quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais ou menos

Em meio a tantas mensagens deixadas pelo Chico Xavier, hoje recebi mais uma da minha amada sobrinha de numero um, a Cizinha que penso vai muito bem para um dia  cinzento, frio e chuvoso, por considera la um raio de sol iluminando a alma e implantando um bom pensamento em nosso coração.

"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."
Chico Xavier

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ana Julia

Esta foto e da Pascoa de 2009.


Hoje com chuva e muito frio para este lado, dia de São Pedro e dia do pescador, não posso deixar de homenagear uma princesinha de olhos azuis esverdeados, a Ana Julia, minha neta de numero seis que esta completando seus quatro anos de vida.
Filha do meu filho de numero quatro, o Vinicius e da Rose, minha nora-filha. Irmã da Ana Flora outra fofa que comentarei no seu aniversario, em setembro, por motivos obvios, ou seja, cada uma no seu dia.
Quem e avo sabe do que estou falando, hahahah, esses pequeninhos são uns fofos ciumentissimos.
Ana Julia e um docinho maravilhoso que Deus colocou em nossas vidas. Inteligente e muito arteira, para não chamar de moleca, esta sempre surpreendendo com suas criações "artisticas".
Beijos minha amada. Feliz Aniversario. Que Deus te cubra de bençãos hoje e sempre.
Te amo, te amo, te amo muiiiiiiiito, muiiiiito...beijo....beijo.

Estou sem foto atual, meu computador esta pifado e estou usando o NB com teclado maluco.

Desculpem as falhas na escrita

terça-feira, 28 de junho de 2011

Criogenia

Neve em SC
Gente, por mil cachecois!! Eu não sei vocês, mas eu entrei num estado de criogenia insuportável. Detesto inverno, se eu fosse uma ursa só acordaria na entrada do verão, o que por aqui quer dizer que calorzinho aqui so em dezembro !!!!
Este e um dos motivos que me faz morar longe da "terra de sol e mar", so que por uma força estranha sempre TENHO que voltar, por um motivo ou por outro. Eh o destino implacavel. Devo ter "algo" para fazer aqui ainda... sei la...
Com um frio desses nem da vontade de sair da cama, quanto mais na rua.
Não entendo como alguém sai de casa para ver NEVE caindo e gelando tudo e ainda vira a noite acordado, jogando bolas de neve uns nos outros na maior euforia, tambem ficam andando para la e para ca, como bebados, embriagados de frio, pelas ruas de mãos para o alto "aparando" a neve e tirando fotos de camadas de gelo a noite toda, gritando feito loucos, felizes da vida enquanto a neve silenciosa e "matadora" cai molhando tudo, cobrindo e embranquecendo as mais verdes e lindas paisagens bucolicas. Brrrrrrrriiiiii quifriu...
Para completar o mau humor que toma conta de mim por conta do frio, minha secadora de roupas pifou e o meu computador também no mesmo dia para me irritar um pouco mais, com certeza!
Agora estou escrevendo de luvas no NB do Adalberto cujo teclado "fala outra língua" apesar de estar configurado em PT. Afff!!!!! vai saber ele tambem não gosta de frio...
Dai, me desculpem a falta de sinalização correta e o mau humor. Eu avisei...
Enquanto isso tudo acontece, espero de joelhos cheios de artrose (que doem muito mais no frio) que as minhas pastas, os meus guardados do computador, estejam também em estado criogenico e que nada tenha se perdido e que a roupa na varanda seque enquanto a chuva fina e cada vez mais fria vai caindo lentamente...
Sim, copiei num pendrive o que mais me preocupava perder, os meus escritos, mas eh que eu tenho um caminhão de coisas, figuras e fotos que não eh fácil. Se perder danou se. Realmente....o vento e o frio intenso me castigam o corpo, os tornozelos nem dobram mais, e a alma... 
Eh assim que eu me sinto, mau humorada e dolorida.
Brrrrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiii, quifrio

