Aqui você vai encontrar assuntos diversos de acordo com o meu estado de espírito: alegre, triste eventualmente, muito raramente com raiva, porém geralmente com uma pitada de irreverência.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
O Rádio
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Parabéns para as minhas amadas
domingo, 27 de setembro de 2009
Acontecimentos inesquecíveis
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Um sábado cultural diferente
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Mais Parabéns
Hoje como ontem
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Ana Flora
13 de setembro foi ontem, e parece que foi ontem que nasceu Ana Flora Chaves Fascioni, primeira filha de Vinícius (para quem não sabe é o meu quarto filho), e Rose. Depois de quase dois anos nasceu Ana Julia, Juju para os íntimos.
Pois é; é sempre uma festa quando estas duas princesinhas estão por perto, e neste domingo dia 13, Flora fez quatro anos, a alegria era geral.
Ela é uma menina educada, inteligente, obediente e muito divertida. Já escreve o seu nome e conhece várias letras, além de conhecer todos os números. Está uma mocinha carregando sempre uma bolsinha com "celular" e "maquiagem", além de outras coisinhas inseparáveis.
Eu babo, como boa coruja, com estas pequeninhas, as minhas amadinhas, como as chamo, já que as outras são as amadonas, pois são adolecentes, assim como Gustavo e Pedro, os dois meninos.
Meu carinho pela Flora começou assim que soube que ela se preparava para chegar, e assim que soube que nome teria, escrevi estes versos que demonstram a minha alegria com a sua chegada. O mais interessante é que ela me adora desde bebê. É afinidade que vem de outras vidas, com certeza.
Deus sempre que nos tira alguém de perto, coloca novas pessoinhas que conquistam de imediato nossos corações machucados e os curam rapidamente. Foi o que aconteceu com a chegada dessa mocinha que me fez poetar sem ser poeta.♥
Feliz Aniversário minha amadinha.♥ Que Deus te abençoe sempre♥♥♥
Flora Flor mulher Flor ser Flor saber Flor sentir Flor que não deixa mentir Flor de colher Flor de cheirar Flor de bem-querer Flor de amar Ser flor Mulher flor Flor é cor Musa de pintor Tudo isso é FLORA Meu mais novo amor.
Flora nasceu segunda-feira, 13 de setembro de 2005 as 17.49 hrs. Pesando 3.700kg e mediu 51 cm. Foi registrada como ANA FLORA Chaves Fascioni.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
A Reencarnação explica
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Onde eu me ando?
Ando meio entristecida. Não me perguntem por que. Deve ser coisa da idade, mas o fato é que estou enxergando meio cinza. Estou me procurando. Estou procurando aquela que enxerga colorido, que tem senso de humor, uma piada venenosa, um comentário "sem noção". Não sei onde anda. Estive este fim de semana no circuito do Chico; Uberaba, Araxá e Sacramento, mas não voltei legal, minha amiga Sonia me disse que eu tenho que passear mesmo, me distrair, dar risadas e dançar, em vez de tratar de assuntos tão sérios. Quem sabe, não é isso mesmo, mas no fundo, bem lá no fundo sei que não é.
Hoje recebi uma mensagem com pinturas e poesias e gostei dessa de autoria de Cecíla Meireles que reflete bem o meu momento.
Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecíla Meireles.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Tempo de Saci Pererê
Ouvi falar por aí que a época é de saci, daquele de verdade, daquele arretado "mermo", então vá lá, vou contar um caso que aconteceu lá no sítio...
Troca com Saci Na estrada que leva ao Sítio do Sol, morava um Saci no meio de um bambuzal bem ali, no lado da ponte. Muito esperto e levado ele ficava espiando as crianças para correr atrás e brincar de assustá-las, pedindo balas.
Certo dia, Pedro, um garoto muito levado, juntamente com seus primos Léo e Tiago resolveram enfrentar o Saci; Foram até a ponte ao lado do bambuzal e ficaram gritando bem alto: -Ei Saci, aparece Saci! Vem até aqui me pegar que eu quero ver, eu não tenho medo de você! De repente eles viram o bambuzal se mexer e uma ponta de gorro vermelho aparecer. Logo em seguida, dois olhinhos pretos muito vivos, espiaram por entre as folhas. -Uai, minha nossa!!! Gritaram todos juntos e saíram em desabalada carreira gritando de medo. Suas primas; Bruna, Laura, Renata e Andressa vieram ver o que estava acontecendo e viram os meninos correndo assustados que nem conseguiam falar de tanto que o coração batia de medo. -A gente viu o Saci, a gente viu o Saci, e ele correu atrás de nós!!! Falavam todos ao mesmo tempo engasgados de medo. -Eu duvido! Falou a Laura. -É mentira de vocês! Falou Andressa. -Também acho! Falou Renata. Elas falavam aos gritos e riam dos meninos, mas lá no fundo também tinham medo que fosse verdade, pois dava para ver que os meninos realmente estavam tremendo assustados. -Se não acreditam vão la ver, eu é que não vou mais. Falou o Pedro, esfregando as mãos nervosamente. -Nem eu... Falou o Léo, enquanto o Tiago ficou quieto, mas também não demonstrava muita coragem. -Então vamos todos juntos