Dia de sol, dia de bike.
O dia acordou feliz, olhei pela janela e o sol já ia alto iluminando e aquecendo tudo amparado pelo céu azul inteiro.
O dia pedia caminhada ou pedalada. Optei pelas pedaladas. Peguei a bike e saí com aquele ventinho bom do deslocamento de ar arejando o rosto e jogando os cabelos para trás, aliais como ouvi de alguém algum dia, sai deitando o cabelo.
Peguei a avenida larga, àquele dia pouco movimentada, e entrei na ciclovia, tomei a direção norte da cidade e fui pedalando, pedalando contra o vento sem lenço e nem documento.
Não pedalei nem três quarteirões e o suor escorria pelas costas seguindo o caminho da coluna dorsal até onde ela termina o que me causou um arrepio agradável, mas o calor tratou de secar rapidamente a liquidez do ânimo.
Pedalei mais um pouco nessa hora já botando os bofes pela boca, o cabelo molhado de suor e revirado pelo vento da velocidade, mas como boa ciclista dos velhos tempos, respirei mais fundo buscando fôlego nas profundezas do velho pulmão e adentrei no horto florestal da cidade em busca de largar a magrela em algum lugar e me estatelar numa grama fofa.
Resfoleguei por horas olhando o céu azul e limpo por entre as arvores.
Tenho certeza que os pássaros riam de mim e da minha fraqueza física tão natural na minha idade, já que só vejo bicicletas em lindas fotos sempre em harmonia com caminhos rústicos e longe do transito infernal do dia a dia, sem falar que não subo numa faz horas.
Uffa! Cansei. Quando resolvi voltar fui carregando o veículo para menores de trinta anos e procurei desesperadamente um taxi, que é claro não encontrei, pois nenhum costuma carregar bicicletas. Andei mais um pouco até uma borracharia e deixei lá minha bike prometendo ao homem que viria busca-la assim que desse e sai de lá atrás de um taxi que me levasse para casa.
Bem, essa é uma história de ficção. A Ligia vive me dizendo que irei visita-la algum dia e que conhecerei Berlim nos pedais de uma bike, dai que isso não me sai da cabeça e resolvi experimentar a ideia, primeiro virtualmente, e vi que eu não tenho mais pique para pedalar nem escrevendo. Então estou fazendo a minha ginastica semanal direitinho para manter as perninhas em condições de fazer pelo menos o equivalente a meio caminho de Compostela...
O dia acordou feliz, olhei pela janela e o sol já ia alto iluminando e aquecendo tudo amparado pelo céu azul inteiro.
O dia pedia caminhada ou pedalada. Optei pelas pedaladas. Peguei a bike e saí com aquele ventinho bom do deslocamento de ar arejando o rosto e jogando os cabelos para trás, aliais como ouvi de alguém algum dia, sai deitando o cabelo.
Peguei a avenida larga, àquele dia pouco movimentada, e entrei na ciclovia, tomei a direção norte da cidade e fui pedalando, pedalando contra o vento sem lenço e nem documento.
Não pedalei nem três quarteirões e o suor escorria pelas costas seguindo o caminho da coluna dorsal até onde ela termina o que me causou um arrepio agradável, mas o calor tratou de secar rapidamente a liquidez do ânimo.
Pedalei mais um pouco nessa hora já botando os bofes pela boca, o cabelo molhado de suor e revirado pelo vento da velocidade, mas como boa ciclista dos velhos tempos, respirei mais fundo buscando fôlego nas profundezas do velho pulmão e adentrei no horto florestal da cidade em busca de largar a magrela em algum lugar e me estatelar numa grama fofa.
Resfoleguei por horas olhando o céu azul e limpo por entre as arvores.
Tenho certeza que os pássaros riam de mim e da minha fraqueza física tão natural na minha idade, já que só vejo bicicletas em lindas fotos sempre em harmonia com caminhos rústicos e longe do transito infernal do dia a dia, sem falar que não subo numa faz horas.
Uffa! Cansei. Quando resolvi voltar fui carregando o veículo para menores de trinta anos e procurei desesperadamente um taxi, que é claro não encontrei, pois nenhum costuma carregar bicicletas. Andei mais um pouco até uma borracharia e deixei lá minha bike prometendo ao homem que viria busca-la assim que desse e sai de lá atrás de um taxi que me levasse para casa.
Bem, essa é uma história de ficção. A Ligia vive me dizendo que irei visita-la algum dia e que conhecerei Berlim nos pedais de uma bike, dai que isso não me sai da cabeça e resolvi experimentar a ideia, primeiro virtualmente, e vi que eu não tenho mais pique para pedalar nem escrevendo. Então estou fazendo a minha ginastica semanal direitinho para manter as perninhas em condições de fazer pelo menos o equivalente a meio caminho de Compostela...
Gosto muito de bicicleta, mas devido à falta de tempo do dia-a-dia acabo optando pela minha velha e boa ergométrica, que me aguenta por meia hora seis dias por semana. Saio pingando da bichinha. E nunca é tarde, Clotilde. Comece no seu ritmo, mas comece. Vai te fazer muito bem. Parabéns pelo ótimo texto.
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