Passeio a Treze Tílias
Fraiburgo, São Ludgero, Agua Doce, Pinheiro Preto e Frei Rogério.
Neste passeio visitamos colônias Austríaca, Italiana e Japonesa.
Logo na primeira parada para um lanchinho, me surpreendi agradavelmente ao ver que estava à venda no restaurante o livro DNA de autoria da Ligia Fascioni. Isso foi na cidade de Alfredo Wagner que é o começo da Serra Geral, divisor de águas onde parte do rio segue para Agua da Prata e Bom Retiro,interior, e a outra parte da água segue para para o litoral.
Continuamos seguindo por Urubici, Lages, Rio Rufino, uma cidade que produz artefatos em vime, depois Urupema, São José do Serrito, Campos Novos, Herval Velho onde paramos para o almoço. Seguimos por Herval Doeste, Joaçaba e finalmente Treze Tílias, nosso destino. Tudo isso sob um temporal “federal”.
Em Treze Tílias soubemos que a cidade é um pedacinho do Tirol no Brasil. Que o nome foi escolhido pelo fundador Sr. Andreas Thaler por apreciar muito um poema de autoria do escritor Friederich Wilhelm Weber, DREIZEHNLINDEN= Treze Tílias. Também soubemos que a cidade já teve o nome de Colônia Agrícola de PAPUAN, nome indígena escolhido na época da guerra quando os estrangeiros foram proibidos de falar a língua-pátria no Brasil.
O Grupo pioneiro em 1933 era composto de 82 pessoas. Logo depois, muitos grupos na Áustria foram se formando e vieram também se juntando ao grupo pioneiro, naquela comunidade.
Atualmente a cidade possui 7.000 habitantes que procuram manter a memória e as tradições dos seus antepassados, desde os trajes típicos, o idioma, a gastronomia, a musica em corais e grupos folclóricos, na arquitetura e nos hábitos de uma maneira geral. Mas foi na escultura em madeira, dirigida à arte sacra é que mais se destacou, tornando Treze Tílias conhecida no Brasil e no mundo.
A língua alemã é falada fluentemente e no dia a dia dos habitantes.
Edelweiss nada mais é que a “A Flor do Amor Eterno” como assim é chamada. Flor que reverencia o símbolo da Áustria. Esta flor cresce nos rochedos alpinos em altitudes superiores a 1700 metros até 4000 metros de altura entre as entranhas da rocha, conservando-se intacta por dezenas de anos após ser colhida. Em Treze Tílias esta flor representa a hospitalidade, amizade e carinho com todos os que visitam o lugar. Lá eles têm uma Edelweiss com 94 anos. É uma sempre-viva.
A maioria das casas ostenta um cata-vento com um sino e um galo que representa o acordar e levantar para o trabalho.
Visitamos também o atelier de Godofredo Thaler, escultor que ficou conhecido internacionalmente por sua arte sacra em tamanho natural que faleceu recentemente.
Na indústria predomina o Leite Tirol com seu enorme complexo industrial produzindo 2 milhões de litros de leite por dia, além de outros tantos de derivados.
Dali, passamos na Cervejaria Bierbaum onde oferecem sete tipos de cerveja artesanal. Provei um Chopp escuro muito bom mesmo. Em seguida fomos almoçar no Restaurante Lindendorf de propriedade da família que fica num lugar paradisíaco, contornado por um lago de carpas enormes, tudo muito lindo. Ali fomos recebidos alegremente à porta por um dos proprietários em traje típico tocando música Tirolesa num acordeom e assim ficou enquanto lá estivemos. Tiramos fotos em grupo no salão de refeições onde tem um palco para apresentações decorado ao fundo com uma paisagem dos Alpes Suíços. Todos vestiam trajes típicos e nos atenderam com muita alegria. A comida também era típica e muito bonita predominando salsichas e salsichões com acompanhamentos diferentes de nomes estranhíssimos. Também havia comidas semelhantes às nossas. Tudo saboroso. Para completar a Chef nos ofereceu (a todos da excursão) como cortesia uma sobremesa saborosíssima e inesquecível chamada APFSTRUDEL quente que é uma torta de massa finíssima enrolada, recheada de maçã acompanhada de sorvete de nozes.
