terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Rádio

Relendo algumas postagens anteriores resolvir repetir este que acho divertido e dá uma idéia como sou sem noção de vez em quando...
Certa vez achei na internet um concurso para uma rádio alemã onde passava um programa em português(de Portugal). Como quem me conhece sabe que sou metida, entrei no concurso que perguntava: " Escreva o quanto o Rádio é importante para você". Bom; como o meu cérebro trabalha numa outra rotação eu entendi que eles pediam um tipo de crônica e escrevi o que segue abaixo achando que poderiam usar a idéia para uma rádio-novela (não sei da onde tirei isso).
Recebi no final do concurso alguns brindes de participação, inclusive um CD do programa que foi ao ar, onde leram uma infinidade de simples depoimentos daqueles que afirmavam que "dormem e acordam com o rádio ligado, fazem jardinagem com o rádio ligado, etc. Ou seja; Nada a ver com os escritos que mandei. Um tando sem jeito com o meu "mau jeito", agradeci o brinde e me desculpei por ter entendido errado e a pessoa me retornou achando que possivelmente aproveitariam a minha idéia, já que até ali "nunca tinham pensado nisso", ou seja; em fazer uma radio-novela (!?). Então ai vai a história simples, mas verossímel (já que empregada doméstica que se preze trabalha ouvindo o rádio), que enviei para o concurso do outro lado do mundo, onde não fazem a menor idéia de como são ainda, a maioria das empregadas domésticas no Brasil. Na verdade muitas se tornam "parentes", onde dão palpites e respondem e se metem nas conversas sem serem chamadas, tal o grau de intimidade com os patrões.
O Rádio
O telefone toca quando a manhã já vai pelo meio; Helena corre atender:
-Antônia, é você?
-Sou eu, dona Helena, a Antônia.
-O que ouve?
Helena sente passar um tremor de aflição, Antônia era daquelas pessoas que falam lentamente demais; aliais, todo o seu jeito de ser era lento. E com uma calma desesperadora ela continuou:
-É que eu estou lhe avisando que eu acho que não vou trabalhar hoje...
Falou uma voz lenta e gaguejante.Dona Helena mais aflita ainda:
-Não?! E por que não? O que houve? Você não me parece muito bem...não está falando normal comigo...parece trêmula, sua voz está trêmula e gaga, o que foi?
-Sabe o que é dona Helena? Eu quebrei o rádio...
-O rádio?! Aquele osso do braço que fica do lado daquele outro, que se não me engano se chama... Úmero, ou úmer?... Ou como é mesmo? Não é a tíbia? Ai, por que faltei às minhas aulas de biologia... Sei lá qualquer um serve, onde você está ?
-Não sei do que a senhora está falando não, dona Helena... mas ele quebrou quando caiu do braço, sim. Caiu do meu braço quando eu desci do ônibus, bem na calçada.A voz cada vez parecia mais lenta e baixa, até um tanto chorosa e mais triste.
Helena não conseguia pensar direito, tanto para fazer e justamente hoje, que receberia convidados para um jantar a Antônia não vem, e ainda por cima quebra o braço!
-Você caiu do ônibus e quebrou o braço, e agora está sendo atendida no pronto socorro, é isto Antônia? Nem me fale uma coisa dessas! Isso tinha que acontecer justamente hoje? Venha para cá correndo, pelo amor de Maria! Com o outro braço ainda dá para fazer alguma coisa, depois a gente vê.
-Não, dona Helena; Eu nem sei do que a senhora está falando não, mas eu não vou porque eu quebrei o meu “radinho” de pilhas... E sem ele eu não consigo trabalhar...
-Ah, ainda bem, graças! Foi só o radinho... Claro que sabe, Antônia! Como não sabe trabalhar sem rádio? Quem é que não sabe trabalhar sem um radio tocando qualquer coisa?!
- Ah, dona Helena, eu sei não, o rádio vai dando a hora e vai falando as notícias, o tempo, se chove, se não chove e o locutor vai falando, falando, vai botando música e eu vou fazendo o meu serviço “marcadinho” pelo rádio. Quando eu vejo, já está tudo pronto e o serviço esta acabado. Até a roupa, eu passo mais ligeiro se estiver ouvindo o rádio, a senhora sabe, não sabe?
-Venha já trabalhar, Antônia! Você tem um contrato de trabalho e tem que fazer a sua parte; Além do mais, se for mesmo como você está me dizendo, que não consegue trabalhar sem rádio, ligue o “aparelho de som” da sala, faça o que tem para fazer, que hoje temos visitas para jantar. Se bem que não é bom você mexer naquele “aparelho de som”, pois o Inácio e o Jonas não irão gostar, mas devido às circunstâncias, eu hoje assumo a responsabilidade.
-Mas...
-Sem mais, nem meio mais, Antônia! Venha correndo, pois já perdemos meio-dia!
-Sabe o que é dona Helena, eu estou esperando que o técnico conserte o meu rádio, assim que ficar pronto eu vou.
-Venha agora, Antonia! Há muito que fazer, já estou sentindo a pressão subir... estou começando a ficar com palpitação... Ai meu coração! Antôniaaaaaaa!!!
E a voz lenta e pausada de Antônia, acostumada com os destemperos da patroa continuou sem perder o controle;
-Faz aquele chá que eu sempre faço quando a senhora fica nervosa que passa, eu já vou, fique calma, estou aqui desde cedo desde que abriu a loja pois eu nem dormi direito, agora só saio daqui com o meu rádio consertado, a senhora vai ter que ter paciência...
-Antônia! Eu vou ter é um ataque cardíaco! Eu não vou conseguir sobreviver até a hora do jantar sem você aqui do meu lado, venha já! Eu lhe dou de presente no Natal um rádio de pilhas novo, eu prometo mas venha logo...
-D. Helena...mas o ano ainda mal começou...
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Parabéns para as minhas amadas

