Estou quaresmando, pensando, costurando, pensando... escrevendo menos do que gostaria, e agora mesmo estava relendo algumas coisas do que escrevi na semana da páscoa do ano passado e postei aqui.
Sabe? As vezes até eu me surpreendo com o que escrevo...
Outro dia esta montagem veio num email e hoje resolvi oferecer a todos vocês que me lêem.
*♥* *♥* Pelo carinho que sinto por vocês.
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♥♥♥ ♥♥♥ ☆“““♡ BJINHOSSSS...
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♥♥♥ ♥♥♥ ““““♡ CHEIOS
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♥ ☆“““““♡ DE CARINHO!!!
♥ Beijos ♥
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♥ Beijos♥
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♥Beijos ♥
♥ ♥
♥Beijos ♥
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Aqui você vai encontrar assuntos diversos de acordo com o meu estado de espírito: alegre, triste eventualmente, muito raramente com raiva, porém geralmente com uma pitada de irreverência.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Uma frase simples
Uma frase simples e um grande conselho para mim.
"Não adianta quebrar toda a louça para aterrar o quintal".
Não é perfeita para uma série de situações em que nos encontramos?
No meu caso, eu pretendia resolver uma situação com uma solução que se perderia em pouco tempo, e eu iria me dar conta que estaria da mesma forma; ou seja: não resolveria.
Valeu, meu querido, eu te amo.
Hoje conversando com o meu filho Vinícius (mecânico de motos, pai de duas filhas) sobre vários assuntos do meu dia a dia, uma frase que ele me disse, me fixou no cérebro e ficou se repetindo e ecoando na minha cabeça. Achei-a muito interesante e como "conselho" me valeu muito, pois caiu perfeitamente dentro da nossa conversa e para o assunto que eu "matutava".
A frase:"Não adianta quebrar toda a louça para aterrar o quintal".
Não é perfeita para uma série de situações em que nos encontramos?
No meu caso, eu pretendia resolver uma situação com uma solução que se perderia em pouco tempo, e eu iria me dar conta que estaria da mesma forma; ou seja: não resolveria.
Valeu, meu querido, eu te amo.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Um dia de sol
Hoje está um lindo dia de sol.
Vamos ao "Sítio do Sol" na cidade de Indaiatuba para variar um pouco e nos refrescar.
Vamos ao "Sítio do Sol" na cidade de Indaiatuba para variar um pouco e nos refrescar.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Mais um Sarau Literário
Mais um Sarau literário.
Hoje fui mais uma vez, junto com a minha amiga Sonia e mais duas tias dela muito queridas, a um sarau literário e musical.
Nós quatro juntas somamos pouco mais de 300 anos, hahahah.
Dai fomos ao Sarau na Casa do Poeta de Campinas que fica dentro da Academia Campinense de Letras. Fomos pela primeira vez no fim do ano passado e até já contei aqui como aconteceu.
Hoje teve uma pequena variação, mas no geral o mesmo comportamento e algumas perolas edificantes para atiçar minha veia "jornalística".
Pois bem, vamos por partes (como diria o Jack, o estripador)
Em princípio me pareceu que estavam quase todos os da última vez, até a morta foi relembrada pelo viúvo com voz compungida. O Edson Juliani ( o amigo da Sonia que canta ópera), cantou belas musicas acompanhadas por uma pianista muito estranha, vestida para ir ao mercado ou fazer jardinagem. Não parecia que saiu para aquele evento. Não que seja uma ocasião luxuosa, mas percebe-se o cuidado da maioria das pessoas em se vestir com aprumo para uma ocasião, que para eles parece muito especial.
Uma Senhora de nome Célia (não guardei o sobrenome), foi chamada a mostrar três telas de pintura que de longe não deu para definir o estilo e dissertar (um pouco tímida e "aparentemente" a contra gosto) os "inúmeros prêmios" já ganhos, até pelas xilogravuras que ela não mostrou mas que andou expondo. Com a confirmação de um dos dois apresentadores que iam se revezando; o viúvo e um outro parecido com o Ney Latorraca , acho que são parentes...
Vários "fotografos" deram cobertura total ao evento que não chegou pelos meus cálculos a setenta pessoas.
Tudo iria para o Blog, disse orgulhosamente um dos apresentadores e garantiu que postaria junto com as poesias declamadas.
O evento chama a atenção pela simplicidade dos que se apresentam, pessoas humildes no ser e no falar, mas aparentemente frequentadores assíduos da Casa do Poeta, e são principalmente pessoas com muita sensibilidade pelo que se ouviu.
O que me chama também a atenção é o comportamento "colegial" entre todos. Pois todos se levantam e sentam o tempo todo demonstrando uma certa ansiedade e vão falar coisas uns nos ouvidos dos outros, como fazem os jovens em seus grupos, mesmo que lá na frente tenha alguém declamando algum soneto de sua autoria, as vezes quase em lágrimas e alguns nem ai...
Lá pelas tantas um jovem de uns trinta anos, coisa rara por lá, pois como já falei, predomina a quinta idade. Pois bem, ele se apresentou para falar de um assunto, segundo ele, "muito engraçado", argumentando que ia aproveitar que ainda estávamos nos finais do período de carnaval (?!) e resolveu declamar um verso em homenagem à Campinas, que a meu ver ficaria muito bem encaixado num RAP (aqueles versos cantados e falados em protesto e que os jovens principalmente os negros, cantam e fazem sucesso).
Tratava-se de uma reclamação e explicação do porque dizem que quem nasce em Campinas é GAY...
(UUUUUUUUAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUU!).
Isso mesmo, o cara usou palavras e palavrões elucidativos e insinuações de todo o tipo para expor seus sentimentos. Não precisa dizer do mal estar geral.
Foi constrangedor e totalmente deslocado, mas como falou a Sonia, a maioria não entendeu, uma parte fez de conta que não entendeu, e o restante não ouviu mesmo, porque está quase surdo ou não prestaram a atenção.
Os dois apresentadores em vez de mudarem o foco se revezaram em fazer piadas em cima do assunto, citando o nome gracioso do Estádio de Futebol "Brinco de Ouro da Princesa" e o outro falou ainda sobre o "Quartel do Exército que é Cor-de -rosa", no que imediatamente levantou-se uma ilustre, de peruca negra desfiada (muito inquieta, que não parava no lugar, tirando fotos e falando ao ouvido de outros o tempo todo) para "explicar" o porque da cor do quartel e terminou dizendo que mais não falaria para não perder a pensão (?!). Foi constrangedor mas muito engraçado também.
Também presente ao evento, para honra "dos menores", lá estava uma conhecida colunista de jornal e viúva de figura conhecidíssima da cidade, poetisa (poeta) da cidade, por sinal minha conterrânea que vive fora de Florianópolis faz 300 anos. Quase ao final, a dama foi convidada a falar e declarou para quem quisesse ouvir que admirava aqueles que lá estavam com seus versos sem simetria e muita coragem e que sem pudor nenhum os apresentava a todos ali presentes. Também declarou que tinha um grupo de dezoito poetas, um grupo fechado, porque precisava ser "muito bom" para fazer parte dele. Arrepiei inteira. Chorei de vergonha alheia...
Deu dezessete horas e enquanto tiravam fotos do grupo presente, fomos saindo ligeirinho antes do temporal que caiu logo que chegamos em casa.
Mas valeu, Sonia. Adorei.
Hoje fui mais uma vez, junto com a minha amiga Sonia e mais duas tias dela muito queridas, a um sarau literário e musical.
Nós quatro juntas somamos pouco mais de 300 anos, hahahah.
Dai fomos ao Sarau na Casa do Poeta de Campinas que fica dentro da Academia Campinense de Letras. Fomos pela primeira vez no fim do ano passado e até já contei aqui como aconteceu.
Hoje teve uma pequena variação, mas no geral o mesmo comportamento e algumas perolas edificantes para atiçar minha veia "jornalística".
