Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Onde eu me ando?

Ando meio entristecida. Não me perguntem por que. Deve ser coisa da idade, mas o fato é que estou enxergando meio cinza. Estou me procurando. Estou procurando aquela que enxerga colorido, que tem senso de humor, uma piada venenosa, um comentário "sem noção". Não sei onde anda. Estive este fim de semana no circuito do Chico; Uberaba, Araxá e Sacramento, mas não voltei legal, minha amiga Sonia me disse que eu tenho que passear mesmo, me distrair, dar risadas e dançar, em vez de tratar de assuntos tão sérios. Quem sabe, não é isso mesmo, mas no fundo, bem lá no fundo sei que não é.

Hoje recebi uma mensagem com pinturas e poesias e gostei dessa de autoria de Cecíla Meireles que reflete bem o meu momento.

Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecíla Meireles.

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