A virada de cada um.
Acabei de assistir no Facebook um video do Yotube que mostra um jovem carioca na praia de Jurerê Internacional ( a notícia vem de um noticiário de Porto Alegre) rasgando notas de vinte reais e esnobando a sua pobre riqueza moral, enquanto outros morrem sem ter dinheiro para comprar um pão para matar a fome. Dirão os mais céticos:
- Isso é da vida, não podemos mudar o mundo...-
Mas não dá para ficar insensível a um quadro destes, é chocante!
Essa criatura pobre de espírito, infelizmente, para aprender, ainda vai comer muito resto de lixo por conta do mau uso do dinheiro que ele se diz possuidor. E isso não é praga e nem castigo, é da Lei de Deus, o conhecido resultado do plantio. “Não há efeito sem causa”. É impossível não colher o que plantou nessa vida, seja nessa ou noutra encarnação e ele é jovem ainda e tem muita vida pela frente. Triste espetáculo. Paralelo ao depoimento “feliz em ser rico” que ele fez, acobertado por outros “tolos infelizes” que o acompanhavam, o vídeo mostra as misérias humanas que estão pelo mundo. A miséria e a fome de zilhões de pessoas que vivem de forma sub humana enquanto essa criatura esnoba a sua condição financeira. Dá para imaginar que este pensamento faça parte da criação que recebeu em casa, de seus parentes e amigos do seu círculo social. Olhando pela ótica espírita eles tiveram a chance de usufruir de conforto e fartura, mas não sabem dividir e amenizar a fome de criaturas que provavelmente até já foram como ele é, e agora estão do “outro lado” para aprender.
É necessário que assim seja...
Por outro lado, não podemos julgar é claro, mas podemos lamentar, com certeza.
Ser rico não é uma benção que Deus ofereceu para alguns, mas uma responsabilidade muito grande na aplicação e uso dos bems que vieram em suas mãos.
Ninguém nasce rico, ou fica rico impunemente, há uma tarefa a cumprir.
Me senti muito triste com o que o depoimento desse moço que se identifica como Marcão e até revoltada ao ver quanto desperdício de vida e de atitude. Ele faria melhor se tivesse ficado calado. Deu um triste e infeliz espetáculo de pobreza de espírito.
Quantos pães se compra com o preço de um champanhe francês?
Nossa, que cara mais miserável esse, deve dar até pena da infelicidade que ele sente para fazer isso.
ResponderExcluirSó achei nada a ver a comparação entre o pão e o champanhe francês. O champanhe é uma forma de trabalho para muitas famílias, dá emprego digno para um montão de gente e faz a vida nesse planeta ficar melhor e mais prazerosa (assim como o pão).
Se o rapaz estivesse tomando champanhe, não ofenderia ninguém (se fosse fazer essa comparação com o pão, todo mundo só comeria as comidas mais baratas que têm e ninguém comeria chocolate licoroso ou camarão, por exemplo).
Mas rasgar dinheiro é falta de respeito até com ele próprio.
Aí não dá para engolir (nem com champanhe...).
Beijocas borbulhantes :)
Ah, champanhe só pode ser francês. O resto é espumante....eheheh
ResponderExcluirNão se amofine minha querida filha Ligia, eu só quis dizer que quem bebe champanhe, tem dinheiro de sobra para comprar (e distribuir)o equivalente em pães.Mas se o rapaz rasga dinheiro jamais faria isso. Em nenhum momento pensei em excluir o champanhe do dia a dia ninguém.
ResponderExcluirQuanto ao nome Champanhe até sabia que o nome vem do lugar que leva o nome deste vinho tão sofisticado e que fica na França, mas na hora que escrevi nem me dei conta desse detalhe, estava mais preocupada com o comportamento revoltante da criatura mesmo. Mas valeu o toque♥
Eu, que admiro e respeito a doutrina kardecista (já me sentei à mesa de um centro durante anos), só tenho a parabenizá-la pela lucidez deste seu texto. Muito bom, Clotilde. Um grande abraço.
ResponderExcluirObrigada meu amigo Marcelo.Abçs♥
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