segunda-feira, 20 de maio de 2013

Berlinando

                                              Berlinando
Ja estou desde quinta feira, dia 16 à noite, quando desci no Aeroporto de Frankfurt onde a Lígia me esperava, apreciando as delicias e curiosidades dessa viagem à Berlim.
Aliais desde que sai de casa e não encontrava o passaporte já começaram as emoções, depois no Aeroporto de Guarulhos, um pouco mais calma, comecei a me divertir com os acontecimentos ao meu redor.
Ao chegar, estavam filmando o programa da Astrid Fontenelli, o "Chegadas e Partidas"que eu não conheço mas que ao comentar e postar uma foto no Facebook tive o retorno de que o programa foi até premiado. Depois vi um grupo de homens escoceses vestindo aquele traje típico de saia xadrez, uns "baitas"de uns homens grandalhões vestidos assim causa um contraste muito curioso.
Acho também muito interessante aquela diversidade de pessoas que chegam e partem a cada momento.
No Rio de Janeiro não foi diferente, durante todo o tempo que esperei me diverti com as "figuras"diferentes que cruzaram o meu caminho. Havia um homem gordo, enorme, todo escarrapachado numa mesa de café, com os pés descansando sobre outra cadeira do outro lado da mesa, vestindo uma camisa de turista, toda floreada, chapéu enorme de palha (quase dez horas da noite), e ali ficou umas boas horas.
Quando cheguei a Frankfurt e me encontrei com a Lígia, depois de um lanche tomamos um trem maravilhoso que mais parece um avião, porém muito mais silencioso e que chegou a velocidade de mais de 250 km /hora, de acordo com um painel dentro da cabine que mostrava a variação de velocidade a proporção que ela mudava. Como o fuso horário é de cinco horas à frente, chegamos em casa perto de meia noite, foram cinco horas de trem, mais algumas de aeroporto.
Dai, desde esse dia, não parei mais. Temos saído todos os dias por volta de dez horas da manhã e voltado depois das seis e meia, quase sete horas. Entre idas e vindas de trens e metrôs, entrando e saíndo de parques, igrejas e lugares diversos, fotografando e apreciando tudo o que vemos na frente,  que acho que já estou parando de raciocinar, tanto são as informações, palavras e conversas no idioma alemão.
No sábado ao fazer um tour pela cidade num daqueles ônibus de dois andares sentou-se um casal jovem bem atrás de nós que depois deu para ouvir que eram brasileiros e hoje também encontramos outro casal de Florianópolis e Rio Grande do Sul que nos cumprimentou efusivamente.
No domingo fizemos um passeio de uma hora e meia de barco contornando quase toda a cidade , até subimos uma pequena eclusa. Depois visitamos o famosos muro de Berlim, ou o que sobrou dele, onde os artistas expressam suas criações e protestos de muitas as formas.

De vez em quando é preciso parar um pouco pois a Lígia tem pernas incansáveis.
Mas uma das coisas que me impressiona realmente aqui são as mulheres muçulmanas. Eles se cobrem dos pés à cabeça e ainda por cima colocam um casacão até os pés, dai saem ao sol em dia de calor que as bochechas ficam vermelhas como se fossem explodir. Morro de pena delas e para onde se vai se encontram muitas delas. A Lígia diz que aqui tem um bairro só deles e que elas são turcas.
Hoje fomos para um lugar do outro lado da cidade, na beira do rio, estava muito ventoso e frio. O Conrado me falou que o frio que chega aqui vem da Sibéria, dai por que é tão gelado. Ele também me falou que o solo de Berlim é sempre gelado e o que é mais curioso é que aqui não se usa caixas de água, ela está sempre nos encanamentos e também é bem gelada, provavelmente por conta do solo gelado.
Sei lá mais o que contar, por enquanto estou ainda processando muitas informações e emoções.

Um comentário:

  1. Que bacana ficaram as fotos com as descrições no blog! Acho que você está precisando é de outra viagem, Clô! E com mais sol, claro :)
    beijinhos!

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