Hoje, dia 28 de setembro, duas pessoas muito, muito queridas fazem anos, uma já está no caminho da vida fazem 74 anos, e a outra está apenas chegando nos seus 15 anos, a minha primeira neta Bruna.
Que maravilhosas pessoas e o quanto são importantes para mim;
Nádia, minha primeira irmã (o meu irmão José Carlos é o mais velho) ela vem em seguida, e depois vem a não menos querida Nanci, que aniversariou dia 7 de setembro e eu não a homenageei aqui, mas faço agora.
Parabéns Nanci e Parabéns Nádia, irmãs queridas e amigonas insubstituíveis do meu coração. Que a saúde, paz e a Felicidade sejam constantes com vocês. Mil flores e beijos doces.
Hoje também é o dia do aniversário da Bruna. Quinze anos! Eu nem acredito que tenho uma neta com quinze anos. "O tempo passa", ja é frase feita, mas a gente se deparar com esta realidade as vezes é chocante, pasmante. No ano de 1994 a primavera nos presenteou com uma bela flor morena, muito bonita que recebeu o nome de Bruna. Foi uma alegria que permanece e nos orgulha até hoje, e que bonita ela é, além de meiga e inteligente. Parabéns minha querida. Que Deus te abençoe e continues a ser estudiosa e "do bem" como tens sido até aqui. Mil beijos doces. Eu te amo