Neste parque também pudemos apreciar uma mini-cidade construída em escala, da cidade de Treze Tílias, construída por um dos membros da família que foi aprender este ofício na Áustria.
Tudo muito lindo. Após o almoço saímos em direção à cidade de Agua Doce. Chove demais, torrencialmente, mas o passeio continua ótimo e divertido.
Em Água Doce fomos visitar a Vinícola Village Grando onde ouvimos uma longa dissertação sobre parreirais e feitura do vinho e suas etapas em tonéis de inox e depois de carvalho que são trocados a cada quatro anos. A vinícola fica a 1300 metros de altitude e possui 43 vinhedos onde produzem mais de 20 variedades de vinho, além de uma plantação de maçãs, criação de gado e ovelha, além da produção de soja também. Aprendemos que a fermentação da uva dura por volta de três meses em tonel de inox que depois são transferidos para tonéis de carvalho onde permanecem de sete meses a um ano.
Parte dessa fazenda fica em Água Doce e parte em Joaçaba.
Dali, passamos ao salão de degustação onde apreciamos seis tipos de vinho de diferentes sabores. Não precisa dizer que voltamos todos “alegrinhos” e cantando a viagem toda. Ali foram descobertos quem devia ou não, deixar a vida artística para sempre e mesmo que fosse sob os auspícios de vinhos premiados.
Havia uma contadora de piadas divertidíssima e muito engraçada. Foi uma farra, muito divertido mesmo.
Dia seguinte, depois do almoço saímos de Treze Tílias continuando nosso passeio em direção a Fraiburgo colher maçãs.
Fraiburgo, São Ludgero, Agua Doce, Pinheiro Preto e Frei Rogério.
Neste passeio visitamos colônias Austríaca, Italiana e Japonesa.
Logo na primeira parada para um lanchinho, me surpreendi agradavelmente ao ver que estava à venda no restaurante o livro DNA de autoria da Ligia Fascioni. Isso foi na cidade de Alfredo Wagner que é o começo da Serra Geral, divisor de águas onde parte do rio segue para Agua da Prata e Bom Retiro,interior, e a outra parte da água segue para para o litoral.
Continuamos seguindo por Urubici, Lages, Rio Rufino, uma cidade que produz artefatos em vime, depois Urupema, São José do Serrito, Campos Novos, Herval Velho onde paramos para o almoço. Seguimos por Herval Doeste, Joaçaba e finalmente Treze Tílias, nosso destino. Tudo isso sob um temporal “federal”.
Em Treze Tílias soubemos que a cidade é um pedacinho do Tirol no Brasil. Que o nome foi escolhido pelo fundador Sr. Andreas Thaler por apreciar muito um poema de autoria do escritor Friederich Wilhelm Weber, DREIZEHNLINDEN= Treze Tílias. Também soubemos que a cidade já teve o nome de Colônia Agrícola de PAPUAN, nome indígena escolhido na época da guerra quando os estrangeiros foram proibidos de falar a língua-pátria no Brasil.
O Grupo pioneiro em 1933 era composto de 82 pessoas. Logo depois, muitos grupos na Áustria foram se formando e vieram também se juntando ao grupo pioneiro, naquela comunidade.
Atualmente a cidade possui 7.000 habitantes que procuram manter a memória e as tradições dos seus antepassados, desde os trajes típicos, o idioma, a gastronomia, a musica em corais e grupos folclóricos, na arquitetura e nos hábitos de uma maneira geral. Mas foi na escultura em madeira, dirigida à arte sacra é que mais se destacou, tornando Treze Tílias conhecida no Brasil e no mundo.
A língua alemã é falada fluentemente e no dia a dia dos habitantes.
