sábado, 30 de junho de 2012

Sábado de meio ano e sol

                    Horácio gosta de aproveitar o lindo dia olhando pela janela
                       Haroldo aprecia o bronzeamento só da cintura para baixo
Otávio já prefere as entranhas do guarda roupa e ignora solenemente o sol lá fora.

                                                       XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
É sábado, tem muiiiito sol e a temperatura permanece acima dos 20°.
Isso é muito bom, faz muito bem para a alma que fica mais fluida e com as sensações à flor da pele, ficamos mais românticos e mais sensíveis. Amamos mais e perdoamos com sorriso nos lábios. Perdoamos de verdade.
Um lindo sábado, o ultimo dia do mês de junho que simboliza o meio do ano.

E daqui para frente só planos para réveillon e férias, calor e muita praia para quem pode, é claro.
Já os gatos não pensam assim e até me olham com aquele olhar que pergunta; “Ela está louca?”.
Mas os gatos...ora os gatos "eles têm sete vidas” e podem escolher como viver cada uma delas como podem ver.
No mesmo dia, uns estão no sol e outros totalmente enfurnados e o Heitor realmente está em algum lugar "ausente" do que acontece no planeta.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ana Júlia e seus cinco anos

Hoje é dia de São Pedro no calendário Católico e é o dia da Jujú, o mais jovem membro da família Fascioni que hoje faz cinco  belos e saudaveis anos para alegria da família.
Como dá para ver, a Ana Júlia mesmo fazendo no dia de hoje apenas cinco anos, já mostra a que veio. Com ela não tem bom, mas é uma menina doce e obediente e também muito educada. Adora conversar, é um bom papo, mas o como diz o ditado; "quem sai aos seus, não degenera".
É uma garota precoce, inteligente e bonita e que pelo andar da carruagem não levará desaforo para casa.
Irmã de Ana Flora, Ana Júlia e a irmã fazem a alegria do lar de meu filho Vinícius e Rose.
Feliz Aniversário minha amadinha! Muitos beijos sabor brigadeiro.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Já não se fazem mais como antigamente.

               Meio da semana. Hoje o dia está bonito e fresquinho.
Nada de chuva ou ventania, só sol e céu limpo, e um dia desses faz a gente pensar em tantas coisas e no meu caso  principalmente,  em comer; queria poder comer doces bem doces, muito brigadeiro, beijinho, queijadinha, passoquinha,pé-de-moça, pastel de belém, canjica, sagu de vinho.
Durante todo o dia, o que ouvi de várias, para não dizer muitas bocas, me faz pensar e repensar o quanto somos insignificantes diante do viver. Somos o valor maior como criação, porém não somos ainda “muita coisa” em relação a nossa evolução e eu falo apenas por mim. Descubro com essas pequenas coisas do comportamento como sou fraca e como ainda me falta determinação.
Eu preciso me dizer o tempo inteiro, isso eu não devo comer, este contem açúcar, mel ou outras substancias meladas e gostosas. Preciso resistir na força de vontade, mas de vez em quando relacho e zap! Como "só um pedacinho".
Como eu ainda sou fraca, mas esta semana estou conseguindo, até hoje, quinta feira, desde sábado não comi nenhum doce apesar de já estar revirando os olhos. O que eu gostaria mesmo era de acordar sem vontade nenhuma de comer algo doce, que realmente eu odiasse doces e que tivesse nojo de doces e que isso perdurasse pelos dias à fora. Mas por enquanto a vitória só dura uns poucos dias...
Ultimamente tenho conversado muito com o meu pâncreas e digo para ele que nunca imaginei que ele fosse me aprontar uma dessas em abandonar o expediente antes da aposentadoria, onde já se viu? Este não foi o combinado. Mas ele oh, sacode os ombros e me responde:
- “Nem te ligo ferro antigo”...
Aff, já não se fazem mais pâncreas como antigamente.

