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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A cidade dos Beijinhos

A Cidade dos Beijinhos

A cidade dos Beijinhos era uma cidade muito interessante. Os moradores eram pessoas cheias de AMOR. Sempre prontos a fazer carinhos e a sorrir cheios de amor. Naquela cidade não havia violência. Tudo era paz e tranqüilidade. As ruas eram perfumadas pelas flores coloridas dos jardins e pelas arvores que sombreavam as ruas. A moeda corrente se chamava BEIJO. Tudo era negociado com o dinheiro chamado beijos e beijinhos. Compravam-se tudo com beijos.
           Ana Flora saiu de casa levando na sua bolsinha alguns beijinhos para comprar doces. Encontrou seu priminho Gustavo e o convidou para tomar sorvete, mas ele respondeu que não tinha um beijinho no bolso, ela, porém respondeu que o que tinha na bolsinha dava para comprar sorvete para os dois. Assim foram até a sorveteria conversando animados.
Gustavo contava para a prima que a sua mãe sempre reclamava não ter beijos suficientes, e o papai disse que tem muito trabalho, mas recebe poucos beijos, pois tudo está ficando cada vez mais caro, falou desconsolado o menino.
           Andaram em silencio e depois Ana Flora falou para ele que não ficasse triste, pois as coisas iriam melhorar, pois na casa dela também foi assim durante um tempo e depois que o pai trocou de emprego ele passou a ganhar mais beijos, por isso a sua mãe lhe deu alguns beijinhos para tomar sorvete.
- Já pensou se todos tivessem beijos para comprar tudo o que quisessem e precisassem... Como seria bom. Todos seriam mais saudáveis e felizes e assim o mundo seria muito melhor para todos, sem tristezas e nem violência. Papai falou que se todos fizerem tudo o que devem e cumprir o seu dever, um dia o mundo será muito melhor.
Falou Ana Flora que era muito ajuizada.
- Isso mesmo, vou estudar bastante e vou arrumar um bom emprego para ganhar muitos beijos...
Os dois sentaram-se no banco do jardim para tomar os sorvetes e conversar mais um pouco, antes de voltarem para casa.
(Os direitos autorais desta história estão registrados na Biblioteca Nacional)

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