tirar a prova. Se vocês estiverem mentindo vão apanhar para aprender a não botar medo em ninguém. Falou uma das meninas bem decidida. E lá foram todos, uns empurrando os outros para irem à frente, ficando eles para trás. Assim que chegaram ao bambuzal, as meninas começaram a chamar o Saci aos gritos: -Ei saci, aparece saci, sai daí e venha até aqui! Anda logo, aparece que eu quero ver. De repente sem saber de onde, ele pulou na frente deles fazendo-os tremerem da cabeça aos pés. Com a boca vermelha dando risada, apareceu pulando, o Saci em pessoa. Negro, magrinho, com uma perna só de calção e gorro vermelhos e com voz gritada falou: -“Dá uma bala? Me dá um docinho? Quem vai me dar”? Todos o olhavam com olhos arregalados sem acreditar no que viam. -Aiiiiiii minha mããããeeeeeee!!!!Que medooooooooooo!!!! Gritaram algumas crianças os outros nem conseguiram abrir a boca. Então o Saci falou: -Não tenham medo de mim, eu só quero brincar, eu não faço mal a ninguém, eu só gosto de assustar e pedir balas. Não sei porque as crianças correm, mas me divirto assim mesmo. Mas o que eu quero "mermo" é uma perna. Você me dá a sua perna? Apontou para o Pedro dando uma risada bem alta. -Eu não! Aí eu é que vou virar Saci. -E você, me dá a sua perna? Eu te dou meu gorro mágico que faz desaparecer? A gente troca... Até que o Léo achou aquela idéia interessante; a idéia de desaparecer para brincar, mas como iria chegar em casa com uma perna só? A mamãe iria lhe dar um castigo daqueles. Nisso o Saci falou apressado: -Já vou embora; vem chegando alguém. Colocou o gorro, rodopiou na perna e sumiu. Lá vinha vindo o avô dos meninos, que ouviu maravilhado a história das crianças com seus olhinhos brilhando, talvez lembrando a própria infância. Sempre que os netos iam passear no Sítio ele os levava até o bambuzal, ao lado da ponte, e junto com eles se divertia chamando pelo Saci. Passou um tempo desde aquele dia e o Saci nunca mais apareceu. Às vezes ficavam chamando e chamando e nada do Saci aparecer, então desistiam e iam brincar de outra coisa. Certo dia eles estavam brincando e lembraram de chamar o Saci novamente e correram para o bambuzal e começaram a chamar bem alto: -Ei, Saci; Aparece Saci, olha aqui, trouxemos balas. Todos gritavam fazendo a maior algazarra, jogando balas no bambuzal e nada do Saci aparecer, quando já iam desistindo para brincar de outra coisa, ouviram um barulho de bambu mexendo, estalando, quando viram a ponta do gorro aparecer e logo depois o Saci inteiro apareceu rindo com a boca cheia de balas. Veio pulando e sentou-se ao lado deles que não demonstravam agora nenhum medo. Quando sentou puxou a perna do Pedro, fazendo-o gritar de medo. -Me dá a sua perna? Eu troco pelo meu gorro que é mágico e faz desaparecer. Você coloca na cabeça gira numa perna só e desaparece, fica invisível. -Onde você estava? Perguntou uma das meninas. -É; a gente veio aqui, trouxe balas, chamou você... -É mesmo? Está bem, eu explico; Como vocês sabem, eu sempre quis ter duas pernas como todo mundo, então um dia eu vi um menino passando na estrada e perguntei: -Me dá a sua perna? Eu lhe dou o meu gorro que é mágico. Você coloca na cabeça, gira numa perna só e desaparece, fica invisível? Você troca sua perna comigo?- Gente! E não é que o menino trocou? -Trocou??!? Falaram todos abismados. -Pois é, trocou e foi pulando numa perna só para a casa dele, com o meu gorrinho vermelho na cabeça, todo feliz. E eu também fiquei feliz com a duas pernas, a perna dele era branquinha, branquinha, e um pouco mais curtinha, é verdade, mas não tinha importância. Eu capengava um pouco, mas andava com as duas pernas. Só que percebi que ninguém ligava para mim, ninguém olhava para mim porque eu fiquei igual a todo mundo, quer dizer, quase igual. Eu tinha a minha perna preta e outra perna branca mais curta. Uma era menor que a outra, e daí? Era tudo igual, eu não tinha mais o meu gorro vermelho mágico que faz desaparecer, até porquê, ele só é mágico na minha cabeça, noutra cabeça ele é apenas um gorro vermelho, não acontece nada. De repente acabou a novidade. Achei tudo muito chato e voltei para cá e sentei na beira da estrada chateado e muito arrependido. Foi quando ouvi um barulho: -poc. poc.poc- , olhei e vi o menino que trocou a perna comigo, vinha pulando numa perna só e com o gorro vermelho na cabeça. Vinha triste e olhando para o chão quase caindo desanimado, quando me viu ficou feliz da vida. -Vamos destrocar? Não quero mais o seu gorro que com ele eu não fico invisível, além do mais a minha mãe me botou de castigo porque troquei a perna sem perguntar para ela e eu estou muito chateado porque tudo deu errado. Falava sem parar com medo de eu não destrocar com ele. Então eu lhe contei o que aconteceu comigo e que eu também queria destrocar. Ai destrocamos novamente e ficamos amigos. Hoje eu só voltei aqui para visitar vocês e ganhar umas balinhas.
À noite, durante o jantar, as crianças contaram para os avós a história do Saci e eles ouviram maravilhados dando boas gargalhadas.
Fim
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