Continuando o passeio ao centro oeste de Santa Catarina.
Saímos as 8.30 h em direção a Frei Rogério embaixo de um “pédágua” igual a tantos que enfrentamos desde o primeiro dia, só abriu o sol para colhermos as maçãs o que temos que agradecer pois lá realmente não dava para ir embaixo de chuva.
Adentramos por uma estrada de terra por alguns quilômetros, porém valeu muito a pena conhecer essa pequena comunidade japonesa de uns poucos habitantes que trabalham na lavoura e ainda guardam lembranças e costumes da inesquecível terra deles.
Diante da Prefeitura de Frei Rogério nos esperava uma guia que nos levou até o museu da Paz e ao monumento do Sino da Paz, enquanto explicava que Frei Rogerio, o fundador daquela cidade que pertenceu a Curitibanos e que tem aproximadamente 16 anos com apenas com 2600 habitantes. Predominam na região a colonização tritícola; Alemã, japonesa, polonesa e cabocla.
Também aprendemos que Frei Rogerio, a cidade, quando ainda pertencia a Curitibanos, foi palco da guerra do Contestado onde os jagunços brigaram com o governo por questões demandas de terras e foram apaziguados dos dois lados pelo Frei Rogério que intercedeu apaziguando as partes, Por isso o povo deu seu nome ao lugar.
Havia também o museu dos Jagunços, mas estava fechado e não o visitamos. Aquela região além da Fabrica de Papel Iguaçu, só existem serrarias e a lavoura, dai que os jovens saem da cidade para estudar e trabalhar e os mais velhos permanecem na lavoura, e para visitar o museu é necessário agendar para que alguém possa recepcionar.
Então fomos visitar o Museu pela Paz onde fomos recebidos por dois japoneses sobreviventes da bomba atômica, um senhor e uma senhora, viúva do fundador, o Sr. Kasumi Ogawa, que faleceu ano passado.
Existe uma terceira, mas está com Alzheimer e não pode comparecer.
Ao descermos do Ônibus lá estavam eles fazendo inúmeras reverencias e com sorriso nos lábios; O Sr. Naoki, sobrinho do fundador foi e tradutor. Seu pai, Sr. Ataro, que está numa cadeira de rodas devido a um tombo, sua tia e cunhada, viúva do fundador, Sra. Mariko Ogawa. Os três mais velhos são sobreviventes da bomba atômica.
Entramos na associação que foi fundada com a ajuda dos governos Brasileiro e Japonês com a finalidade de banir a guerra do mundo e lá recebemos de presente um origami em forma de Tsuru que representa a longevidade e fomos convidados a assistir um filme histórico da guerra e da bomba atômica. Comovente.
Quando acabou tanto o Sr. Otaro como dona Mariko deram depoimentos em japonês (eles não falam português, ou muito pouco) e foram traduzidos simultaneamente pelo sobrinho Sr. Naoki. Foi muito triste rever aquelas cenas e ouvir como foi que sobreviveram. Pouco depois fomos convidados a visitar o monumento do Sino pela Paz. Todos nós subimos uma ladeira bem íngreme onde lá em cima está o monumento em forma do Tsuru. O Sr. Naoki carregou nas costas o enorme sino, que deve ser pesadíssimo, que fica guardado numa redoma lá embaixo na Associação e instalou-o. Entregou um enorme e pesado martelo para tocar o sino. Depois convidou Dona Mariko a dar as marteladas pela paz e em seguida, todos nós fomos convidados a fazer o mesmo.
Os três lemas do Sr.ª Kasumi Ogawa:
Não a construção de armas,
Não ao comercio de armas,
Não ao uso de armas.
Tudo pela paz!
Foi emocionante. Chorei de verdade.
Saímos dali e fomos para um parque japonês um pouco mais adiante.
Ao chegarmos diante do Parque Sakura, nome japonês da Flor da Cerejeira, fomos recebidos por uma nissei, vestida a caráter, de quimono, com aquele sorriso tão peculiar aos orientais. Ela se chama Ilina Ideko que passou a nos dar explicações enquanto nos convidava a visitar o parque. Ela nos disse que aquela colônia Japonesa chamada Celso Ramos vive em comunidade por isso não é um vilarejo tradicional.
Naquele lugar pudemos apreciar muitas arvores e pinheiros e onde têm plantados 1500 pés de cerejeira, visitamos algumas construções e soubemos que eles mantêm as tradições inclusive a cerimonia do Chá. Ensinam e aprendem Lutas marciais, o idioma, a arte da caligrafia que se chama “shodo” e se reúnem para jogar Gatebol e Bujutsu um novo jogo. Tocam tambores e se reúnem para as festas tradicionais.
A flor da cerejeira, a SAKURA, dura uma semana, assim os samurais têm a filosofia de que a vida é curta como a SAKURA e que é preciso aproveitar da melhor maneira cada momento da vida, pois não sabemos quando vamos morrer.
Saímos dali e fomos para o outro lado da rodovia almoçar num restaurante de construção octogonal, que conforme a Ilina Ideko é para atrair boas energias. A comida estava ótima, comi até folhas e flores de hibisco empanadinhas, não consigo lembrar o nome daquela friturinha... Muito bom, Tudo muito bom.
Infelizmente tivemos que voltar e tive que aceitar a carruagem virar abóbora novamente.