Pois bem, vamos por partes (como diria o Jack, o estripador)
Em princípio me pareceu que estavam quase todos os da última vez, até a morta foi relembrada pelo viúvo com voz compungida. O Edson Juliani ( o amigo da Sonia que canta ópera), cantou belas musicas acompanhadas por uma pianista muito estranha, vestida para ir ao mercado ou fazer jardinagem. Não parecia que saiu para aquele evento. Não que seja uma ocasião luxuosa, mas percebe-se o cuidado da maioria das pessoas em se vestir com aprumo para uma ocasião, que para eles parece muito especial.
Uma Senhora de nome Célia (não guardei o sobrenome), foi chamada a mostrar três telas de pintura que de longe não deu para definir o estilo e dissertar (um pouco tímida e "aparentemente" a contra gosto) os "inúmeros prêmios" já ganhos, até pelas xilogravuras que ela não mostrou mas que andou expondo. Com a confirmação de um dos dois apresentadores que iam se revezando; o viúvo e um outro parecido com o Ney Latorraca , acho que são parentes...
Vários "fotografos" deram cobertura total ao evento que não chegou pelos meus cálculos a setenta pessoas.
Tudo iria para o Blog, disse orgulhosamente um dos apresentadores e garantiu que postaria junto com as poesias declamadas.
O evento chama a atenção pela simplicidade dos que se apresentam, pessoas humildes no ser e no falar, mas aparentemente frequentadores assíduos da Casa do Poeta, e são principalmente pessoas com muita sensibilidade pelo que se ouviu.
O que me chama também a atenção é o comportamento "colegial" entre todos. Pois todos se levantam e sentam o tempo todo demonstrando uma certa ansiedade e vão falar coisas uns nos ouvidos dos outros, como fazem os jovens em seus grupos, mesmo que lá na frente tenha alguém declamando algum soneto de sua autoria, as vezes quase em lágrimas e alguns nem ai...
Lá pelas tantas um jovem de uns trinta anos, coisa rara por lá, pois como já falei, predomina a quinta idade. Pois bem, ele se apresentou para falar de um assunto, segundo ele, "muito engraçado", argumentando que ia aproveitar que ainda estávamos nos finais do período de carnaval (?!) e resolveu declamar um verso em homenagem à Campinas, que a meu ver ficaria muito bem encaixado num RAP (aqueles versos cantados e falados em protesto e que os jovens principalmente os negros, cantam e fazem sucesso).
Tratava-se de uma reclamação e explicação do porque dizem que quem nasce em Campinas é GAY...
(UUUUUUUUAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUU!).
Isso mesmo, o cara usou palavras e palavrões elucidativos e insinuações de todo o tipo para expor seus sentimentos. Não precisa dizer do mal estar geral.
Foi constrangedor e totalmente deslocado, mas como falou a Sonia, a maioria não entendeu, uma parte fez de conta que não entendeu, e o restante não ouviu mesmo, porque está quase surdo ou não prestaram a atenção.
Os dois apresentadores em vez de mudarem o foco se revezaram em fazer piadas em cima do assunto, citando o nome gracioso do Estádio de Futebol "Brinco de Ouro da Princesa" e o outro falou ainda sobre o "Quartel do Exército que é Cor-de -rosa", no que imediatamente levantou-se uma ilustre, de peruca negra desfiada (muito inquieta, que não parava no lugar, tirando fotos e falando ao ouvido de outros o tempo todo) para "explicar" o porque da cor do quartel e terminou dizendo que mais não falaria para não perder a pensão (?!). Foi constrangedor mas muito engraçado também.
Também presente ao evento, para honra "dos menores", lá estava uma conhecida colunista de jornal e viúva de figura conhecidíssima da cidade, poetisa (poeta) da cidade, por sinal minha conterrânea que vive fora de Florianópolis faz 300 anos. Quase ao final, a dama foi convidada a falar e declarou para quem quisesse ouvir que admirava aqueles que lá estavam com seus versos sem simetria e muita coragem e que sem pudor nenhum os apresentava a todos ali presentes. Também declarou que tinha um grupo de dezoito poetas, um grupo fechado, porque precisava ser "muito bom" para fazer parte dele. Arrepiei inteira. Chorei de vergonha alheia...
Deu dezessete horas e enquanto tiravam fotos do grupo presente, fomos saindo ligeirinho antes do temporal que caiu logo que chegamos em casa.
Mas valeu, Sonia. Adorei.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
E nós acelerando cada vez mais
E lá vamos nós acelerando cada vez mais...
Acabamos de passar o Natal, entramos no ano de 2010, já passamos também o Carnaval e entramos pela Quaresma a dentro.
Teoricamente, de acordo com a religião Católica Apostólica Romana, devemos nos preservar por 40 dias de comer carne. Simbolicamente podemos "ler" esse rito usando de muitas interpretações, esse "não comer carne".
Cada um que avalie quais são as "suas carnes" e se abstenha delas, ou não.
Mas não custa nada aproveitar esses dias para reavaliar os seus conceitos e preconceitos mesmo não sendo Católico, rever sua própria vida e seus costumes, seus habitos, e principalmente os seus (nossos) mau hábitos e fazer um Jejum de verdade, que pode se transformar em modificações profundas dentro de nós.
Os Espiritas podem também aproveitar esses tempos e fazer o seu jejum, a sua releitura sobre a Quaresma e "rever as suas carnes", substituindo esse rito agindo de acordo com a simples frase de Jesús, muito utilizada entre seus adeptos, com um pouco mais de ênfase;
Orai e vigiai, sem esquecer que não é o que entra pela boca do homem que o prejudica, mas o que dela sai.
Acabamos de passar o Natal, entramos no ano de 2010, já passamos também o Carnaval e entramos pela Quaresma a dentro.
Teoricamente, de acordo com a religião Católica Apostólica Romana, devemos nos preservar por 40 dias de comer carne. Simbolicamente podemos "ler" esse rito usando de muitas interpretações, esse "não comer carne".
Cada um que avalie quais são as "suas carnes" e se abstenha delas, ou não.
Mas não custa nada aproveitar esses dias para reavaliar os seus conceitos e preconceitos mesmo não sendo Católico, rever sua própria vida e seus costumes, seus habitos, e principalmente os seus (nossos) mau hábitos e fazer um Jejum de verdade, que pode se transformar em modificações profundas dentro de nós.
Os Espiritas podem também aproveitar esses tempos e fazer o seu jejum, a sua releitura sobre a Quaresma e "rever as suas carnes", substituindo esse rito agindo de acordo com a simples frase de Jesús, muito utilizada entre seus adeptos, com um pouco mais de ênfase;
Orai e vigiai, sem esquecer que não é o que entra pela boca do homem que o prejudica, mas o que dela sai.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Idéias possíveis
Hoje estou outra pessoa, mais calma e tranquila principalmente com relação ao meu futuro próximo. Ja avaliei algumas alternativas viáveis daí que o cérebro "pegou no tranco" e voltou a funcionar. Palmas para ele.
"...Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente!
Se estiver tudo certo, continue!
Se sentir saudades, mate-a!
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!"
(Fernando Pessoa)
"...Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente!
Se estiver tudo certo, continue!
Se sentir saudades, mate-a!
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!"
(Fernando Pessoa)
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Introspectividade
Hoje estou totalmente "para dentro" aliais desde sexta feira. Muitas coisas estão para mudar na minha vida. Aliais vai mudar a minha vida inteira neste primeiro semestre. Estou em dúvida ;"o que fazer", SE devo fazer, qual a vantagem, leia-se: em até que ponto vai melhorar a minha vida, uma mudança radical?.
Sinto um vasio, uma sensação de que atualmente sou um apêndice, alguma coisa sobrando em algum lugar.
É um sentimento muito chato. A sensação que fica é que a gente só serve enquanto serve...
Estou até sem assunto (bom para as orelhas próximas).
Sinto um vasio, uma sensação de que atualmente sou um apêndice, alguma coisa sobrando em algum lugar.
É um sentimento muito chato. A sensação que fica é que a gente só serve enquanto serve...
Estou até sem assunto (bom para as orelhas próximas).
sábado, 13 de fevereiro de 2010
13 de fevereiro
Hoje é o aniversário do meu irmão primeiro e único. Somos três irmãs e um só irmão.
Difícil seria defini-lo como personalidade, mas sem dúvida um homem inteligente honesto e bom, totalmente voltado para a família. Nasceu, como contava a minha mãe, no auge de uma terça feira de carnaval ao som da batucada e da música "O teu cabelo não nega".
