segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia do Saci

Com o intuito de prestigiar o que é nosso, o nosso folclore, quando os meus netos eram pequenos escrevi esta história para eles. Hoje também é o dia do Saci.
A troca

Na estrada que leva ao Sitio do Sol, no meio de um bambuzal que ficava no lado da ponte morava um Saci.
Muito esperto e levado, como todo Saci, ele ficava espiando as crianças brincando para correr atrás delas e assustá-las, pedindo balas.
Certo dia, Pedro, um garoto muito levado, junto dos seus primos Léo e Thiago resolveram enfrentar o Saci. Foram até a ponte perto do bambuzal e começaram a gritar:
-Ei saci! Aparece Saci, vem aqui me pegar, eu não tenho medo de você...
De repente eles viram o bambuzal se mexer e uma ponta de gorrinho vermelho parecer. Logo em seguida dois olhinhos muito vivos espiaram por detrás das folhas antes de aparecer a boca sorridente.
-Uai!!!! Minha nossa!
Gritaram todos juntos e saíram em desabalada carreira gritando de medo. Suas primas, Bruna, Laura, Renata, e Andressa vieram ver o que estava acontecendo e viram os meninos correndo assustados que nem conseguiam falar de tanto que o coração batia de medo.
-A gente viu o Saci, a gente viu o Saci, ele correu atrás de nós...
Falavam os meninos engasgados de medo.
-Eu duvido!
Falou a Bruna.
-Eu também duvido!
Falou a Laura
-É mentira de vocês...
Falou Andressa.
-Também acho!
Falou a Renata, a maior delas.
As meninas riam sem parar dos meninos, mas lá no fundo também tinham medo, pois dava para ver que os meninos estavam assustados de verdade.
-Se não acreditam vão vocês até lá, eu é que não vou mais lá.
Falou Pedro
-Nem eu!
Falou o Léo
Thiago ficou quieto mas não demonstrava muita coragem. Então Andressa falou:
-Vamos todos juntos tirar essa prova. Se vocês estiverem mentindo, vão apanhar para aprender a não botar medo em ninguém.
E lá foram todos, uns empurrando os outros para irem na frente, ficando eles, os meninos, para trás.
Assim que chegaram ao bambuzal as meninas começaram a chamar aos gritos:
-Saci, aparece Saci, saia daí e venha até aqui!
De repente, sem saber de onde, ele aparece e pula na frente deles, fazendo-os tremer dos pés a cabeça, o próprio, em pessoa pulando e rindo e dando voltas sobre si mesmo. Negro, magrinho, com uma perna só e de gorro vermelho na cabeça e com voz estridente falou:
-Dá uma bala, me da um docinho, quem vai me dar em amiguinhos.
Todos eles ficaram mudos e de olhos arregalados sem acreditar no que viam.
-Ai minha mãe!!! Que medo!
Gritaram algumas crianças, outros nem conseguiram abrir a boca.
Então o Saci falou:
-Não tenham medo, não faço mal a ninguém. Só gosto de assustar e pedir balas e doces, não sei porque as crianças correm quando me vêem, mas eu me divirto mesmo assim.
Deu mais algumas voltas sobre si e continuou:
-Sabem o que eu quero mesmo de verdade. Uma perna... Você me dá a sua perna
Apontou o saci para a perna do Pedro.
-Eu não, ai eu é que vou virar saci!
-E você, me da uma perna, eu te dou meu gorro mágico que faz desaparecer assim
E rodou para os meninos verem que desaparecia mesmo, e até que o Léo achou a idéia interessante brincar de desaparecer, mas o que diria para a mãe quando chegasse em casa com uma perna só, a mamãe iria lhe dar um castigo daqueles.
Nisso o Saci falou apressado:
-Já vou embora, vem chegando alguém.
Colocou o gorro, rodopiou formando um redemoinho de poeira e sumiu como um bom Saci.
