Eu e minha WEBCAM
Que coisas interessantes acontecem ao nosso redor há todo momento e quando paramos para observar e avaliar, no mínimo sorrimos para dentro de nós (eu sorrio para dentro de mim,sim, as vezes para o meu fígado, pâncreas, coração e as vezes para o pulmão e até para os intestinos, porque não?) e verificamos a diversidade que é o ser humano em suas peculiaridades, em seus desejos, ambições e também o valor que se dá na hora em que isso acontece.
Neste final de semana ganhei de presente dos meus filhos Andréa e Fernando, uma Webam Microsoft, muito legal, para conversar de vis-a-vis (olho no olho, frente a frente) como se falava "no meu tempo" elegantemente. Hoje o que vejo é "encarar" falado de forma estranha (vai encarar?), como se fosse uma acareação entre vitima e bandido e não como uma delicada visualização entre pessoas ou situação de possível medo ou constrangimento. O "chique no úrtimo" então, é de uma "finesse" digna dos anais da conduta mais elegante e é usada como avaliação positiva de alguém ou alguma coisa, assim; na maior simplicidade, já inserida no nosso pobre vocabulário, entre o " brincano" e "fazeno", pérolas que me doem os ouvidos vinda de qualquer boca. Penso que as palavras mudam como aves migratórias que se vão e só algumas retornam; outras perdem o caminho de volta e acabam para sempre entre os dinossauros. Uiiii!
Bem, como eu ia falando, depois de me deslocar daqui e dar uma volta ao redor da lua (como sempre) eu estou muito feliz com a Cam (também se fala assim agora; para que falar a palavra inteira c-â-m-e-r-a, ou WEBCAM? Bobagem) mas neste momento a minha primeira e querida sobrinha Nanci (zinha), por exemplo, ganhou uma máquina de fazer pão e parece estar tão feliz quanto eu, estamos felicíssimas com nossos presentes, e somos de duas gerações seguidas. Não diria a idade dela (ainda é jovem) pois não seria elegante de minha parte. Mas não é interessante os valores e o momento de cada um de nós? Já ouve época que eu também amava eletrodomésticos e seus maravilhosos botões milagrosos, tive todos ou quase. Mas me lembro especialmente quando troquei uma de minhas máquinas de lavar roupas, troquei algumas por excesso de trabalho, pois lavava muiiiiiiiita roupa (abençoadas máquinas), e especialmente uma delas, acho que eu estava no mínimo estressada, bem comum na época, talvez já com meus "pinos e rolamentos" precisando de reposição, sei lá, o fato é que assisti por horas o total funcionamento daquela máquina com tanta alegria, que respirava profundamente embalsamada do prazer mais puro, me sentindo como aquelas mulheres apaixonadas por jóias que não cansam de olhar e admira-las quase chorando ao receber alguma das mãos de alguém (também conheci gente assim). Mas naquele momento único para mim, a minha máquina nova, potente, silenciosa e que deixava a roupa quase seca e limpíssima, me fez a mais feliz das mulheres, pode? Aff.
Outra alegria é que a minha primeira filha hoje está em Berlim e fez ótima viajem. E os outros filhos queridos, ocupados com o que mais gostam, e isso é que nos faz de verdade felizes, alem de algumas coisinhas a mais, nénão? Como uma WebCam novíssima, por exemplo...
Gostei do "primeira filha"...ehheehhe... ficou chique!
ResponderExcluirTambém vou levar um presentinho que vai lhe fazer feliz: 3 potinhos bem pequenos de mostarda bem apimentada para fazer um conjuntinho :)
Beijocas e auf Wiedersehen!
Sim,eu jamais escrevo "a mais velha", que é isso? Velha sou eu...hahahah...
ResponderExcluirJá estou me babando de imaginar os delicados e "quentes" sabores das mostardas. mas já te falei; não gaste comigo, espere que eu vou ver ao vivo também... Estou amando o tour virtual pelo teu blog.
Te amo♥auf Wiedersehen!