domingo, 27 de setembro de 2009

Acontecimentos inesquecíveis

Olhem só como era impossível dizer não a este olhar...
Hoje de manhã eu conversava com os meus netos Bruna, Laura e Pedro, e contei para eles o quanto a minha casa era movimentada e cheia de acontecimentos inusitados, a maioria por conta do meu último filho, o de número 4, o Vinícius. Menino inteligente e muito curioso. Para ele havia quase sempre a necessidade de verificar tudo com os próprios olhos (deveria se chamar Tomé, caberia bem). O que eu contava para eles se passou no período da pré adolecência, por volta dos seus 7 anos mais ou menos, talvez menos até. Eu sei que ele apareceu em casa com um coelhinho branco, fofo de olhos vermelhos como o da "musiquinha" mesmo: ♪♫ De olhos vermelhos e pelo branquinho...♪♪, todo feliz da vida. Imagine o "surto" psicótico e didático que eu tive ao ver no meio da minha cozinha a lindinha criatura? -Nem pensar! falei para ele. Esse bicho come o dia todo e eu não vou sair por ai atrás de cortar capim para coelho nenhum, por mais lindinho que seja, pode levar de volta de onde veio! Antes preciso explicar que naquela época, minha casa tinha três cadelas (as vezes mais) que davam cria periódicamente, algumas até junto comigo (tenho uma escadinha de quatro filhos), no mesmo dia em que meus filhos nasciam, as cachorras davam cria por solidariedade, com certeza. Além da cachorrada que não comia ração nem por decreto do bispo, comiam panelas enormes de comida feita no meu fogão branco brastemp, com todas as honras. Ainda faziam parte da família duas tartarugas, uma delas bem branquela que veio de presente de um amigo do Amazonas (naquele tempo podia) e um papagaio que foi da minha mãe por muito anos, além de várias gaiolas de passarinho com cria e tudo mais. Uma Oficina/depósito de tudo que seja mecânico ou eletrônico, além de tranqueiras e bujingangas que ninguém queria se guardava lá em casa. A casa era grande, é verdade, mas... Empregada? Ajudante? Colaboradores? Hahahaaha....Deu para entender o porque da minha cabeça ser assim né? Quem não sai da casinha, não sobrevive... Pois bem, voltando ao coelho e ao Vinícius;
Muito triste, em lágrimas, ele me jurou que ele mesmo providenciaria a comida para o bichinho e como uma das qualidades/defeitos do Vinícius é a teimosia e a determinação, não adiantava eu bater de frente, pois eu cansaria antes com certeza. Dai o jeito foi concordar logo e graças aos deuses que protejem as mães da teimosia dos filhos, no dia seguinte ele não aguentava mais colher capim .
A novidade passou, tinha sido satifeita e ele colocou o coelho embaixo do braço e saiu. Não demorou muito voltou trazendo uma galinha magra e desconfiada, que tinha sido trocada pelo coelho em alguma casa da redondeza. Ao perceber que a cachorrada pulou para "conhecer" a visitante, ele, junto com o pai (o Gilberto apoiava tudo o que era novidade e todo o tipo de arte infantil, pois ele próprio guardou a infância muito bem até morrer), construiram no meu canteiro de flores um galinheiro mal enjambrado com garantias que era provisório(!?) só para resguardar a galinha que no imaginário do Vinícius e provavelmente do Gilberto também, àquelas alturas, que a galinha produziria ovos para o ceasa, e pintinhos para as granjas ITO. Imagine a minha alegria?! Dia seguinte, para alegria do Vinícius ao voltar da escola, ele encontra um ovo no galinheiro e a galinha mais ressabiada ainda, pois as cachorras não saiam de perto, só de olho nela. Eu logo perguntei se queria que o fritasse para ele comer e ele me olhou como se aquela pergunta fosse um convite ao crime.
Tudo bem, disse eu, e continuei fazendo o meu serviço. Mas ao abrir a geladeira, vi que o ovo estava devidamente separado para não ser misturado aos outros, então eu perguntei o porque daquele exagero se ovo era tudo igual?! Santa ignorância a minha... foi o que me pareceu ver nos olhos dele. - Mãe, eu vou fazer pintinhos!- me falou ele com toda a convicção. Dai, eu tive que explicar-lhe que para chocar pintinhos, os ovos precisavam de um galo e não podiam ser colocados na geladeira, precisavam ficar no ninho perto da galinha etc...etc.... Qual não foi a minha surprêsa momentos depois, quando ele me aparece com um galo emprestado de uma visinha que também tinha alguns meninos, e que vieram todos para assistir a galinha e o galo cruzarem para "fazerem pintinhos", e aí podem imaginar a farra que foi naquela tarde de um dia qualquer a aula didática e ao vivo sobre a natureza, com os meninos rodeando o galinheiro batendo palmas em cada investida do galo, enquanto as cachorras enlouqueciam por ver mais um intruso no pedaço; o galo. O Gilberto dava gargalhadas se aliando aos meninos e a confusão estava instalada. Quando os meninos cansaram de assistir, pois o galo nem pensava em outra coisa, foram brincar e deixaram o galinheiro com as cachorras rodeando.
Lá pelas tantas, uma das cadelas, a maior, pulou na improvisada porta do galinheiro e a derrubou sobre o galo quebrando-lhe a perna. Tragédia no galinheiro!!! Imagine a minha cara!
O galo era de estimação, tinham sido criado desde pintinho, era dos meninos e por ai a ladainha das lamentações e lágrimas de dó do pobresinho que teria que ser sacrificado (pelo menos morreu feliz, imagino eu).
Adivinhe quem teve que pedir desculpas e "oferecer" outro galo?
Nem adiantava pedir desculpas... todo mundo sabe que animal de estimação não tem preço e nem subistituto, o jeito foi fazer cara de paizagem e deixar o tempo arrumar a s coisas como dá. Muito compungida prometi que quando chocassem os ovos um dos pintos seria deles ou mais de um, se quisessem. Afff, que sufoco! Continuando a história que ainda não acabou, pois não é que chocaram realmente alguns? Parece que seis (não lembro quantos, ja faz uns trinta anos isso), mas a cachorra matou dois, o dono do galo ganhou só um e o último virou galinhada no sítio de Itatiba quando cresceu, pois o Gilberto teve que optar entre a galinha com o pinto e as cadelas... O Vinícius nunca parou de descobrir e inventar, até hoje tem uma capacidade criativa incrível de arrumar ou consertar o que ninguém mais deu jeito.
A Laura ainda comentou que a nossa família é muito animada, eu também acho, mas é muito barulhenta também...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Expoflora 2009 em Holambra- SP

É inesquecível passar uma tarde em Holambra -SP, visitando a expoflora e apreciando as belas flores cultivadas naquele lugar. Muito bom mesmo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um sábado cultural diferente

