Como estamos na semana da criança aqui vai a minha homenagem às crianças que ainda guardam a ingenuidade e o sonho.
A Estrela
Bruna caminhava pela praia quando seu pezinho tocou em alguma coisa no chão;
Era uma pequena estrela do mar.
Muito contente com seu achado, levou-a para casa e colocou-a sobre a cômoda do seu quarto. Sua mãe que entrou logo em seguida, vendo a estrela do mar sobre o móvel, mandou que a jogasse fora.
Muito triste Bruna voltou à praia e a jogou no mar com os olhos cheios de lágrimas.
- É tão linda a minha estrela...
Sua avó que a tudo assistiu chamou-a para perto de si e explicou:
- Minha querida, essa estrela é um animal do mar, é um animal muito bonito, mas como todo animal, não deve ser retirado do lugar aonde vive, pois ele sofre e muitas vezes morre. O mar é o lugar dela, desse animal. Quando a estrela é retirada do mar ela morre. Isso, não é muito triste?
A menina confirmou sacudindo a cabeça levemente.
Como a menina continuava triste, e até um pouquinho emburrada, a avó resolveu lhe contar uma historinha.
Sabe Bruna, os pescadores contam para suas crianças que as estrelas não são nascidas no mar. Elas nascem lá no céu. E nas noites de lua cheia, elas ficam se espelhando no mar, porque são muito vaidosas e faceiras, só que se distraem muito e não percebem que começam a descer, e cada vez mais vão abaixando e se aproximando do mar para se espelharem melhor. Umas, até correm de um lado para o outro de tanta alegria, e nessa empolgação elas acabam caindo e passam a morar no mar. Mas aí vem a saudade e elas começam a correr no fundo do mar como faziam quando moravam no céu, querendo encontrar um modo de voltar, só que o céu é muito alto e elas não conseguem voar.
Então pedem para o mar levantar bem alto suas ondas e jogá-las de volta para o céu.
O mar vai tentando, vai tentando, até que um dia, num impulso mais forte, num empurrão maior, ele as joga bem para o alto e elas conseguem voar um pouco, mas só um pouco, e logo adiante vão cair na areia, então, de cansaço e tristeza, elas morrem.
Aí sim, elas voltam para o céu como alma de estrela novamente. E Deus dá a elas a forma de luz. Daí em diante elas permanecem lá para sempre como a gente vê. Uma luz bem brilhante que pisca de alegria, porque é feliz.
- Vovó, a minha estrela voltou para o céu? Agora ela é uma alma de luz em forma de estrela?
- Sim, minha querida; ela agora é uma luz bem bonita e brilhante lá no céu.
Então as duas continuaram caminhando pela areia da praia conversando, naquela tarde ensolarada.
Alguns dias depois a avó entregou para a Bruna, uma estrela feita de pano e enfeitada de pedrinhas brilhantes que a Tia Lili tinha feito para ela.
Agora sim, ela poderia brincar para sempre e ficar no lugar da sua estrela do mar que morreu.
Bruna ficou muito feliz, porque possuía uma estrela que brilhava e podia levar sempre junto com ela.
(O Direito Autoral desta história está registrado na Biblioteca Nacional do RJ)
A Estrela
Bruna caminhava pela praia quando seu pezinho tocou em alguma coisa no chão;
Era uma pequena estrela do mar.
Muito contente com seu achado, levou-a para casa e colocou-a sobre a cômoda do seu quarto. Sua mãe que entrou logo em seguida, vendo a estrela do mar sobre o móvel, mandou que a jogasse fora.
Muito triste Bruna voltou à praia e a jogou no mar com os olhos cheios de lágrimas.
- É tão linda a minha estrela...
Sua avó que a tudo assistiu chamou-a para perto de si e explicou:
- Minha querida, essa estrela é um animal do mar, é um animal muito bonito, mas como todo animal, não deve ser retirado do lugar aonde vive, pois ele sofre e muitas vezes morre. O mar é o lugar dela, desse animal. Quando a estrela é retirada do mar ela morre. Isso, não é muito triste?
A menina confirmou sacudindo a cabeça levemente.
Como a menina continuava triste, e até um pouquinho emburrada, a avó resolveu lhe contar uma historinha.
Sabe Bruna, os pescadores contam para suas crianças que as estrelas não são nascidas no mar. Elas nascem lá no céu. E nas noites de lua cheia, elas ficam se espelhando no mar, porque são muito vaidosas e faceiras, só que se distraem muito e não percebem que começam a descer, e cada vez mais vão abaixando e se aproximando do mar para se espelharem melhor. Umas, até correm de um lado para o outro de tanta alegria, e nessa empolgação elas acabam caindo e passam a morar no mar. Mas aí vem a saudade e elas começam a correr no fundo do mar como faziam quando moravam no céu, querendo encontrar um modo de voltar, só que o céu é muito alto e elas não conseguem voar.
Então pedem para o mar levantar bem alto suas ondas e jogá-las de volta para o céu.
O mar vai tentando, vai tentando, até que um dia, num impulso mais forte, num empurrão maior, ele as joga bem para o alto e elas conseguem voar um pouco, mas só um pouco, e logo adiante vão cair na areia, então, de cansaço e tristeza, elas morrem.
Aí sim, elas voltam para o céu como alma de estrela novamente. E Deus dá a elas a forma de luz. Daí em diante elas permanecem lá para sempre como a gente vê. Uma luz bem brilhante que pisca de alegria, porque é feliz.
- Vovó, a minha estrela voltou para o céu? Agora ela é uma alma de luz em forma de estrela?
- Sim, minha querida; ela agora é uma luz bem bonita e brilhante lá no céu.
Então as duas continuaram caminhando pela areia da praia conversando, naquela tarde ensolarada.
Alguns dias depois a avó entregou para a Bruna, uma estrela feita de pano e enfeitada de pedrinhas brilhantes que a Tia Lili tinha feito para ela.
Agora sim, ela poderia brincar para sempre e ficar no lugar da sua estrela do mar que morreu.
Bruna ficou muito feliz, porque possuía uma estrela que brilhava e podia levar sempre junto com ela.
(O Direito Autoral desta história está registrado na Biblioteca Nacional do RJ)
Dª Clotilde,
ResponderExcluirPasso aqui pra te deixar um beijo.
Fica com Deus, querida, e se puder faça uma prece por mim.
Não sei por que mas nesses dias pensei na senhora...
Olegario.
Amigo Olegário, que Deus te abençoe, ilumine o teu caminho e te dê muita paz.♥ Que assim coisas boas te acontecerão.♥
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