sábado, 25 de junho de 2011

Um homem sistemático


Olha, quanto mais eu vivo, "mais assombração me aparece" .  Quando a gente pensa que ja viu e ouviu tudo ainda ouve coisas impensáveis. 
Hoje por exemplo, estávamos conversando sobre esquisitisses, pessoas "sistemáticas" (acho essa palavra interessante) e ouvi do meu genro, que o tio dele aos setenta e tantos anos, quase oitenta, morava em Brasília desde a sua inauguração, e la pelas tantas, deixou para os filhos uma carta registrada em cartório, de comprometimento para a execução de sua vontade quando morresse. Volta e meia, ele reafirmava para a família o pedido lembrando  da carta e para não deixarem de fazer a sua última vontade.  Os filhos concordavam mesmo sem saber exatamente que pedido era esse, só sabiam da existência da carta, mas o conteúdo ficaria para depois, até porque ele era aquele tipo de cidadão muito sério, respeitável, só falava o necessário, ninguém achou que o pedido dele pudesse ser algo tão estranho e incogitável. Não demorou muito ele morreu e foram abrir a tal carta que ele havia escrito registrado e deixado em segurança.
E para espanto de todos da família. Ele deu três opções sendo duas inegociáveis:


Primeiro ele queria que o colocassem nú dento de um saco (detalhe: ele pesava 120 kg) e que o filho mais velho levasse seu corpo até o centro do lago Paranoá e o despejasse.
Imagine, o filho seria preso por crime e ocultação de cadáver, além de poluir voluntariamente um lago que faz parte da construção de uma cidade tombada, além de outras inúmeras acusações.

Segunda opção; ele deveria ser enterrado nu, de cabeça para baixo, dentro do tal saco (?) sob uma determinada árvore do jardim da casa dele que era para os netos brincarem sobre ele.
Macabro, não?

Terceira opção; ser cremado e suas cinzas serem jogadas de avião sobre o mar de Fortaleza terra natal dele. É claro que a família teve que optar por esta última, mas não sem deixar de comentarem por muito tempo aquela loucura, até porque nunca se deram conta da possibilidade dele estar falando sério. Ainda tiveram que alugar um avião pequeno para o evento e tudo mais.
Não é incrível? É bom olhar com mais atenção o pessoal que mora e convive conosco....hahahah

Ésta é uma das histórias que postei no antigo blog, em 2006

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando chove

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.


Quando chove e faz frio eu não respondo por mim...

O Vento e o Tempo

                                O Vento e o Tempo



Quando o vento bate à porta
vai e volta
e quem se importa,
com o vento ou com a porta?
Se a porta vai e volta
quando o vento abre a porta
precisa vir mas não volta,
nem o vento e nem a porta,
e quem se importa,
com o vento ou com a porta?
Se o tempo, assim como o vento,
vai e nunca volta
quando o tempo bate à porta
o tempo também vai e nunca volta
assim como o mesmo vento que vai
e não volta...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bom Gosto

