sábado, 4 de outubro de 2014

Conversando com Ele

                                            Conversando com Ele
Abençoai todos nós teus filhos, que ainda não Te compreendemos, mesmo quando enviaste Teu filho Amado para isso.
Como espíritos infantis que somos, pedimos, queremos, e às vezes temos a petulância de exigir aquilo que nem sabemos se é bom para nós. Temos até a ingenuidade de querer barganhar Contigo. Perdoa-nos Senhor.
Perdoe-nos se ainda não conseguimos Perdoar nosso irmão como ainda só Tu e Teu Filho o fazem, apesar de Teu Filho ter nos ter ensinado há mais de dois mil anos que isso era imprescindível para a nossa evolução.
Acenda uma luz no nosso caminho trevoso e áspero que sangram nossos pés descalços dos sentimentos puros e destituídos de misericórdia.
Abre nossos olhos para ver de verdade nosso irmão desvalido e nos incuta ânimo de fazer alguma coisa para mudar.
Abra nossas mãos para alimentar o faminto e nos ensine a curar a dor alheia além de estendê-las para um afago.
Feche nossa boca à maledicência e ao escárnio. Lembre-nos mais uma vez e tantas quantas forem necessário que se julgarmos seremos assim julgados.
Tolha nosso pensamento na hora de apontar nosso dedo sujo para aquele que caiu na própria rede da ignorância. Lembre-nos sempre de que só tem o direito de atirar pedras aquele que nunca pecou.
Abra nossos olhos mais uma vez para valorizar o que de verdade deve ser valorizado e nos lembre sempre que tudo que a terra oferece deve ser parcimoniosamente usado e utilizado, e saber que quando nos anestesiamos na superficialidade nos enredamos cada vez mais e vamos ficando pesados e se quisermos nos elevar teremos que jogar fora a bagagem inútil e nesta bagagem estão inclusas todas as palavras que proferimos à outrem e nossos pensamentos de toda ordem.
Acorde-nos Pai para levar as Tuas Leis mais a sério, procurarmos o sentido da vida e começar a mudar o que está ao nosso redor e deve ser mudado.
Mantenha por favor, dentro da nossa mente a lembrança constante de que colheremos sempre o que plantarmos e nisso estão inclusos palavras, atos e pensamentos.
Mas o que me chama mais a atenção Senhor é que a nossa individualidade está por demais exacerbada e sem domínio, onde cada um vive para si e alguns poucos também só para os seus e os Teus seguidores verdadeiros se perdem no anonimato fazendo parecer que são poucos.
Como poderemos voltar a nos unir como Tuas criaturas Filhos de Um só Pai? Nós que vivemos numa casa azul neste Universo que é o Teu jardim, sob os cuidados de Teu Filho e Teus Anjos porque ainda não conseguimos nos unir para juntos nos ajudarmos e também cuidar do Teu jardim?
Quando chegará esse dia Senhor?

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