terça-feira, 2 de março de 2010

Para Tupã

Para Tupã

Vou sentir saudades
Nossa!? Como o tempo passa. Tantas coisas acontecendo e a gente acelerando para não perder nada, nem o bonde da novidade, pois logo, logo, tudo já será passado e ficará bem distante.
Estou falando de momentos em família, com a família, que no meu caso se compunha até há pouco tempo, do Gilberto, meu marido, eu e os quatro filhos, dai foram casando, saindo de casa, formando suas famílias, tendo filhos e cada vez mais foram saido do "ninho".
Agora não existe mais o Gilberto, os filhos por perto, e não existe mais "ninho", não há mais nada. Nenhum vínculo. Por mais cruel que seja, a realidade é esta, não há mais vínculo. A velhice nos leva à solidão, ao desagregamento natural da família. Realmente passamos a ser "do mundo".
É claro que eles continuam nossos filhos, nossos netos, mas há uma realidade em que cada um vive para si e nós (velhos) nos sentimos deslocados dessas famílias que se formaram.
São pessoas diferentes, com hábitos diferentes e ficamos nos policiando para não sermos "demais", "inxeridos", chatos e inconvenientes, por mais politicamente corretos que nos tratem, há um espaço, um vasio, uma distância.
Revolvi minha vida hoje porque que neste momento minha filha Andréa, seu marido Fernando e seus três filhos, Bruna, Laura e Pedro, além do gato amarelo, o Dérik, mais conhecido por Dedé, mudam-se para a "alta Paulista", como é conhecida a região, mais precisamente a cidade de Tupã (para os lados de Marília, Bauru e etc).
Eu fiquei. Não sei por quanto tempo ainda ficarei por aqui, mas sairei com certeza! Meu "lado cigana", ja estava reclamando voltar "para a estrada" desde o ano passado.
Gosto de me mudar, gosto de mudança, de sacudir, de jogar coisas inúteis fora, de recomeçar e conhecer novos sítios, novas gentes, novos hábitos...
Vamos ver o que me espera...preciso ficar "ligada", para ver para onde ir...
Derik

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