domingo, 24 de junho de 2012

O dia do poste


Hoje domingo, amanheceu um lindo dia, ensolarado daqueles de sair para fazer um pic-nic na relva sem medo de ataque de formigas.
Logo depois do café da manhã fomos surpreendidos pela falta de energia elétrica em todo o quarteirão.
Para quem mora no 7* andar como eu, e tem joelhos velhos, precisa esperar pacientemente a energia voltar enquanto circula por todo o apartamento acompanhada da gataria curiosa.
Até pensamos em descer as escadas devagar mas a escuridão nos fez esperar, porém ficou aquela duvida cruel, desceremos ou não, vai demorar ou não...
Daí saí a procura de uma lanterna e até encontrei com facilidade, porém estava sem pilhas(!) e não encontrei pilhas pela casa. Vou providenciar pilhas para outra eventualidade, afinal postes não faltam por aqui.
Li um pouco, mas a hora não passava e o serviço não acabava e a fome se apresentava. 
E entre um afofo e outro vou até a sacada olhar o que está acontecendo no poste, enquanto o Adalberto consome toda a bateria do notebook jogando paciência.
O que aconteceu foi que a companhia de energia elétrica veio trocar um poste bem aqui na frente. 
Nada demais se o serviço de desmontar o que está no lugar, arrancá-lo com um braço mecânico e plantar o outro, colocando de volta todos os fios e complementos para finalmente religar o sistema elétrico não fosse tão demorado.
Enquanto isso acontecia um “esperto” inquilino do prédio ao lado, acordou injuriado, provavelmente porque o chuveiro elétrico, a cafeteira elétrica, a torradeira, o liquidificador, o microondas, o fogão, o barbeador e finalmente o elevador estavam “mortos” resolveu então atazanar a vizinhança e para isso foi com o carro para a porta de saída da garagem e ficou buzinando em todos os tons e volume e de lá não saiu enquanto alguém não foi lá abrir a portona no muque e na raça para o “grande” sair para a rua. 
Como tem gente mal educada né? Não vê que o dia saiu da rotina e que se tivesse um mínimo de educação iria até o porteiro com as suas pernas e pediria gentilmente para ele abrir a “maldita” porta. 
Mas para que né, se ele pode azucrinar logo cedo a quadra inteira?
Enquanto isso, do outro lado da rua, um grupo de homens ganhava algumas horas extras trabalhando para o bem coletivo.
A nós, aqui de cima, só resta aguardar o final dos trabalhos o que só foi acontecer depois das 13.30 hrs, quando finalmente saímos para almoçar e dar um passeio.

sábado, 23 de junho de 2012

Lindo e frio, como deve.

          Hoje o dia amanheceu lindo porém frio, nada para se admirar, afinal estamos no inverno, né?


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Chuva de meudeus

Se vai sair calce suas galochas, vista a capa e leve o guarda-chuva que a coisa tá feia. 
Chuva, chuva, chuva que só vendo...além de frio, é claro!
E viva a natureza! Mas que não dure muito que o meu negócio é sol.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Julho 2012


Gentem, me digam quem foi a criatura com dons tão especiais que descobriu essa maravilha que circula desde ano passado (?!) na minha página pelo menos, para me informar que de vez em quando que o mês tem cinco semanas? 
Que coisa mais maravilhosa, nem sei como sobrevivi até aqui sem essa importantíssima informação de suma relevância?
Pois é, como prezo por demais meus caros leitores e leitoras não poderia deixar de repassar a mais fresquinha e atualizada notícia do grande evento, só comparável ao 
Rio+ 20.
JULHO  2012






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Este ano, Julho terá 5 sexta-feiras, 5 sábados e 5 domingos.

Isto acontece uma vez a cada 823 anos. Estes anos são conhecidos como 'Money bag'.  (saco de dinheiro)

Passe para 8 boas pessoas e o dinheiro aparece em 4 dias, baseado no Fengshui chinês. (acho melhor enviar pra 16 pessoas ou mais...rs)

Quem parar não recebe, diz aqui...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

De volta para o centro

                                    De volta para o centro, de mala e cuia.
Quarta feira, depois de amanhã, estaremos voltando para o centro com todas as malas, malinhas e maletas. Se bem que dessa vez trouxe pouca coisa para cá, já que sabia que era só por uma semana apenas que ficaríamos. Mesmo assim, só de remédios vem e volta um contêiner. 
Credo! Velho sobrevive com um muro de arrimo feito de remédios.
Foi bom ter estado aqui estes dias, assim pude resolver algumas coisas e costurar outras, melhor dizendo, acertar umas costuras pendentes e arrumar outras coisas e acertar outros detalhes.
Eu gosto desse ir e vir, acho que sou como o mar em ondas indo e vindo e sempre sendo diferente a cada momento. Assim também é meu humor, apenas agora em cores pastel.
Acredito cada vez mais que o bom é envelhecer, ou melhor, ter muitos anos de vida para ver as coisas de várias formas e estar sempre aprendendo novas. Me lembro de coisas que eram tão importantes para mim durante um período da minha vida e hoje eu custo a crer que "aquela coisa" me tirava o sono. Aff.


