Aqui você vai encontrar assuntos diversos de acordo com o meu estado de espírito: alegre, triste eventualmente, muito raramente com raiva, porém geralmente com uma pitada de irreverência.
Quem sou eu
- Clotilde ♥ Fascioni
- Campinas , São Paulo , Brazil
- Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)
sábado, 19 de junho de 2010
A Tricolouca
A tricolouca
Por conta de algumas fotos que recebi pela internet me veio à lembrança uma história que eu ouvi da própria pessoa, uma diarista que trabalhou em minha casa durante algum tempo. Na verdade algumas vezes só.
Certo dia enquanto ela limpava a casa, me viu fazendo tricô, na época eu fazia um curso de tricô (ja fiz também sim, tenho até um certificado que comprova, só não sei fazer nada de tricô, mas está no meu currículo, hahahaha) ela parou do meu lado por uns minutos, suspirou fundo e me contou que o maior sonho da vida dela era fazer tricô, " -mas porque não vai aprender?-" perguntei eu na maior naturalidade, achando óbvio aprender o que se quer saber e ouvi uma história que me deixou de boca aberta e não esqueço até hoje e deve ser o problema dessa criatura que promoveu as ilustrações que postei aqui.
"- Não dona, esse negócio não dá pra mim não, a minha vizinha foi me ensinar, ela faz tricô que é a coisa mais linda, mais perfeita, ai eu pedi para ela me ensinar e ela me ensinou a botar a lã nas agulhas e a fazer os primeiros pontos de cada lado, o tricô e o ponto meia, e eu fui fazendo, quando ela começou a me ensinar era logo depois do almoço a gente tinha acabado de arrumar a cozinha, dai eu fui fazendo direitinho e ela foi para a casa dela, quando chegou na hora de servir a janta, eu mandei o marido e os filhos se servirem porque eu estava fazendo tricô, dai cada um foi fazer uma coisa e eu do lado do fogão continuei fazendo o tricô, quando o meu marido acordou no meio da noite me encontrou ali, do lado do fogão, no mesmo lugar, e fazendo o tricô, dai ele chamou meu filho maior e eles me pegaram e me botaram num carro e me levaram para o hospital e eu fui fazendo tricô, quanto mais fazia , mais queria fazer e não conseguia largar, dai o médico me proibiu de fazer tricô, mas quando eu olho alguém fazendo me dá uma vontade..."
Nem preciso contar que nunca mais a contratei para trabalhar lá em casa...eu em? E se ela encontra as minhas agulhas dando "sopa" e dá outro ataque de tricô?
Deve ser o que aconteceu com essa do crochê também, quanto mais faz, mas tem vontade de fazer...hahahaha
Se alguém me contasse eu duvidaria, mas ela me contou pessoalmente, ouvi da própria boca da "tricolouca"...
Assinar:
Postar comentários (Atom)





Nossa, que louca de pedra, meu! No caso, uma tricolouca!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ... assim é que eu vejo como não moro sozinha no hospício...hahahaha
ResponderExcluir