Este foi deveras um final de semana totalmente inusitado e empolgante. Na parte da manhã, depois de um exame de esteira no cardiologista (ele faz os exames aos sábados) tive a surpresa de saber que o meu coraçãozinho que batebate ja não é mais o mesmo e precisa de um cateterismo (?!?). Passado o susto, procurando esquecer o assunto, aceitei o convite da Sonia (amiga/vizinha) para assistir duas amigas que se apresentariam num sarau literário, cantando e tocando entre declamações e poemas, no salão da Academia Campinense de Letras.
Confesso que nunca assisti nada semelhante, só no tempo da escola um arremedo de alguma coisa parecida, sei lá. Mas lá fui eu ao evento que começou as 15hs mais ou menos e era para terminar as 18 hs. Imagino que aconteça neste horário por conta da idade dos participantes, que em sua grande maioria ultrapassava em muito os sessenta e cinco anos.
Já começaram a sessão homenageando três companheiros mortos na última semana (!) Fiquei imaginando que mais duas ou três apresentações, se considerássemos as idades, meia plateia homenagearia a outra meia que se foi, e em pouco tempo fechariam para balanço (desculpe a irreverência), até porque achei o evento muito interessante e divertido de verdade.
No centro do salão, sobre uma cadeira, diante da mesa diretora, a foto de uma das pessoas que morreu. Com uma rosa depositada ao pé do quadro, a morta foi reverenciada por, pelo menos, três pessoas além do viúvo (sem chance), em prosa e verso, além do tradicional longo e aflitivo minuto de silêncio. Ela devia ser participante "de carteirinha", pois todos a pranteavam condolentes.
Durante as várias apresentações do evento, o que me fez rir, foram as desculpas públicas quase ingênuas; onde, por exemplo: uma senhora demonstrando impressionante memória e expressão teatral, retirou os óculos teatralmente, sacudindo os cabelos brancos bem tratados, enquanto explicava à platéia que para declamar era necessário deixar os olhos bem visíveis, sem lentes, pois eles transmitiam toda a emoção da interpretação(!?) e ainda pediu desculpas se cambaleasse um pouco, pois os joelhos não estavam muito bons (!). Mas gostei da apresentação (um pouco longa em relação as outras) totalmente teatral, mas muito interessante; o texto era de um poeta português, e falava de um mancebo apaixonado por uma donzela que "fazia doce" o tempo todo, com palavras e gestos de amuo e olhos resguardados, enquanto ele se debatia em paixão sôfrega desesperadamete. Se fosse cantado, seria uma ópera.
É verdade que gostei, nunca vi destas coisas e me divirto mesmo. A presidente da mesa,uma senhora baixinha, muito elegante, aliais, todas estavam muito elegantes, vestindo um terninho vermelho, ficava quase escondida atrás da mesa enorme. Num determinado momento tomou do microfone e contou seus "particulares" também; falou só depois de umas três apresentações ( também homenageando a morta do retrato, que realmente pertencia ao grupo de poetas). La pelas tantas, disse que não ouviu nada do que foi dito até ali (!) pois estava surda, surda; só com cinquenta por cento da audição, mas também falou o que devia falar; da falta de prestigio, apoio, etc. A amiga da Sonia que toca teclado (por sinal, muito bem), é concertista e foi até aluna do filho de Carlos Gomes, conforme também declarou la pelas tantas, e tudo o mais, entre um intervalo musical e outro resolveu botar a "boca no trombone" e meteu o pau na prefeitura, e em quem mais merecesse, que não prestigiavam eventos com os músicos de Campinas, e nem como aquele que estava acontecendo ali, naquele momento; fazendo um discurso quase estilo político. Em seguida recomeçou a tocar e nisso houve um frisson na plateia e uma senhorinha bem senhorinha, enquanto a do teclado tocava e a outra amiga da Sonia cantava um lindo tango (por sinal, também uma linda voz), a senhorinha indignou-se e foi reclamar lá na frente, diretamente na mesa da diretoria, com a senhorinha surda, que "ninguém estava homenagendo ali, naquele evento, o "nosso" Carlos Gomes", ja que estava-se comemorando pelos quatro cantos da cidade, o mês de Carlos Gomes. Nem esperou o sarau continuar ou acabar e já saiu reclamando; ninguém sabia se iria ter homenagem ou não e "ela já rodou a baiana". Nisso, a apresentadora do evento, uma " jovem" de aproximadamente 65 anos, indignou-se publicamente expondo a todos ali presentes, que era uma pessoa que batalhava sem ajuda de ninguém para montar um sarau daquele, que não era fácil mas mas não era nunca reconhecida, que sua mãe de mais de 90 anos estava acamada(!?) e ninguém dava valor ao trabalho e esforço dela, e que ninguém a ajudava em nada; e que aquele trabalho era muito difícil e as pessoas ainda vinham reclamar como agora. Pois que aquela senhora ficasse sabendo, que ela dava o melhor de si, mas que aquilo ia acabar ainda este ano e ela não queria nem saber, por que ela iria se desligar antes do final do ano. E era por conta de pessoas como ela, que não tinham copreensão (a senhorinha em questão) é que ela estava dessistindo da presidência dos eventos (quase chorou e nós juntos, tanta "injustiça"). Enquanto todos nós, mais a cantora e a tecladista ouviamos de boca aberta o desabafo e mais um pouco assistíramos um "arranca rabo" com direito a fundo musical e tudo a Sonia estava quase dando um xilique, pois não tem paciência para frescuras e incompetência (ela ama música clássica e recitais musicais de verdade), mas eu achava tudo divertidíssimo.
Lá pelas tantas uma outra senhora, quase septagenária também, vai até a frente, e no meio do salão, pede a palavra e começa a contar da vida de Carlos Gomes, se apresentando como sobrinha-neta que era, e que ia falar porque sabia "tudo da família" e então iria contar como foi, pedindo confirmação em cada frase para o amigo da Sonia que estava perto de nós, e que fez sinal para a Sonia que não sabia de nada (e nem poderia, pois nem era parente!?).... Pois ela desenrolou passagens e acontecidos da familia interropendo as apresentações e ainda sugeriu que nos uníssemos para pedir a volta dos despojos da esposa de Carlos Gomes, não lembro o nome (vê se pode!?) que ficou na Itália e o lugar dela era aqui, no túmulo da família; sem deixar de dizer, que alguém (deu o nome do ilustre) lhe disse que ela era a reencarnação da mulher do Carlos Gomes(!!!) Talvez se sinta dona dos restos mortais que estão na Itália, vai saber... e falou um monte, até que ela deu uma trégua e entra para se apresentar, um grupo de negros, de samba de batuque e o sarau foi literalmente para a cucúia com honra e graça do divino. Daí a Sonia achou que era demais para ela e quase pediu os sais. E antes que terminasse o evento saimos quase correndo de lá, com a Sonia me levando junto com ela, sem que eu visse como tudo terminou e principalmente sem saber até agora, o que tem aquele sambão de raiz a ver com um sarau literário à moda antiga, e o ilustre compositor Carlos Gomes? Tudo isso no mesmo lugar, numa tarde chuvosa de sábado?
Sei lá.... E assim foi meu sábado diferente e divertido, com todo o respeito aos mortos e aos vivos que lá estavam...
Valeu Sonia, de verdade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais Parabéns

