, demonstrando um pouco de atenção a ela. Pois eu acho que o dia que conseguirmos fazer disso um hábito nosso, um ato natural, sem frescura, e não acharmos que essas pessoas, pelo fato de estarem mal vestidos ou fazendo um trabalho prosaico, não merecem de nós o mínimo de atenção e solidariedade, estaremos com certeza dando um passo a frente para um mundo melhor, mais humano e mais agradável de se viver.
Se roupa na moda e bem vestir desse conta do nosso caráter, nossos políticos andariam
nús.

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