Edelweiss nada mais é que a “A Flor do Amor Eterno” como assim é chamada. Flor que reverencia o símbolo da Áustria. Esta flor cresce nos rochedos alpinos em altitudes superiores a 1700 metros até 4000 metros de altura entre as entranhas da rocha, conservando-se intacta por dezenas de anos após ser colhida. Em Treze Tílias esta flor representa a hospitalidade, amizade e carinho com todos os que visitam o lugar. Lá eles têm uma Edelweiss com 94 anos. É uma sempre-viva.
A maioria das casas ostenta um cata-vento com um sino e um galo que representa o acordar e levantar para o trabalho.
Visitamos também o atelier de Godofredo Thaler, escultor que ficou conhecido internacionalmente por sua arte sacra em tamanho natural que faleceu recentemente.
Na indústria predomina o Leite Tirol com seu enorme complexo industrial produzindo 2 milhões de litros de leite por dia, além de outros tantos de derivados.
Dali, passamos na Cervejaria Bierbaum onde oferecem sete tipos de cerveja artesanal. Provei um Chopp escuro muito bom mesmo. Em seguida fomos almoçar no Restaurante Lindendorf de propriedade da família que fica num lugar paradisíaco, contornado por um lago de carpas enormes, tudo muito lindo. Ali fomos recebidos alegremente à porta por um dos proprietários em traje típico tocando música Tirolesa num acordeom e assim ficou enquanto lá estivemos. Tiramos fotos em grupo no salão de refeições onde tem um palco para apresentações decorado ao fundo com uma paisagem dos Alpes Suíços. Todos vestiam trajes típicos e nos atenderam com muita alegria. A comida também era típica e muito bonita predominando salsichas e salsichões com acompanhamentos diferentes de nomes estranhíssimos. Também havia comidas semelhantes às nossas. Tudo saboroso. Para completar a Chef nos ofereceu (a todos da excursão) como cortesia uma sobremesa saborosíssima e inesquecível chamada APFSTRUDEL quente que é uma torta de massa finíssima enrolada, recheada de maçã acompanhada de sorvete de nozes.
Neste parque também pudemos apreciar uma mini-cidade construída em escala, da cidade de Treze Tílias, construída por um dos membros da família que foi aprender este ofício na Áustria.
Tudo muito lindo. Após o almoço saímos em direção à cidade de Agua Doce. Chove demais, torrencialmente, mas o passeio continua ótimo e divertido.
Em Água Doce fomos visitar a Vinícola Village Grando onde ouvimos uma longa dissertação sobre parreirais e feitura do vinho e suas etapas em tonéis de inox e depois de carvalho que são trocados a cada quatro anos. A vinícola fica a 1300 metros de altitude e possui 43 vinhedos onde produzem mais de 20 variedades de vinho, além de uma plantação de maçãs, criação de gado e ovelha, além da produção de soja também. Aprendemos que a fermentação da uva dura por volta de três meses em tonel de inox que depois são transferidos para tonéis de carvalho onde permanecem de sete meses a um ano.
Parte dessa fazenda fica em Água Doce e parte em Joaçaba.
Dali, passamos ao salão de degustação onde apreciamos seis tipos de vinho de diferentes sabores. Não precisa dizer que voltamos todos “alegrinhos” e cantando a viagem toda. Ali foram descobertos quem devia ou não, deixar a vida artística para sempre e mesmo que fosse sob os auspícios de vinhos premiados.
Havia uma contadora de piadas divertidíssima e muito engraçada. Foi uma farra, muito divertido mesmo.
Dia seguinte, depois do almoço saímos de Treze Tílias continuando nosso passeio em direção a Fraiburgo colher maçãs.
Olá, Clotilde. Quanto cultura se ganha, quanto conhecimento se acrescenta com esse tipo de viagem, não? E pensar que não conheço nada do sul...
ResponderExcluirUm beijo pra você, amiga. E parabéns pelo texto.
Oi tia, Treze Tilias é muito lindinha mesmo, não foram no café colonial? Que bom ver a senhora na estrada, é isso aí viva la vida loca.
ResponderExcluirBjo