Como falei antes, a primavera me trás dias muito felizes, não só pela beleza das flores mas por que pessoas queridas, que eu amo muito aniversariam. Dia 11 foi o aniversário da Laura, não postei a foto dela, mas não esqueci de homenageá-la aqui também, é que deixei para "cantar parabéns" junto com a mãe, Andréa, minha 2ª filha, ou a filha de número dois. Hoje, dia 17, Andréa festeja mais um ano. Fico feliz por ver como é uma bela pessoa cheia de qualidades e versátil na administração da sua vida. Faz mil coisas e sempre "encaixa" os improvisos com varinha mágica e no final sai tudo direito, tudo dá certo. Eu a chamaria de "mulher maravilha", aquela que defende protege e cuida do seu "território" como ninguém. As vezes sobra umas broncas até para mim, mas faz parte e sei que posso contar com sua bondade e com ela SEMPRE para o que der e vier .
Feliz Aniversário Andréa, minha filha querida e minha neta Laura.
Eu tenho muito orgulho dessa família maravilhosa que Deus me deu e não canso de agradecer nas minhas orações. Amo vocês de todo o meu coração.♥♥♥♥ Feliz Aniversário!

Hoje como ontem

Hoje recebi esta mensagem abaixo, de uma amiga virtual muito querida, que só sei que se chama Solange e se assina Sol. Amiga virtual, pois nunca "nos olhamos nos olhos", mas achei muito bonita a mensagem (desconheço o autor) e que retrata muito bem estes tempos modernos da tecnologia e da internet. Já houve época em que saiam anúncios em revistas femininas, de pessoas procurando pessoas para se corresponderem e trocarem amizade (quem é do tempo deve se lembrar); e já naquela época muitos casamentos foram acertados através do singelo sistema de trocarem cartas pelo correio. Eu mesma, quando tinha uns dezesseis anos, certa vez arrumei um correspondente, um "amigo" de Portugal, certo dia, me escreveu avisando que estava embarcando para o Brasil a fim de me conhecer pessoalmente pois estava "apaixonado", apavorei e mandei avisar que mudei de endereço, saindo fora. Pirou o patrício; ele me dizia que vinha para o Brasil e queria casar comigo, pode? Tá lôco ô meu? Nem conhecia o "gajo", ora pois! Se deixasse estava até hoje de tamanco, dançando "o vira" de lenço de seda na cabeça, ouvindo o Roberto Leal, na "vitrola", enquanto cozinhava bacalhau com batatas ao murro, com certeza!
hahahahah...♥ Ai vai a mensagem que a Sol mandou:
Encontrei Você!
Entre cabos, fios, satélites e conexões,
Encontrei você...
Jamais poderia imaginar que sem sair de casa,
Amigos eu teria...
Descobri aqui um outro mundo,
Um mundo que prescinde de toques
E cheiros, mas que não me impede de
Viver as mesmas emoções de meu
Mundo real...
Amizades sinceras nasceram aqui
E você é uma delas, por quem nutro
Um carinho muito especial
Que possamos por muito tempo desfrutar
Da magia e do encanto deste mundo fantástico, que é o virtual
Conte sempre comigo, com a minha
Amizade e o meu carinho.
Juntas estaremos sempre, ou até
Que a conexão nos separe!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ana Flora

13 de setembro foi ontem, e parece que foi ontem que nasceu Ana Flora Chaves Fascioni, primeira filha de Vinícius (para quem não sabe é o meu quarto filho), e Rose. Depois de quase dois anos nasceu Ana Julia, Juju para os íntimos.

Pois é; é sempre uma festa quando estas duas princesinhas estão por perto, e neste domingo dia 13, Flora fez quatro anos, a alegria era geral.