Ama o mar e os peixes (que ele pesca desde pequenininho quando minha avó materna, fez e lhe deu, uma tarrafa de pescar de acordo com o seu tamanho, quando não tinha ainda cinco anos, e daí nunca mais parou de construir a tarrafa (instrumento para pesca tecida manualmente em fio de nylon) e pescar TODOS os dias como um hobby e higiene mental, como ele mesmo diz. Geralmente doa a pescaria para quem estiver por perto e vai todo feliz para casa. Mas pelo menos algumas tarrafadas já o faz recuperar-se de qualquer aborrecimento natural dos dias de aborrecimento que todo mundo um dia tem.
Para mim ele foi o modelo de pai, já que o meu pai ficou doente eu ainda era muito pequena e vivia lendo ou em repouso. Ja o meu irmão me levava a passear na bicicleta dele e ainda me levava a pescar siri nas noites de inverno e lua cheia. Eu adorava aquela atenção que "um ser mais velho" me dava. Coisa de criança que cresce no meio de adultos ocupados.
Ele foi atleta remador do Clube de Regatas Martinelli de Florianópolis-SC e fez bonito, ganhou muitas medalhas inclusive o de campeão Sul-Americano, proporcionando sempre orgulho e admiração da família por esses feitos.
Daí que um dia, resolvi escrever uma história sobre o mar e um misterioso cuidador dele, e saiu esta história que também já postei em algum dos meus bolg's, mas eu particularmente a acho muito interessante. Então no dia de hoje, 13 de fevereiro faço uma singela homenagem ao meu irmão primeiro, José Carlos Tolentino de Souza.
Feliz aniversário, querido. Mil beijos de saudade
Quem visse aquele homem andando pela praia catando conchas, não imaginava a grandeza de alma que era.
Morava no canto da praia, num recanto distante e quase deserto entre pedras e algumas árvores nativas e vegetação baixa e rústica, num rancho de madeira tosca onde tinha por companheira uma velha canoa.
Era bem conhecido pelos que moravam na região e de muita gente que só vinha passar o verão. Homem simples, culto e inteligente que gostava de conversar qualquer assunto surpreendendo aqueles que o conheciam pela primeira vez.
Todos os que passavam por aquele canto da praia, paravam para conversar e até se surpreendiam com aquele homem; seu Zezé da praia, como era conhecido; uma mistura de bruxo e filósofo, médico e psicólogo, e talvez mais alguma coisa. Sabia tudo sobre marés, sobre as estrelas, constelações, estações do ano e meteorologia, peixes, botânica, remédios caseiros, sabia se ia chover ou fazer sol, enfim um homem especial, cheio de sabedoria.
Gostava especialmente de catar cochas e sementes que o mar trazia e as presenteava a todos que o visitavam para uma conversa amiga. As pessoas saiam encantadas com a sua generosidade, simpatia e a simplicidade do homem curtido pelo sol. Tinha uma alma iluminada.
Certa vez um grupo de pessoas conversava alegremente com ele, num dia qualquer de verão sob a sobra de suas árvores amigas, quando de repente seu Zezé, se dirigiu para um lado parando diante de um homem e olhando firme nos olhos dele lhe entregou uma concha fechada e disse:
"-Esta concha guarda a felicidade e a realização de um sonho seu. Guarde-a sempre com você mas confie mais em você mesmo, no seu coração e tudo dará certo."
Incrível, mas as pessoas saiam renovadas, confiantes e mais felizes. Outras vezes quando percebia uma pessoa estressada ou deprimida, com problemas, oferecia-lhe uma semente e geralmente lhe dizia:
"-Guarde esta semente. Como pode ver ela é uma árvore em potencial. É só plantá-la e cultivá-la com carinho e principalmente não deixar de observar tudo o que acontece com ela, todos os dias. Pois essa é uma das formas de protegê-la."
Incrível mais com esta simples atitude a pessoa envolvida em cuidar da planta, deixava de lado os seus problemas e se curava de tudo que a incomodava.
E assim seu Zezé da praia vivia a sua vida quase na solidão, sempre rodeado de pessoas no verão e de conchas e sementes no inverno.
Certo dia, num fim de tarde, seu Zezé estava andando pela beira da água pensando na vida, como era de costume, quando viu uma luz estranha vindo do fundo do mar. Curioso, entrou um pouco mais na água, e foi até onde a luz era mais visível e esticou a mão para pegar "a coisa" luminosa, mas a retirou rapidamente assustado;
-O que será isso? Nunca vi nada igual?!
Mas a curiosidade foi maior e seu Zezé pegou "aquilo" de dentro dentro da água com cuidado. Era uma concha azul muito bonita, azul claro, bem diferente de todas as que ele já vira. Era do tamanho da palma da mão e de formato oval. Aflito, e de maneira instintiva, teve vontade de jogá-la de volta ao mar, mas ela se abriu e do seu interior saiu uma luz azulada intensa como a luz do luar, que nos fascina e deixa extasiados. Seu Zezé a fechou ligeiro e jogou-a de volta ao mar enquanto um arrepio lhe percorreu a espinha causando-lhe um calafrio violento no corpo todo, mas não conseguia sair do lugar. Ficou parado olhando a concha azul mergulhada e ainda iluminada, como se estivesse hipnotizado. Virou-se então para sair dali o mais rápido possível, dando passos largos pela água ainda rasa, quando ouviu uma voz clara e macia que o fez paralisar no lugar assustado;
-Não tenha medo, não vou lhe fazer mal...
-Quem é você? Ou melhor; o que é você? Oh meu pai, já vivo falando sozinho e agora as conchas é que falam comigo.
Saiu correndo na direção do seu rancho de canoa onde morava e se ajoelhou diante de uma cruz de madeira tosca decorada com conchinhas e começou a orar com fervor pedindo que lhe livrasse desse mal, da loucura que estava acontecendo com ele. Tomou água da moringa, pegou a canoa e arrastou-a para o mar. Era o que fazia quando estava nervoso. Acomodou-se nela e saiu remando como louco em direção ao horizonte. Quando mais remava mais tinha a sensação de que a concha azul o seguia.
-Ó meu pai! O que será que está acontecendo comigo?
Remou até a ilha que ficava em frente a praia, desceu da canoa e a puxou para a areia. começou a andar desesperado de um lado para o outro. Já ia anoitecer logo e ele não sabia o que fazer, precisava voltar, mas estava com medo. Não sabia nem de quê, mas estava, com medo.Um arrepio esquisito corria pela espinha.
Foi até a canoa, empurrou-a de volta para a água, pegou o remo e voltou para o mar. Quando olhou para o fundo da canoa lá estava ela, a concha azul, linda e iluminada.
-Co-co-como você veio parar aqui?!
-Ora, você ainda não percebeu que eu agora lhe pertenço? Sou sua! Você foi o escolhido...
-Mas eu não quero conversar com conchas. Imagine só, se alguém sabe disso?! Vão me chamar de maluco.
-É claro que não vão! Você pode me mostrar para quem você quiser, mas só você pode me ouvir
-Pior ainda! Imagine eu, um homem velho, conversando com uma concha! E que tipo de conversa eu teria com você? Ai meu pai, como posso estar falando com essa criatura? E ainda discutindo? Eu que larguei minha vida na cidade para não enlouquecer, para sair daquele mundo louco, para encontrar a paz, o sossego, agora estou aqui falando com uma concha, e o pior; ela é que fala comigo. Mas o que é isso, meu pai?
-Ora, você sabe que nada acontece por acaso. Já estava escrito nas estrelas que tudo isso iria acontecer, esse foi o segundo passo do programado; o primeiro foi você ter deixado tudo para trás e vir morar aqui, ter vindo para cá. Agora vamos ao terceiro passo:
-Terceiro passo? A gente fica louco passo a passo? Em quantos passos a gente alcança o hospício?
Por incrível que pareça a concha azul riu tanto do que ele falou, que estremecia, vibrava como um celular e piscava aquela luz que vinha dela, parecendo um anuncio luminoso, o que o deixou mais irritado ainda.