Bom Gosto
Eu gosto muito de palavras escritas e faladas como sempre digo aqui, e de vez em quando alguma se destaca ou às vezes uma frase, assim como um luminoso piscando, piscando bem na minha frente, dai eu fico dissecando, analisando “de perto”, sentindo o que realmente ela quer dizer e nestes dias de observação têm se destacado a dupla
BOM GOSTO.
Afinal o que é bom gosto? Fulana tem muito bom gosto, a casa é de muito bom gosto, ela se veste com muito bom gosto, ou a estampa é de muito bom gosto, a casacor é de muito bom gosto, aquela loja só tem artigos de bom gosto, e por ai vai... E isso muito me intriga, pois nem sempre concordo com “todo” esse bom gosto. Gosto é um sentimento muito particular, cada um tem o seu. O bom é claro, quando se chega o mais próximo possível de um denominador comum para que haja um maior conforto coletivo. Aquilo que “todo mundo gosta”, se é que existe algo que todo mundo goste. Tipo assim; se alguém arruma objetos diversos num espaço, roupas ou plantas ou qualquer coisa, e uma grande maioria aprecia com agrado poderemos afirmar que aquele que fez a composição tem bom gosto ou o nosso gosto se identificou positivamente com o material apresentado?
Parece uma idiotice o que estou querendo dizer e provavelmente é, mas como disse, ultimamente tenho ouvido com tanta frequência essa dupla de palavras que fiquei dias e dias durante horas conversando com os dois lados do meu cérebro e a confabulação entre ambos me levou a escrever este “artigo” imprescindível e de extremo bom gosto, para não esquecer quantas horas inúteis eu passo pensando em algo tão relevante para a evolução do universo e seus vizinhos....
Esta é só para sacudir um pouco e deixar a segunda feira nublada e insípida mais interessante. Desculpe fazê los chegar até aqui e não levarem nada... realmente não foi de bom gosto... hahahah


Beijinhos sabor paçoquinha, afinal é junho...


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Votar em Chico Xavier?


Chico Xavier.

Homem Amor, homem Coração
Vou fazer um comentário aqui, na verdade muito mais no intuito de chamar a atenção para os espíritas e simpatizantes do nosso maior exemplo de amor ao próximo, Chico Xavier, já que estou desde a semana passada recebendo de vários amigos, uma chamada para VOTAR em Chico Xavier. E fiquei pensando aqui com meu zíper, mas como? Que conversa é essa?

CONCURSO MAIOR BRASILEIRO DE SEMPRE- Vote Chico Xavier
Vamos votar no Chico, minha gente!Não só como Homem, mas como ser Humano.
VOTE
CHICO XAVIER - BRASILEIRO DE SEMPRE
O concurso Maior Brasileiro de Sempre está na reta final e em breve o ganhador finalmente será conhecido pelo público.
Nesta etapa, os 10 candidatos disputam o título que será divulgado no início de Julho de 2011. A iniciativa de lançar o concurso foi do dramaturgo brasileiro Aguinaldo Silva.
Para votar acesse o link:


Desde quando uma pessoa como ele, que só exemplificou o AMOR de Cristo precisa ser votado para que fique na memória, nossa ou de qualquer pessoa? Em que isso vai mudar o andamento do universo?Penso que se a pessoa é apenas simpatizante da doutrina, leu pouco e estudou menos ainda, não se dê conta  realmente do contra senso que é se preocupar com uma coisa dessas; SER OU NÃO SER, TER OU NÃO TER honrarias que tenho certeza não é o caso do Chico onde quer que se encontre neste momento (com certeza, trabalhando).
Daí eu sinceramente deletei e deleterei TODAS as vezes que receber esse tipo de mensagem, que me desculpem todos que me mandaram, mas não posso, só para não constranger os que me enviaram, votar e repassar. Não concordo com esse tipo de título para uma pessoa como Chico Xavier. Não é um título que vai mantê lo em nossa memória, mas seus atos, sua vida, e isso ele deixou marcando para sempre a fogo de amor.

Ah, para não dizer que não falei de flores... Na época em que o candidataram para o prêmio Nobel, pelo menos o dinheiro que ele viesse a ganhar, caso vencesse, seria muito bem empregado nas suas obras de caridade, pois ele jamais se interessou pelos inúmeros títulos que recebeu em vida, mas fez sempre bom uso das doações para suas obras, assim mesmo só dei meu voto por isso, por esse motivo, não pela honraria em si. Chico não precisa e nunca precisou disso.
Que me desculpem os que não concordam com o meu pensamento.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais uma do Padeiro