Ela é uma menina educada, inteligente, obediente e muito divertida. Já escreve o seu nome e conhece várias letras, além de conhecer todos os números. Está uma mocinha carregando sempre uma bolsinha com "celular" e "maquiagem", além de outras coisinhas inseparáveis.

Eu babo, como boa coruja, com estas pequeninhas, as minhas amadinhas, como as chamo, já que as outras são as amadonas, pois são adolecentes, assim como Gustavo e Pedro, os dois meninos.

Meu carinho pela Flora começou assim que soube que ela se preparava para chegar, e assim que soube que nome teria, escrevi estes versos que demonstram a minha alegria com a sua chegada. O mais interessante é que ela me adora desde bebê. É afinidade que vem de outras vidas, com certeza.

Deus sempre que nos tira alguém de perto, coloca novas pessoinhas que conquistam de imediato nossos corações machucados e os curam rapidamente. Foi o que aconteceu com a chegada dessa mocinha que me fez poetar sem ser poeta.♥

Feliz Aniversário minha amadinha.♥ Que Deus te abençoe sempre♥♥♥

Flora Flor mulher Flor ser Flor saber Flor sentir Flor que não deixa mentir Flor de colher Flor de cheirar Flor de bem-querer Flor de amar Ser flor Mulher flor Flor é cor Musa de pintor Tudo isso é FLORA Meu mais novo amor.

Flora nasceu segunda-feira, 13 de setembro de 2005 as 17.49 hrs. Pesando 3.700kg e mediu 51 cm. Foi registrada como ANA FLORA Chaves Fascioni.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Reencarnação explica

Esta é uma foto de lapidação ( apedrejamento). Eles enterram a mulher até a metade e vão atirando pequenas pedras para aumentar o sofrimento até a sua morte.
Jacarta, 14 set (EFE).- O Parlamento da província indonésia de Aceh aprovou hoje por unanimidade uma legislação baseada na lei corânica que regulamenta o apedrejamento em casos de adultério e as chicotadas em público para os que mantiverem relações pré-matrimoniais. O Legislativo ratificou a medida, que entrará em vigor em 30 dias, apesar das críticas geradas em nível regional e nacional.
Gente, é impressionante o que acontece ao nosso redor e não "estamos nem ai".
Não sou ninguém para julgar o comportamento alheio, mas têm coisas que fica difícil processar no nosso entendimento. Como pode em pleno século 21 ainda vigorar ou ;pior! Serem aprovadas HOJE esse tipo de lei? Ai você me diz, mas são culturas diferentes, valores diferentes, mas com certeza homens MUITO diferentes. Pois ainda não conseguem enxergar uma mulher (igual a própria mãe) como um ser igual a ele.
Dai fiquei pensando, remoendo e tentando "aceitar" o inaceitável. Pois só dá para entender se for reencarnacionista de carteirinha, pode crer.
Criaturas que nascem sob tal regime e criadas no "cabresto e viseira" com certeza se perderam por muitas encarnações e PEDIRAM SIM, para conseguirem superar aquilo em si que atrapalhava a sua evolução, como por exemplo: a desobediencia das leis Divinas, leia-se amor ao próximo, desejo sexual equilibrado, postura respeitosa diante da vida e de seus semelhantes e por ai vai...
Só consigo aceitar assim, porque de resto... mas... "É necessário que venha o escândalo, mas ai por quem o escândalo venha" Palavra de Jesus.
Ou seja: a lei existe mas você tem o livre arbítrio para usá-lo para o bem ou para o mal, por isso precisamos orar e vigiar, nossos atos, passos e pensamentos...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Onde eu me ando?

Ando meio entristecida. Não me perguntem por que. Deve ser coisa da idade, mas o fato é que estou enxergando meio cinza. Estou me procurando. Estou procurando aquela que enxerga colorido, que tem senso de humor, uma piada venenosa, um comentário "sem noção". Não sei onde anda. Estive este fim de semana no circuito do Chico; Uberaba, Araxá e Sacramento, mas não voltei legal, minha amiga Sonia me disse que eu tenho que passear mesmo, me distrair, dar risadas e dançar, em vez de tratar de assuntos tão sérios. Quem sabe, não é isso mesmo, mas no fundo, bem lá no fundo sei que não é.

Hoje recebi uma mensagem com pinturas e poesias e gostei dessa de autoria de Cecíla Meireles que reflete bem o meu momento.

Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecíla Meireles.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tempo de Saci Pererê

Ouvi falar por aí que a época é de saci, daquele de verdade, daquele arretado "mermo", então vá lá, vou contar um caso que aconteceu lá no sítio...

Troca com Saci Na estrada que leva ao Sítio do Sol, morava um Saci no meio de um bambuzal bem ali, no lado da ponte. Muito esperto e levado ele ficava espiando as crianças para correr atrás e brincar de assustá-las, pedindo balas.

