quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Sobre o Carnaval...

                              Sobre o Carnaval...
♫♪♫Não vai dar, não vai dar não...
Você vai ver, a grande confusão...♪♪
A poucos dias do início das folias Momescas, já começo a “ouvir” e ler na Rede, comentários sobre se os Espíritas devem, podem ou não, aproveitar e se divertir nos folguedos de Momo.
E aqui vai minha opinião, que ninguém pediu, mas dou de graça.
Se não gostarem ou concordarem, tudo bem. Não vamos perder nossa amizade, mesmo que só virtual, por conta de opiniões diversas. Façam um muxoxo, mostrem a língua, façam orelhinhas sobre a cabeça, ou mesmo uma banana, como tão em “moda” atualmente.
Tudo bem, eu encaro numa boa.
Então lá vai o que eu penso:
Quando emitimos um pensamento, seja lá com qual intenção já estamos “pecando” conforme nos ensinam as Escrituras. Na verdade não existe pecado, existem atitudes infelizes que nos levam a sofrer as consequências.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, OESE, mais especificamente no Capítulo 8 e nos itens 5 a 7, fica muito clara a explicação sobre a importância dos nossos pensamentos.
Não precisamos concretizar uma vontade, basta um pensamento e já nos comprometemos, pois uma vez que pensamos, queremos! É só uma questão de oportunidade.
Quando emitimos um pensamento é como se ligássemos um rádio numa estação. Entramos naquela onda radiofônica juntamente com todos os demais que estejam sintonizados na mesma frequência, formando assim uma legião de apreciadores voltados para o mesmo interesse.
♫♪ Atrás do trio elétrico vai até quem já morreu... ♪♫♪♫
Sim, eles também estão lá felizes e contentes no meio da multidão...
Alegar que a festa é só para desestressar, que a brincadeira é inocente, até pode ser da sua parte, mas e dos que estão ao redor, dançando e pulando? Provavelmente não estão nem ai, para nada e nem para ninguém.
E com isso vai se formando uma psicosfera negativa que vai envolvendo a todos formando um campo energético pesado.
Daí é que saem as brigas, as confusões, os excessos de toda ordem, os desentendimentos que muitas vezes até levam ao crime.
Eu, porém vos digo com sinceridade;
Se tiverem vontade de ir e acham que se sentem bem, que desestressam, que não tem nada de mal, que não é nada do que estou falando, peguem a fantasia, o abadá e a purpurina e caiam na nos braços de Momo.
Porque quando toda essa folia, carregada de atos deploráveis, acabar, a pessoa não vai se arrepender de ter ido. Foi e pronto! Deu se mal, vai sofrer as consequências, não aconteceu nada? Que ótimo!
Quem ainda vai pular atrás do trio elétrico é porque valoriza este evento e vibra na mesma sintonia dos que ali estão, e não devemos apontar o dedo cheio de confete e purpurina, se hoje em dia não precisamos mais nos divertir dessa maneira, se não apreciamos mais essa forma de diversão. Se já não gostamos mais dessas coisas, ótimo!
Chegará uma hora, até talvez no meio da brincadeira mesmo, da pessoa ter um “estalo” e se sentir “fora do ninho”, até saindo dali para não mais voltar, desistindo para sempre de pular até a exaustão. Acontece.
Tudo precisa acontecer em NÓS, dentro de nós, no mais profundo do nosso ser para ser verdadeiro.
De forma natural e não proibitiva castradora e ameaçando as profundezas do mármore do inferno.
É uma questão de consciência, alguns demoram mais a acordar.

Alalaôoooooô, mas que calor ôoooôorrr

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