domingo, 31 de março de 2013

Um Tempo para tudo

                                                     Um tempo para tudo.
Qual é o meu tempo hoje? Ainda não sei...
“Existe um tempo próprio para tudo e há uma época para cada coisa debaixo do céu:
1 - um tempo para nascer e um tempo para morrer; um tempo para plantar e um tempo para colher o que se semeou;
2 - um tempo para matar, um tempo para curar as feridas; um tempo para destruir e outro para reconstruir;
3 - um tempo para chorar e um tempo para rir; um tempo para se lamentar e outro para dançar de alegria;
4 - um tempo para espalhar pedras, um tempo para as juntar; um tempo para abraçar, um tempo para afastar quem se chega a nós;
5 - um tempo para andar à procura e outro para perder; um tempo para armazenar e um para distribuir;
6 - um tempo para rasgar e outro para coser; um tempo para estar calado e outro tempo para falar;
7 - um tempo para amar, um tempo para odiar; um tempo para a guerra, e um tempo para a paz.”                                                (Eclesiastes)
Estou no tempo de Refletir, onde estou, para onde vou?  O que nos aguarda o futuro?

domingo, 17 de março de 2013

Passeio a Treze Tílias

                                            Passeio a Treze Tílias
Fraiburgo, São Ludgero, Agua Doce, Pinheiro Preto e Frei Rogério.
Neste passeio visitamos colônias Austríaca, Italiana e Japonesa.
Logo na primeira parada para um lanchinho, me surpreendi agradavelmente ao ver que estava à venda no restaurante o livro DNA de autoria da Ligia Fascioni. Isso foi na cidade de Alfredo Wagner que é o começo da Serra Geral, divisor de águas onde parte do rio segue para Agua da Prata e Bom Retiro,interior, e a outra parte da água segue para para o litoral.
Continuamos seguindo por Urubici, Lages, Rio Rufino, uma cidade que produz artefatos em vime, depois Urupema, São José do Serrito, Campos Novos, Herval Velho onde paramos para o almoço. Seguimos por Herval Doeste, Joaçaba e finalmente Treze Tílias, nosso destino. Tudo isso sob um temporal “federal”.
Em Treze Tílias soubemos que a cidade é um pedacinho do Tirol no Brasil. Que o nome foi escolhido pelo fundador Sr. Andreas Thaler por apreciar muito um poema de autoria do escritor Friederich Wilhelm Weber, DREIZEHNLINDEN= Treze Tílias. Também soubemos que a cidade já teve o nome de Colônia Agrícola de PAPUAN, nome indígena escolhido na época da guerra quando os estrangeiros foram proibidos de falar a língua-pátria no Brasil.
O Grupo pioneiro em 1933 era composto de 82 pessoas. Logo depois, muitos grupos na Áustria foram se formando e vieram também se juntando ao grupo pioneiro, naquela comunidade.
Atualmente a cidade possui 7.000 habitantes que procuram manter a memória e as tradições dos seus antepassados, desde os trajes típicos, o idioma, a gastronomia, a musica em corais e grupos folclóricos, na arquitetura e nos hábitos de uma maneira geral. Mas foi na escultura em madeira, dirigida à arte sacra é que mais se destacou, tornando Treze Tílias conhecida no Brasil e no mundo.
A língua alemã é falada fluentemente e no dia a dia dos habitantes.