Pois é, o bom é que lá no centro a internet é de dez mega* de velocidade e temos um computador para cada um, dai que o humor dos dois melhora consideravelmente...  :)


* Sim eu sei que a maioria já anda na velocidade de CEM mega, mas eu sou "pobre" e ando bem à "dez por hora" como convém a uma pessoa da minha idade...hahahah.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Coisas de Floripa

Traduzindo: 


Vocês não viram uma cadelinha por aqui?
É que ela fugiu do meu quintal.


É ou não é muito engraçado a maneira de falar do povo nativo?

terça-feira, 12 de junho de 2012

Até a volta

                           Voltando para casa na praia dos Ingleses.
Onde todas as tardes não chuvosas assistirei o por do sol da minha janela. 
Mas é só por alguns dias.
Até a volta!

domingo, 10 de junho de 2012

Pena que era sonho...


                                           Pena que era sonho...
Noite dessas sonhei que festejava 115 anos de idade e até que não estava muito mais “caída” do que estou agora. É que daqui há cinco anos, por volta de 2017, irão descobrir  a fonte da juventude que tomaremos em pílulas todas as manhãs. É um produto simples, natural, que retarda o nosso relógio biológico a partir do momento em que começamos a fazer uso daquela benção.
 Infelizmente já comecei tarde, muito tarde.
O mais bacana do sonho é que festejávamos, toda a família reunida  e amigos, o meu aniversário no ano de 2062.
A família havia crescido um pouco e eu conversava com os tataranetos ainda muito jovens, adolescentes, e contava para eles como era o mundo há cinquenta anos atrás e eles não acreditavam no que ouviam.
Eu lhes contava que naquela época o mundo estava “à beira de um ataque de nervos”, numa convulsão nunca antes apreciada na história da humanidade. Havia uma confusão generalizada, as pessoas se agrediam por qualquer motivo, se matavam e até se esquartejavam pela menor contrariedade. Havia pessoas vendendo empadinha de carne humana, pais e filhos se matando de todas as formas por causa da ambição desmedida, de interesses imediatistas.  Estupros e atitudes incestuosas por toda parte.
Os jovens totalmente dependentes de todo tipo de drogas perambulavam alucinados pelas ruas num comportamento lastimável. Viviam drogados e embriagados vandalizando por onde passavam. Assaltavam e matavam como se matassem formigas com os pés em busca de dinheiro ou bens para trocar por drogas alucinantes. A água secou em partes do mundo e transbordou noutras, nunca visto antes. O lixo chegou a ocupar um espaço maior do que de pessoas assim passamos a viver rodeados de lixo. Não havia mais respeito pela natureza e a doença e a fome foram aumentando cada vez mais entre os povos. A maioria das pessoas começou a viver ressabiada, com medo de tudo e de todos.
E assim chegou uma hora em que os que não compactuavam com essas atitudes foram espalhando e disseminando a fé e a oração boca a boca percebendo que não havia outra saída a não ser se entregar a Deus.  E como um mantra as pessoas foram orando separadas, orando juntas, cada vez mais alto, formando uma corrente do bem. Num dado momento se ouviu um grande estrondo e as luzes se apagaram onde era dia e onde era noite houve um apagão que durou quase 36 horas. Parecia que a terra havia explodido ou implodido. O frio se disseminou e a terra ficou gelada, parecendo sem vida. Naquela confusão muitos morreram, outros se mataram e os que estavam em guerra perceberam que havia algo muito maior que as suas armas e pararam de guerrear.
Muita coisa foi destruída, sobraram poucas pessoas em relação a população que havia até momento do grande estalo da terra, mas com o passar do tempo as coisas foram retomadas e os que ficaram passaram a cuidar e sanear o meio ambiente respeitosamente e a dividir os alimentos, a tratar os doentes com humanidade e a maioria das doenças foram sumindo e desaparecendo por completo.
Novas descobertas e invenções foram sendo implantadas para o bem da humanidade, o que não servia para o bem estar e evolução humana era radicalmente descartado e assim após aquele dia um mundo extraordinário se estabeleceu e agora vivemos sobre esses critérios e somos muito mais felizes.
Acordei com a sirene do carro de polícia passando em frente à minha porta indo resolver mais um problema desses que infelizmente ainda fazem parte do nosso dia a dia...Infelizmente. 
Pena que foi só um sonho, o sonho que sonho acordada todos os dias e cada vez mais.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frio pra mais de metro.


