Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sábado, 1 de junho de 2013

Hoje é 1º de Junho!

                                                 Hoje é 1º de Junho.
Durante a minha vida toda, enquanto meus pais eram vivos sempre os ouvi comemorar com alegria o dia primeiro de junho, dia em que se conheceram no começo do século passado, lá pelo começo dos anos 30.
Meu pai com aquele seu jeito romântico falava que para ele esse dia era mais importante do que o aniversário de noivado, casamento, bodas ou qualquer outro, pois era a data “em que tudo começou”, e não é que estava certo?
Minha mãe, toda sorridente, contava que meu pai , “homem da cidade” (ela morava numa praia, num lugar considerado sítio), tinha chegado de Santos onde morou por um tempo e ao voltar foi com alguns amigos ao baile de aniversário do Clube 1º de Junho, que por sinal existe até hoje no município aqui ao lado de São José, de onde minha mãe era nativa.
Pois bem, ela contava que nos festejos do clube, o auge era o baile que usava uma estratégia interessante para aproximar os bailantes daquela época.
Ao chegarem ao salão as pessoas descompromissadas recebiam uma parte de uma trova e durante o baile deveriam encontrar a outra parte da trova na mão de um mancebo ou donzela. Sempre como condizia com a época, os pares héteros, é claro. Homem com mulher e vice versa.
Ao completarem o versinho encontravam o seu par e ai tinham a oportunidade de se conhecerem. Devia ser bem animado o evento, pois como contava minha mãe, o problema era quando um achava o outro feio, horrível, baixinho e por ai vai. Até ai já era divertidíssimo só essa parte.
Daí aconteceu que meu pai quando chegou ao baile viu minha mãe e quis conhecê-la imediatamente e como dizia todo sorridente, se apaixonou à primeira vista e logo foi em busca do outro pedaço de verso que correspondia a complementação do que a minha mãe havia recebido. Até que descobriu "o figura” que estava de poder do mesmo e o comprou por uma garrafa de cerveja e foi aí que tudo começou, dançando a noite toda todas as "marcas", como se falava.
Casaram meses depois e formaram uma família da qual me orgulho de pertencer.
Viveram felizes até meu pai falecer em 1977. Minha mãe faleceu em 1995.
Feliz 1º de Junho!!!♥♥

Um comentário:

  1. Data emblemática para você, Clotilde. Feliz Primeiro de Junho, ainda que com atraso! Abraços.

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