Certo dia, Pedro, um garoto muito levado, juntamente com seus primos Léo e Tiago resolveram enfrentar o Saci; Foram até a ponte ao lado do bambuzal e ficaram gritando bem alto: -Ei Saci, aparece Saci! Vem até aqui me pegar que eu quero ver, eu não tenho medo de você! De repente eles viram o bambuzal se mexer e uma ponta de gorro vermelho aparecer. Logo em seguida, dois olhinhos pretos muito vivos, espiaram por entre as folhas. -Uai, minha nossa!!! Gritaram todos juntos e saíram em desabalada carreira gritando de medo. Suas primas; Bruna, Laura, Renata e Andressa vieram ver o que estava acontecendo e viram os meninos correndo assustados que nem conseguiam falar de tanto que o coração batia de medo. -A gente viu o Saci, a gente viu o Saci, e ele correu atrás de nós!!! Falavam todos ao mesmo tempo engasgados de medo. -Eu duvido! Falou a Laura. -É mentira de vocês! Falou Andressa. -Também acho! Falou Renata. Elas falavam aos gritos e riam dos meninos, mas lá no fundo também tinham medo que fosse verdade, pois dava para ver que os meninos realmente estavam tremendo assustados. -Se não acreditam vão la ver, eu é que não vou mais. Falou o Pedro, esfregando as mãos nervosamente. -Nem eu... Falou o Léo, enquanto o Tiago ficou quieto, mas também não demonstrava muita coragem. -Então vamos todos juntos tirar a prova. Se vocês estiverem mentindo vão apanhar para aprender a não botar medo em ninguém. Falou uma das meninas bem decidida. E lá foram todos, uns empurrando os outros para irem à frente, ficando eles para trás. Assim que chegaram ao bambuzal, as meninas começaram a chamar o Saci aos gritos: -Ei saci, aparece saci, sai daí e venha até aqui! Anda logo, aparece que eu quero ver. De repente sem saber de onde, ele pulou na frente deles fazendo-os tremerem da cabeça aos pés. Com a boca vermelha dando risada, apareceu pulando, o Saci em pessoa. Negro, magrinho, com uma perna só de calção e gorro vermelhos e com voz gritada falou: -“Dá uma bala? Me dá um docinho? Quem vai me dar”? Todos o olhavam com olhos arregalados sem acreditar no que viam. -Aiiiiiii minha mããããeeeeeee!!!!Que medooooooooooo!!!! Gritaram algumas crianças os outros nem conseguiram abrir a boca. Então o Saci falou: -Não tenham medo de mim, eu só quero brincar, eu não faço mal a ninguém, eu só gosto de assustar e pedir balas. Não sei porque as crianças correm, mas me divirto assim mesmo. Mas o que eu quero "mermo" é uma perna. Você me dá a sua perna? Apontou para o Pedro dando uma risada bem alta. -Eu não! Aí eu é que vou virar Saci. -E você, me dá a sua perna? Eu te dou meu gorro mágico que faz desaparecer? A gente troca... Até que o Léo achou aquela idéia interessante; a idéia de desaparecer para brincar, mas como iria chegar em casa com uma perna só? A mamãe iria lhe dar um castigo daqueles. Nisso o Saci falou apressado: -Já vou embora; vem chegando alguém. Colocou o gorro, rodopiou na perna e sumiu. Lá vinha vindo o avô dos meninos, que ouviu maravilhado a história das crianças com seus olhinhos brilhando, talvez lembrando a própria infância. Sempre que os netos iam passear no Sítio ele os levava até o bambuzal, ao lado da ponte, e junto com eles se divertia chamando pelo Saci. Passou um tempo desde aquele dia e o Saci nunca mais apareceu. Às vezes ficavam chamando e chamando e nada do Saci aparecer, então desistiam e iam brincar de outra coisa. Certo dia eles estavam brincando e lembraram de chamar o Saci novamente e correram para o bambuzal e começaram a chamar bem alto: -Ei, Saci; Aparece Saci, olha aqui, trouxemos balas. Todos gritavam fazendo a maior algazarra, jogando balas no bambuzal e nada do Saci aparecer, quando já iam desistindo para brincar de outra coisa, ouviram um barulho de bambu mexendo, estalando, quando viram a ponta do gorro aparecer e logo depois o Saci inteiro apareceu rindo com a boca cheia de balas. Veio pulando e sentou-se ao lado deles que não demonstravam agora nenhum medo. Quando sentou puxou a perna do Pedro, fazendo-o gritar de medo. -Me dá a sua perna? Eu troco pelo meu gorro que é mágico e faz desaparecer. Você coloca na cabeça gira numa perna só e desaparece, fica invisível. -Onde você estava? Perguntou uma das meninas. -É; a gente veio aqui, trouxe balas, chamou você... -É mesmo? Está bem, eu explico; Como vocês sabem, eu sempre quis ter duas pernas como todo mundo, então um dia eu vi um menino passando na estrada e perguntei: -Me dá a sua perna? Eu lhe dou o meu gorro que é mágico. Você coloca na cabeça, gira numa perna só e desaparece, fica invisível? Você troca sua perna comigo?- Gente! E não é que o menino trocou? -Trocou??!? Falaram todos abismados. -Pois é, trocou e foi pulando numa perna só para a casa dele, com o meu gorrinho vermelho na cabeça, todo feliz. E eu também fiquei feliz com a duas pernas, a perna dele era branquinha, branquinha, e um pouco mais curtinha, é verdade, mas não tinha importância. Eu capengava um pouco, mas andava com as duas pernas. Só que percebi que ninguém ligava para mim, ninguém olhava para mim porque eu fiquei igual a todo mundo, quer dizer, quase igual. Eu tinha a minha perna preta e outra perna branca mais curta. Uma era menor que a outra, e daí? Era tudo igual, eu não tinha mais o meu gorro vermelho mágico que faz desaparecer, até porquê, ele só é mágico na minha cabeça, noutra cabeça ele é apenas um gorro vermelho, não acontece nada. De repente acabou a novidade. Achei tudo muito chato e voltei para cá e sentei na beira da estrada chateado e muito arrependido. Foi quando ouvi um barulho: -poc. poc.poc- , olhei e vi o menino que trocou a perna comigo, vinha pulando numa perna só e com o gorro vermelho na cabeça. Vinha triste e olhando para o chão quase caindo desanimado, quando me viu ficou feliz da vida. -Vamos destrocar? Não quero mais o seu gorro que com ele eu não fico invisível, além do mais a minha mãe me botou de castigo porque troquei a perna sem perguntar para ela e eu estou muito chateado porque tudo deu errado. Falava sem parar com medo de eu não destrocar com ele. Então eu lhe contei o que aconteceu comigo e que eu também queria destrocar. Ai destrocamos novamente e ficamos amigos. Hoje eu só voltei aqui para visitar vocês e ganhar umas balinhas.