La vinha chegando o avo dos meninos, que ouviu maravilhado a historia dos garotos com olhos brilhantes. Sempre que os netos iam passear no Sitio, ele os levava até o bambuzal ao lado da ponte para chamarem o Saci. Ele era o mais animado com a brincadeira, talvez relembrando a própria infância.
Passou um tempo depois daquele dia, mas o saci nunca mais apareceu. As vezes ficavam chamando, chamando mas ele não aparecia, então desistiam e iam brincar de outra coisa.
Certo dia estavam brincando e lembraram do saci. Correram então para o bambuzal e ficaram chamando aos gritos:
- Ei saci, aparece saci!
Todos gritavam fazendo a maior algazarra. Jogaram punhados de balas no bambuzal e nada do saci aparecer, então desistiram e resolveram voltar. Quando iam se afastando desanimados ouviram o bambuzal se mexer e um bambu estalar, logo apareceu a ponta do gorro vermelho e logo depois o saci com a boca cheia de balas. Veio pulando e se sentou perto de onde as crianças haviam se sentado, pois não tinham mais medo do saci. Sentou-se e puxou a perna do Pedro, o fazendo gritar de medo.
-Me dá a sua perna, eu troco pelo meu gorro que é mágico, você coloca na cabeça, gira numa perna só e desaparece, fica invisível.
-Onde você estava, a gente sempre vem aqui lhe chamar e você não aparece!
Perguntou Andressa.
-É, a gente sempre trás balas
Falou a Laura, sendo confirmada pelas outras meninas.
-É mesmo, calma que eu explico: Como vocês sabem eu sempre quis ter duas pernas como todo mundo, então um dia passou pelo caminho um menino e eu perguntei: -Me dá uma perna, eu dou o meu gorrinho vermelho que é mágico. Você coloca na cabeça, gira numa perna e desaparece, fica invisível. Você troca sua perna comigo. – Gente!!! E não é que o menino trocou.
-Trocou!
-Pois é, trocou!!! Foi pulando numa perna só para casa dele com o meu gorrinho vermelho na cabeça todo feliz. Eu também fiquei feliz com a troca, afinal eu tinha duas pernas! A perna dele era branquinha, branquinha e um pouquinho mais curta que a minha, e verdade, mas não fazia mal. Eu capengava mas tinha duas pernas. Só que logo depois eu percebi que ninguém ligava para mim, eu andava na rua como todo mundo e não acontecia nada, eu era igual a todo mundo, quer dizer, quase igual. Eu tinha uma perna preta e uma perna branca, uma era mais curta, mas e daí, era tudo igual. Não tinha mais o meu gorrinho vermelho e mágico que me fazia desaparecer até porque ele só é mágico na minha cabeça, noutra cabeça ele é só um gorro, não acontece nada. Ai de repente acabou a novidade. Achei tudo muito chato e voltei para cá, sentei na beira da estrada e fiquei lá não sei quanto tempo, desanimado e triste e muito arrependido. Estava La pensando... quando ouvi um barulho assim: poc, poc, poc, olhei e vi o menino que trocou a perna comigo. Vinha pulando numa perna só com o gorrinho vermelho e mágico na cabeça, triste, desconsolado quando me viu ali sentado na beira da estrada, ficou feliz da vida.
- Vamos destrocar, não quero mais o seu gorro, que com ele não fico invisível, além do mais minha mãe me botou de castigo por ter trocado a perna sem perguntar para ela, e estou muito chateado por que tudo deu errado.
-Falava sem parar com medo de eu não querer concordar, então contei para ele que eu também queria destrocar. Ai destrocamos e ficamos amigos. Hoje eu voltei para visitar vocês e ganhar umas balinhas...
De noite, durante o jantar, as crianças contaram para o vovô e para a vovó a historia do saci e eles ouviram maravilhados dando boas gargalhadas.


