Continho de nº 5
(tão bom quanto o perfume, aquele)
As três palavras dessa vez são: DROSÔMETRO - REPOLTREAR-SE - SAFARDANA.
De posse do DROSÔMETRO lindo e lustroso que havia pedido emprestado do tio da d. Amélia, seu Idílio entrou em casa ansioso para ver se estava tudo funcionando, pois se havia uma coisa imperdoável para o seu Idílio era receber o empréstimo perfeito e devolver danificado e ele não iria fazer isso com o amigo, mas antes precisava ter certeza que veio perfeito. Levou-o para o quarto em busca da flanela amarela. Lustrou-o por algumas horas até que Gesebel veio bater na porta chamando-o para o almoço. Olhou o relógio de pulso, conferiu com o da parede e adentrou a sala de almoço onde uma mesa posta e bem ordenada ostentava alguns pratos apetitosos. Assim que se sentaram à mesa o sino da matriz tocou as doze badaladas, seu Lírio respirou fundo, pegou os talheres no que foi acompanhado metodicamente por Gesebel. Almoçaram em silêncio como de hábito.
Seu Idílioio era um poeta, sonhador de uma cadeira na Academia de Letras da cidade, o tema principal de suas obras eram as rosas e o orvalho, citadas praticamente em todos os seus poemas. Seus amigos de sarau que faziam parte do Clube dos Poetas Vivos, quando longe dele comentavam a teimosia com as rosas orvalhadas, já estavam cansados de ouvir falar de rosas, parecia que só mudava a cor, a rosa era a de sempre. Mas naquela noite seu Idílio iria fazer uma experiência; Colocou o DROSÔMETRO no jardim e se dirigiu para dentro de casa para REPOLTREAR-SE de olhos fechados organizando o novo poema que recitaria no próximo sarau, no sábado. Só havia uma coisa que aborrecia demais o seu Idílio, eram alguns participantes do sarau. Uns incompetentes, sem estilo e uns fofoqueiros, o Dagoberto mesmo, era um verdadeiro SAFARDANA que vivia copiando os seus versos, colocando na Internet e assinando como seus.
Drosômetro a quem interessar possa, é um medidor de orvalho, este ai em cima é só um dos muitos modelos.
(tão bom quanto o perfume, aquele)
As três palavras dessa vez são: DROSÔMETRO - REPOLTREAR-SE - SAFARDANA.
De posse do DROSÔMETRO lindo e lustroso que havia pedido emprestado do tio da d. Amélia, seu Idílio entrou em casa ansioso para ver se estava tudo funcionando, pois se havia uma coisa imperdoável para o seu Idílio era receber o empréstimo perfeito e devolver danificado e ele não iria fazer isso com o amigo, mas antes precisava ter certeza que veio perfeito. Levou-o para o quarto em busca da flanela amarela. Lustrou-o por algumas horas até que Gesebel veio bater na porta chamando-o para o almoço. Olhou o relógio de pulso, conferiu com o da parede e adentrou a sala de almoço onde uma mesa posta e bem ordenada ostentava alguns pratos apetitosos. Assim que se sentaram à mesa o sino da matriz tocou as doze badaladas, seu Lírio respirou fundo, pegou os talheres no que foi acompanhado metodicamente por Gesebel. Almoçaram em silêncio como de hábito.
Seu Idílioio era um poeta, sonhador de uma cadeira na Academia de Letras da cidade, o tema principal de suas obras eram as rosas e o orvalho, citadas praticamente em todos os seus poemas. Seus amigos de sarau que faziam parte do Clube dos Poetas Vivos, quando longe dele comentavam a teimosia com as rosas orvalhadas, já estavam cansados de ouvir falar de rosas, parecia que só mudava a cor, a rosa era a de sempre. Mas naquela noite seu Idílio iria fazer uma experiência; Colocou o DROSÔMETRO no jardim e se dirigiu para dentro de casa para REPOLTREAR-SE de olhos fechados organizando o novo poema que recitaria no próximo sarau, no sábado. Só havia uma coisa que aborrecia demais o seu Idílio, eram alguns participantes do sarau. Uns incompetentes, sem estilo e uns fofoqueiros, o Dagoberto mesmo, era um verdadeiro SAFARDANA que vivia copiando os seus versos, colocando na Internet e assinando como seus.
Drosômetro a quem interessar possa, é um medidor de orvalho, este ai em cima é só um dos muitos modelos.
"Repoltrear-se" e "Safardana" eu sei o que significam. Mas o "drosômetro" me pegou de jeito. Vou daqui a pouco consultar meus "alfarrábios" pra saber do que se trata. De qualquer forma, parabéns, minha amiga Clotilde, pelo texto - desta vez um pouco mais nonsense que de costume, porém não menos delicioso. Um grande abraço!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo incentivo. Abrçs♥
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