Essa o Padeiro me contou em pleno verão. Ele chegou lá em casa visivelmente aborrecido, indignado mesmo. E com a intimidade que me permitia lhe perguntei o que houve.
     -Ah, dona, estou chateado mesmo. Sempre que chega o verão, na alta temporada eu  me lembro da minha casa de praia e me dá vontade de chorar. Tanto trabalho, tanta luta para realizar o sonho da casa de praia e durou pouco.
    -Como assim?- Perguntei.
    -Não é que há dois anos atrás tive que vender a minha casa de praia que eu construí com todo o carinho e muito sacrifício só por conta de uns parentes abusados? Pois é. Eu tinha uma casinha lá na Praia do Sonho, bem ajeitadinha, com tudo dentro para nós, eu a minha mulher e meus dois filhos, para a gente passar lá o verão todo. Bem feitinha, porque eu nas horas vagas também trabalho de pedreiro. Feita no capricho mesmo. Pois não é que cada ano que passava mais gente da família aparecia para dar "uma chegadinha rápida", fazer uma visita e iam ficando. Ficando, comendo e bebendo as minhas custas? Porque parente é assim, eles vão chegando cada vez mais cedo e vão acampando no quintal na varanda, onde der. Nas primeiras vezes trazem a carne as bebidas, as frutas a bolacha das crianças, o pão, depois vão trazendo cada vez menos. Vem na sexta e deixam os filhos para dormir que irão voltar no dia seguinte, mesmo que aperte a gente, só falta se pendurar e dormir na goiabeira. Quando acordei num domingo, tinha uns dez espalhados pela varanda, meu cunhado já acendia a churrasqueira e ainda reclamou que eu durmo demais (?). Fiquei chateado mas nem falei nada para não estragar mais o meu dia que ja começou mal. Minha mulher também não estava gostando mais daquele vai e vem de parentes, até por que ninguém queria ajudar a limpar nada, nem a louça suja, aquele monte de toalha de banho para todo lado, areia em cima de tudo. No final do dia, já de noitinha, iam para casa porque quarto só tem os nossos, o meu com a mulher e o dos filhos, por que senão ficavam por lá mesmo. No dia seguinte voltavam novamente e cada vez mais cedo. Tinha um cunhado que montou uma barraca e trouxe até a sogra, e eu lá engolindo sapo. Continuando a conversa, o meu domingo já estava perdido mesmo então saí e fui caminhar na praia para refrescar a cabeça,  pois quando cheguei para almoçar a minha mulher ja estava quase chorando. Meu filho veio falar no meu ovido que os três banheiros estavam sempre ocupados,  ai eu fui olhar pela casa e quintal, tinha chegado mais gente, parentes meus e dela. Não dava para correr com ninguém. Fui até a sala imaginando ver a corrida, estava lotada. Se cobrasse ingresso não precisava entregar pão. Desesperado voltei para praia para andar mais um pouco, quando ia chegando de volta em casa, uma família de Argentinos me abordou perguntando se eu sabia de uma casa para vender. Eu falei na hora: "si,si, é claro que sí". Levei aquela família até lá, que se encantou com a minha casa que ficava à cinquenta metros da praia e fechamos o preço na hora. Chamei toda a "parentada" ali mesmo no quintal, mandei que todos colocassem imediatamente todos os pertences no carro e fossem embora, pois eu havia vendido a casa para aquela família de Argentinos e iria entregar naquele dia mesmo. Espantados e resmungando a perda da mordomia foram todos para casa ofendidos ainda, pode? Desde aquele dia ninguém mais me visitou e ainda ficaram com raiva, tem gente que até hoje não fala comigo, é mole? Agora quando chega o verão alugo uma casinha, não me incomodo, não pago imposto e nem faço manutenção o ano todo e não aparece ninguém para chatear, até porque cada ano vamos eu a mulher e os filhos para uma praia diferente. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia de Santo Antonio