(Os direitos autorais desta historia estão registrados na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro)

31 de outubro

                                                       31 de outubro

Era 31 de outubro e o dia amanheceu chovendo muito. Passei na frente do casarão e um barulho como se fosse de porta batendo, me fez pular e pisar na poça d’água. Meu coração começou a pular enlouquecido querendo sair do peito enquanto uma friagem percorria todas as vértebras da espinha, fazendo-me estremecer. Encolhi-me ainda mais dentro da minha capa de chuva e me abaixei embaixo da sombrinha de flores vermelhas.
Antes de dobrar a esquina ouvi outra vez o barulho da porta batendo ou talvez fosse uma banda da janela... Acelerei o passo até a padaria onde comprei quatro pãezinhos e voltei correndo para casa. Assim que cheguei corri para o telefone e liguei para a Maria Alzira.
-Menina, você nem vai acreditar! O casarão está desmoronando, está caindo, as portas e janelas estão batendo
-E daí.
-E daí que não está ventando!
-A é , mais está chovendo...
-Mas chuva não bate porta, acorda! Malzi, hoje é halloween, todas as almas estão soltas.
- Isso é só uma brincadeira...
- Brincadeira nada! A dona do casarão mora lá com os seus gatos. Não sei como ela não tem medo, ninguém fala com ela.
- Também ela é feia que dói e murcha como uma bruxa. Já ouvi falar que ela tem mais de 300 anos e que um dos gatos foi um grande amor da vida dela que ela transformou em gato.
-Qual deles
-Aquele cinza escuro bem peludo que fica na janela do sótão.
Nesta hora alguém da cozinha chama:
-Violeta, venha comer.
-Já vou mamãe! Malzi eu preciso desligar...
Neste momento, a velha senhora saia do casarão calçando galochas de cano longo, encolhida numa capa escura com capuz que lhe cobria quase todo o rosto sob um grande guarda chuva preto e se dirigiu ao mercado. Comprou uma variedade de doces e duas imensas abóboras redondas. Trazia tantas coisas nos braços que precisou de um taxi para voltar para a casa.
A noite chegou e a chuva não parava, o que incomodava as crianças que queriam ir para a rua brincar de halloween, indo de porta em porta pedir doçuras em troca de travessuras.
Liguei novamente para minha amiga Maria Alzira
-Malzi, como vamos brincar com essa chuva.
-Não sei, já vesti minha fantasia e estou esperando, você já vestiu sua fantasia, ficou legal,
-Já. Ficou bem legal, minha mãe já tirou uma porção de fotos.
-A minha também. Vou esperar só mais um pouco, depois vou até ai e a gente vai de guarda chuva mesmo.
Depois de uns 15 minutos, a chuva deu uma aliviada e as meninas se encontraram perto da esquina com outras crianças do bairro.
Depois de baterem em quase todas as casas da redondeza, ficou faltando o casarão, todos estavam em dúvida se bateriam lá.
-Vamos bater lá, sim.
Todos ficaram em silencio até que Malzi me pegou pela mão e me puxou em direção a misteriosa casa, sendo acompanhadas por todos os outros amigos. La chegando diante da grande porta todos gritaram o mais que podiam “travessuras ou gostosuras”!
Era uma algazarra só.
Para surpresa deles, não demorou muito a porta se abriu e apareceu a velha senhora, que a bem da verdade era muito feia, carregando um gato no colo.
Todos gritaram ao mesmo tempo e ameaçaram sair correndo em disparada quando ela com uma voz meia rouca nos convidou:
-Entrem, não fiquem ai parados na chuva. Eu e o Heitor (assim se chamava o gato) os convidamos para entrar...
-Não, nós só queremos as gostosuras, não queremos entrar.
-Podem entrar, por favor, não faço mal a ninguém, tenho doces e guloseimas para todos.
Por um momento ficamos ali olhando uns para os outros sem saber o que fazer, cheios de curiosidade para saber como era por dentro o velho casarão, até que mesmo tremendo de medo entramos devagar e com os olhos cheios de curiosidade.
La dentro tudo era muito antigo e até meio escuro. Muitas fotos sobre um piano, um armário cheio de louças e bibelôs e muitos quadros pelas paredes alem de moveis escuros e antigos. No meio da outra sala havia uma mesa comprida com as duas aboboras cada uma com uma vela grossa acesa em cima e muitos doces arrumados sobre uma toalha branca.
-Podem comer a vontade e levar o que sobrar...
Daí eu perguntei: a senhora toca piano
-Já toquei minha menina, hoje não toco mais. Já toquei até em teatro...
-Então porque não toca para a gente ouvir;
-Eu! Acho que nem sei mais...
Falou a senhora com olhos tristes.
-Toque para nós vá... Eu gosto de musica e até estou aprendendo violão
-Então está bem, já que estão me pedindo tocarei...
Um tempo depois saímos dali, do velho casarão, felizes e contentes na certeza que aquele foi o melhor halloween que tivemos...


(Os direitos autorais desta história estão registrados na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro)



sábado, 29 de outubro de 2011

Constatação



Constatação

É altamente inquietante nos dias atuais passar alguns minutos diante da televisão e constatar o quanto nós humanos somos frágeis, tanto quanto folhas ao vento, aparentemente vivendo a deriva em meio a tsunamis verdadeiros e de acontecimentos.
Olhamos com incredulidade para as cenas que se apresentam nos informando a cada segundo o andamento da vida neste planeta, com vidas em expansão geométrica e sofrimentos insuportáveis, dando idéia de que daqui a pouco não caberemos neste espaço redondo.