Saímos as 8.30 h em direção a Frei Rogério embaixo de um “pédágua” igual a tantos que enfrentamos desde o primeiro dia, só abriu o sol para colhermos as maçãs o que temos que agradecer pois lá realmente não dava para ir embaixo de chuva.
Adentramos por uma estrada de terra por alguns quilômetros, porém valeu muito a pena conhecer essa pequena comunidade japonesa de uns poucos habitantes que trabalham na lavoura e ainda guardam lembranças e costumes da inesquecível terra deles.
Diante da Prefeitura de Frei Rogério nos esperava uma guia que nos levou até o museu da Paz e ao monumento do Sino da Paz, enquanto explicava que Frei Rogerio, o fundador daquela cidade que pertenceu a Curitibanos e que tem aproximadamente 16 anos com apenas com 2600 habitantes. Predominam na região a colonização tritícola; Alemã, japonesa, polonesa e cabocla.
Também aprendemos que Frei Rogerio, a cidade, quando ainda pertencia a Curitibanos, foi palco da guerra do Contestado onde os jagunços brigaram com o governo por questões demandas de terras e foram apaziguados dos dois lados pelo Frei Rogério que intercedeu apaziguando as partes, Por isso o povo deu seu nome ao lugar.
Havia também o museu dos Jagunços, mas estava fechado e não o visitamos. Aquela região além da Fabrica de Papel Iguaçu, só existem serrarias e a lavoura, dai que os jovens saem da cidade para estudar e trabalhar e os mais velhos permanecem na lavoura, e para visitar o museu é necessário agendar para que alguém possa recepcionar.
Então fomos visitar o Museu pela Paz onde fomos recebidos por dois japoneses sobreviventes da bomba atômica, um senhor e uma senhora, viúva do fundador, o Sr. Kasumi Ogawa, que faleceu ano passado.
Existe uma terceira, mas está com Alzheimer e não pode comparecer.
Ao descermos do Ônibus lá estavam eles fazendo inúmeras reverencias e com sorriso nos lábios; O Sr. Naoki, sobrinho do fundador foi e tradutor. Seu pai, Sr. Ataro, que está numa cadeira de rodas devido a um tombo, sua tia e cunhada, viúva do fundador, Sra. Mariko Ogawa. Os três mais velhos são sobreviventes da bomba atômica.
Entramos na associação que foi fundada com a ajuda dos governos Brasileiro e Japonês com a finalidade de banir a guerra do mundo e lá recebemos de presente um origami em forma de Tsuru que representa a longevidade e fomos convidados a assistir um filme histórico da guerra e da bomba atômica. Comovente.
Quando acabou tanto o Sr. Otaro como dona Mariko deram depoimentos em japonês (eles não falam português, ou muito pouco) e foram traduzidos simultaneamente pelo sobrinho Sr. Naoki. Foi muito triste rever aquelas cenas e ouvir como foi que sobreviveram. Pouco depois fomos convidados a visitar o monumento do Sino pela Paz. Todos nós subimos uma ladeira bem íngreme onde lá em cima está o monumento em forma do Tsuru. O Sr. Naoki carregou nas costas o enorme sino, que deve ser pesadíssimo, que fica guardado numa redoma lá embaixo na Associação e instalou-o. Entregou um enorme e pesado martelo para tocar o sino. Depois convidou Dona Mariko a dar as marteladas pela paz e em seguida, todos nós fomos convidados a fazer o mesmo.
Os três lemas do Sr.ª Kasumi Ogawa:
Não a construção de armas,
Não ao comercio de armas,
Não ao uso de armas.
Tudo pela paz!
Foi emocionante. Chorei de verdade.
Saímos dali e fomos para um parque japonês um pouco mais adiante.
Ao chegarmos diante do Parque Sakura, nome japonês da Flor da Cerejeira, fomos recebidos por uma nissei, vestida a caráter, de quimono, com aquele sorriso tão peculiar aos orientais. Ela se chama Ilina Ideko que passou a nos dar explicações enquanto nos convidava a visitar o parque. Ela nos disse que aquela colônia Japonesa chamada Celso Ramos vive em comunidade por isso não é um vilarejo tradicional.
Naquele lugar pudemos apreciar muitas arvores e pinheiros e onde têm plantados 1500 pés de cerejeira, visitamos algumas construções e soubemos que eles mantêm as tradições inclusive a cerimonia do Chá. Ensinam e aprendem Lutas marciais, o idioma, a arte da caligrafia que se chama “shodo” e se reúnem para jogar Gatebol e Bujutsu um novo jogo. Tocam tambores e se reúnem para as festas tradicionais.
A flor da cerejeira, a SAKURA, dura uma semana, assim os samurais têm a filosofia de que a vida é curta como a SAKURA e que é preciso aproveitar da melhor maneira cada momento da vida, pois não sabemos quando vamos morrer.
Saímos dali e fomos para o outro lado da rodovia almoçar num restaurante de construção octogonal, que conforme a Ilina Ideko é para atrair boas energias. A comida estava ótima, comi até folhas e flores de hibisco empanadinhas, não consigo lembrar o nome daquela friturinha... Muito bom, Tudo muito bom.
Infelizmente tivemos que voltar e tive que aceitar a carruagem virar abóbora novamente.
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