Edelweiss nada mais é que a “A Flor do Amor Eterno”  como assim é chamada. Flor que reverencia o símbolo da Áustria. Esta flor cresce nos rochedos alpinos em altitudes superiores a 1700 metros até 4000 metros de altura entre as entranhas da rocha, conservando-se intacta por dezenas de anos após ser colhida. Em Treze Tílias esta flor representa a hospitalidade, amizade e carinho com todos os que visitam o lugar. Lá eles têm uma Edelweiss com 94 anos. É uma sempre-viva.
A maioria das casas ostenta um cata-vento com um sino e um galo que representa o acordar e levantar para o trabalho.
Visitamos também o atelier de Godofredo Thaler, escultor que ficou conhecido internacionalmente por sua arte sacra em tamanho natural que faleceu recentemente.
Na indústria predomina o Leite Tirol com seu enorme complexo industrial produzindo 2 milhões de litros de leite por dia, além de outros tantos de derivados.
Dali, passamos na Cervejaria Bierbaum onde oferecem sete tipos de cerveja artesanal. Provei um Chopp escuro muito bom mesmo. Em seguida fomos almoçar no Restaurante Lindendorf de propriedade da família que fica num lugar paradisíaco, contornado por um lago de carpas enormes, tudo muito lindo. Ali fomos recebidos alegremente à porta por um dos proprietários em traje típico tocando música Tirolesa num acordeom e assim ficou enquanto lá estivemos. Tiramos fotos em grupo no salão de refeições onde tem um palco para apresentações decorado ao fundo com uma  paisagem dos Alpes Suíços. Todos vestiam trajes típicos e nos atenderam com muita alegria. A comida também era típica e muito bonita predominando salsichas e salsichões com acompanhamentos diferentes de nomes estranhíssimos. Também havia comidas semelhantes às nossas. Tudo saboroso. Para completar a Chef nos ofereceu (a todos da excursão) como cortesia uma sobremesa saborosíssima e inesquecível chamada APFSTRUDEL quente que é uma torta de massa finíssima enrolada, recheada de maçã  acompanhada de sorvete de nozes.
Neste parque também pudemos apreciar uma mini-cidade construída em escala, da cidade de Treze Tílias, construída por um dos membros da família que foi aprender este ofício na Áustria.
Tudo muito lindo. Após o almoço saímos em direção à cidade de Agua Doce. Chove demais, torrencialmente, mas o passeio continua ótimo e divertido.
Em Água Doce fomos visitar a Vinícola Village Grando onde ouvimos uma longa dissertação sobre parreirais e feitura do vinho e suas etapas em tonéis de inox e depois de carvalho que são trocados a cada quatro anos. A vinícola fica a 1300 metros de altitude e possui 43 vinhedos onde produzem mais de 20 variedades de vinho, além de uma plantação de maçãs, criação de gado e ovelha, além da produção de soja também. Aprendemos que a fermentação da uva dura por volta de três meses em tonel de inox que depois são transferidos para tonéis de carvalho onde permanecem de sete meses a um ano.
Parte dessa fazenda fica em Água Doce e parte em Joaçaba.
Dali, passamos ao salão de degustação onde apreciamos seis tipos de vinho de diferentes sabores. Não precisa dizer que voltamos todos “alegrinhos” e cantando a viagem toda. Ali foram descobertos quem devia ou não, deixar a vida artística para sempre e mesmo que fosse sob os auspícios de vinhos premiados.
Havia uma contadora de piadas divertidíssima e muito engraçada.  Foi uma farra, muito divertido mesmo.
Dia seguinte, depois do almoço saímos de Treze Tílias continuando nosso passeio em direção a Fraiburgo colher maçãs.

