Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Três palavras para um continho

Pequeno conto de três palavras.

SALIÊNCIA – PAPELOTE – RITIDOPLASTIA


Docely terminou de enrolar o último PAPELOTE na cabeça da amiga Romênia dos Anjos e sentou-se para massagear seus pés com o creme a base de mentol. Pretendiam dançar a noite toda e era preciso preparar os pés. Romênia examinava sua pele facial num pequeno espelho e de repente gritou para amiga, - olha só apareceu uma ruga aqui e outra aqui!- A mulher desesperada olhava sem parar o espelho examinando minuciosamente o rosto maduro e sem beleza. Correu até a sacada para observar melhor à luz natural os quase invisíveis sulcos que apareceram em seu rosto. Tinha certeza que ao deitar na noite passada aqueles micro vincos não estavam ali, tinha certeza que não, ou não tinha mais certeza de nada depois das caipirinhas que tomou, nem sabia quantas, aliais nem sabe como chegou até a cama, só lembra-se da Docely a carregando os dois lances de escada acima xingando baixinho, enquanto Romênia dos Anjos sentindo-se flutuar queria subir “voando”. Garantia que isso era perfeitamente possível, era só a amiga permitir que ela tentasse.
Em lágrimas olhou para a amiga que pasma esfregava uma SALIÊNCIA no pé lentamente e disse:
-Mas eu acabei de fazer a RITIDOPLASTIA...

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