Então ela acalmou-se e falou:
-Veja bem, você não é obrigado a fazer nada do que vou lhe dizer, mas pense que isso é um compromisso que você assumiu antes de nascer, e aceitar vai fazer toda a diferença. Mas se não
quiser, vai sofrer as consequências da sua desistência, infelizmente.
-E ainda mais essa! Uma concha que faz chantagem...
A noite já ia alta e eles continuavam conversando à porta do rancho. Nestas alturas seu Zezé tinha se conformado em não correr mais da concha azul, tinha até acostumado com a idéia de uma concha falante, e como era falante! Com certeza naquele dia ele havia apanhado muito sol, e estava com insolação, febre e delirava. esperava acordar logo e sair daquele pesadelo. E a concha azul continuava a falar...a falar... de falar...
-É mulher, essa concha! Só pode ser...não para de falar...
Pensou enquanto fechava os olhos para tentar dormir e acabar com aquilo, mas antes ainda ouviu:
-Ah, devo lhe informar que leio pensamentos. Quando você se acalmar vai também ler os meus, aí começaremos nosso trabalho.
-Trabalho?Que trabalho? Já sou aposentado e não é uma concha maluca que fala e lê pensamentos que vai agora ser o meu patrão, tá?
-Mas que homem rebelde!? Paz e Amor, meu amigo; eu falo de um trabalho que é mais que um trabalho, é uma missão. Posso garantir que você vai gostar.
-Missão???!
-Isso mesmo, missão.
-Ora, deixa de conversa fiada, de papo furado, de conversa mole, que eu vou dormir. Você, se quiser, que passe a noite aí falando sozinha.
Dizendo isso deitou-se na rede e dormiu em seguida.
Quando acordou achou que tinha sonhado tudo aquilo, quando a viu ao lado da moringa de água a concha azul, e era capaz de jurar que ela sorria.
-Meu pai, não foi delírio então, nem febre ou pesadelo? Aconteceu mesmo... de verdade?
-Bom dia, meu amigo Zezé da praia. Respire fundo e dê bom dia ao sol, que nos aquece e nos dá vida e vamos à nossa missão.
Seu Zezé levantou os braços para cima e falou:
-Eu me rendo! Eu me rendo a essa loucura, que pelo menos não dói. Vamos a missão! Conte-me tudo e não esqueça nada, minha linda e azulada amiga...
-Olha a ironia, meu amigo, olha a ironia. Vamos falar sério, é o seguinte: eu sou uma cocha "soldado" das muitas que aparecerão pelo mundo daqui para frente. Fomos selecionadas após um grande congresso formado para estudos de preservação da vida no mar. De tempos em tempos, fazemos contacto com pessoas escolhidas, e que foram escolhidas ainda lá no nascedouro e explicamos os nossos planos. Como você sabe a vida no planeta terra tem início no mar e nem o mais pretenso inteligente homem avaliou até agora a importância do mar para a sobrevivência da humanidade. Só que quanto mais o homem pensa que sabe, mais ele destrói o meio ambiente. Agora o Congresso das Profundezas do Mar está seriamente preocupado, pois o mar está virando uma imensa lixeira, destruindo grande parte da flora e fauna marinha. Até o lixo atômico é jogado nas profundezas dos oceanos.
-É estou sabendo... e o pior é a gente assistir a tudo isso e não poder fazer nada...
Falou com profunda e sincera tristeza.
Agora você pode sim, e esta é a sua missão. É correr o mundo a pé, de canoa, trem , avião ou o que for, do jeito que der, quiser e puder e avisar as pessoas, conversar com as crianças, nas escolas, nas ruas, nas praças onde tiver crianças e falar para elas da importância do mar, dos rios e dos oceanos para as nossas vidas. Toda a ÁGUAdeve ser respeitada como VIDA para todos os que vivem na terra. Aos homens só nos resta lamentar, porque pouco fazem para preservação do planeta, mas as crianças são a nossa esperança. Elas aprenderão desde agora a preservar o mar e as águas pois deles dependerá o futuro de TODOS. Eu lhe acompanharei na sua jornada.
Algum tempo depois, no páteo de uma escola, sentado no chão rodeado de crianças de todas as idades, um homem com uma mochila cheia de conchas, seixos e sementes, contava histórias, sempre falando das maravilhas e da importância do mar para a sobrevivência do ser humano, enquanto mostrava uma concha especial, de cor azul claro, que guardava no seu interior o barulho do mar. Elas a colocavam no ouvido e ficavam maravilhadas. Assim ele as convidava a cuidarem do mar que é de todos, a serem guardiões, ensinando os adultos a não poluir, jogar lixo principalmente o atômico nos oceanos.
Cuidar do mar com amor de verdade.
Depois calmamente, ele guardou todas as cochas e seguiu o seu destino, o de guardião do mar.
FIM
Esta história tem os direitos registrados na Biblioteca Nacional
Difícil seria defini-lo como personalidade, mas sem dúvida um homem inteligente honesto e bom, totalmente voltado para a família. Nasceu, como contava a minha mãe, no auge de uma terça feira de carnaval ao som da batucada e da música "O teu cabelo não nega".
Ama o mar e os peixes (que ele pesca desde pequenininho quando minha avó materna, fez e lhe deu, uma tarrafa de pescar de acordo com o seu tamanho, quando não tinha ainda cinco anos, e daí nunca mais parou de construir a tarrafa (instrumento para pesca tecida manualmente em fio de nylon) e pescar TODOS os dias como um hobby e higiene mental, como ele mesmo diz. Geralmente doa a pescaria para quem estiver por perto e vai todo feliz para casa. Mas pelo menos algumas tarrafadas já o faz recuperar-se de qualquer aborrecimento natural dos dias de aborrecimento que todo mundo um dia tem.
Para mim ele foi o modelo de pai, já que o meu pai ficou doente eu ainda era muito pequena e vivia lendo ou em repouso. Ja o meu irmão me levava a passear na bicicleta dele e ainda me levava a pescar siri nas noites de inverno e lua cheia. Eu adorava aquela atenção que "um ser mais velho" me dava. Coisa de criança que cresce no meio de adultos ocupados.
Ele foi atleta remador do Clube de Regatas Martinelli de Florianópolis-SC e fez bonito, ganhou muitas medalhas inclusive o de campeão Sul-Americano, proporcionando sempre orgulho e admiração da família por esses feitos.
Daí que um dia, resolvi escrever uma história sobre o mar e um misterioso cuidador dele, e saiu esta história que também já postei em algum dos meus bolg's, mas eu particularmente a acho muito interessante. Então no dia de hoje, 13 de fevereiro faço uma singela homenagem ao meu irmão primeiro, José Carlos Tolentino de Souza.
Feliz aniversário, querido. Mil beijos de saudade
Meus irmãos: Nanci, José Carlos e Nádia.
Eu amo muito vocês.
A Concha Azul
Quem visse aquele homem andando pela praia catando conchas, não imaginava a grandeza de alma que era.
Morava no canto da praia, num recanto distante e quase deserto entre pedras e algumas árvores nativas e vegetação baixa e rústica, num rancho de madeira tosca onde tinha por companheira uma velha canoa.
Era bem conhecido pelos que moravam na região e de muita gente que só vinha passar o verão. Homem simples, culto e inteligente que gostava de conversar qualquer assunto surpreendendo aqueles que o conheciam pela primeira vez.
Todos os que passavam por aquele canto da praia, paravam para conversar e até se surpreendiam com aquele homem; seu Zezé da praia, como era conhecido; uma mistura de bruxo e filósofo, médico e psicólogo, e talvez mais alguma coisa. Sabia tudo sobre marés, sobre as estrelas, constelações, estações do ano e meteorologia, peixes, botânica, remédios caseiros, sabia se ia chover ou fazer sol, enfim um homem especial, cheio de sabedoria.
Gostava especialmente de catar cochas e sementes que o mar trazia e as presenteava a todos que o visitavam para uma conversa amiga. As pessoas saiam encantadas com a sua generosidade, simpatia e a simplicidade do homem curtido pelo sol. Tinha uma alma iluminada.
