segunda-feira, 8 de junho de 2015

Enamorados

                                             Enamorados 
Aproveitando a semana dos Namorados e o dia que se aproxima vim colocar alguma coisa aqui também, mesmo estando solitária neste momento.
Enamorados, namorados, moradas e dor...
Esta parece ser a sequência da relação a dois. Raras pessoas param no AMOR e ficam pela eternidade se curtindo, se desdobrando em carinho e delicadezas até ficarem velhinhos e há até aqueles que morrem praticamente juntos... Emocionante!
Raros são aqueles que encontram o que chamam de sua “alma gêmea”, sua “cara-metade”, sua “outra metade”, sua “metade da laranja”, sua “tampa da panela ou do balaio”, sei lá; mil denominações para justificar tantas afinidades e atração. Mas isso é apenas uma denominação, uma expressão popular que pretende definir “aquele que nos completa e que nos faz bem em todos os sentidos”. Porém esta maneira de dizer também não está certa. Ninguém é pela metade que precise alguém para completá-la. Somos inteiros e completos e não precisamos de ninguém, nada nos falta. Mas é muito prazeroso ter alguém que nos faz bem ao nosso lado, no dia-a-dia.
Mas para viver a dois plenamente é preciso muito AMOR, uma dose bem grande desse sentimento que define muitas situações da vida. É na hora dos acontecimentos inesperados e que dá para ver este sentimento em ação.
Infelizmente este sentimento maior foi e está sendo muito vulgarizado atualmente. Muitos confundem a relação sexual com amor, a posse com amor, o ciúme com amor, sem falar na conta bancária com amor. Mas o AMOR verdadeiro não confunde quem o sente. É um sentimento que não oprime, ao contrário, ele liberta. Cada momento a dois é muito prazeroso e não precisa de plateia, é discreto, falam com os olhos, muitas vezes sem palavras pronunciadas. Não se estressam por pequenos contratempos e nem se manipulam com picuinhas e chantagem.
Daí, que mesmo aqueles que não juraram o amor diante de alguém que lhe pronunciou a famosa frase; “Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza,” juraram sim o AMOR verdadeiro e define bem a sensação de preenchimento do peito como se um sol intenso irradiasse a luz Divina direto do coração, não deixando desmontar o sorriso dos lábios e a umidade nos olhos emocionados. E este sentimento percorre toda a eternidade.
Mas quando mudamos o roteiro e confundimos AMOR com sensações do corpo, estes sentimentos não têm duração e só ficam as mágoas os ressentimentos, as cobranças, a dor e o sofrimento e provavelmente a separação e muita DOR.
Daí penso que a paciência em observar o outro é muito importante, procurar exercitar a empatia com suas atitudes, avaliar de verdade se valeria a pena conviver com aquela pessoa para o resto da vida, no dia a dia, com suas manias e seus costumes com o nível de educação etc...
Mas se a pessoa é educada, se preenche o coração de alegria e emoção e se faz rir, se conversa e trocam ideias, se têm interesses em comum, pelo menos alguns, é claro, têm chance de fazer crescer um AMOR novo e verdadeiro, é só a conquista mutua que vai ajudar.
 Listar os predicados e os não tão interessantes costumes é bom para os dois lados. Ajuda muito a pesar os prós e os contras da relação. Será que vale a pena insistir numa relação de conflitos recorrentes, pois muito ao contrário do que se diz, o AMOR não é cego, nem surdo e nem mudo.

Daí é só ir à luta!

3 comentários:

  1. Reseito, bom humor e um bom bate papo não podem faltar!!

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  2. Amorosas verdades, amiga Clotilde! Parabéns e um grande abraço.

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  3. A tolerância e o respeito é essencial num relacionamento... Vcê escreve com propriedade querida Clotilde, parabéns e abraço.

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