Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Um rosto na areia...

Bom dia sexta-feira que amanheceu chovendo, sem luz e sem cor.
Dia de orar muito e pensar nos acontecimentos da semana, porque o nosso lindo Planeta Azul está sofrendo convulsões, está doente vomitando todo o veneno nela implantado por atos e pensamentos de todos nós.
Nossos irmãos de outras terras estão desesperados de dor e aflição ao se sentirem impossibilitados de viverem nos seus lugares de origem pedindo abrigo e sendo rechaçados como ratos e morrendo pelo caminho em total desespero.
São milhares de criaturas que se arrumam e saem de casa como se fossem passear no shopping e não chegam aos destinos pela ânsia do dinheiro do Grupo estabelecido. Sim, dá para ver isso nas fotos, eles são pessoas de bem, não são miseráveis que perambulam pelo mundo, estes também precisam de nós, mas no momento estou me referindo a essas pessoas que perderam todo o resultado de anos de trabalho pelas tristes circunstâncias. Isso me lembra a “Fuga de José e Maria do Egito”, quando fugiram e não foram aceitos por ninguém por onde passaram indo se alojar entre os animais para nascer o maior ser que esteve entre nós; Jesus!
 Quantas das mulheres grávidas que procuram abrigo nesse êxodo trazem no ventre um ser de luz que poderá fazer a diferença e trazer a Paz entre os homens? E o que dizer das crianças como o menino que foi encontrado morto à beira do mar com o rostinho na areia, do irmãozinho dele e de tantos outros meninos e meninas? O que o destino reservava para ele? Nunca saberemos, mas que estas mortes possam tocar o coração das pessoas de bem, oferecendo abrigo e trabalho.
Quantas salas e casas vazias têm por este mundo que poderiam servir de abrigo temporário até que essas pessoas se acalmassem e retornassem à vida? Por que seus donos não disponibilizam esses imóveis? Não é preciso colocar pessoas estranhas dentro de casa se não quiserem, mas ajudem de alguma forma. Será que ficariam mais pobres se o fizessem?
 Existem mil maneiras de ajudar e uma delas é orando para que não percam a fé e consigam vencer mais essa prova em suas vidas.
Então vamos orar!
Deus os abençoe a todos e que a morte do menino Aylan Kurdi, representando a todos os nossos irmãos refugiados,  não seja em vão. Vamos fazer a nossa parte para mudar o mundo...

                                              Um rosto na areia para sensibilizar o mundo. 
Bom dia, se você puder...

Um comentário:

  1. O problema é mesmo sério, Clotilde. Tão sério que só apelando mesmo às instâncias superiores... que possamos achar um caminho, para esses milhares de irmãos e para esse nosso mundo.

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