Querido Santo Antonio, eu tenho uma teoria de que só conseguimos ser felizes se fizermos ou ajudarmos outras pessoas serem felizes. No momento encontrei,  ou melhor; reencontrei o meu amor menino, o primeiro namorado e estou muito feliz, mas quero também, desejo muito, que a minha amiga (amigona do coração) a Sonia, a Sosô também encontre um amor grandão como o meu e ainda seja tão feliz de verdade quanto eu sou.
Obrigada meu Santo Antonio, sei que o dia de hoje é um dia de muito trabalho para o Senhor, dia de atender muitos pedidos e realizar muitos sonhos e anseios, mas ouça e atenda por favor o meu pedido sincero. Gosto da sua história e sei que na medida do possível vai me atender.
Obrigadinha meu santinho.♥ 
      ♫♪Ésta é a Sonia, mulher linda, maravilhosa e cheia de predicados.♫♪

domingo, 12 de junho de 2011

Futebol nem pensar

Quando morei aqui em Florianópolis nos anos 80 usufruia de uma mordomia que hoje não se usa mais. A entrega de pães em domicílio. Costume prático e comum, usual por grande parte dos moradores dos bairros durante muito tempo, aliais foi pratica comum durante muito tempo a entrega de pão de manhã e de tarde.Abaixo transcrevo uma delas do outro blog.


Simplesmente Padeiro, como era conhecido o senhor que entregava a domicílio os pães que eram encomendados na padaria e pagos por mês. Ele era uma pessoa muito simpática e bem humorada, tendo sempre uma "graça" na ponta da língua. Ele entregava na minha casa na da minha irmã, na mesma rua, e em quase todo o bairro.
Certa época de copa do mundo, enquanto ele fazia a entrega para mim, fiz um comentário sobre futebol  e ele me saiu com essa:
         Olha dona, nem me fale de futebol que até me dá arrepio, fico até doente essa época. odeio futebol.
Intrigada e ja esperando uma história nova dei lhe corda para que me contasse o porque de tanta ojeriza ao esporte. E ele me contou o seguinte acontecido:
       - Futebol me lembra quando eu era mais moço e fui morar em Santos-SP por uns tempos, com uns parentes, para arrumar um "empreguinho" melhor, estudar, quem sabe juntar um "dinheirinho" para arrumar a minha vida. Quando já estava lá há duas semanas, por ai, nem conhecia a cidade ainda, meu primo me convidou para assistir o Santos jogar lá no estádio, coisa e tal. Naquela época eu ja não era muito apreciador de futebol, mas o meu primo estava tão animado que resolvi ir com ele. Olha dona, nem queira saber; la pelas tantas um jogador cometeu uma falta e o juiz fez que não viu, um torcedor pulou o alambrado para dentro do campo, atirou-se pra cima do juiz, deu lhe um safanão e daí pra frente foi só pancadaria. Eu só via gente correndo, polícia batendo de cacetete, jogador embolado no chão com mais três ou quatro por cima, gente batendo, gente apanhando, coisa feia. Eu olhava de um lado para outro sem entender nada. Não sabia se corria ou se ficava. Não dava para ver por onde se saía, eu nunca tinha ido num campo não sabia como era que se saia dali, não via como, e a coisa foi ficando cada vez mais feia, dona; Daí olhei e não vi mais o meu primo; perdi ele de vista, não sabia se ele pulou para o campo e se embolado com todo aquele povo ou se tinha conseguido sair do estádio e me esquecido la dentro. Apavorei-me mais ainda e comecei a correr atrás duma leva de gente que ia numa direção até que uma hora a turma empurrou com tanta força que eu nem sentia mais tocar os pés no chão; fui carregado, mas de la de cima eu vi que estava indo na direção da saída e até que rapidamente me vi do lado de fora, mais apavorado do que a senhora possa imaginar. Saí dalí correndo para longe daquela confusão até chegar num ponto de ônibus e ficar la encostado com o coração saindo pela boca até um onibus chegar, mas eu não sabia para onde ia continuei lá até que o meu coração acalmou e consegui me lembrar qual era o ônibus que tinha que tomar para a casa, pois até ali eu  não tinha saido sozinho para longe de casa, mas consegui me lembrar e até desci no ponto certo. Quando cheguei na porta de casa ainda não tinha me voltado a cor, meus tios logo me perguntaram assustados pelo meu primo e eu contei ainda trêmulo o que aconteceu, foi quando a minha tia perguntou:
-De quem são esses dois guarda-chuvas no seu braço?
Foi aí que me dei conta que saí sem guarda-chuva e voltei com dois (!).
O meu primo conseguiu chegar só depois de duas horas, pois ficou me procurando apavorado sem saber se eu conseguiria voltar para casa sozinho.
 É por isso dona, que não quero nem ouvir falar de futebol.


