Campinas, após o segundo feriado de abril de 2009.
Gente, podem falar o que quiserem, mas eu acho família, tudo de bom. É claro que podem acontecer nas reuniões e convívios mais intimos, (quase sempre), uns entreveros, algumas atitudes ou palavras salgadas demais, que nos aborrecem no meu caso só momentaneamente, por poucas horas. Não guardo mágoas e nem rancor por temperamento, acho que não vale a pena, eu sofreria e a pessoa nem aí, mas se soubermos peneirar tudo que não serve, deixar aquele amor verdadeiro fluir, no caso mais especificamente de filhos (agora direcionados mais para os seus familiares (leia-se noras, genros e netos) que se agregam, formando a família também), e deixar vir à lembrança os doces momentos da espera e chegada deles, procurar olhar com olhos de amiga e não mais de mãe corretiva, que fala mais "que o homem da cobra", e com justa razão, pois são muitas informações que a criaturinha precisa absorver e assimilar para aplicar no dia a dia, num curto espaço de tempo, mais precisamente nos primeiros cruciais quinze anos de vida, e deixar transbordar a alegria que nos infla o coração.
Observar cada olhar, cada palavra ou gesto e ver que estão maduros crescidos e que são "do teu tamanho" físico muitas vezes, ou maiores, e muito maiores espiritualmente e intelectualmente, coisa que te orgulha até às entranhas. Nesta hora precisamos trocar o babador...♥♥♥♥
Eta coisa difícil fazer a abençoada criaturinha ao longo do seu crescimento entender que precisamos falar muito e o tempo todo e eles precisam ouvir, entender para aprender, para sofrer menos pela vida, e é aí que viramos "o dragão" já na primeira etapa da demanda, e para o resto da vida, carregamos a coroa de "Rainha Má" que vai permanecer até que eles mesmos fiquem "quase da nossa idade", pelo menos para não dar o "gostinho" de que concordamos em alguns pontos.
Mas é assim mesmo, faz parte da auto confiança, contrariar e se auto afirmar numa opinião contrária a da mãe. Troca-se mais uma vez o babeiro.♥♥♥♥
Mas vale muito a pena, e esses momentos de reunião me derretem inteira, transbordo de felicidade e gostaria muito que o tempo parasse.
E este final de semana foi dos deuses, consegui apreciar diante dos meus olhos meus quatro filhos reunidos e suas famílias, sorrindo e brincando uns com os outros, felizes e contentes por se reencontrarem. E ainda escolhem UM DIA para festejarem o dia das mães! Estes para mim são os meus "dias das mães" seja lá quando aconteçam, para quê olhar o calendário para ser feliz?
Eu não preciso, e cá entre nós, não gosto do "dia das mães".
Deus nos fez sensíveis à sedução do amor filial e familiar pois sabia ELE que só assim "baixaríamos a guarda", com relação às mágoas e lembranças ruins do passado mais que passado, e nos libertaríamos (na maioria das pessoas) do ódio, raiva e vingança que trazemos de experiências de vidas passadas. Ah! A maternidade é uma corruptora, e Deus usa isso em toda a sua Magestade. A gente mata e morre por um filho, apesar de eles nem se darem conta disso, mas vale a pena, vale muiiiiiiito à pena.
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