Gente, que frrrrio é esse? 
Encomendaram diversas vezes o frio e São Pedro mandou a encomenda em dobro. Quequéisso?
Eu particularmente não gosto de frio. Reconheço que a paisagem parece mais limpa e as cores parecem mais realçadas, mas fora isso estou fora.
Mil casacos, blusas, fome constante para recarregar o “aquecedor” e a preguiça maior de fazer qualquer coisa fora dos cobertores.
De todo lado vem um ar gelado e a gente corre a fechar as janelas, daí esquenta e a gente começa a descascar as camadas de roupa, uma atrás da outra, daí o corpo esfria e começa a congelar e você começa a repor uma a uma as roupas novamente, credo!!!
Tudo que se come nesta época é engordante. E sem falar no drama de consciência de imaginar quantos não tem a mesma sorte de ter roupas quentes, um teto aquecido e alimentos em fartura. A gente até distribui um pouco do que tem, mas é impossível resolver o problema de todos, daí vem a culpa.
Não vejo a hora de o verão voltar, e olha que o outono ainda não transferiu o comando e o inverno nem tomou posse oficialmente.
Vou correndo esquentar meus pés na beira do fogão que eu gostaria de ter nesse momento, pois como se fala por aqui já estou encarangada... 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Excêntrica Senhora


                                                                 A Excêntrica Senhora.
Mais um continho de três palavras
Cuxiú – Mequetrefe – Espojou-se

Uma das primeiras coisas que chamou a atenção do Firmino quando chegou na casa da tia de Lurdete foi o CUXIÚ nas costas dela.
Lurdete já havia lhe avisado que a tia, dona Eduardina era , vamos dizer assim, um tanto extravagante, mas aquilo ia além das suas maiores expectativas, um CUXIÚ nas costas, o que será que ainda viria pela frente?
Lurdete e Firmino estavam noivos e agora visitavam a tia excêntrica para entregar-lhe o convite de casamento. A fama de Tia Lurdete na família era de que tinha muito dinheiro, talvez tanto o quanto tinha em excentricidade.
-Olá Tia Lurdete, como vai a senhora?
-Como Deus quer pois se depender dos parentes estaria morta e enterrada e sem uma flor murcha enfeitando o meu caixão...
-Não fala assim tia, é que todo mundo trabalha e estuda e não sobra tempo...
 Lurdete toda  indignada a interrompeu bruscamente e falou:
-Pra andar pra lá e pra cá no shopping todo mundo arruma tempo...
-Pois é tia mas viemos justamente fazer uma visita para a senhora e trazer o nosso convite de casamento, a gente conta com a sua presença, não é Firmino?
-Firmino? Não era Francisco? Já trocou de novo? Fez bem minha filha aquele outro me pareceu um MEQUETREFE.
- A senhora deve estar confusa...
- Confusa eu? Veja só ela é que não sabe o que quer, uma hora um, outra hora outro e eu que estou confusa, pois sim!
Lurdete nem olhava para o Firmino para não ter de dar explicações e retirando da bolsa entregou o convite na mão da tia na mesma hora em que o cuxiú pulou em cima dela o que a fez dar um grito e um pulo.
  -Uiiii, tira isso de cima de mim, tira isso de cima de mim...
ESPOJOU-SE em prantos enquanto a tia ignorando os seus apelos lia placidamente o convite nos mínimos detalhes.
O Cuxiú enrolou-se cada vez mais nos seus longos cabelos e dava gritinhos, enquanto Firmino sem saber o que fazer dava pulos pela sala com as mãos na cabeça gritando desesperado.
Finalmente a tia levantou-se da cadeira, deu um longo e estridente assobio e retirou o cuxiú dos emaranhados cabelos da moça.
Em prantos Lurdete se levantou e se dirigiu correndo para a saída totalmente arrependida de ter pensando na possibilidade da tia comparecer ao seu casamento.
Atrás dela, não menos assustado Firmino; trôpego e aflito, correu em direção ao carro que havia estacionado na rua, xispando dali rapidamente.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Comendo sem prazer