E ali se despediu para voltar no dia seguinte com pães e mais histórias como essa.

sábado, 11 de junho de 2011

Atitudes

É voz corrente que a maioria dos email's que recebemos é  de uma "pobreza" de conteúdo desalentadora. É corrente para ganhar dinheiro, para abençoar o lar e o trabalho e mais meia duzia de mensagens repetitivas só variando as imagens e as músicas de fundo, no mais é tudo igual. Raramente  e infelizmente, recebemos algo novo e que vale a pena ler, guardar e repassar.
Porém nem tudo está perdido e hoje recebi este email de duas pessoas e apesar de não ser novo, acho o válido na sua mensagem e conteudo. Vamos ler e reler até cimentar bem esses conceitos  éticos em nós e é claro, colocá los em prática, pois só assim faremos diferença no futuro de nossos descendentes.

Tá reclamando de quê?
" Tá " Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney?do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso? E você?
Brasileiro Reclama De Quê?
O Brasileiro é assim:
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. -Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.
14. -Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes ou idosos.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. -Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo, espalhe essa idéia.
"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os

nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."
Amigos!
É um dos e-mails mais verdadeiros que recebi!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A multiplicação

Olha só que coisa para pensar:
Conta a história que Jesus multiplicou 5 pães e alguns peixes para dividir com uma pequena multidão de ouvintes que lhe cercavam. Até ai nenhuma novidade e até porque muitos explicam o fenômeno de muitas formas, inclusive cientificamente, porém o mais importante é que Ele DIVIDIU entre os que ali estavam lhe seguindo os passos.
No Brasil um famoso político que já foi até ministro da Economia (parece que entende tudo de dinheiro, mesmo sendo médico) conseguiu a proeza de multiplicar o próprio patrimônio em 20 vezes em apenas 4 anos ( ele jura que tem comprovantes e notas que provam a sua honestidade).  
Mas NÃO dividiu com ninguém... por que será?
 Dizem até que será canonizado como santo milagroso...hahahahah... é mole?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Visitas inesperadas