Vemos de todos os ângulos criaturas sofrendo em todas as modalidades possíveis e muitas impensáveis no que se poderia chamar de “Carma” para explicar o inexplicável para aqueles que não crêem na pluralidade da existência.
Tudo ao redor se desmorona e se modifica a cada segundo literalmente, e “nada como foi será, do jeito que era há um segundo”, como diz a musica.
Fala-se muito de fé, e eu fico pensando: - o que é a fé, o que é ter fé, o que é saber de algo que nos leva a ter fé-
Leia-se: Deus!
 Em tempos atuais,onde tudo acontece em alta velocidade, onde a cada momento cometemos mais e mais faltas contra tudo e contra todos, podemos dizer que estamos mergulhados nos “engulhos” da terra e ao contrário do que se diz, eu penso que o que fazem os homens, o que fazemos nós contra o eco- sistema, não pode ser a causa da “convulsão” e “ânsia de vomito” que parece passar o nosso planeta. Ou será que temos esse poder de destruir a CRIAÇÃO DIVINA. Será mesmo que o homem tem esse poder de fazer acontecer algo que não esteja dentro do PLANO DIVINO, no sistema solar, no UNIVERSO!
Parece-me que estamos mais para “um macaco em loja de louças” sob o controle do gerente que o deixará se movimentar até um determinado ponto sem perder o controle da situação, jamais.
Por alguns momentos me sinto balançada, não na minha fé, mas na minha compreensão das coisas e das causas e daí saio pensando e pensando o que realmente quer dizer tudo o que se apresenta nestes momentos tão conturbados e fico meio triste pela minha ignorância.
Eu tenho certeza que está faltando uma peça (ou mais) desse quebra-cabeça.

(Continuo sem pontuação, sem interrogação, desculpem)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A cidade dos Beijinhos

A Cidade dos Beijinhos

A cidade dos Beijinhos era uma cidade muito interessante. Os moradores eram pessoas cheias de AMOR. Sempre prontos a fazer carinhos e a sorrir cheios de amor. Naquela cidade não havia violência. Tudo era paz e tranqüilidade. As ruas eram perfumadas pelas flores coloridas dos jardins e pelas arvores que sombreavam as ruas. A moeda corrente se chamava BEIJO. Tudo era negociado com o dinheiro chamado beijos e beijinhos. Compravam-se tudo com beijos.
           Ana Flora saiu de casa levando na sua bolsinha alguns beijinhos para comprar doces. Encontrou seu priminho Gustavo e o convidou para tomar sorvete, mas ele respondeu que não tinha um beijinho no bolso, ela, porém respondeu que o que tinha na bolsinha dava para comprar sorvete para os dois. Assim foram até a sorveteria conversando animados.
Gustavo contava para a prima que a sua mãe sempre reclamava não ter beijos suficientes, e o papai disse que tem muito trabalho, mas recebe poucos beijos, pois tudo está ficando cada vez mais caro, falou desconsolado o menino.
           Andaram em silencio e depois Ana Flora falou para ele que não ficasse triste, pois as coisas iriam melhorar, pois na casa dela também foi assim durante um tempo e depois que o pai trocou de emprego ele passou a ganhar mais beijos, por isso a sua mãe lhe deu alguns beijinhos para tomar sorvete.
- Já pensou se todos tivessem beijos para comprar tudo o que quisessem e precisassem... Como seria bom. Todos seriam mais saudáveis e felizes e assim o mundo seria muito melhor para todos, sem tristezas e nem violência. Papai falou que se todos fizerem tudo o que devem e cumprir o seu dever, um dia o mundo será muito melhor.
Falou Ana Flora que era muito ajuizada.
- Isso mesmo, vou estudar bastante e vou arrumar um bom emprego para ganhar muitos beijos...
Os dois sentaram-se no banco do jardim para tomar os sorvetes e conversar mais um pouco, antes de voltarem para casa.
(Os direitos autorais desta história estão registrados na Biblioteca Nacional)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vacas macérrimas