Continuando a viagem a Treze Tilias

                                                   Continuando a Viagem a Treze Tílias.
Saímos da cidade logo após o almoço em direção a Fraiburgo embaixo de um temporal avassalador. Nem se enxergava a estrada. Passamos por Ibicaré que quer dizer em língua indígena “Chão torto”. Passamos pelo Rio São Bento, por Tangará que deu início com a chegada da estrada de ferro na região. Rio Peixe onde a colônia Italiana produz vinho e finalmente chegamos a Pinheiro Preto, nome dado a este lugar por ser muito antigamente uma parada de tropeiros e existir na beira da estrada um enorme pinheiro que ao ser atingido por um raio ficou totalmente queimado e permaneceu no lugar totalmente preto. Assim se tornou a parada do pinheiro preto. Este lugar também produz frutas de caroço, como pêssego e, nectarina, ameixa e uva. Nas pontas das parreiras é comum se ver um pé de roseira, é que a roseira é muito sensível às pragas e assim antes que as parreiras sejam atingidas por pragas, eles controlam as roseiras.
Neste lugar visitamos a Vinícola da Serra também de uma família Italiana que trabalha unida. Também provamos vinhos e compramos geleias e queijos de produção própria.
De lá passamos por Videira, lugar que na sua fundação se chamava Perdizes, dai hoje sua maior indústria se chamar Perdigão.
Finalmente chegamos a Fraiburgo, terra da maçã. Lá ficamos sabendo que a cidade foi fundada por Guilherme Fray em 1919 que com seus dois filhos, Rene e Arnaldo, vieram inicialmente para a antiga Perdizes e um lugar chamado de Campo da Dúvida por não saberem definir os limites das terras da região que na época plantavam Chá verde. A cidade começou com a extração de madeira e serrarias, até que desmataram toda a região e resolveram investir na plantação de maçã. Eles vieram trabalhar com serraria de madeira e acabaram ficando neste lugar e fundando a cidade de Fraiburgo que ostenta até hoje a primeira chaminé da serraria como marco inicial da cidade.           
Fraiburgo quer dizer cidade livre.
Ficamos hospedados no maior hotel da cidade, Hotel Renar, que fica numa elevação diante de um lago que foi construído inicialmente para dar suporte às serrarias. É um lago muito bonito e faz toda a diferença na estética da cidade.
O nome Renar é a junção dos nomes de Rene e Arnaldo Fray. Existem muitas propriedades comerciais assim como a maior produção de maçãs que levam esse nome; Renar. O hotel começou a ser construído para os viajantes em 1940 só com o tempo é que se tornou o hotel que é hoje.
Quase ao lado do hotel existe uma construção, uma bonita casa, que eles chamam de “castelinho”. Eles contam que a casa foi construída por um engenheiro que foi contratado para aclimatar as maçãs para produção. Então para convencer a sua amada francesa que não queria por nada vir para cá, a vir morar perto do trabalho dele, ele a construiu exatamente como ela exigiu que fosse. A construção leva o estilo Normando e foi construída com materiais importados e com características de aclimatação e foi inaugurada em 1966. O casal francês morou na casa até voltarem para a França. Então eles, os Fraiburguenses, contam essa historia orgulhosamente como uma historia de amor.
Também ficamos sabendo que durante a colheita, a cozinha industrial do Grupo Renar produz 17 mil refeições para os colhedores. Na cidade também existe uma grande fábrica de celulose que infelizmente exala aquele cheiro característico desagradável.
 Mais tarde, sob um sol maravilhoso que se abriu nos permitiu realizar a visita à plantação de maçãs. Também visitamos a Floresta Virgem aonde vimos um pinheiro enorme de 35 metros e que tem mais de trezentos anos. Ali também tem duas esculturas de dinossauros e uma capela ecumênica. Tudo muito lindo com uma vegetação maravilhosa.
Depois finalmente visitamos a plantação de maçãs que é um espetáculo à parte. Fomos num ônibus para andar em caminhos difíceis e foi só alegria. Calçamos sacos plásticos nos pés para não sujarmos os calçados e foi muito divertido, inesquecível.
Dia seguinte de manhã saímos em direção a Frei Rogério embaixo de uma chuva torrencial, mas nada tirou o brilho do passeio.

