O vestido vermelho
- Marinês minha filha, pega lá no armário aquele vestido de seda que eu vou usar no casamento da Zulmira para eu cortar a barra e fazer uma nova bainha. A loja que eu comprei não faz ajuste então eu mesma vou fazer.
- Vai cortar a barra e não vai ficar muito curto demais, madrinha?
- Claro que não! Onde já se viu coisa mais feia, uma saia pelo meio das canelas...
- Mas o padrinho não vai gostar de ver a senhora de joelhos de fora.
- Claro que não, mas é por isso mesmo que eu vou, ora...
- Ara madrinha, a senhora gosta de provocar o padrinho né?
- E não é?
Marinês foi até o armário e trouxe o vestido de seda vermelho e estendeu-o sobre a mesa onde a madrinha de tesoura na mão após marcar quatro dedos passou a tesoura sem dó nem piedade no tecido acetinado vermelho como um fogaréu. Zás!!! E lá se foi o pedaço que sobrou para a lata do lixo.
- Já devia ter feito isso quando o usei no casamento da Marilda, agora não tem perdão, vou cortar.
A madrinha estava injuriada com o tamanho da saia daquele vestido vistoso e sedoso que atraia os olhares em qualquer lugar que ele fosse. Além da cor e agora da altura, ele possuía um generoso decote que deixava à mostra os seios decadentes, sustentados pelo sutiã rendado.
Quando poucos minutos antes de sair para o casamento ela se apresentou na frente do marido pronta naquele provocante vestido decotado justo e curto o homem deu um grito;
- Que é isso mulher! Ficou louca? Onde você pensa que vai vestida desse jeito?
- Na mesma festa que você, ora.
- Eu é que não vou a lugar nenhum com uma mulher vestida desse jeito, ficou maluca mulher, esqueceu os modos e o pior, a idade que tem?
- Ara, deixa de ser machista, onde é que você anda não tem ninguém vestida assim?
- Claro que não, eu não frequento casa noturna...
- Pois eu vou assim com você ou sem você.
-Pois vai sozinha com certeza e, por favor, onde quer que vá diga que nem me conhece.
E, lá se foi ela requebrando os quadris no vestido decotado e ajustado ao corpo se equilibrando em altíssimos tamancos dourados de posse dos seus 70 anos de idade.
- Marinês minha filha, pega lá no armário aquele vestido de seda que eu vou usar no casamento da Zulmira para eu cortar a barra e fazer uma nova bainha. A loja que eu comprei não faz ajuste então eu mesma vou fazer.
- Vai cortar a barra e não vai ficar muito curto demais, madrinha?
- Claro que não! Onde já se viu coisa mais feia, uma saia pelo meio das canelas...
- Mas o padrinho não vai gostar de ver a senhora de joelhos de fora.
- Claro que não, mas é por isso mesmo que eu vou, ora...
- Ara madrinha, a senhora gosta de provocar o padrinho né?
- E não é?
Marinês foi até o armário e trouxe o vestido de seda vermelho e estendeu-o sobre a mesa onde a madrinha de tesoura na mão após marcar quatro dedos passou a tesoura sem dó nem piedade no tecido acetinado vermelho como um fogaréu. Zás!!! E lá se foi o pedaço que sobrou para a lata do lixo.
- Já devia ter feito isso quando o usei no casamento da Marilda, agora não tem perdão, vou cortar.
A madrinha estava injuriada com o tamanho da saia daquele vestido vistoso e sedoso que atraia os olhares em qualquer lugar que ele fosse. Além da cor e agora da altura, ele possuía um generoso decote que deixava à mostra os seios decadentes, sustentados pelo sutiã rendado.
Quando poucos minutos antes de sair para o casamento ela se apresentou na frente do marido pronta naquele provocante vestido decotado justo e curto o homem deu um grito;
- Que é isso mulher! Ficou louca? Onde você pensa que vai vestida desse jeito?
- Na mesma festa que você, ora.
- Eu é que não vou a lugar nenhum com uma mulher vestida desse jeito, ficou maluca mulher, esqueceu os modos e o pior, a idade que tem?
- Ara, deixa de ser machista, onde é que você anda não tem ninguém vestida assim?
- Claro que não, eu não frequento casa noturna...
- Pois eu vou assim com você ou sem você.
-Pois vai sozinha com certeza e, por favor, onde quer que vá diga que nem me conhece.
E, lá se foi ela requebrando os quadris no vestido decotado e ajustado ao corpo se equilibrando em altíssimos tamancos dourados de posse dos seus 70 anos de idade.
Depois de uma certa idade não estamos preocupadas em agradar aos outros e sim à nós mesmo. Não somos felizes porque nos fazem felizes; somos felizes porque nos fazemos felizes. Com o que somos e com o que temos
ResponderExcluirAngela
Angela, você disse tudo amiga. Bjs♥♥
ResponderExcluirEssa aí da historinha é a Suzana Vieira? Parece....eheheheheheh
ResponderExcluirQuem sabe...hahahahah
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