Este post eu escrevi em 16 de outubro de 2009 e o faço novamente porque tudo continua igual a antes no quartel de Abrantes. Vacas macérrimas...hahahaha, vai que dá...$$$$$$$$$

Este final de semana tá que tá. Abaixou novamente na minha caixa de correio eletrônico um monte de santos, icones de todo tipo agregados a correntes para ganhar dinheiro, mas SÓ SE forem reenviadas, é claro!
 Acho bom me prevenir, pois nunca se sabe. Assim em vez de eu mandar para 7, 10,12, 20, que a "praga" manda enviar, eu coloco aqui e imagino que na multiplicação matemática automática, eu receba zilhões de telefonemas me dando "a boa notícia". Provavelmente congestionarei TODAS as linhas telefônicas do país e quiçá, do mundo. É, porque os que recebi ontem e hoje se referem a um telefonema que vai me dar a notícia que estou esperando (?) não faço a menor idéia do que se trata, mas é bom não brincar com os mistérios que se abatem sobre nós. Provavelmente eu saberei ao atender a criatura. Ainda pouco ligaram perguntando pela Maria, se ela estava aqui, e para não parecer indelicada, não quis lhe dizer que só a Mãe de Jesus está sempre aqui, graças ao Pai; mas lhe afirmei, mesmo que ela duvidasse, que aqui neste telefone, nenhuma Maria estava, e o pior é que menti, estava eu mesma, é que quase ninguém sabe que o meu nome também é Maria: Clotilde Maria. 
Bem, ao desligar me lembrei que estava com a caixa cheia de correntes, só Buda de ouro recebi três, de três vertentes de amizade, e vai que dá, faço o quê?

Então tive a "brilhante" idéia de colocar aqui TODAS, assim resolvo tudo, e quem me lê considere-se intimada a repassar ou faça o que achar melhor, considere que eu estou reenviando como fui intimada também, hahaha. Em épocas de vacas magras e loucas é bom se prevenir, nénão?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais um ano de vida

Hoje é um dia muito especial, é o dia de ANIVERSÁRIO da minha primeira filha a Ligia
 e seu marido Conrado.
Estou com um NB com problemas (emaemaema, cada um com seu "pobrema"....) e praticamente sem Internet. Tudo isso juntou-se a um compromisso que me tomou o dia todo e só agora no final do dia estou aqui para homenageá-los tardiamente mas jamais esquecidos.
Este é o Conrado, pessoa que gosto muito e marido da Ligia.
Ele coincidentemente também faz aniversário dia 20 de Outubro.
Esta é a Ligia, figura sem par que muito me orgulha pela bela pessoa que é.
FELIZ ANIVERSÁRIO meus queridos, que Deus os abençoe e os proteja realizando todos os seus sonhos e projetos de vida.
Amo vocês

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Não pode vir mandou a poeira...

Não bastasse eu estar "meio barro, meio tijolo", por conta de nada, a ilha amanheceu coberta de uma bruma seca, encobrindo totalmente o sol. 
De acordo com a televisão é a poeira do vulcão que veio "voando" do Chile para cá, é mole (interrogação).
O vulcão não pode vir mandou a poeira...
Será quantos dias isso vai durar...

domingo, 16 de outubro de 2011

Esfarelando



Desde ontem estou sem sal nem açúcar. Parece que fui atacada por vírus e bactérias mau-humoradas...
Entrei por um caminho sem horizonte. Estou sem ideias e nem vontades.

 Estou um saco de verdade. Uma chatice sem fim.
Já choveu, já deu sol e eu nem ai, nem para um e nem para outro.
Minha cabeça está se esfarelando como essa imagem...
Realmente morar aqui nos Ingleses não é "a minha praia"...

sábado, 15 de outubro de 2011

A Classe está de luto

Neste 15 de Outubro, onde parece que não há o que comemorar como professores, haja visto os acontecimentos diários divulgados pelos meios de comunicação, deixo aqui o meu humilde apoio e a minha singela homenagem.
Infelizmente parece que os pais de hoje não tem noção da importância do professor na vida do seu filho.
É lastimável!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Feliz Aniversário, Ivone