Continuando o passeio ao Oeste de SC

                              Continuando o passeio ao centro oeste de Santa Catarina.
Saímos as 8.30 h em direção a Frei Rogério embaixo de um “pédágua” igual a tantos que enfrentamos desde o primeiro dia, só abriu o sol para colhermos as maçãs o que temos que agradecer pois lá realmente não dava para ir embaixo de chuva.
Adentramos por uma estrada de terra por alguns quilômetros, porém valeu muito a pena conhecer essa pequena comunidade japonesa de uns poucos habitantes que trabalham na lavoura e ainda guardam lembranças e costumes da inesquecível terra deles.
Diante da Prefeitura de Frei Rogério nos esperava uma guia que nos levou até o museu da Paz e ao monumento do Sino da Paz, enquanto explicava que Frei Rogerio, o fundador daquela cidade que pertenceu a Curitibanos e que tem aproximadamente 16 anos com apenas com 2600 habitantes. Predominam na região a colonização tritícola; Alemã, japonesa, polonesa e cabocla.
Também aprendemos que Frei Rogerio, a cidade, quando ainda pertencia a Curitibanos, foi palco da guerra do Contestado onde os jagunços brigaram com o governo por questões demandas de terras e foram apaziguados dos dois lados pelo Frei Rogério que intercedeu apaziguando as partes, Por isso o povo deu seu nome ao lugar.
Havia também o museu dos Jagunços, mas estava fechado e não o visitamos. Aquela região além da Fabrica de Papel Iguaçu, só existem serrarias e a lavoura, dai que os jovens saem da cidade para estudar e trabalhar e os mais velhos permanecem na lavoura, e para visitar o museu é necessário agendar para que alguém possa recepcionar.  
Então fomos visitar o Museu pela Paz onde fomos recebidos por dois japoneses sobreviventes da bomba atômica, um senhor e uma senhora, viúva do fundador, o Sr. Kasumi Ogawa, que faleceu ano passado.
Existe uma terceira, mas está com Alzheimer e não pode comparecer.
Ao descermos do Ônibus lá estavam eles fazendo inúmeras reverencias e com sorriso nos lábios;   O Sr. Naoki, sobrinho do fundador foi e tradutor. Seu pai, Sr. Ataro, que está numa cadeira de rodas devido a um tombo,  sua tia e cunhada, viúva do fundador, Sra. Mariko Ogawa. Os três mais velhos são sobreviventes da bomba atômica.
Entramos na associação que foi fundada com a ajuda dos governos Brasileiro e Japonês com a finalidade de banir a guerra do mundo e  lá recebemos de presente um origami em forma de Tsuru que representa a longevidade e fomos convidados a assistir um filme histórico da guerra e da bomba atômica. Comovente.
Quando acabou tanto o Sr. Otaro como dona Mariko deram depoimentos em japonês (eles não falam português, ou muito pouco) e foram traduzidos simultaneamente pelo sobrinho Sr. Naoki. Foi muito triste rever aquelas cenas e ouvir como foi que sobreviveram. Pouco depois fomos convidados a visitar o monumento do Sino pela Paz. Todos nós subimos uma ladeira bem íngreme onde lá em cima está o monumento em forma do Tsuru. O Sr. Naoki carregou nas costas o enorme sino, que deve ser pesadíssimo, que fica guardado numa redoma lá embaixo na Associação e instalou-o. Entregou um enorme e pesado martelo para tocar o sino. Depois convidou Dona Mariko a dar as marteladas pela paz e em seguida, todos nós fomos convidados a fazer o mesmo.
Os três lemas do Sr.ª Kasumi Ogawa:
Não a construção de armas,
Não ao comercio de armas,
Não ao uso de armas.
Tudo pela paz!
Foi emocionante. Chorei de verdade.
Saímos dali e fomos para um parque japonês um pouco mais adiante.
Ao chegarmos diante do Parque Sakura, nome japonês da Flor da Cerejeira, fomos recebidos por uma nissei, vestida a caráter, de quimono, com aquele sorriso tão peculiar aos orientais. Ela se chama Ilina Ideko que passou a nos dar explicações enquanto nos convidava a visitar o parque. Ela nos disse que aquela colônia Japonesa chamada Celso Ramos  vive em comunidade por isso não é um vilarejo tradicional.
Naquele lugar pudemos apreciar muitas arvores e pinheiros e onde têm plantados 1500 pés de cerejeira,  visitamos algumas construções e soubemos que eles mantêm as tradições inclusive a cerimonia do Chá. Ensinam e aprendem Lutas marciais, o idioma, a arte da caligrafia que se chama “shodo” e se reúnem para jogar Gatebol e Bujutsu um novo jogo. Tocam tambores e se reúnem para as festas tradicionais.
 A flor da cerejeira, a SAKURA, dura uma semana, assim os samurais têm a filosofia de que a vida é curta como a SAKURA e que é preciso aproveitar da melhor maneira cada momento da vida, pois não sabemos quando vamos morrer.
Saímos dali e fomos para o outro lado da rodovia almoçar num restaurante de construção octogonal, que conforme a Ilina Ideko é para atrair boas energias. A comida estava ótima, comi até folhas e flores de hibisco empanadinhas, não consigo lembrar o nome daquela friturinha... Muito bom, Tudo muito bom.
Infelizmente tivemos que voltar e tive que aceitar a carruagem virar abóbora novamente.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O convite

