Hoje domingo, amanheceu um lindo dia, ensolarado daqueles
de sair para fazer um pic-nic na relva sem medo de ataque de formigas.
Logo depois do café da manhã fomos surpreendidos pela falta
de energia elétrica em todo o quarteirão.
Para quem mora no 7* andar como eu, e tem joelhos velhos, precisa esperar pacientemente a energia voltar enquanto circula por todo o
apartamento acompanhada da gataria curiosa.
Até pensamos em descer as escadas devagar mas a escuridão
nos fez esperar, porém ficou aquela duvida cruel, desceremos ou não, vai
demorar ou não...
Daí saí a procura de uma lanterna e até encontrei com
facilidade, porém estava sem pilhas(!) e não encontrei pilhas pela casa. Vou
providenciar pilhas para outra eventualidade, afinal postes não faltam por
aqui.
Li um pouco, mas a hora não passava e o serviço não acabava e a fome se apresentava.
E entre um afofo e outro vou até a sacada olhar o que está acontecendo no poste, enquanto o
Adalberto consome toda a bateria do notebook jogando paciência.
O que aconteceu foi que a companhia de energia elétrica veio
trocar um poste bem aqui na frente.
Nada demais se o serviço de desmontar o que
está no lugar, arrancá-lo com um braço mecânico e plantar o outro, colocando de
volta todos os fios e complementos para finalmente religar o sistema elétrico não fosse tão demorado.
Enquanto isso acontecia um “esperto” inquilino do prédio ao
lado, acordou injuriado, provavelmente porque o chuveiro elétrico, a cafeteira
elétrica, a torradeira, o liquidificador, o microondas, o fogão, o barbeador e
finalmente o elevador estavam “mortos” resolveu então atazanar a vizinhança e para
isso foi com o carro para a porta de saída da garagem e ficou buzinando em
todos os tons e volume e de lá não saiu enquanto alguém não foi lá abrir a
portona no muque e na raça para o “grande” sair para a rua.
Como tem gente mal
educada né? Não vê que o dia saiu da rotina e que se tivesse um mínimo de
educação iria até o porteiro com as suas pernas e pediria gentilmente para ele abrir a “maldita”
porta.
Mas para que né, se ele pode azucrinar logo cedo a quadra inteira?
Enquanto isso, do outro lado da rua, um grupo de homens ganhava
algumas horas extras trabalhando para o bem coletivo.
A nós, aqui de cima, só resta aguardar o final dos trabalhos
o que só foi acontecer depois das 13.30 hrs, quando finalmente saímos para
almoçar e dar um passeio.
É, amiga Clotilde... se falta energia elétrica a gente se sente a pé, na roça, no Cambodja, sei lá! Seu texto espelha bem o tragicômico deste tipo de situação. A foto você tirou do seu apartamento? Um abração e boa semana!
ResponderExcluirOi Marcelo, a cena foi fotografada da minha sacada sim. Obrigada pela visita.
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