Hoje é um dia muito especial, é o dia do Aniversário da minha amiga de infância a Ivone Alencar.
Amigona mesmo aquela que manteve o elo entre eu e o Adalberto e só nos reuniu novamente depois de mais de quarenta anos sem se ver, sem se encontrar mesmo que a amizade entre nós três permanecesse.
Coisas da vida.
Se existe uma coisa que não tem dinheiro que pague e não existe em alguns momentos, palavras que definam o que é, é a amizade. Amizade; aquela de verdade, autêntica, que começa lá na infância e percorre pela vida, mesmo que a distância cause uma separação de corpos, de visualização, de ver e ouvir a pessoa amiga, mas sabemos que ela permanece lá, que iremos lá e a encontraremos da mesma maneira que a deixamos; o olhar sereno, o sorriso maroto, o sentimento de cumplicidade partilhado em momentos distantes e prontos para serem revividos e relembrados e se necessário reproduzidos em atitudes, só esperados vindos da parte de uma amizade sincera.
É assim a nossa amizade verdadeira e muito especial.
Parabéns minha amiga, FELIZ ANIVERSÁRIO e que Deus te guarde a pessoa maravilhosa que sempre fosses para mim e para os teus.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Não existe mais infãncia

Estou de volta a praia, sem Internet rápida e com um NB engulidor de letras e pontuação. Me desculpem.
Em época em que até grilo nasce cor-de-rosa não me admira mais nada ao olhar pela janela e ver crianças se comportando como adultos, tendo atitudes de adultos e na maioria "fora da casinha", cheios de vícios de toda ordem, comportamental diante de seus professores e responsáveis, e psipatológica, quando andam armados e até matam como se estivessem disputando os games na internet. 
Se alimentam de miojo, ovo, sandubas "M", "B", "G" e refrigerantes, principalmente os de cor escura. 
Frutas quase nenhuma e sucos só se for de "caixinha", um horror.
Os garotos se vestem com as calças três números maior e com as cuecas aparecendo. O corpo parece uma revista em quadrinhos, todo estampado das mais variadas figuras e o que é pior, PARA SEMPRE. Também é comum ver furos com objetos espetados por toda parte do corpo.
As garotas aos 13 anos colocam silicone e ficam grávidas, como se fosse a coisa mais natural, apoiadas sempre pelas mães.
Dai você me diz, -Porque são adultos mesmo sendo menores de idade!
- Não, não são!
São emancipados pelos responsáveis- IRresponsaveis.
Que deixam e permitem tudo para não contrariar as criaturinhas que colocaram no mundo entre um compromisso e outro.
Hoje é o triste DIA NACIONAL DA CRIANÇA , dia de ganhar presente custe o que custar e estou falando em dinheiro, real, grana $$$$$$.
A criança de hoje escolhe o que quer e tem que ganhar senão denunciam os pais por maus tratos e abusos psicológicos. Ficarão traumatizados se não ganharem presentes, melhores que os dos amiguinhos.
"Acho" que estou ficando é velha mesmo, e não tenho mais paciência para certas coisas e principalmente a falta de educação que impera por toda a parte. 
E quando falo educação, não é da escolar que estou falando, é da familiar mesmo.
E de vez em quando fico pensando que um dia Deus lhes perguntará, "O que fizeste dos filhos que Te confiei!
(estou sem interrogação)
Que pena que a infância não existe mais, hoje ainda vi uma parte do antigo programa Vila Sésamo e confirmei
-NÃO EXISTE MAIS INFÂNCIA!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Não peça a Deus

Não peças a Deus dinheiro

Que Deus não é banqueiro
Nem parceira ou parceiro
Deus não é casamenteiro
Ou as luzes da ribalta
Deus sabe o que te faz falta
Pede antes inspiração
Para seres melhor cristão
Pede antes a ciência
De teres mais paciência
Pede antes a humildade
P'ra combater a vaidade

Psicografia de MC, OUT 2011

Recebi no meu email e repasso aqui pois achei muito bom.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Disk 100

Na semana da criança vamos olhar melhor por elas. Se você que me lê souber de alguma que sofre maus tratos disque 100 e denuncie sem se identificar.

Não confie sua criança a NINGUÉM; fique de olho sempre.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Estrela

Como estamos na semana da criança aqui vai a minha homenagem  às  crianças que ainda guardam a ingenuidade e o sonho.