Certa vez um grupo de pessoas conversava alegremente com ele, num dia qualquer de verão sob a sobra de suas árvores amigas, quando de repente seu Zezé, se dirigiu para um lado parando diante de um homem e olhando firme nos olhos dele lhe entregou uma concha fechada e disse:
"-Esta concha guarda a felicidade e a realização de um sonho seu. Guarde-a sempre com você mas confie mais em você mesmo, no seu coração e tudo dará certo."
Incrível, mas as pessoas saiam renovadas, confiantes e mais felizes. Outras vezes quando percebia uma pessoa estressada ou deprimida, com problemas, oferecia-lhe uma semente e geralmente lhe dizia:
"-Guarde esta semente. Como pode ver ela é uma árvore em potencial. É só plantá-la e cultivá-la com carinho e principalmente não deixar de observar tudo o que acontece com ela, todos os dias. Pois essa é uma das formas de protegê-la."
Incrível mais com esta simples atitude a pessoa envolvida em cuidar da planta, deixava de lado os seus problemas e se curava de tudo que a incomodava.
E assim seu Zezé da praia vivia a sua vida quase na solidão, sempre rodeado de pessoas no verão e de conchas e sementes no inverno.
Certo dia, num fim de tarde, seu Zezé estava andando pela beira da água pensando na vida, como era de costume, quando viu uma luz estranha vindo do fundo do mar. Curioso, entrou um pouco mais na água, e foi até onde a luz era mais visível e esticou a mão para pegar "a coisa" luminosa, mas a retirou rapidamente assustado;
-O que será isso? Nunca vi nada igual?!
Mas a curiosidade foi maior e seu Zezé pegou "aquilo" de dentro dentro da água com cuidado. Era uma concha azul muito bonita, azul claro, bem diferente de todas as que ele já vira. Era do tamanho da palma da mão e de formato oval. Aflito, e de maneira instintiva, teve vontade de jogá-la de volta ao mar, mas ela se abriu e do seu interior saiu uma luz azulada intensa como a luz do luar, que nos fascina e deixa extasiados. Seu Zezé a fechou ligeiro e jogou-a de volta ao mar enquanto um arrepio lhe percorreu a espinha causando-lhe um calafrio violento no corpo todo, mas não conseguia sair do lugar. Ficou parado olhando a concha azul mergulhada e ainda iluminada, como se estivesse hipnotizado. Virou-se então para sair dali o mais rápido possível, dando passos largos pela água ainda rasa, quando ouviu uma voz clara e macia que o fez paralisar no lugar assustado;
-Não tenha medo, não vou lhe fazer mal...
-Quem é você? Ou melhor; o que é você? Oh meu pai, já vivo falando sozinho e agora as conchas é que falam comigo.
Saiu correndo na direção do seu rancho de canoa onde morava e se ajoelhou diante de uma cruz de madeira tosca decorada com conchinhas e começou a orar com fervor pedindo que lhe livrasse desse mal, da loucura que estava acontecendo com ele. Tomou água da moringa, pegou a canoa e arrastou-a para o mar. Era o que fazia quando estava nervoso. Acomodou-se nela e saiu remando como louco em direção ao horizonte. Quando mais remava mais tinha a sensação de que a concha azul o seguia.
-Ó meu pai! O que será que está acontecendo comigo?
Remou até a ilha que ficava em frente a praia, desceu da canoa e a puxou para a areia. começou a andar desesperado de um lado para o outro. Já ia anoitecer logo e ele não sabia o que fazer, precisava voltar, mas estava com medo. Não sabia nem de quê, mas estava, com medo.Um arrepio esquisito corria pela espinha.
Foi até a canoa, empurrou-a de volta para a água, pegou o remo e voltou para o mar. Quando olhou para o fundo da canoa lá estava ela, a concha azul, linda e iluminada.
-Co-co-como você veio parar aqui?!
-Ora, você ainda não percebeu que eu agora lhe pertenço? Sou sua! Você foi o escolhido...
-Mas eu não quero conversar com conchas. Imagine só, se alguém sabe disso?! Vão me chamar de maluco.
-É claro que não vão! Você pode me mostrar para quem você quiser, mas só você pode me ouvir
-Pior ainda! Imagine eu, um homem velho, conversando com uma concha! E que tipo de conversa eu teria com você? Ai meu pai, como posso estar falando com essa criatura? E ainda discutindo? Eu que larguei minha vida na cidade para não enlouquecer, para sair daquele mundo louco, para encontrar a paz, o sossego, agora estou aqui falando com uma concha, e o pior; ela é que fala comigo. Mas o que é isso, meu pai?
-Ora, você sabe que nada acontece por acaso. Já estava escrito nas estrelas que tudo isso iria acontecer, esse foi o segundo passo do programado; o primeiro foi você ter deixado tudo para trás e vir morar aqui, ter vindo para cá. Agora vamos ao terceiro passo:
-Terceiro passo? A gente fica louco passo a passo? Em quantos passos a gente alcança o hospício?
Por incrível que pareça a concha azul riu tanto do que ele falou, que estremecia, vibrava como um celular e piscava aquela luz que vinha dela, parecendo um anuncio luminoso, o que o deixou mais irritado ainda.
Então ela acalmou-se e falou:
-Veja bem, você não é obrigado a fazer nada do que vou lhe dizer, mas pense que isso é um compromisso que você assumiu antes de nascer, e aceitar vai fazer toda a diferença. Mas se não
quiser, vai sofrer as consequências da sua desistência, infelizmente.
-E ainda mais essa! Uma concha que faz chantagem...
A noite já ia alta e eles continuavam conversando à porta do rancho. Nestas alturas seu Zezé tinha se conformado em não correr mais da concha azul, tinha até acostumado com a idéia de uma concha falante, e como era falante! Com certeza naquele dia ele havia apanhado muito sol, e estava com insolação, febre e delirava. esperava acordar logo e sair daquele pesadelo. E a concha azul continuava a falar...a falar... de falar...
-É mulher, essa concha! Só pode ser...não para de falar...
Pensou enquanto fechava os olhos para tentar dormir e acabar com aquilo, mas antes ainda ouviu:
-Ah, devo lhe informar que leio pensamentos. Quando você se acalmar vai também ler os meus, aí começaremos nosso trabalho.
-Trabalho?Que trabalho? Já sou aposentado e não é uma concha maluca que fala e lê pensamentos que vai agora ser o meu patrão, tá?
-Mas que homem rebelde!? Paz e Amor, meu amigo; eu falo de um trabalho que é mais que um trabalho, é uma missão. Posso garantir que você vai gostar.
-Missão???!
-Isso mesmo, missão.
-Ora, deixa de conversa fiada, de papo furado, de conversa mole, que eu vou dormir. Você, se quiser, que passe a noite aí falando sozinha.
Dizendo isso deitou-se na rede e dormiu em seguida.
Quando acordou achou que tinha sonhado tudo aquilo, quando a viu ao lado da moringa de água a concha azul, e era capaz de jurar que ela sorria.
-Meu pai, não foi delírio então, nem febre ou pesadelo? Aconteceu mesmo... de verdade?
-Bom dia, meu amigo Zezé da praia. Respire fundo e dê bom dia ao sol, que nos aquece e nos dá vida e vamos à nossa missão.
Seu Zezé levantou os braços para cima e falou:
-Eu me rendo! Eu me rendo a essa loucura, que pelo menos não dói. Vamos a missão! Conte-me tudo e não esqueça nada, minha linda e azulada amiga...
-Olha a ironia, meu amigo, olha a ironia. Vamos falar sério, é o seguinte: eu sou uma cocha "soldado" das muitas que aparecerão pelo mundo daqui para frente. Fomos selecionadas após um grande congresso formado para estudos de preservação da vida no mar. De tempos em tempos, fazemos contacto com pessoas escolhidas, e que foram escolhidas ainda lá no nascedouro e explicamos os nossos planos. Como você sabe a vida no planeta terra tem início no mar e nem o mais pretenso inteligente homem avaliou até agora a importância do mar para a sobrevivência da humanidade. Só que quanto mais o homem pensa que sabe, mais ele destrói o meio ambiente. Agora o Congresso das Profundezas do Mar está seriamente preocupado, pois o mar está virando uma imensa lixeira, destruindo grande parte da flora e fauna marinha. Até o lixo atômico é jogado nas profundezas dos oceanos.
