Quem sou eu

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Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sábado, 4 de abril de 2020

Por detrás das Máscaras


                          Por detrás das Máscaras
O sábado pré-aleluia amanheceu com sol radiante; mas só por alguns minutos, quando foi encoberto por doces nuvens de algodão rosa-azuladas que em seguida, por sua vez foram dissipadas deixando o cenário granulado em azul e branco.
Conseguir mudar o cenário Celeste todos os dias, o tempo todo é realmente para O forte.
O ar é fresco e quase frio. Outono bombando por essas bandas.
A Pandemia ainda mantém as pessoas engaioladas em suas casas enquanto o vírus coroado, se sentindo um rei, transita livre, leve e solto sob a mira de metralhadoras mentais e “alquingel”.
Nada está bem neste vendaval por detrás dessas máscaras de griffe, importadas ou caseiras.
Não sei se quero paz ou guerra de travesseiros de pena, mas descobri que tem “cabelo de anjo” na minha sopa.
O silêncio ao meu redor agride os meus ouvidos e os barulhos, desconfio, vêm do interior de uma concha.
Não sei de mais nada, mas uma coisa eu sei; dormi e acordei num outro Planeta que não reconheço.
Ao meu redor tudo está quieto demais, parece que todos dormem para não ver o que se passa, ou não passa...  

Melhor mesmo, eu acho...


Um comentário:

  1. Um singelo e sensível inventário da situação... gostei muito da imagem do vírus "coroado", se sentindo um rei. É bem isso. Infelizmente, parecemos todos súditos dele. Abraços, Clotilde.

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