                                                       A Estrela


Bruna caminhava pela praia quando seu pezinho tocou em alguma coisa no chão;
Era uma pequena estrela do mar.
Muito contente com seu achado, levou-a para casa e colocou-a sobre a cômoda do seu quarto. Sua mãe que entrou logo em seguida, vendo a estrela do mar sobre o móvel, mandou que a jogasse fora.
Muito triste Bruna voltou à praia e a jogou no mar com os olhos cheios de lágrimas.
- É tão linda a minha estrela...
Sua avó que a tudo assistiu chamou-a para perto de si e explicou:
- Minha querida, essa estrela é um animal do mar, é um animal muito bonito, mas como todo animal, não deve ser retirado do lugar aonde vive, pois ele sofre e muitas vezes morre. O mar é o lugar dela, desse animal. Quando a estrela é retirada do mar ela morre. Isso, não é muito triste?
A menina confirmou sacudindo a cabeça levemente.
Como a menina continuava triste, e até um pouquinho emburrada, a avó resolveu lhe contar uma historinha.

Sabe Bruna, os pescadores contam para suas crianças que as estrelas não são nascidas no mar. Elas nascem lá no céu. E nas noites de lua cheia, elas ficam se espelhando no mar, porque são muito vaidosas e faceiras, só que se distraem muito e não percebem que começam a descer, e cada vez mais vão abaixando e se aproximando do mar para se espelharem melhor. Umas, até correm de um lado para o outro de tanta alegria, e nessa empolgação elas acabam caindo e passam a morar no mar. Mas aí vem a saudade e elas começam a correr no fundo do mar como faziam quando moravam no céu, querendo encontrar um modo de voltar, só que o céu é muito alto e elas não conseguem voar.
Então pedem para o mar levantar bem alto suas ondas e jogá-las de volta para o céu.
O mar vai tentando, vai tentando, até que um dia, num impulso mais forte, num empurrão maior, ele as joga bem para o alto e elas conseguem voar um pouco, mas só um pouco, e logo adiante vão cair na areia, então, de cansaço e tristeza, elas morrem.
Aí sim, elas voltam para o céu como alma de estrela novamente. E Deus dá a elas a forma de luz. Daí em diante elas permanecem lá para sempre como a gente vê. Uma luz bem brilhante que pisca de alegria, porque é feliz.
- Vovó, a minha estrela voltou para o céu? Agora ela é uma alma de luz em forma de estrela?
- Sim, minha querida; ela agora é uma luz bem bonita e brilhante lá no céu.
Então as duas continuaram caminhando pela areia da praia conversando, naquela tarde ensolarada.
Alguns dias depois a avó entregou para a Bruna, uma estrela feita de pano e enfeitada de pedrinhas brilhantes que a Tia Lili tinha feito para ela.
Agora sim, ela poderia brincar para sempre e ficar no lugar da sua estrela do mar que morreu.
Bruna ficou muito feliz, porque possuía uma estrela que brilhava e podia levar sempre junto com ela.


(O Direito Autoral desta história está registrado na Biblioteca Nacional do RJ)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia de São Francisco de Assis


                                ORAÇÃO DA PAZ -



Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.


Onde houver ódio, que eu leve o amor.


Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.


Onde houver discórdia, que eu leve a união.


Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.


Onde houver erro, que eu leve a verdade.


Onde houver desespero, que eu leve a esperança.


Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.


Onde houver trevas, que eu leve a luz.


Ó Mestre, fazei que eu procure mais:


consolar, que ser consolado;


compreender, que ser compreendido;


amar, que ser amado.


Pois é dando que se recebe.


É perdoando que se é perdoado.


E é morrendo que se vive para a vida eterna.




Oração de São Francisco de Asssis.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pernas a voar...

Uma visão inusitada num dia de sol qualquer; 
O pintor do prédio onde mora a minha irmã Nádia e seu marido Aliatar, e a visão repentina de um par de pernas "a voar"...
Como diria a minha avó Aida; figura impar e eternamente saudosa.

Infinito

Já pensou estar agora no espaço aberto, no infinito viajando...viajando...?

domingo, 2 de outubro de 2011

Horácio

Um estudo em branco com Horácio na entrada da primavera...
 Olhando lá fora para ver se vai esfriarrrrrr...
Observando o tempo la fora da varanda; será que vai chover hoje?

Hoje é o dia da Diva


Hoje é o dia de Aniversário da Tia Diva, irmã da Bel e da Terê, minhas tias queridas de São Paulo a quem agradeço sempre e para sempre todo o carinho que me dedicam.

Feliz Aniversário querida!!! mil beijos sabor brigadeiro♥♥