Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Entre Notícias e Pensamentos

Entre noticias e pensamentos.



Falta uma semana para o Natal, o comercio ferve e se aflige com o movimento irrefreado das compras. Vejo isso na televisão. Olho pela janela e aprecio as palmeiras que sacodem levemente levadas pela brisa quente do verão e penso: o que me reserva o dia de hoje e todos os outros que virão? Neste momento nem planos tenho. Na verdade estou em época de agradecer realizações de sonhos. Pouca coisa ainda não se realizou, mas com certeza se realizará com as bênçãos de Deus.


Olho o Adalberto que assiste o jornal da televisão enquanto joga paciência no computador. O programa mostra jovens talentosos que brigam com o vício e me entristeço; porque essa praga ainda impera no mundo? Ambos os entrevistados afirmaram que foram levados a experimentar por pura curiosidade, levado por amigos. Que coisa triste. Ainda bem que a programação mudou para esportes.


Os gatos cochilam na varanda, estou bem, mas não sinto a vibração do Natal, ainda não, talvez na semana que vem quando a filha Andréa e família chegarão por aqui. Mas sempre ficarão dois filhos com suas famílias longe daqui; nada é perfeito, mas ainda é melhor que muitos. Não posso esquecer que há pessoas solitárias, abandonadas, doentes e infelizes de toda ordem. É da vida.


Olho para fora novamente, e sinto que as praias estão cheias. Hoje em dia não vou mais a praia, apenas caminho na orla, "nos fundos" da minha casa na avenida beira mar quando o sol se põe. Já é maravilhoso.


Mais uma vez a televisão fala da enfermeira que socou até a morte um cachorrinho. Que maldade, imagine o que não faz com o filho e com os pacientes que atende? Também não posso julgar, é claro, mas posso lamentar.


Volto a olhar lá fora e resolvo ir até a varanda onde os gatos continuam cochilando preguiçosamente. O sol está forte e os carros passam rapidamente e penso: onde será que cada um vai? Quais serão as suas preocupações, interesses e prioridades? São só pensamentos...


2 comentários:

  1. Oi, Clotilde. Interessante e filosófico este seu olhar pre natalino... Gostei muito. Meu abraço e feliz Natal pra você.

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  2. Obrigada meu amigo Marcelo. Feliz Natal para você e sua família também.♥♫♪♥

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