-É estou sabendo... e o pior é a gente assistir a tudo isso e não poder fazer nada...
Falou com profunda e sincera tristeza.
Agora você pode sim, e esta é a sua missão. É correr o mundo a pé, de canoa, trem , avião ou o que for, do jeito que der, quiser e puder e avisar as pessoas, conversar com as crianças, nas escolas, nas ruas, nas praças onde tiver crianças e falar para elas da importância do mar, dos rios e dos oceanos para as nossas vidas. Toda a ÁGUAdeve ser respeitada como VIDA para todos os que vivem na terra. Aos homens só nos resta lamentar, porque pouco fazem para preservação do planeta, mas as crianças são a nossa esperança. Elas aprenderão desde agora a preservar o mar e as águas pois deles dependerá o futuro de TODOS. Eu lhe acompanharei na sua jornada.
Algum tempo depois, no páteo de uma escola, sentado no chão rodeado de crianças de todas as idades, um homem com uma mochila cheia de conchas, seixos e sementes, contava histórias, sempre falando das maravilhas e da importância do mar para a sobrevivência do ser humano, enquanto mostrava uma concha especial, de cor azul claro, que guardava no seu interior o barulho do mar. Elas a colocavam no ouvido e ficavam maravilhadas. Assim ele as convidava a cuidarem do mar que é de todos, a serem guardiões, ensinando os adultos a não poluir, jogar lixo principalmente o atômico nos oceanos.
Cuidar do mar com amor de verdade.
Depois calmamente, ele guardou todas as cochas e seguiu o seu destino, o de guardião do mar.
FIM
Esta história tem os direitos registrados na Biblioteca Nacional
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Muito antigamente
Muito antigamente, ainda me lembro muito bem, tudo era muiiiito diferente também, mais verdadeiro, agradável na maioria das vezes e lendo esta crônica que recebi de uma amiga, senti saudades também daquele tempo. Saudades das visitas que íamos fazer e daqueles que vinham nos visitar.
Era assim mesmo e como era bom...♥
José Antônio Oliveira de Resende
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura,
da Universidade Federal de São João del-Rei.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Era assim mesmo e como era bom...♥
José Antônio Oliveira de Resende
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura,
da Universidade Federal de São João del-Rei.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Eu gosto de aprender
As armadilhas da língua.
Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? Claro que não.
Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? Claro que não.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O que é Espontaniedade ?
A formalidade da civilidade
tira a liberdade
de ser nós mesmos.
Acabei de ler um artigo sério, sobre assuntos de trabalho que falava sobre a expontaniedade, o ser espontâneo, o dizer o que pensa e colocar sempre sua opinião, geralmente na hora indevida, no caso do artigo, no trabalho.
Mas este artigo é a minha cara, pois eu desde que me conheço por gente, não tenho freio na lingua e falo sempre, o tempo todo e de tudo; dai o porque do blog, para amainar e refrescar as orelhas próximas. Assim coloco aqui o que eu penso e os bons que me sigam.
Mas a falta de controle na fala, a espontaneidade, eu penso ser uma carascterística de alguns, assim como ser ruivo, narigudo, cabelo liso ou crespo ou ter orelhas grandes, que até dá para esconder ou modificar, ainda mais com a medicina de hoje, na reposição e trocas de peças do corpo inteiro, como numa oficina mecânica de manutenção de veículos, e da cosmética que alisa cabelos crespíssimos para sempre, faz brancos ficarem morenos em pouco tempo e por ai vai, mas com certeza, apesar de melhorar (as vezes) a aparência e a autoestima, as pessoas se tornam artificiais. Não são mais elas mesmas. Elas são aquilo que querem que ela seja nestes tempos atuais, onde os valores reais são os externos, os internos devemos ter vergonha de mostrar para viver uma vida politicamente correta e sem vida própria, totalmente artificial.
Para estes tempos em questão precisamos ser atores o tempo todo, trocando as máscaras condizentes com o momento e a ocasião, para não aborrecer ninguém, para não ser inconveniente, para não ser chato.
Você me dirá, mas isso todo mundo sabe desde que o mundo existe e já se dizia e se sabe muito antes de antigamente que o homem para viver em sociedade precisa de usar de dissimulações, só que uma mentira leva a outra, você finge ser tantas e para tantos que perde a identidade. Daqui a pouco não temos mais uma personalidade, não somos ninguém, não conhecemos quem somos e representamos o tempo todo, até para nós mesmos. Tudo bem, que para tudo há que se pensar no caminho do meio para errar menos, mas e a espontaneidade? Onde a usaremos, em que momento podemos ser expontâneos?
Acho que é por isso que cada vez mais os seres humanos estão preferindo conviver com animais e há quem defenda a tese de que os gatos são os mais sinceros. Quem tem ou teve sabe disso, porque os cachorros são fingidos desde pequenos...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O problema é de quem vê assim.
Hoje após ouvir um programa de tevê, comecei a filosofar com as minhas havaianas, dai deu nisso. Até porque sou como Voltaire. " Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la."
"O problema é dele (a).
O problema é de quem vê assim."
Tenho ouvido essas frases de muitas pessoas do meu convivio, também as espíritas, e até de gente de televisão; quando se fala ou se faz um comentário sobre alguma atitude de alguém.
(No caso estava comentando sobre uma apresentação de tv).
Acho estranho que se diga isso assim, "lavando as mãos".
Penso que se uma pessoa atua publicamente de uma maneira que a meu ver ficaria melhor de outra maneira, para a própria pessoa em questão, é claro, não vejo nada de mal em comentar, em dizer o que penso, então por que fico com a sensação de que estou me metendo onde não devo, criticando irresponsavelmente, que não tenho o direito e as vezes o dever de opinar, ao ouvir essa resposta:
"problema é de quem vê assim", "problema é dele(a)".
Ou seja; o problema é meu, que estou vendo assim e não tenho nada com isso.
Ô carapálida, que problema? Não tem problema, é só uma opinião, um papo-cabeça, ora.
Se essa pessoa pública, hipotéticamente falando, está se expondo para ser vista e assitida por mim e pelo mundo todo, por que eu é que não posso opinar sobre a situação com uma pessoa do meu convívio? Isso é fazer julgamento? É denegrir um trabalho?
Estranho porque, que se a função exercida pela pessoa em questão é se expor, porque devo achar que TUDO que ela faz e do jeito que faz está ótimo? Por que é visto minha forma de pensar como uma crítica, se a meu ver é só a minha opinião, a minha posição a respeito de algo que de alguma forma veio até a mim, eu posso ou não concordar, gostar ou até mesmo criticar sim! Opinar que deveria ser de forma diferente, quem se expõe, se expõe já sabendo disso, ou pelo menos deveria entender o real significado da palavra unanimidade.
E porque outros preferem ficar "em cima do muro" não dando opinião? Me parece que é para ficar bem com todo mundo, como uma pessoa que não critica nada e nem "julga" ninguém, é a "boazinha".
Só que eu vejo também essa posição, tão "infeliz" quanto a que critica sem argumentos, só por criticar. Não se posiciona porque na verdade critica tudo e a todos o tempo todo, só "que lá por dentro". Ésta, a meu ver, é sim, uma pessoa altamente crítica, a que "julga" o tempo todo e todo mundo.
Na vida de relação cada um pensa e faz do seu jeito, mas temos também a liberdade principalmente de discordar dos que se propõe a se expor publicamente.
"O problema é dele (a).
O problema é de quem vê assim."
Tenho ouvido essas frases de muitas pessoas do meu convivio, também as espíritas, e até de gente de televisão; quando se fala ou se faz um comentário sobre alguma atitude de alguém.
(No caso estava comentando sobre uma apresentação de tv).
Acho estranho que se diga isso assim, "lavando as mãos".
Penso que se uma pessoa atua publicamente de uma maneira que a meu ver ficaria melhor de outra maneira, para a própria pessoa em questão, é claro, não vejo nada de mal em comentar, em dizer o que penso, então por que fico com a sensação de que estou me metendo onde não devo, criticando irresponsavelmente, que não tenho o direito e as vezes o dever de opinar, ao ouvir essa resposta:
"problema é de quem vê assim", "problema é dele(a)".