Visitas Inesperadas
Certa noite de luar, um céu pretinho pontilhado de estrelas reluzentes, não resisti e fui caminhar na praia, perto de casa. Fiquei lá sentada, com os pés enterrados na areia fria não sei por quanto tempo, não me lembro. Só sei que fiquei ouvindo o barulho das ondas, sentindo o ar fresco penetrar minha pele,  sentindo o cheiro da noite... do mar... e assim passei um bom tempo a sonhar de olhos fechados, divagando.
De repente percebi alguma coisa diferente no ar e um calafrio espalhou-se por todo o meu ser, percorrendo a minha espinha dorsal, causando um tremor estranho e gelado.
Olhei instintivamente ao meu redor e de repente tudo se iluminou literalmente e apertei os olhos não suportando tamanha luz e pensei: _ O sol já raiou? Será que não vi o tempo passar?-
Fui então abrindo os olhos devagar, ofuscados pelo clarão que me envolvia e foi se delineando alguma coisa à minha frente... E foi quando vislumbrei a nave;
Que susto! Era espantosa,  arrepiei-me inteira. Dois pratos gigantes, sobrepostos, voando baixo. Na verdade a “coisa” estava ali diante de mim, flutuando! Era do tamanho de um fusca. O objeto estacionou a um metro do chão logo adiante e do centro inferior, mais precisamente debaixo do veículo voador, dois seres deslizaram por uma rampa cor de laranja e vieram levitando ao meu encontro, comunicando-se comigo telepaticamente:
-Viemos até aqui conhecer a invenção mais prática, versátil e útil que existe nesse planeta.
Não sabia o que pensar, muito menos o que dizer; e o mais impressionante: eles liam os meus pensamentos! Que horror, e agora como escondê-los? Os pensamentos é claro!
Enquanto pensava em algo para lhes mostrar, “bege” de medo, convidei-os a irem até a minha casa para conhecerem o tal “invento”, enquanto isso pensaria em algo.
Subi no veículo voador deles pela rampa laranja e antes de ter tempo de me lembrar que estava morrendo de medo, aterrissamos no meu quintal.
Corri até a cozinha acompanhada de perto por dois pares de olhos curiosos, abri todos os armários, olhando para dentro deles sem enxergar nada, e pensar em algo mais inteligente para fazer, enquanto meu cérebro estava literalmente parado de idéias.
Peguei com as mãos trêmulas e úmidas duas latas de molho pronto e abri as com um abridor comum, modelo sardinha, que provavelmente devo ter ganho de brinde, mas de real interesse para os visitantes que o examinaram de todos os lados.
Derramei o molho numa tigela de louça e levei para aquecer no forno microondas. Em seguida peguei um pacote de torradinhas e nervosamente arrumei-as com foi possível sobre uma bandeja de acrílico transparente. Então retirei de uma gaveta uma pequena espátula e procurando acertar os movimentos, tal o tremor que já tomava conta de mim inteira, coloquei uma pequena porção de molho sobre duas torradinhas e estendi para aquelas mãos de três dedos!?
Na mesma hora pensei: -Por que só três?-
E um deles, lendo o meu pensamento respondeu também telepaticamente.
-Para usar o computador só precisamos de três dedos!
Com um sorriso gelado, de quem foi pego em flagrante, continuei “fazendo nada” para passar o tempo que não passava enquanto eles repetiam as torradinhas com molho.
De repente lembrei-lhes; falando pausada e ridiculamente;
- É s t a é a i n v e n ç ã o m a i s p r á t i c a, v e r s á t i l e ú t i l q u e e x i s t e n e s t e p l a n e t a.
Sem me darem atenção e fazendo de conta que não ouviram, continuaram comendo e lambendo os três dedos de cada mão, me ignorando solenemente, é mole?


sexta-feira, 3 de junho de 2011

O pecado da gula


Gente, que difícil para nós pobres mortais, fracos e ainda brigando com as nossa imperfeições, vencer a Gula; um dos sete "pecados", principalmente no inverno, com tantas opções deliciosas e engordantes.
Quanto mais esfria, mas comemos ou pelo menos tentamos (eu) equilibrar a "ingestão de alimentos calóricos" tão comuns no inverno aqui no sul.
Mas o que mais me deixa indignada é lidar com a culpa de saborear coisinhas gostosinhas.
Por que inventaram essa história de medir colesterol (gordura salgada) e trigliceridios/triglicérides (gordura doce)?
Com certeza só para aumentar a nossa culpa muito além do que já temos, por conta de outras fraquezas e "imperfeições" nossas.
Quem resiste nessa época a uma galinhada com pinhão? Um cozido "reforçado", uma tainha assada e recheada, uma sequência de camarão, mil ostras, um chocolate em qualquer forma, seco, líquido ou cremoooooooooso? E os queijos  derretidíssimos envolvendo mil possibilidades?
haaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
Antigamente ninguém media nada e morria feliz e velhinho... (argumento dos desobedientes como eu)
 Buááááá....

