Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sábado, 26 de setembro de 2015

Notícias da Vida Alheia

                                                 Notícias da vida alheia
O telefone tocou e Esméria correu a pegá-lo sobre a mesa da cozinha não sem antes enxugar as mãos molhadas onde lavava a louça do jantar. Sentou-se e atendeu a comadre Andrina.
- O que foi, que aconteceu?
- A Ermelinda vai viajar e vai deixar o marido dela em casa, já viu né? Os ratos vão tomar conta com aquela empregada dela metida a gostosona... Cala-te boca!
- Quem contou?
- A Mariuza, e a Leonice confirmou que ouviu dela mesma...
- E ela vai para onde?
- A, vai para a casa da filha com certeza, aquela também não larga a barra da saia da mãe... Não sei por que a Ermelinda criou a filha tão mimada e cheia de vontades, é claro que só podia dar uma péssima dona de casa, imagina quando nascerem os filhos? Vai trazer para a avó criar... Hahahah deusmelivre!
- Olha, vou desligar que estão tocando o interfone. Xau!

Dia seguinte Esméria encontrou na feira a amiga Dasdores que lhe disse e garantiu que a Ermelinda estava se separando do marido, o Aprígio, também aquele ninguém merece, né amiga? Namorador, cachorro, vagabundo... E que ela ia para a casa da filha... Saiu desesperada...

A tarde ia pelo meio e o condomínio todo já sabia que o Seu Aprígio, aquele sem vergonha, cachorro, vagabundo, foi pego em flagrante com a empregada metida a gostosa na cama do casal e a Ermelinda pediu a separação na hora, e foi para a casa da filha que está grávida, aquela mimada que nem sabe cozinhar um feijão com arroz e jamais varreu a casa, chamou a mãe para cuidar dos netos...
Afff este povo fala cada coisa...

Um comentário:

  1. Que maldade, Clotilde! Conheço como a palma da mão essas senhoras do seu texto e garanto que elas não seriam capazes de tamanha maledicência!! Abraços....

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