Ou seja; o problema é meu, que estou vendo assim e não tenho nada com isso.
Ô carapálida, que problema? Não tem problema, é só uma opinião, um papo-cabeça, ora.
Se essa pessoa pública, hipotéticamente falando, está se expondo para ser vista e assitida por mim e pelo mundo todo, por que eu é que não posso opinar sobre a situação com uma pessoa do meu convívio? Isso é fazer julgamento? É denegrir um trabalho?
Estranho porque, que se a função exercida pela pessoa em questão é se expor, porque devo achar que TUDO que ela faz e do jeito que faz está ótimo? Por que é visto minha forma de pensar como uma crítica, se a meu ver é só a minha opinião, a minha posição a respeito de algo que de alguma forma veio até a mim, eu posso ou não concordar, gostar ou até mesmo criticar sim! Opinar que deveria ser de forma diferente, quem se expõe, se expõe já sabendo disso, ou pelo menos deveria entender o real significado da palavra unanimidade.
E porque outros preferem ficar "em cima do muro" não dando opinião? Me parece que é para ficar bem com todo mundo, como uma pessoa que não critica nada e nem "julga" ninguém, é a "boazinha".
Só que eu vejo também essa posição, tão "infeliz" quanto a que critica sem argumentos, só por criticar. Não se posiciona porque na verdade critica tudo e a todos o tempo todo, só "que lá por dentro". Ésta, a meu ver, é sim, uma pessoa altamente crítica, a que "julga" o tempo todo e todo mundo.
Na vida de relação cada um pensa e faz do seu jeito, mas temos também a liberdade principalmente de discordar dos que se propõe a se expor publicamente.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Frases verdadeiras
Muita coisa circula pela internet como se sabe, e também como se sabe, tem muita coisa interessante, muita bobagem e muita coisa impensável, mas de vez em quando "pescamos" algumas coisas deliciosamente verdadeiras, muito interesantes e que vale a pena repensar e repassar, do nosso cotidiano, é só observar.
Hoje vou postar um desses mimos.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conversa com um Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filho: É quando Deus entrega uma joia rara em nossa mão e recomenda cuidá-la.
E não é?
Hoje vou postar um desses mimos.
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conversa com um Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filho: É quando Deus entrega uma joia rara em nossa mão e recomenda cuidá-la.
E não é?
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Coisas estranhas acontecem
Hoje minha sogra faria 100 anos, viveu até quase 94.
A minha homenagem vai assim, singela mas sincera, porque se hoje eu tenho netos, foi porque tive filhos do filho dela.
Assim, meus respeitos vão para ela, pelo seu dia, mas não posso deixar de contar para aqueles que não sabem, que misteriosamente, coincidentemente, ela morreu algumas horas antes do seu filho, meu marido, no mesmo dia. Pode?
Eles faleceram no dia 6 de novembro de 2003.
Ela pouco depois das sete horas da manhã em São Paulo, e ele pouco depois das doze badaladas do sino que tocava ao lado do quarto dele, na Igreja que faz parte do hospital em Florianópolis-SC.
Coisas estranhas acontecem ha todo momento...
A minha homenagem vai assim, singela mas sincera, porque se hoje eu tenho netos, foi porque tive filhos do filho dela.
Assim, meus respeitos vão para ela, pelo seu dia, mas não posso deixar de contar para aqueles que não sabem, que misteriosamente, coincidentemente, ela morreu algumas horas antes do seu filho, meu marido, no mesmo dia. Pode?
Eles faleceram no dia 6 de novembro de 2003.
Ela pouco depois das sete horas da manhã em São Paulo, e ele pouco depois das doze badaladas do sino que tocava ao lado do quarto dele, na Igreja que faz parte do hospital em Florianópolis-SC.
Coisas estranhas acontecem ha todo momento...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Quando a luz se apagou...
Ontem uma das minhas homenageadas foi a minha ja falecida irmã Ely. Pessoa especial, muito inteligente e engraçada. Tinha um talento natural para representar, fazia teatro o tempo todo e vivíamos rindo por suas bobagens. Imitava conhecidos, parentes e criava tipos, inventava personagens e na minha infância (faz tempo) faltava luz com frequência e um dos hábitos dela era ficar fazendo teatro no escuro ou a luz de velas, para a gente dar rizadas. Contava histórias que ela inventava na hora e incluia personagens de todo tipo. Era só faltar luz lá vinha a Ely com suas histórias.
Por conta desses momentos escrevi este pequeno conto há muito tempo, acho até que já o postei por aqui, mas hoje volto a postá-lo em homenagem a esta criatura tão especial na minha vida.
Quando a luz se apagou...
Aquela era uma família comum. Daquelas que todas as noites após o jantar, se reúnem na frente da televisão para assistirem a programação noturna. Jornais, novelas, shows, filmes, etc. Durante as refeições falavam sobre o trabalho, os estudos e as novidades em geral. Uma família comum, como disse. O casal, duas filhas de 17 e 22 anos e mais a Tia Maria, uma senhora de quase noventa anos, irmã da mãe do dono da casa.
Tia Maria, apesar de lúcida, quase não falava. Só o necessário. Sempre muito educada e discreta, não incomodava, as vezes falava baixinho, como se conversasse com alguém. Todos a cuidavam meio automaticamente. Serviam-lhe a comida, ajudavam-na a tomar banho, coloca-la na cama, cobriam-na, periodicamente o médico vinha vê-la em casa. Passava a maior parte do tempo sentada na sua confortável poltrona perto da janela onde podia olhar para fora, ou ver televisão.
Tia Maria foi parar naquela casa a pedido da mãe do dono da casa. Se por acaso ela morresse, não deixasse Tia Maria sozinha. Era sua única irmã. Filho único, não teve como negar isso a sua mãe. Mal conhecera a Tia Maria que sempre morou longe deles, e agora já idosa, veio morar com sua mãe que acabou morrendo antes. Eles não sabiam quase nada dela, mas já se iam quase cinco anos. Felizmente tudo se acomodou bem desde o início e esteve assim, até aquela noite.
Tia Maria é daquelas pessoas aparentemente franzinas, mas que não pegavam um resfriado, não tinham problema de pressão, nem alta nem baixa. As vezes parecia “fora do ar”. Prestava muita atenção na televisão, resmungava baixinho, mostrava indignação com alguma notícia, mas era só. Tudo na calma.
Naquela noite ela estava atenta ao noticiário que entre outras notícias mostrava o caso de um homem que estava preso por engano há muitos anos, esquecido e inocente conforme declaravam. Tia Maria resmungou alguma coisa que ninguém prestou a atenção, e logo em seguida apagaram-se as luzes da cidade.
Todos correram até a janela e constataram que foi um apagão geral.
-Deve ter sido algum problema muito sério, talvez uma batida num poste ou coisa parecida.
Falou o homem.
-Vou buscar umas velas na cozinha
Falou a filha mais velha.
-Não precisa, só traga os fósforos. Vou acender esse candelabro aqui. Essas velas estão ficando feias, e preciso trocá-las. Vou aproveitar e acender as duas , assim fica mais claro.
A sala se iluminou prontamente e todos voltaram aos seus lugares, sem saber o que fazer.
A televisão se tornara uma rotina nas suas vidas, e agora só restava olhar para aquele candelabro aceso a frente deles, e para as sobras trêmulas nas paredes.
Foi quando ouviram a voz fraquinha, mas ainda clara de Tia Maria:
-Foi isso mesmo que aconteceu naquele dia com a Alzira.
Ninguém falou nada. Não sabiam quem era Alzira, mas como não tinham mais nada a fazer naquela escuridão, começaram a prestar a atenção à Tia Maria para se distraírem.
E ela continuava sem parar.
-Foi bem assim; eles acabaram de jantar e enquanto ela arrumava a cozinha, a luz apagou. Então ele disse para ela:
-Acende uma vela, Alzira.
Ela disse:
-Não tem mais, a última que tinha, eu acendi para a Santinha. Só se você for comprar, Alencar. Ela gostava de chamar ele de Alencar, era mais bonito.
-Eu vou.