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Um dia inesquecível

                                     Um dia inesquecível

            Mais uma do Gilberto, o peralta levado da breca, como contavam os parentes dele; avó, mãe e tias, o que lhe proporcionou também memoráveis surras de cinta e o que mais estivesse à mão. Velhos tempos... 
          Pois é, parece que a imaginação para fazer arte e/ou peraltices era infindável e o que é pior, quase todas as travessuras dele resultavam em situação difícil para os da família. O que vou postar hoje, ele me contou inúmeras vezes, sempre às gargalhadas, relembrando o quanto ele aprontava quando menino ainda,  na casa em que morava com os avós e os pais, na cidade de Itatiba, um casarão enorme que ficava atrás da Igreja Matriz,  no centro da cidade.
         Certo dia, ele estava com mais ou menos dez, talvez onze anos, e sem coisa melhor a fazer, remexia em coisas que não devia no porão cheio de quinquilharias quando viu uma caixa de sapatos empoeirada em cima de uma prateleira.  A curiosidade foi tamanha em saber o que guardava a tal caixa guardada lá no alto, que precisou de uma escada para retirá-la de lá. Tanto fez, até que com muito custo finalmente conseguiu. A caixa estava bem pesada e quando a abriu encantou-se com o que viu e resolveu utilizar imediatamente o que havia lá dentro. A caixa guardava mais da metade em cartuchos de espingarda (!!).
Então ele foi até outro cômodo pegou uma das espingardas de caçar do avô e escondeu-se lá no quarto dele, do avô. Àquela hora a mãe e as duas empregadas já estavam na cozinha preparando o almoço. A casa era daquelas antigas, com quatorze quartos, e ele estava no quarto do avô, justamente o mais longe da cozinha. Então colocou um cartucho na espingarda, deitou-se na cama mirando cada objeto do quarto. Ali ficou algum tempo treinando a mira, como ele dizia, até que se interessou por um grande objeto de louça em cima da grande cômoda. Era um penico de porcelana com tampa, trazendo enroscado uma figura de dragão em relevo, relíquia que a família de imigrantes se orgulhava de ter trazido da Itália, nunca era usado, mas constantemente exibido para as visitas (imagine a relíquia que devia ser). Pois bem, ele abriu a janela e com todo cuidado colocou o penico em cima dela, depois colocou-se de bruços apoiando os cotovelos na cama, e com as pernas ajoelhadas no chão empunhou a espingarda, mirou bem na cabeça do dragão e atirou. !!!! Apesar do barulho que fez, ninguém apareceu para ver o que foi , provavelmente envolvidas nas tarefas da cozinha e ele pode sair do esconderijo que se meteu com medo de apanhar, dentro do guarda roupa, logo depois. Não contente, apesar de estar com medo do castigo da mãe ou do avô, quando descobrissem que o dragão havia "morrido", pegou a caixa de sapato onde tinha uma considerável quantidade de munição e se dirigiu para a cozinha onde o almoço já estava quase para ser servido. Ele então, se aproximou do imenso fogão de lenha onde o fogo crepitava, jogou a caixa lá dentro,  e ainda lembrava que fechou a portinha onde se entroduzia a lenha e gritou para a mãe e as empregadas saírem da cozinha pois ele tinha jogado "alguns" cartuchos de espingarda no fogo. Foi só falar e o estouro começar. Era tiro para todo lado e o reboliço foi tão grande, a correria e a gritaria misturadas aos estouros da munição, que naquele dia ninguém almoçou na casa e nem entrou mais na cozinha, pois não havia como saber a quantidade de munição que ele havia jogado no fogão, que no final desmontou-se todo junto com a parede da cozinha.
Ele levou dias na casa da outra avó esperando literalmente que a coisa esfriasse para voltar, e mesmo assim levou uma memorável surra, como diziam antigamente "de criar bicho".
Eiiiiiita Gibi, tu eras "dupirú" em rapaz?...