Males da cabeça.
O que fazer quando estamos murchos por dentro? Aqueles dias em que nada nos desperta para as coisas da vida. Um marasmo de dar dó. Não quero ler e muito menos escrever, mas preciso “manter acesa a chama” daí escrevo bobagens sem significado como esta.
Preciso continuar o romance em andamento e não consigo me interessar o suficiente para sentar e continuar e olha que ele está inteiro na minha cabeça, basta sentar e escrever.
Olho la fora e o dia amanheceu lindo ensolarado depois de vários dias nublado e chuvoso. Olho as palmeiras aqui na minha frente me abanando, convidando a sair e tomar um ar, eu olho e nem respondo, nada me comove.
Às vezes viro pedra do nada, sem aborrecimentos ou discussões, apenas paro e custo a levantar e andar, não sei se é da idade que por um momento assusta um pouco, não a decadência exterior do corpo, mas a mental. Tenho me percebido mais esquecida, com dificuldade de lembrar coisas que aconteceram ainda a pouco e como minha mãe foi embora acompanhada do “alemão”, vez ou outra me pego com medo dele, até porque fisicamente sou a mais parecida. E como a genética em alguns casos chega a ser macabra, fico aflita, pois a desgraçada da doença ainda não tem cura e nos pega desprevenidos, vejam o Presidente Reagan, dos EEUU: Um homem político ativo tinha sido ator e cheio de atividade e acabou morrendo também de braços com o “alemão”. Minha mãe também sempre foi uma mulher ativa, gostava de ler e discutir a filosofia da vida, a fé que abraçou sempre, e mesmo assim foi apanhada pela doença.
Para os desavisados, “alemão” é o apelido do Alzhaimer.
Eu sei que vão cair em cima de mim que não é nada disso, que TENHO que reagir, que isso que aquilo, mas não sou mais criança e sei do que estou falando. Não adianta se fugir da realidade. Ficamos tristes, aborrecidos com pequenas e insignificantes coisas e na verdade examinando detidamente vemos que não há motivo para estar assim, então por quê?
O que fazer quando estamos murchos por dentro? Aqueles dias em que nada nos desperta para as coisas da vida. Um marasmo de dar dó. Não quero ler e muito menos escrever, mas preciso “manter acesa a chama” daí escrevo bobagens sem significado como esta.
Preciso continuar o romance em andamento e não consigo me interessar o suficiente para sentar e continuar e olha que ele está inteiro na minha cabeça, basta sentar e escrever.
Olho la fora e o dia amanheceu lindo ensolarado depois de vários dias nublado e chuvoso. Olho as palmeiras aqui na minha frente me abanando, convidando a sair e tomar um ar, eu olho e nem respondo, nada me comove.
Às vezes viro pedra do nada, sem aborrecimentos ou discussões, apenas paro e custo a levantar e andar, não sei se é da idade que por um momento assusta um pouco, não a decadência exterior do corpo, mas a mental. Tenho me percebido mais esquecida, com dificuldade de lembrar coisas que aconteceram ainda a pouco e como minha mãe foi embora acompanhada do “alemão”, vez ou outra me pego com medo dele, até porque fisicamente sou a mais parecida. E como a genética em alguns casos chega a ser macabra, fico aflita, pois a desgraçada da doença ainda não tem cura e nos pega desprevenidos, vejam o Presidente Reagan, dos EEUU: Um homem político ativo tinha sido ator e cheio de atividade e acabou morrendo também de braços com o “alemão”. Minha mãe também sempre foi uma mulher ativa, gostava de ler e discutir a filosofia da vida, a fé que abraçou sempre, e mesmo assim foi apanhada pela doença.
Para os desavisados, “alemão” é o apelido do Alzhaimer.
Eu sei que vão cair em cima de mim que não é nada disso, que TENHO que reagir, que isso que aquilo, mas não sou mais criança e sei do que estou falando. Não adianta se fugir da realidade. Ficamos tristes, aborrecidos com pequenas e insignificantes coisas e na verdade examinando detidamente vemos que não há motivo para estar assim, então por quê?
Você está precisando é caminhar por Berlin...
ResponderExcluirA vó era curiosa, mas fazia tempo que não aprendia mais nada, só repetia o que já tinha visto há muito tempo. Os neurônios enferrujam. Tem que fazer ginástica mental todo dia para fugir do tal alemão.
Seus escritos e questionamentos ajudam muito; aprender coisas novas, conhecer opiniões diferentes, tudo isso é ginástica. Além do mais, você tem a internert, que ela não tinha.
Olha, o alemão até pode estar de olho em você, mas vai ter que correr muito pra te pegar, Clô!!!
Deus te ouça, Deus te ouça...♥♥
ResponderExcluirTida, concordo plenamente com a Lígia. O "alemão" está como a armadura, da qual tu falaste num escrito anterior. Ele até pode te perseguir - como a todos nós - mas vai ter que treinar muuuuuuuuuuuuuito pra te alcançar.Bj, saudade.
ResponderExcluirOlha só que coisa legal que aprendi com a Rosana Hermann, no dia em que jantei com ela. A Rosana disse que ouviu de um professor de tênis que ela conheceu. É o seguinte: depois dos 40 a gente precisa aprender coisas novas e diferentes. Não por nada, é que tudo o que a gente fazia bem antes dos 40 já não vai sair tão bem depois (é a decadência). Se a gente aprende algo novo, só vai melhorando, mesmo depois dos 40 - pegou a ideia? Isso é maravilhoso!!
ResponderExcluirPensa bem: antes dos 40 você não escrevia livros; não tinha blog e nem sabia mexer no computador. Não é ótimo demais da conta?
O meu alemão, apesar de ainda capengo e engatinhando, também está melhorando; ainda bem....ehehehe