                                                       O Convite          
Estimada amiga,
Nossa proxima Roda de Choro prestara´ homenagem a Lucas da Rosa, musico, amigo que partiu no dia 19 ultimo ...
Lucas integrava, entre outros trabalhos, os grupos "Choro Eletrico 4 x 0" e o "Fina Estampa".
Sera´ no proximo Domingo, dia 08 de Novembro, a partir das 18h00, com o grupo "Chorando na Sombra" e convidados.
Na Cia Sarau, com Entrada Franca.
O "Chorando na Sombra" e´ integrado por:
Marcio Modesto - flauta;
Lucas Arantes - cavaquinho;
Edu Fiorussi - violao de sete cordas;
Roberto Amaral - pandeiro.



Gente, foi com este convite que recebi da Sonia, que me diverti neste domingo até depois das 22 horas. Foi muito bom. O lugar (Cia Sarau) fica em Paulínia, sub distrito de Campinas, reduto de artistas e intelectuais, lugar simpático por natureza e onde sempre acontecem eventos de toda ordem a escolher, tal a variedade.
Tem de tudo para todo gosto. Música ao vivo, teatro, apresentações de danças, musicais e etc.

E lá fui eu com Sonia e mais algumas amigas que ela arrebanhou pelo caminho.
Como ja disse aqui, esta minha amiga, a Sonia, conhece metade da cidade a outra metade conhece ela. É impressionante!
Qualquer dia escreverei sobre a Sonia, esta criatura de Deus, que me fez sua vizinha de muro, onde vamos para todo lado juntas e nos divertimos um monte. Ela completou meu tratamento antidepressivo. Com ela aprendi a apurar o ouvido para música (ela ama Música, assistimos corais em igrejas de vários credos, eventos musicais, a teatros, visitas particulares, enterros, aniversários ou (quando eu podia) caminhávamos 45 minutos pelo bairro falando, falando, falando...Só não vou aos bailes porque ainda não tive coragem, mas qualquer hora vou sim.
Pois bem, para não perder o costume (já contei num outro evento) começaram homenageando um morto. Desta vez um dos músicos, ainda muito jovem, que morreu repentinamente. Mas foi um evento muito alegre salpicado de lembranças do gosto musical de Lucas da Rosa, o homenageado pósmortem.
A curiosidade ficou por conta da juventude dos músicos (da Unicamp) em cantar e tocar chorinho, ritmo antigo, para não dizer centenário (começou no século dezenove), mas sempre atualíssimo e nada saudosista pelo que demonstrou, tanto no palco como na platéia de várias gerações.
Abrilhantando o evento, cantou e encantou de uma maneira a lá Francisco Alves, um jovem de nome Roberto "Seresteiro", conforme "o figurino" até usando um chapéu "palheta". Cantou músicas de Chico Alves da maneira de que ele cantava. Fiquei pasma de ver um jovem cantando letras tão rebuscadas para os dias de hoje. Saí convicta que ele é a reencarnação do "Chico Viola" que veio dar continuidade ao seu trabalho. Eu até falei isso para ele no final, e ele me disse que realmente tem muita afinidade com o trabalho dele; que bem que poderia ser e se sentiria honrado se assim fosse...
O local do evento fica numa pequena "chácara", onde um salão para cem cadeiras, abriga em seu pequeno palco dois pianos negros; um curto e um lustroso, novinho em folha, de cauda, menina dos olhos do dono/responsável pelo lugar, o Álvaro Tucunduva, o Tucun. Pessoa simpatissíssima, animada e muito falante, ele mesmo se denominou "mandíbula rebelde", não pára de falar; Muito divertido que cuidava de longe para as cadeiras do músicos não encostarem no lindo e negro piano de cauda (parece que foi uma recente doação de uma ONG que apóia a cultura).
Outra curiosidade é o pai dele que também estava lá (não me recordo do nome), um senhor também bem animado, que foi parceiro de palco de ninguém menos que Procópio Ferreira (pai de Bibi Fereira).
Como podem ver, eu ando com a Sonia sempre rodeada de "celebridades", hahahaha.
Foi mais uma noite memorável proporcionada pela Sonia, amiga do peito e irmã do coração.

Valeu Sonia.

Este post é de 11/11/2009 - Bons tempos em Sonia?