À noite, durante o jantar, as crianças contaram para os avós a história do Saci e eles ouviram maravilhados dando boas gargalhadas.

Fim

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Feliz Aniversário para todos

Gente!!!!! Chegou setembro! E para mim, junto com a primavera, chegam onze aniversários de pessoas queridíssimas. Transforme esses dados em presentinhos por mais simples que sejam; não dá, e todas essas queridíssimas pessoas da minha vida, mereceriam presentes maravilhosos e ainda assim não conseguiria demonstrar-lhes o quanto as quero bem. O quanto as amo. Daí que me limitarei com o coração despedaçado a alguns manufaturados confeccionados com o coração cheio de ternura. Parece incrível, como foram se aglomerar para nascerem no mesmo mês, setembro, pessoas tão maravilhosas para a minha vida?! E os pais nem foram ao mesmo picnic,hahahha... Os deuses e os astros devem saber porquê. Sempre escolhemos as flores mais bonitas para colocarmos num vaso de cristal, leia-se: coração. Sem falar que é um mês maravilhoso em que tenho certeza, Deus quando o fez estava inspiradíssimo, com o coração divino cheio de amor, mais do que normamente (que já não é pouco), porque a exuberância da beleza diária está espalhada até pelos cantinhos, onde um matinho sem vegonha bota para fora florzinhas minúsculas e algumas até cheirosinhas nos leva às lagrimas de ternura. É bárbaro, e tem gente que não consegue ver...que pena. Feliz Aniversário, meu povo! Dia 1º - Gustavo (neto) Dia 2 - Adriana (sobrinha) Dia 7 -Nanci (irmã) Dia 11 - Laura (neta)
Dia 12 -Anne Laurie (grande amiga) Dia 13 - Ana Flora (neta) Dia 16 - Isabel ( tia) Dia 16- Mirian Lúcia (cunhada) Dia 17 - Andréa (filha) Dia 28 - Nádia (irmã) Dia 28 - Bruna (neta) Flores para todos envolvidas em muito amor e carinho. Felicidades.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

12 anos

Gustavo
Feliz Aniversário
Eu te amo ♥
Uma dúzia. Este é o número de voltas que O Gustavo, meu neto, está dando no dia de hoje ao redor do sol. Doze anos!!! A foto mostra o dia em que foi nos visitar (avós paternos) pela primeira vez com um mês. Uma alegria só, não só a primeira visita como sempre, é uma alegria tê-lo conosco. Felizmente o Gilberto, avô corujíssimo, pôde acompanhar alguns anos do seu crescimento. Cúmplices, avô e neto, inventavam brincadeiras e diversões o tempo todo e passavam horas na oficina de casa, remexendo nas coisas e construindo outras; e para orgulho do vô Gilberto (como ele o chamava), aos dois anos sabia diferençar uma chave de boca de um grifo, chave de fenda, de chave philipis, alicate de pressão e por ai ia o precoce conhecimento do menino.
"Liam" juntos, sentados lado a lado, livros e revistas sobre aviões e atentamente ouvia o avô contar sobre história e sobre as guerras(!?).
Ele é um garoto estudioso, educado e muito inteligente. Gustavo é o último Fascioni da linha direta, pelo menos por enquanto, e é um orgulho para todos nós que o amamos muito, apesar de morarmos longe o nosso coração está sempre junto dele. Feliz aniversário meu querido.
Que Deus te abençoe e ilumine o teu caminho pela vida.
Eu te amo muito♥♥♥♥