E saiu na escuridão da noite.Ela ainda viu pela porta, a brasa do cigarro sumir no escuro.
Naquela noite a luz não veio e Alzira foi dormir. Quando Alencar saia, não tinha hora para voltar. Ficava sempre de conversa até altas horas com alguém
De manhã bem cedo Alzira acordou e viu que ele não tinha voltado para casa. Não tinha dormido ali. Alzira nem viu que ele não dormiu com ela, pois andava trabalhando muito, estava cansada. Logo depois saiu para trabalhar e foi perguntando para os conhecidos se tinha visto ele, o Alencar. Não, ninguém viu. Foi até o bar onde ele devia ter ido comprar a vela e o dono disse que ele passou lá, mas como as velas tinham acabado, ele continuou em frente. Então ela foi trabalhar, porque não podia faltar. Ficou o dia todo trabalhando e pensando. No fim do dia, voltou correndo para a casa, mas ele não tinha voltado.
Alencar não voltou mais. Naquela semana Alzira descobriu que ia ter um filho, e cadê o Alencar? Depois de quatro meses o nenê nasceu morto. Ela então arrumou uma roupas numa bolsa velha, e se mudou para outra cidade, e depois para outra, e para outra, sempre procurando saber o que ouve. Isso aconteceu no dia nove, e sempre no dia nove ela precisava acender uma vela para a Santinha encontrar ele. Um dia ela cansou de procurar e acender a vela. Ele sumiu, fazer o quê?! Mas ela não queria morrer sem saber o que houve com o Alencar.
Nesse momento, Tia Maria parou de falar e como a luz não havia voltado todos insistiram para que ela continuasse a história da Alzira e do Alencar.
Depois de um resmungo ela continuou;
-Alzira estava morando numa cidade do interior quando conheceu um homem de circo, daqueles que sabem fazer de tudo no circo. Um artista de verdade. E ele a levou embora com o circo. Assim quem sabe andando com o circo de cidade em cidade ela poderia descobrir o paradeiro do marido. Andou com o circo anos e anos e nem sinal do Alencar... As vezes pensava; decerto morreu. Até o dia que o homem do circo ficou muito doente e morreu. O homem do circo morreu. Bom homem, aquele. Mas morreu... Alzira ficou sozinha outra vez.
Tia Maria ficou pensativa...
A família atenta ficou esperando ela continuar a história, mas ela parecia que estava “fora do ar”.
-E aí Tia, o que foi que houve depois que o artista de circo morreu?
-Ela ficou sozinha outra vez e resolveu voltar a trabalhar mas já era tarde. Ela nem reparou que tinha envelhecido, tão preocupada em andar com o circo a procura do Alencar. Ninguém lhe dava emprego. Então ela teve que voltar para a cidade dela e procurar os parentes...
-Ah! Graças, a luz voltou! Como será que as pessoas viviam antes sem televisão, eim?
-Que bom, o filme ainda não começou...
Apagaram-se as velas e cada um tomou o seu lugar como todas as noites sem nem lembrar mais de Alzira e Alencar. Quando o filme acabou, foram ajudar a Tia Maria a ir para o quarto, coloca-la na cama, e só então é que perceberam que ela tinha morrido ali, quietinha, no seu canto sem ninguém notar.
No dia seguinte, o jornal trazia a triste história de José de Alencar, homem honesto, que numa noite de apagão, há muitos anos atrás, saiu de casa para comprar velas e foi confundido com um bandido procurado e preso por engano por quase quarenta anos. Um lamentável engano. Esquecido na cadeia, ele permaneceu isolado de toda a sociedade, só sendo descoberto agora, numa revisão de processos antigos e comparação de digitais.
Neste mesmo dia era enterrada junto com a sua irmã, a senhora Maria Alzira de Alencar...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Singela homenagem
Hoje só vou postar uma flor como homenagem a três pessoas queridas:
ao meu pai, que faria 100 anos este ano no dia 31 de janeiro,
A minha mãe que hoje dia 2 de fevereiro, faria 102 anos e a minha irmã que me criou, a Ely , pessoa incrível que faria muito anos amanhã, e já falecida há muitos anos também..
De cada uma guardo boas lembranças e muita coisa aprendi com elas, mas principalmente como bons aquarianos, viveram sempre 100 anos na frente.
Que sejam cobertos de bençãos onde quer que se encontrem hoje e sempre.
Agradeço a Deus por terem feito parte da minha vida.
ao meu pai, que faria 100 anos este ano no dia 31 de janeiro,
A minha mãe que hoje dia 2 de fevereiro, faria 102 anos e a minha irmã que me criou, a Ely , pessoa incrível que faria muito anos amanhã, e já falecida há muitos anos também..
De cada uma guardo boas lembranças e muita coisa aprendi com elas, mas principalmente como bons aquarianos, viveram sempre 100 anos na frente.
Que sejam cobertos de bençãos onde quer que se encontrem hoje e sempre.
Agradeço a Deus por terem feito parte da minha vida.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O Amor, o Rancor e o Perdão
O Amor , o Rancor e o Perdão
O rancor vem do coração/emoção e a memória vem do cérebro, da parte física.
Isso quer dizer que o fato de alguém lembrar de algo desagradável não quer dizer que não tenha perdoado o agente da situação desagradável. O cérebro não deleta, não esquece nunca a não ser que seja danificado fisicamente. Que sofra um trauma.
Eu perdôo naturalmente todas as pessoas e situações após algumas horas, as vezes alguns poucos dias de ruminação (sou normal).
Sou incapaz de desejar o mal para quem quer que seja, por pior que a situação pareça, mas isso não me impede de lembrar de vez em quando, daquele momento ou situação, sem nenhum rancor, ao contrário desejo de verdade que a pessoa seja sempre muito feliz, assim não terá tempo para se lembrar de mim e vir me atormentar de novo. Hahahaha, este é o meu lado venenoso.
Quem é feliz não incomoda os outros.
Muitas pessoas confundem lembrança/memória com rancor.
O rancor vem do coração/emoção e a memória vem do cérebro, da parte física.
Isso quer dizer que o fato de alguém lembrar de algo desagradável não quer dizer que não tenha perdoado o agente da situação desagradável. O cérebro não deleta, não esquece nunca a não ser que seja danificado fisicamente. Que sofra um trauma.
Eu perdôo naturalmente todas as pessoas e situações após algumas horas, as vezes alguns poucos dias de ruminação (sou normal).
Sou incapaz de desejar o mal para quem quer que seja, por pior que a situação pareça, mas isso não me impede de lembrar de vez em quando, daquele momento ou situação, sem nenhum rancor, ao contrário desejo de verdade que a pessoa seja sempre muito feliz, assim não terá tempo para se lembrar de mim e vir me atormentar de novo. Hahahaha, este é o meu lado venenoso.
Quem é feliz não incomoda os outros.
Nem tudo é o que parece ser
Nem tudo é tão simples e nem tudo é o que parece ser.
Aproveitei esta mensagem que recebi por email ainda a pouco para ilustrar o que eu penso, se é que o que eu penso interessa a alguém...enfim...
PÃO COM MANTEIGA
Conta a história de um casal que tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"
Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
(incrível mas o que eu ouço é justamente o contrário)
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.....
(sempre)
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.
(eu só quero entender e que me permitam me explicar para também ser entendida)
4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.
PS: Tão simples como um pão com manteiga!
(Não acho tão simples assim, está mais para panetone que pão com manteiga)
A felicidade não é um lugar aonde chegaremos um dia, é uma forma de vida, é uma maneira de caminhar !
Aproveitei esta mensagem que recebi por email ainda a pouco para ilustrar o que eu penso, se é que o que eu penso interessa a alguém...enfim...
PÃO COM MANTEIGA
Conta a história de um casal que tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"
Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
(incrível mas o que eu ouço é justamente o contrário)
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.....
(sempre)
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.
(eu só quero entender e que me permitam me explicar para também ser entendida)
4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.
PS: Tão simples como um pão com manteiga!
(Não acho tão simples assim, está mais para panetone que pão com manteiga)
A felicidade não é um lugar aonde chegaremos um dia, é uma forma de vida, é uma maneira de caminhar !
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