                                          Comendo sem prazer.
Gente, eu acho que vou logo ficar neurótica ou como diriam alguns dos meus convivas, um pouco mais destrambelhada do que já sou. Eu explico;
Depois que fiquei diabética, preciso me preocupar um pouco mais com o que eu como.
Daí que vivo pensando em comida o tempo todo, até porque preciso comer de três em três horas alguma coisa, então fico calculando as quantidades e qualidades do que posso comer. Só que isso já está se tornando uma tortura, pois eu adoro doces e nem imaginava que era tão “apegada” às doçuras, guloseimas e afins. Por conta dessa reviravolta o meu paladar se modificou e estou com boca de grávida enjoada. Na maioria das vezes como frutas, mas mesmo assim fico com vontade de comer alguma coisa doce.
Passou a ser um sofrimento tomar o meu gostosinho café da manhã com adoçante químico. Arrrrggg! Não é para começar o dia azeda? E Pão de grãos então, que sempre comi com aceitação razoável agora na minha boca tem gosto de grãos de areia, de cimento, de barro seco de palha de mato, ou sei lá o quê? 
Já comprei pão de todos os sabores, já provei todas aquelas marcas que competem para ver quem coloca mais grãos na massa. Tem pão com um, dois, sete, dez e doze grãos e para não brigarem, por muito tempo comi o multi grãos, agora como o de castanhas do Pará e quinoa, uma boa pedida, até que tomei de um enjoo do bendito que de vez em quando, mesmo  cheia de culpa, vou lá na padaria e compro aquele delicioso pão branco fresquinho e crocante e como com nada menos que manteiga, é claro! Margarina nem pensar! Cruzes, e tem gente que diz que eu estou "na melhor idade". Melhor idade é a mãe!
Agora estava vendo um programa na televisão onde uma nutricionista falava dos corantes, acidulantes e demais componentes dos produtos que consumimos e até a delicada gelatina não foi poupada. Ela contém um corante altamente cancerígeno, o C2. Também falou que quem come na rua (meu caso), consome produtos altamente tóxicos, além daqueles acentuadores de sabor que a comida oriental usa muito e não faz bem para ninguém e de acordo com ela a maioria dos restaurantes usa. 
Olha, deitou o sarrafo na comida industrializada. O que fazer modeos?
Acho que vou plantar uma horta hidropônica (pode?) Ou uma convencional orgânica é claro. Vou criar umas galinhas, uma cabra e uma vaquinha para o leite. Os grãos plantarei na garagem.  Fabricarei meu pão e comerei os frutos que colherei no pomar da sacada ... Aff.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hoje é 1º de Junho!


                                                Hoje é 1º de Junho.
Durante a minha vida toda, enquanto meus pais eram vivos sempre os ouvi comemorar com alegria o dia primeiro de junho, dia em que se conheceram no começo do século passado, lá pelo começo dos anos 30.
Meu pai com aquele seu jeito romântico falava que para ele esse dia era mais importante do que o aniversário de noivado, casamento, bodas ou qualquer outro, pois era a data “em que tudo começou”, e não é que estava certo?
Minha mãe, toda sorridente, contava que meu pai , “homem da cidade” (ela morava numa praia, num lugar considerado sítio), tinha chegado de Santos onde morou por um tempo e ao voltar foi com alguns amigos ao baile de aniversário do Clube 1º de Junho, que por sinal existe até hoje no município aqui ao lado de São José, de onde minha mãe era nativa.
Pois bem, ela contava que nos festejos do clube, o auge era o baile que usava uma estratégia interessante para aproximar os bailantes daquela época.
Ao chegarem ao salão as pessoas descompromissadas recebiam uma parte de uma trova e durante o baile deveriam encontrar a outra parte da trova na mão de  um mancebo ou donzela. Sempre como condizia com a época, os pares héteros, é claro. Homem com mulher e vice versa. 
Ao completarem o versinho encontravam o seu par e ai tinham a oportunidade de se conhecerem. Devia ser bem animado o evento, pois como contava minha mãe, o problema era quando um achava o outro feio, horrível, baixinho e por ai vai. Até ai já era divertidíssimo só essa parte.
Daí aconteceu que meu pai quando chegou ao baile viu minha mãe e quis conhecê-la imediatamente e como dizia todo sorridente, se apaixonou à primeira vista e logo foi em busca do outro pedaço de verso que correspondia a complementação do que a minha mãe havia recebido. Até que descobriu "o figura” que estava de poder do mesmo e o comprou por uma garrafa de cerveja e foi  aí  que tudo começou, dançando todas as "marcas" como se falava. 
Casaram meses depois e formaram uma família da qual me orgulho de pertencer. 
Viveram felizes até meu pai falecer em 1977.
Feliz 1º de Junho!!!♥♥


p.s. Para quem não sabe eu sou a menina do centro da foto.